Veículos blindados sobre rodas no EB - Uma nova proposta
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Mas é uma planície alagável, não?
Não sei se você percebeu mas eu escrevi o pesado entre aspas. Em todo caso, eu disse que essa concentração não é o ideal em termos militares, porém é a adequada em termos de custos.
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Vinicius Pimenta
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Prezados Clermont e Vinicius, ate onde eu saiba, vcs estao corretos.
Faz tempo que se tem a ideia de se concentrar os meios bld na regiao sul, por questoes logisticas e de adestramento e emprego. Tropas blindadas carecem de grandes espacos para se adestrarem, o que era restringido no RJ e SP, e mesmo mo PR. Os campos de instrucao de saica e da coudelaria do rincao sao excelentes para o adestramento de Bld( melhor que eles so o de formosa). Para vcs terem uma ideia, em Gericino, no RJ, pela conformacao do terreno e particamente so se consegue colocar uma subunidade Bld ( e olhe La) , e a extensao nao permite que se treinem alguns tipos de operacao que necessitam de maior espaco, distancia, etc.
essa medida vai, com certeza, melhorar significativamente o adestramento das om bld brasileiras. Quanto a questao da argentina, nao creio que cause tanto temor assim aquela nacao amiga. Um deslocamento de tropas, isoladamente, nao caracteriza uma pretensa possibilidade de agressao ou pretensoes analogas.
Quanto ao terreno do pantanal, cabe separar se estao falando de pantanal ou estado do mato grooso ou mato grosso do sul. O terreno la, por ser alagadico em varias regioes, e restritivo ao emprego de blindados. depois passo alguns conceitos para vcs sobre estudo de terrenos q julgo interessantes ...ou seja, um terreno restritivo e aquele no qual eu nao posso aproveitar totalmente as suas condicoes de transitabilidade e trafegabilidade, reduzindo a eficiencia da minha tropa.
Faz tempo que se tem a ideia de se concentrar os meios bld na regiao sul, por questoes logisticas e de adestramento e emprego. Tropas blindadas carecem de grandes espacos para se adestrarem, o que era restringido no RJ e SP, e mesmo mo PR. Os campos de instrucao de saica e da coudelaria do rincao sao excelentes para o adestramento de Bld( melhor que eles so o de formosa). Para vcs terem uma ideia, em Gericino, no RJ, pela conformacao do terreno e particamente so se consegue colocar uma subunidade Bld ( e olhe La) , e a extensao nao permite que se treinem alguns tipos de operacao que necessitam de maior espaco, distancia, etc.
essa medida vai, com certeza, melhorar significativamente o adestramento das om bld brasileiras. Quanto a questao da argentina, nao creio que cause tanto temor assim aquela nacao amiga. Um deslocamento de tropas, isoladamente, nao caracteriza uma pretensa possibilidade de agressao ou pretensoes analogas.
Quanto ao terreno do pantanal, cabe separar se estao falando de pantanal ou estado do mato grooso ou mato grosso do sul. O terreno la, por ser alagadico em varias regioes, e restritivo ao emprego de blindados. depois passo alguns conceitos para vcs sobre estudo de terrenos q julgo interessantes ...ou seja, um terreno restritivo e aquele no qual eu nao posso aproveitar totalmente as suas condicoes de transitabilidade e trafegabilidade, reduzindo a eficiencia da minha tropa.
- Lauro Melo
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http://www.exercito.gov.br/Resenha/homepage.htm
À espera do ministro, um pacote de problemas
Falta de recursos ameaça capacidade operacional das três armas
Roberto Godoy
As Forças Armadas que o novo ministro da Defesa e também vice-presidente da República, José Alencar, vai administrar a partir de hoje têm um pacote de sérios problemas de curto prazo a resolver. Algumas dessas pendências ameaçam a capacidade operacional das Forças Armadas, como é o caso da falta de investimentos na renovação e modernização da frota naval. A falta de recursos e de definição de programas obrigou a Marinha a desmobilizar navios, reduzir drasticamente o tempo uso das unidades remanescentes e alongar certos empreendimentos, como a construção de submarinos convencionais, com motores diesel-elétricos, no Arsenal do Rio de Janeiro.
Durante um exercício naval realizado em setembro, o porta aviões São Paulo apresentou-se com apenas dois dos caças-bombardeiros Skyhawk que compõem sua guarnição. Normalmente deveriam participar não menos de 12 jatos. A Marinha mantém 23 aeronaves na base de São Pedro da Aldeia.
BLINDADOS
O Exército precisa determinar como será a nova família de blindados sobre rodas nacionais. O equipamento é fundamental para a força terrestres do Brasil. [b]Os modelos em uso atualmente são cerca de 600 M-113 americanos, revitalizados nos anos 80, e uma razoável frota de 410 Cascavel EE-9 com canhão de 90mm e 220 transporte anfíbio de tropas Urutu EE-11, ambos modelos da extinta Engesa. Há ainda 87 tanques alemães Leopard ( ) e 91 M-60A3 americanos construídos há 30 anos e levemente atualizados. "O problema é que apenas 50% desses carros podem ser utilizados", garante um oficial engenheiro da área de manutenção. Há um lento plano de modernização em execução no Arsenal de Guerra de São Paulo pela empresas Ceppe e Columbus, criadas por ex-engenheiros da Engesa
http://www.exercito.gov.br/Resenha/homepage.htm
FORÇA AÉREA
A aviação militar acumula situações críticas. A maior delas é a que envolve os cinco concorrentes ao contrato de US$ 700 milhões para fornecimento de 12 caças supersônicos para a Força Aérea Brasileira (FAB). As propostas da licitação FX foram revistas em 2003 e reapresentadas em março - mas perdem validade em dezembro.
Toda a documentação está no Palácio do Planalto à espera da convocação do Conselho de Defesa Nacional - formado pelos comandantes das três armas singulares, ministros da área econômica, o vice-presidente e ministro da Defesa, o chanceler, o ministro da Justiça, o presidente da Câmara e o presidente do Senado -, chefiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar das especulações envolvendo ofertas extraordinárias eventualmente feitas pelo governo da Rússia para melhorar a posição de seus caças Sukhoi-35 e Mig-29, essas manobras de última hora não podem ser acatadas.
O Conselho de Defesa só pode considerar as propostas contidas nos processos fechados e entregues há oito meses.
"Há outras alternativas, como deixar caducar a concorrência e então fazer imediatamente uma compra por escolha direta", afirma um brigadeiro da reserva, que esteve diretamente ligado ao processo FX. Para o oficial "o que não se pode admitir é outro adiamento, que liquidaria a licitação e faria da FAB motivo de pilhéria".
Há mais. O Comando da Aeronáutica tem pendente a assinatura de dois contratos, avaliados em US$ 596 milhões referentes à compra de 12 cargueiros leves C-295 e à modernização de 8 aviões P-3 Orion, turboélices americanos de patrulha marítima. O grupo europeu EADS-Casa venceu a disputa pela encomenda mas não levou: em abril de 2003 a formalização do pedido foi adiada e assim permanece. Os cargueiros devem substituir os velhos Búfalos, da FAB, todos com mais de 30 anos de uso na Amazônia principalmente.
À espera do ministro, um pacote de problemas
Falta de recursos ameaça capacidade operacional das três armas
Roberto Godoy
As Forças Armadas que o novo ministro da Defesa e também vice-presidente da República, José Alencar, vai administrar a partir de hoje têm um pacote de sérios problemas de curto prazo a resolver. Algumas dessas pendências ameaçam a capacidade operacional das Forças Armadas, como é o caso da falta de investimentos na renovação e modernização da frota naval. A falta de recursos e de definição de programas obrigou a Marinha a desmobilizar navios, reduzir drasticamente o tempo uso das unidades remanescentes e alongar certos empreendimentos, como a construção de submarinos convencionais, com motores diesel-elétricos, no Arsenal do Rio de Janeiro.
Durante um exercício naval realizado em setembro, o porta aviões São Paulo apresentou-se com apenas dois dos caças-bombardeiros Skyhawk que compõem sua guarnição. Normalmente deveriam participar não menos de 12 jatos. A Marinha mantém 23 aeronaves na base de São Pedro da Aldeia.
BLINDADOS
O Exército precisa determinar como será a nova família de blindados sobre rodas nacionais. O equipamento é fundamental para a força terrestres do Brasil. [b]Os modelos em uso atualmente são cerca de 600 M-113 americanos, revitalizados nos anos 80, e uma razoável frota de 410 Cascavel EE-9 com canhão de 90mm e 220 transporte anfíbio de tropas Urutu EE-11, ambos modelos da extinta Engesa. Há ainda 87 tanques alemães Leopard ( ) e 91 M-60A3 americanos construídos há 30 anos e levemente atualizados. "O problema é que apenas 50% desses carros podem ser utilizados", garante um oficial engenheiro da área de manutenção. Há um lento plano de modernização em execução no Arsenal de Guerra de São Paulo pela empresas Ceppe e Columbus, criadas por ex-engenheiros da Engesa
http://www.exercito.gov.br/Resenha/homepage.htm
FORÇA AÉREA
A aviação militar acumula situações críticas. A maior delas é a que envolve os cinco concorrentes ao contrato de US$ 700 milhões para fornecimento de 12 caças supersônicos para a Força Aérea Brasileira (FAB). As propostas da licitação FX foram revistas em 2003 e reapresentadas em março - mas perdem validade em dezembro.
Toda a documentação está no Palácio do Planalto à espera da convocação do Conselho de Defesa Nacional - formado pelos comandantes das três armas singulares, ministros da área econômica, o vice-presidente e ministro da Defesa, o chanceler, o ministro da Justiça, o presidente da Câmara e o presidente do Senado -, chefiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar das especulações envolvendo ofertas extraordinárias eventualmente feitas pelo governo da Rússia para melhorar a posição de seus caças Sukhoi-35 e Mig-29, essas manobras de última hora não podem ser acatadas.
O Conselho de Defesa só pode considerar as propostas contidas nos processos fechados e entregues há oito meses.
"Há outras alternativas, como deixar caducar a concorrência e então fazer imediatamente uma compra por escolha direta", afirma um brigadeiro da reserva, que esteve diretamente ligado ao processo FX. Para o oficial "o que não se pode admitir é outro adiamento, que liquidaria a licitação e faria da FAB motivo de pilhéria".
Há mais. O Comando da Aeronáutica tem pendente a assinatura de dois contratos, avaliados em US$ 596 milhões referentes à compra de 12 cargueiros leves C-295 e à modernização de 8 aviões P-3 Orion, turboélices americanos de patrulha marítima. O grupo europeu EADS-Casa venceu a disputa pela encomenda mas não levou: em abril de 2003 a formalização do pedido foi adiada e assim permanece. Os cargueiros devem substituir os velhos Búfalos, da FAB, todos com mais de 30 anos de uso na Amazônia principalmente.
"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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