EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
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EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
Olá pessoal, este tópico serve para colocar alguma notícia interessante sobre a divisão de Aviação Comercial da Embraer, ok?
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UOL - Folha Online, 13/04/2004
Embraer
A revista econômica "Business Week" online traz reportagem intitulada "Embraer do Brasil atinge a estratosfera", que diz que "uma nova classe de aviões da empresa são um grande sucesso com companhias desde a US Airways até a Alitalia".
A publicação fala da oferta de jatos de 70 a 110 poltronas que podem ser operados de maneira econômica.
Esse tipo de aeronave, diz a "Business Week", é o perfil de 61% dos aviões de todos os vôos que decolam dos Estados Unidos, segundo o Departamento de Transportes americano.
O artigo menciona outros modelos de aviões da empresa e também a disputa entre a Embraer e a canadense Bombardier.
"A Embraer não vai ter sempre esse mercado para si. Em fevereiro, a Bombardier contratou o executivo Gary R. Scott, que trabalhava na Boeing, para chefiar um novo programa de aeronaves comerciais", diz o artigo, ressaltando, contudo, que, quando a Bombardier tiver um jato desse programa pronto, a Embraer já pode ter dominado o mercado.
Embraer
A revista econômica "Business Week" online traz reportagem intitulada "Embraer do Brasil atinge a estratosfera", que diz que "uma nova classe de aviões da empresa são um grande sucesso com companhias desde a US Airways até a Alitalia".
A publicação fala da oferta de jatos de 70 a 110 poltronas que podem ser operados de maneira econômica.
Esse tipo de aeronave, diz a "Business Week", é o perfil de 61% dos aviões de todos os vôos que decolam dos Estados Unidos, segundo o Departamento de Transportes americano.
O artigo menciona outros modelos de aviões da empresa e também a disputa entre a Embraer e a canadense Bombardier.
"A Embraer não vai ter sempre esse mercado para si. Em fevereiro, a Bombardier contratou o executivo Gary R. Scott, que trabalhava na Boeing, para chefiar um novo programa de aeronaves comerciais", diz o artigo, ressaltando, contudo, que, quando a Bombardier tiver um jato desse programa pronto, a Embraer já pode ter dominado o mercado.
- Vinicius Pimenta
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EMBRAER ENTREGA 800º JATO DA FAMÍLIA ERJ 145
13/05/2004 -A Embraer comemorou hoje a entrega de seu 800º jato da família ERJ 145, um marco histórico para um dos mais bem-sucedidos produtos de aviação comercial no mundo. O ERJ 145, de 50 assentos, foi entregue ao cliente norte-americano Chautauqua Airlines, que opera todos os modelos da família ERJ 145.
"A entrega do 800º jato da família ERJ 145 confirma os notáveis antecedentes e o reconhecimento que tem esta linha de produtos. Além disto, é gratificante que esta aeronave esteja sendo posta em serviço pela Chautauqua Airlines, escolhida a Empresa Aérea Regional do Ano em 2004 pela Air Transport World", disse Maurício Botelho, Diretor-Presidente da Embraer. "Estamos satisfeitos com a forte e continuada aceitação desta família de aeronaves, cuja robustez do projeto já provou a sua perfeita adequação às exigências do mercado aéreo regional. A equipe da Embraer, guiada pelo objetivo de satisfazer todos os requerimentos dos clientes, criou um avião comercial que conquistou renomadas companhias e hoje transporta passageiros em vários mercados pelo mundo."
"Estamos orgulhosos por receber o 800º jato regional da Embraer. Os ERJs ajudaram a impulsionar o crescimento da nossa companhia nos últimos cinco anos. Este é o nosso 85º jato regional da Embraer, o qual colocaremos em nossa frota para apoiar nossa pujante parceria com a Delta Air Lines", disse Warren R. Wilkinson, Vice-Presidente de Marketing e Comunicação Corporativa da Republic Airways Holdings, controladora da Chautauqua Airlines."Através de nossas subsidiárias, a Republic Airways Holdings é uma das maiores operadoras de aeronaves da Embraer no mundo."
A Chautauqua Airlines oferece mais de 540 vôos diários entre 66 cidades em 26 estados, além de servir ao Canadá e às Bahamas por meio de acordos de "code-sharing" com três grandes empresas aéreas dos Estados Unidos. Sua frota, inteiramente composta por jatos, conta atualmente com 55 ERJ 145, 15 ERJ 140 e 15 ERJ 135. Todos estes vôos são operados com a bandeira de companhias aéreas parceiras, como a AmericanConnection, a DeltaConnection e a US Airways Express. A partir de junho, a Chautauqua oferecerá serviço com o ERJ 145 para a United Airlines e, mais tarde este ano, sua coligada Republic Airlines iniciará operações com o novo EMBRAER 170 para a United Airlines.
Há um ano, a Alitalia recebeu a entrega da 700ª aeronave da família ERJ 145. Em 31 de março de 2004, a família ERJ 145 contava com 913 encomendas firmes e 462 opções de compra.
A FAMÍLIA DE JATOS REGIONAIS ERJ 145
A família ERJ 145 da Embraer proporciona às operadoras a flexibilidade necessária para atender as grandes variações de demanda e freqüência típicas dos mercados regionais. As aeronaves Embraer têm um projeto estrutural sólido e testado, desenvolvido especificamente para missões comerciais regionais. Capazes de suportar altas freqüências de utilização, estas aeronaves normalmente voam em torno de 2.800 horas por ano.
Os membros da família ERJ 145 (ERJ 135, ERJ 140, ERJ 145 e ERJ 145 XR, com respectivamente 37, 44 e 50 assentos- os dois últimos jatos) têm 95 por cento de comunalidade, além de baixos custos operacionais, de manutenção e treinamento de tripulação. Seus sistemas e componentes principais são de fácil acesso, simplificando as atividades de manutenção e minimizando o tempo de permanência em solo.
A plataforma da família ERJ 145 também é utilizada para aumentar a presença da Embraer em outros segmentos, como os mercados da aviação Corporativa e de Defesa. As aeronaves Legacy da Embraer, nas versões Executive e Shuttle, são derivadas da plataforma ERJ 135, ao passo que produtos de Defesa como o EMB 145 AEW&C (Airborne Early Warning and Control - Alerta Aéreo Antecipado e Controle), o EMB 145 RS/AGS (Remote Sensing/Air-to-Ground Surveillance - Sensoriamento Remoto/Vigilância Terrestre), e o EMB 145 MP/ASW (Maritime Patrol/Anti-Submarine Warfare - Patrulha Marítima e Guerra Anti-Submarino) também são baseados na testada plataforma do ERJ 145.
http://www.defesanet.com.br/embraer/fotos/erj800.jpg
O link acima é da foto em uma melhor resolução.
Fonte: Defesa Net - http://www.defesanet.com.br/embraer/erj800/
13/05/2004 -A Embraer comemorou hoje a entrega de seu 800º jato da família ERJ 145, um marco histórico para um dos mais bem-sucedidos produtos de aviação comercial no mundo. O ERJ 145, de 50 assentos, foi entregue ao cliente norte-americano Chautauqua Airlines, que opera todos os modelos da família ERJ 145.
"A entrega do 800º jato da família ERJ 145 confirma os notáveis antecedentes e o reconhecimento que tem esta linha de produtos. Além disto, é gratificante que esta aeronave esteja sendo posta em serviço pela Chautauqua Airlines, escolhida a Empresa Aérea Regional do Ano em 2004 pela Air Transport World", disse Maurício Botelho, Diretor-Presidente da Embraer. "Estamos satisfeitos com a forte e continuada aceitação desta família de aeronaves, cuja robustez do projeto já provou a sua perfeita adequação às exigências do mercado aéreo regional. A equipe da Embraer, guiada pelo objetivo de satisfazer todos os requerimentos dos clientes, criou um avião comercial que conquistou renomadas companhias e hoje transporta passageiros em vários mercados pelo mundo."
"Estamos orgulhosos por receber o 800º jato regional da Embraer. Os ERJs ajudaram a impulsionar o crescimento da nossa companhia nos últimos cinco anos. Este é o nosso 85º jato regional da Embraer, o qual colocaremos em nossa frota para apoiar nossa pujante parceria com a Delta Air Lines", disse Warren R. Wilkinson, Vice-Presidente de Marketing e Comunicação Corporativa da Republic Airways Holdings, controladora da Chautauqua Airlines."Através de nossas subsidiárias, a Republic Airways Holdings é uma das maiores operadoras de aeronaves da Embraer no mundo."
A Chautauqua Airlines oferece mais de 540 vôos diários entre 66 cidades em 26 estados, além de servir ao Canadá e às Bahamas por meio de acordos de "code-sharing" com três grandes empresas aéreas dos Estados Unidos. Sua frota, inteiramente composta por jatos, conta atualmente com 55 ERJ 145, 15 ERJ 140 e 15 ERJ 135. Todos estes vôos são operados com a bandeira de companhias aéreas parceiras, como a AmericanConnection, a DeltaConnection e a US Airways Express. A partir de junho, a Chautauqua oferecerá serviço com o ERJ 145 para a United Airlines e, mais tarde este ano, sua coligada Republic Airlines iniciará operações com o novo EMBRAER 170 para a United Airlines.
Há um ano, a Alitalia recebeu a entrega da 700ª aeronave da família ERJ 145. Em 31 de março de 2004, a família ERJ 145 contava com 913 encomendas firmes e 462 opções de compra.
A FAMÍLIA DE JATOS REGIONAIS ERJ 145
A família ERJ 145 da Embraer proporciona às operadoras a flexibilidade necessária para atender as grandes variações de demanda e freqüência típicas dos mercados regionais. As aeronaves Embraer têm um projeto estrutural sólido e testado, desenvolvido especificamente para missões comerciais regionais. Capazes de suportar altas freqüências de utilização, estas aeronaves normalmente voam em torno de 2.800 horas por ano.
Os membros da família ERJ 145 (ERJ 135, ERJ 140, ERJ 145 e ERJ 145 XR, com respectivamente 37, 44 e 50 assentos- os dois últimos jatos) têm 95 por cento de comunalidade, além de baixos custos operacionais, de manutenção e treinamento de tripulação. Seus sistemas e componentes principais são de fácil acesso, simplificando as atividades de manutenção e minimizando o tempo de permanência em solo.
A plataforma da família ERJ 145 também é utilizada para aumentar a presença da Embraer em outros segmentos, como os mercados da aviação Corporativa e de Defesa. As aeronaves Legacy da Embraer, nas versões Executive e Shuttle, são derivadas da plataforma ERJ 135, ao passo que produtos de Defesa como o EMB 145 AEW&C (Airborne Early Warning and Control - Alerta Aéreo Antecipado e Controle), o EMB 145 RS/AGS (Remote Sensing/Air-to-Ground Surveillance - Sensoriamento Remoto/Vigilância Terrestre), e o EMB 145 MP/ASW (Maritime Patrol/Anti-Submarine Warfare - Patrulha Marítima e Guerra Anti-Submarino) também são baseados na testada plataforma do ERJ 145.
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Fonte: Defesa Net - http://www.defesanet.com.br/embraer/erj800/
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FINNAIR ENCOMENDA AVIÕES EMBRAER 170
A Finnair Aircraft Finance Ltd e a Embraer hoje assinaram um contrato que prevê a encomenda de 12 aeronaves EMBRAER 170. A Finnair também adquiriu opções para oito outras aeronaves, as quais poderão ser convertidas em jatos EMBRAER 175 ou EMBRAER 190. O valor do contrato a preço de lista é US$ 306 milhões, com potencial de atingir mais de U$ 510 milhões, caso todas as opções sejam convertidas.
Configuradas para acomodar 76 passageiros em confortável serviço de classe única, as entregas terão início em setembro de 2005 e se estenderão até maio de 2007.
“É uma honra e um privilégio dar as boas-vindas à Finnair, uma das mais antigas empresas aéreas a estabelecer operação no mundo”, disse Frederico Fleury Curado, Vice-Presidente Executivo para o Mercado de Aviação Civil da Embraer. “A Finnair é reconhecida em todo o mundo por oferecer serviços de qualidade e por sua eficiente estrutura gerencial. É significativo que a Embraer tenha sido escolhida por esta prestigiada empresa que faz parte da aliança oneworld. Esperamos longo e frutífero relacionamento entre a Embraer e a Finnair.”
“Nós renovamos metade da nossa frota nos últimos cinco anos. Nosso ambiente operacional está mudando e os mais bem-sucedidos serão aqueles que reagirem rapidamente diante do novo cenário, e estiverem entre os primeiros a tirar vantagem disto. Nós continuamos com a estratégia de adquirir a melhor frota possível para alimentar o nosso tráfego”, disse Keijo Suila, Presidente e CEO da Finnair. “A mudança para um tipo único de aeronave trará significativa economia de custos operacionais. Ao mesmo tempo, o consumo de combustível será reduzido em um terço e as taxas de tráfego aéreo cairão. Do ponto de vista do passageiro, as aeronaves da Embraer são confortáveis e rápidas. Assim, poderemos elevar ainda mais nosso já alto padrão de serviços”, Suila acrescentou.
A Finnair comemorou 80 anos em 2003, mas permanece jovem de espírito. A Embraer sente-se orgulhosa por introduzir o EMBRAER 170, primeiro integrante de uma nova família de aviões da Embraer, na frota desta operadora.
As aeronaves EMBRAER 170 substituirão a frota de MD-80 e ATR 72 da Finnair, que estarão sendo aposentadas.
Em março de 2004, a família EMBRAER 170/190 contava com 258 ordens firmes e 342 opções de empresas como a Air Caraibes, Alitalia, Cirrus, GECAS, JetBlue Airways, LOT Polish Airlines, SWISS, U.S. Airways and Republic Airways. Atualmente, existem aviões EMBRAER 170 em operação na Europa e Estados Unidos.
Fonte: EMBRAER
Abraços
A Finnair Aircraft Finance Ltd e a Embraer hoje assinaram um contrato que prevê a encomenda de 12 aeronaves EMBRAER 170. A Finnair também adquiriu opções para oito outras aeronaves, as quais poderão ser convertidas em jatos EMBRAER 175 ou EMBRAER 190. O valor do contrato a preço de lista é US$ 306 milhões, com potencial de atingir mais de U$ 510 milhões, caso todas as opções sejam convertidas.
Configuradas para acomodar 76 passageiros em confortável serviço de classe única, as entregas terão início em setembro de 2005 e se estenderão até maio de 2007.
“É uma honra e um privilégio dar as boas-vindas à Finnair, uma das mais antigas empresas aéreas a estabelecer operação no mundo”, disse Frederico Fleury Curado, Vice-Presidente Executivo para o Mercado de Aviação Civil da Embraer. “A Finnair é reconhecida em todo o mundo por oferecer serviços de qualidade e por sua eficiente estrutura gerencial. É significativo que a Embraer tenha sido escolhida por esta prestigiada empresa que faz parte da aliança oneworld. Esperamos longo e frutífero relacionamento entre a Embraer e a Finnair.”
“Nós renovamos metade da nossa frota nos últimos cinco anos. Nosso ambiente operacional está mudando e os mais bem-sucedidos serão aqueles que reagirem rapidamente diante do novo cenário, e estiverem entre os primeiros a tirar vantagem disto. Nós continuamos com a estratégia de adquirir a melhor frota possível para alimentar o nosso tráfego”, disse Keijo Suila, Presidente e CEO da Finnair. “A mudança para um tipo único de aeronave trará significativa economia de custos operacionais. Ao mesmo tempo, o consumo de combustível será reduzido em um terço e as taxas de tráfego aéreo cairão. Do ponto de vista do passageiro, as aeronaves da Embraer são confortáveis e rápidas. Assim, poderemos elevar ainda mais nosso já alto padrão de serviços”, Suila acrescentou.
A Finnair comemorou 80 anos em 2003, mas permanece jovem de espírito. A Embraer sente-se orgulhosa por introduzir o EMBRAER 170, primeiro integrante de uma nova família de aviões da Embraer, na frota desta operadora.
As aeronaves EMBRAER 170 substituirão a frota de MD-80 e ATR 72 da Finnair, que estarão sendo aposentadas.
Em março de 2004, a família EMBRAER 170/190 contava com 258 ordens firmes e 342 opções de empresas como a Air Caraibes, Alitalia, Cirrus, GECAS, JetBlue Airways, LOT Polish Airlines, SWISS, U.S. Airways and Republic Airways. Atualmente, existem aviões EMBRAER 170 em operação na Europa e Estados Unidos.
Fonte: EMBRAER
Abraços
Embraer divula pedidos do segundo semestre
A Embraer (Bovespa: EMBR3 e EMBR4; NYSE: ERJ) anunciou hoje a carteira de pedidos e as entregas de seus jatos das áreas de Aviação Comercial, Executiva e Defesa referentes ao segundo trimestre de 2004.
Estão incluídos, neste trimestre, os dois primeiros jatos ERJ 145 entregues pela Harbin Embraer Aircraft Industry Company Limited (HEAI), a “joint venture” estabelecida entre a Embraer, a Harbin Aviation Industry (Group) Co., Ltd. e a Hafei Aviation Industry Co., Ltd. – empresas controladas pela China Aviation Industry Corporation II. Como a Embraer detém 51% do capital social da HEAI as entregas feitas pela “joint venture” estão consolidadas no volume de 160 jatos a serem entregues pela Embraer no ano de 2004.
A Carteira de Encomendas
http://www.segurancaedefesa.com
A Embraer (Bovespa: EMBR3 e EMBR4; NYSE: ERJ) anunciou hoje a carteira de pedidos e as entregas de seus jatos das áreas de Aviação Comercial, Executiva e Defesa referentes ao segundo trimestre de 2004.
Estão incluídos, neste trimestre, os dois primeiros jatos ERJ 145 entregues pela Harbin Embraer Aircraft Industry Company Limited (HEAI), a “joint venture” estabelecida entre a Embraer, a Harbin Aviation Industry (Group) Co., Ltd. e a Hafei Aviation Industry Co., Ltd. – empresas controladas pela China Aviation Industry Corporation II. Como a Embraer detém 51% do capital social da HEAI as entregas feitas pela “joint venture” estão consolidadas no volume de 160 jatos a serem entregues pela Embraer no ano de 2004.
A Carteira de Encomendas
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Bandeira que é o nosso espelho!
Bandeira que é a nossa pista!
Que traz no topo vermelho,
O coração do Paulista!
Guilherme de Almeida
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O link a seguir não é bem sobre a Embraer mas sim de uma propaganda da Boeing. Mas é interessante, pois a Boeing usa a família 170/190 da Embraer como comporação.
http://www.newairplane.com/en-US/Connec ... ing717.htm
A propaganda expõe todas as vantagens do B717 sobre o EMB 170/190 mas, claro, esconde as desvantagens.
http://www.newairplane.com/en-US/Connec ... ing717.htm
A propaganda expõe todas as vantagens do B717 sobre o EMB 170/190 mas, claro, esconde as desvantagens.
Vinicius Pimenta
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fa zum temepinho q nao postro nada aki
a Vasp nao tem condicoes de adquirir qq aeronave nova, nao tme nem condicoes de manter em estado decente a sua propria frota, qnt mais comprar.... Ouvi dizer, li claro, q estao vetando o emprestimo para adquirir aeronaves novas, ou seja, nao querem emprestar dimdim pro caloteiro do Canhedo hehehe
Eh so esperar pra ver! ams espero q a vasp se recupere, pq nao quero ver outra cia brasileira indo pro buraco!
a Vasp nao tem condicoes de adquirir qq aeronave nova, nao tme nem condicoes de manter em estado decente a sua propria frota, qnt mais comprar.... Ouvi dizer, li claro, q estao vetando o emprestimo para adquirir aeronaves novas, ou seja, nao querem emprestar dimdim pro caloteiro do Canhedo hehehe
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A crise por qual passa a VASP é um dos motivos que mais me surpreendeu quando li tal notícia. No entanto, é fato consumado que os cansados Boeing 737-200/300 da VASP precisam ser substituido urgentemente. Inclusive, essa visita do (corrigindo) assessor de comunicação de comunicação e marketing da VASP à Londrina, muito possivelmente, foi resultado do cancelamento de um vôo dessa mesma empresa que deveria partir dessa cidade alguns dias antes mas que foi cancelado devido à problemas com uma aeronave vindo esse cancelamento de um vôo da VASP em Londrina se tornar o quarto ocorrido em Julho.
Bom, ai embaixo segue a notícia que comentei:
Os planos da Vasp são de crescimento
Esteve em Londrina, ontem, o jornalista Mário Leme Galvão, assessor de comunicação e marketing da Vasp. Acompanhado do gerente comercial da empresa em Londrina, Marcelo de Conti, ele visitou a Folha, onde foi recebido pelo diretor de redação, Oswaldo Petrin. Conversamos bastante com ele, que está entusiasmado com os planos de crescimento da Viação Aérea São Paulo. Ela está comprando 37 novos aviões da Embraer, com apoio do BNDS, além de estar estudando a aquisição de novos Boeings ou Airbus. A ordem é renovar a frota, e manter as atuais aeronaves em constante manutenção, o que deixa os aparelhos em condições ideais para voar. A Vasp está muito satisfeita com Londrina e região. Está embarcando a média de 71 passageiros diariamente para São Paulo ou Curitiba. Disse Mário Leme Galvão, que a empresa, que tem as passagens mais baratas do mercado, acredita cada vez mais na expansão do turismo brasileiro.
Fonte: Folha de Londrina, Edição de 24/07/2004
Abraços
Bom, ai embaixo segue a notícia que comentei:
Os planos da Vasp são de crescimento
Esteve em Londrina, ontem, o jornalista Mário Leme Galvão, assessor de comunicação e marketing da Vasp. Acompanhado do gerente comercial da empresa em Londrina, Marcelo de Conti, ele visitou a Folha, onde foi recebido pelo diretor de redação, Oswaldo Petrin. Conversamos bastante com ele, que está entusiasmado com os planos de crescimento da Viação Aérea São Paulo. Ela está comprando 37 novos aviões da Embraer, com apoio do BNDS, além de estar estudando a aquisição de novos Boeings ou Airbus. A ordem é renovar a frota, e manter as atuais aeronaves em constante manutenção, o que deixa os aparelhos em condições ideais para voar. A Vasp está muito satisfeita com Londrina e região. Está embarcando a média de 71 passageiros diariamente para São Paulo ou Curitiba. Disse Mário Leme Galvão, que a empresa, que tem as passagens mais baratas do mercado, acredita cada vez mais na expansão do turismo brasileiro.
Fonte: Folha de Londrina, Edição de 24/07/2004
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Embraer amplia instalações nos EUA
São José dos Campos (SP), 28 de Janeiro de 2005 - Novas áreas no centro de manutenção em Nashville atendem setor estratégico da empresa. A Embraer está expandindo as suas atividades de manutenção, reparo e revisão de aeronaves nos Estados Unidos e na Europa. Um mês após ter adquirido o controle da estatal portuguesa Ogma, uma das maiores empresas européias na área de manutenção e reparo de aeronaves civis e militares, a Embraer anunciou ontem um investimento de US$ 7 milhões na construção de novas instalações para seu centro de manutenção em Nashville, no Estado do Tennessee, nos EUA.
Considerado estratégico para o crescimento dos negócios da empresa no mundo, o segmento de manutenção de aeronaves movimenta hoje cerca de US$ 40 bilhões por ano na aviação comercial e US$ 100 bilhões na área militar. "Estamos aumentando a capacidade do nosso centro de manutenção em Nashville para que ele esteja preparado para a demanda crescente do mercado e também da frota de aviões da Embraer, especialmente da família 170/190", disse Artur Coutinho, CEO da Embraer Aircraft Marketing Corporation (EAMC).
As novas instalações em Nashville, com 6.500 metros quadrados, terão capacidade para acomodar três aviões Embraer 195 simultaneamente, complementando as áreas da Embraer no Aeroporto Internacional de Nashiville, que ocupam hoje cerca de 11.600 metros quadrados. Com a expansão, a Embraer também passará a fazer serviços de manutenção completa da frota que opera nos EUA.
O mercado norte-americano, que absorve mais de 70% das vendas da Embraer no mundo, opera um total de 884 aeronaves fabricadas pela empresa, entre jatos regionais e aviões turboélice. Deste total, 600 são do modelo ERJ-145, para 50 passageiros, 200 do EMB-120 Brasília e o restante se divide entre os modelos Embraer 170, de 70 passageiros e do jato executivo Legacy.
O centro de Nashiville, segundo Coutinho, também faz manutenção de aeronaves ATR, Saab 340 e Dash 8, da Bombardier. A estrutura de apoio e assistência técnica aos operadores de jatos nos EUA inclui ainda 25 oficinas autorizadas e representantes técnicos em 21 cidades americanas. O principal site da Embraer nos EUA está localizado em Fort Lauderdale, onde a empresa mantém atividades administrativas, de almoxarifado para suporte de material, vendas e engenharia de suporte técnico.
Adquirido em março de 2002, o centro de manutenção de Nashiville desenvolve atividades de assistência técnica aos clientes nas áreas de engenharia, suporte de representantes técnicos, suporte de materiais e estoque para reposição de peças. A Embraer também está preparando o centro de Nashiville para fazer revisões programadas nos aviões da família 170/190.
"O objetivo é oferecer aos nossos operadores americanos um suporte mais completo ("total care"), atividade que está se tornando cada vez mais importante e mais valorizado pelo mercado". Até o começo do próximo ano, segundo o executivo, a unidade estará em condições de fazer revisões programadas que, no caso do 170, são feitas a cada 5 mil horas de vôo. "Essa revisão é importante e estaremos prontos na hora certa, pois hoje a frota de 170 tem cerca de 2 mil horas de vôo nos EUA", explicou.
As novas instalações da Embraer nos EUA começam a funcionar até o final deste ano. A expectativa da empresa, segundo Coutinho, é que a unidade de Nashiville atinja um faturamento de US$ 30 milhões em 2005. A unidade emprega hoje 200 funcionários norte-americanos. A previsão da Embraer é que entre 140 e 160 novos empregados sejam contratados pela Embraer Aircraft Maintenance Services (EAMS), responsável pelo centro de Nashiville.
Na Europa as operações de manutenção das aeronaves Embraer e suporte ao cliente ficarão baseadas nas instalações da Ogma. A Embraer em parceria com o consórcio europeu EADS, comprou 65% do capital da estatal portuguesa por suporte ao cliente ficarão baseadas nas instalações da Ogma. A Embraer em parceria com o consórcio europeu EADS, comprou 65% do capital da estatal portuguesa por por € 11,4 milhões. As duas empresas criaram a Airholding SGPS, S.A, controlada pela Embraer, com 99% de participação acionária.
O objetivo da Embraer na Ogma foi expandir a sua presença na Europa por meio de uma empresa reconhecida como líder mundial em manutenção e produção de componentes aeronáuticos. A Embraer possui hoje 17 oficinas autorizadas para a realização de serviços de assistência técnica e manutenção dos seus aviões na Europa.
A Ogma tem experiência nesse segmento desde 1918, fazendo manutenção e reparo de aeronaves civis e militares. A unidade, que já presta serviços de manutenção a frota de ERJ-145 da Embraer na Europa, também irá fazer o mesmo para os aviões da família 170/190.
Além de trabalhos de manutenção para aeronaves militares como o C-130 Hércules, o P-3 Orion e o F-16 e aviões civis da família Airbus, entre outros, a Ogma também produz componentes estruturais e materiais compostos para a Boeing, Airbus, Lockheed Martin e Pilatus. Com 1,7 mil funcionários, faturou s. Com 1,7 mil funcionários, faturou € 140 milhões no ano passado.
No Brasil a Embraer também mantém um centro de serviços de manutenção completo, localizado nas instalações de sua matriz, em São José dos Campos. Segundo Coutinho, a empresa estuda a possibilidade de estender as atividades do centro brasileiro para a unidade de Gavião Peixoto, no interior de São Paulo.
Fonte: (Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 14)(Virgínia Silveira) via NOTIMP/FAB
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São José dos Campos (SP), 28 de Janeiro de 2005 - Novas áreas no centro de manutenção em Nashville atendem setor estratégico da empresa. A Embraer está expandindo as suas atividades de manutenção, reparo e revisão de aeronaves nos Estados Unidos e na Europa. Um mês após ter adquirido o controle da estatal portuguesa Ogma, uma das maiores empresas européias na área de manutenção e reparo de aeronaves civis e militares, a Embraer anunciou ontem um investimento de US$ 7 milhões na construção de novas instalações para seu centro de manutenção em Nashville, no Estado do Tennessee, nos EUA.
Considerado estratégico para o crescimento dos negócios da empresa no mundo, o segmento de manutenção de aeronaves movimenta hoje cerca de US$ 40 bilhões por ano na aviação comercial e US$ 100 bilhões na área militar. "Estamos aumentando a capacidade do nosso centro de manutenção em Nashville para que ele esteja preparado para a demanda crescente do mercado e também da frota de aviões da Embraer, especialmente da família 170/190", disse Artur Coutinho, CEO da Embraer Aircraft Marketing Corporation (EAMC).
As novas instalações em Nashville, com 6.500 metros quadrados, terão capacidade para acomodar três aviões Embraer 195 simultaneamente, complementando as áreas da Embraer no Aeroporto Internacional de Nashiville, que ocupam hoje cerca de 11.600 metros quadrados. Com a expansão, a Embraer também passará a fazer serviços de manutenção completa da frota que opera nos EUA.
O mercado norte-americano, que absorve mais de 70% das vendas da Embraer no mundo, opera um total de 884 aeronaves fabricadas pela empresa, entre jatos regionais e aviões turboélice. Deste total, 600 são do modelo ERJ-145, para 50 passageiros, 200 do EMB-120 Brasília e o restante se divide entre os modelos Embraer 170, de 70 passageiros e do jato executivo Legacy.
O centro de Nashiville, segundo Coutinho, também faz manutenção de aeronaves ATR, Saab 340 e Dash 8, da Bombardier. A estrutura de apoio e assistência técnica aos operadores de jatos nos EUA inclui ainda 25 oficinas autorizadas e representantes técnicos em 21 cidades americanas. O principal site da Embraer nos EUA está localizado em Fort Lauderdale, onde a empresa mantém atividades administrativas, de almoxarifado para suporte de material, vendas e engenharia de suporte técnico.
Adquirido em março de 2002, o centro de manutenção de Nashiville desenvolve atividades de assistência técnica aos clientes nas áreas de engenharia, suporte de representantes técnicos, suporte de materiais e estoque para reposição de peças. A Embraer também está preparando o centro de Nashiville para fazer revisões programadas nos aviões da família 170/190.
"O objetivo é oferecer aos nossos operadores americanos um suporte mais completo ("total care"), atividade que está se tornando cada vez mais importante e mais valorizado pelo mercado". Até o começo do próximo ano, segundo o executivo, a unidade estará em condições de fazer revisões programadas que, no caso do 170, são feitas a cada 5 mil horas de vôo. "Essa revisão é importante e estaremos prontos na hora certa, pois hoje a frota de 170 tem cerca de 2 mil horas de vôo nos EUA", explicou.
As novas instalações da Embraer nos EUA começam a funcionar até o final deste ano. A expectativa da empresa, segundo Coutinho, é que a unidade de Nashiville atinja um faturamento de US$ 30 milhões em 2005. A unidade emprega hoje 200 funcionários norte-americanos. A previsão da Embraer é que entre 140 e 160 novos empregados sejam contratados pela Embraer Aircraft Maintenance Services (EAMS), responsável pelo centro de Nashiville.
Na Europa as operações de manutenção das aeronaves Embraer e suporte ao cliente ficarão baseadas nas instalações da Ogma. A Embraer em parceria com o consórcio europeu EADS, comprou 65% do capital da estatal portuguesa por suporte ao cliente ficarão baseadas nas instalações da Ogma. A Embraer em parceria com o consórcio europeu EADS, comprou 65% do capital da estatal portuguesa por por € 11,4 milhões. As duas empresas criaram a Airholding SGPS, S.A, controlada pela Embraer, com 99% de participação acionária.
O objetivo da Embraer na Ogma foi expandir a sua presença na Europa por meio de uma empresa reconhecida como líder mundial em manutenção e produção de componentes aeronáuticos. A Embraer possui hoje 17 oficinas autorizadas para a realização de serviços de assistência técnica e manutenção dos seus aviões na Europa.
A Ogma tem experiência nesse segmento desde 1918, fazendo manutenção e reparo de aeronaves civis e militares. A unidade, que já presta serviços de manutenção a frota de ERJ-145 da Embraer na Europa, também irá fazer o mesmo para os aviões da família 170/190.
Além de trabalhos de manutenção para aeronaves militares como o C-130 Hércules, o P-3 Orion e o F-16 e aviões civis da família Airbus, entre outros, a Ogma também produz componentes estruturais e materiais compostos para a Boeing, Airbus, Lockheed Martin e Pilatus. Com 1,7 mil funcionários, faturou s. Com 1,7 mil funcionários, faturou € 140 milhões no ano passado.
No Brasil a Embraer também mantém um centro de serviços de manutenção completo, localizado nas instalações de sua matriz, em São José dos Campos. Segundo Coutinho, a empresa estuda a possibilidade de estender as atividades do centro brasileiro para a unidade de Gavião Peixoto, no interior de São Paulo.
Fonte: (Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 14)(Virgínia Silveira) via NOTIMP/FAB
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Embraer prevê boas vendas na AL
Brasil já vendeu jatos regionais para o México, Equador, Panamá e Colômbia
Virgínia Silveira
São José dos Campos (SP), 16 de Fevereiro de 2005 - Empresa estima que a região comprará 110 aviões de 30 a 120 lugares nos próximos 5 anos. A Embraer projeta um crescimento nas vendas de jatos na faixa de 50 a 100 assentos na América Latina, nos próximos cinco anos. A procura por essas aeronaves crescerá mais que nos Estados Unidos e Europa, que têm uma estimativa de crescimento de 5% e 6% respectivamente e próxima dos números do mercado asiático, entre 7% e 8%. As projeções foram baseadas no aumento da capacidade e da demanda que será gerada no período, medida por assento versus quilômetros voados.
A expectativa da Embraer nesse mercado, segundo o diretor para o Mercado de Aviação Civil na América Latina, Anderson Markiewicz, é que a empresa tenha uma participação majoritária na venda estimada de 110 aeronaves na categoria de 30 a 120 lugares, nos próximos cinco anos. A região já teve uma importância estratégica para a Embraer nas décadas de 70 e 80 com os modelos turboélice Bandeirante e Brasília e, no setor militar, com a aeronave de treinamento Tucano.
Queda de participação
Nos últimos dez anos, no entanto, a participação da região nos negócios da empresa não chegou a 1%. Esse quadro passou a mudar especialmente a partir de 2004. A Copa Airlines, do Panamá, anunciou em outubro do ano passado a compra de 10 jatos do modelo Embraer 190, além da opção de mais 20 aeronaves. A estatal equatoriana Tame assinou uma carta de intenções para a compra de sete aeronaves, sendo dois Embraer 170 e um 190 e mais quatro opções. Em setembro de 2003 a companhia aérea estatal colombiana Satena, comprou mais duas aeronaves ERJ-145. A empresa já possuía em sua frota um modelo ERJ-145 desde 2002. Foi também em 2004 que a empresa aérea regional do México, a Aerolitoral, começou a operar três ERJ-145, que foram os primeiros jatos comerciais da Embraer vendidos para o México. A Aerolitoral adquiriu cinco aviões do mesmo modelo e fez opção para outras 25 aeronaves.
A Aerolitoral é subsidiária da AeroMéxico e faz 200 vôos diários para 38 destinos dentro do México e no exterior, com uma frota de 22 turboélices, além dos ERJ-145.
O preço de lista dos jatos regionais da Embraer, envolvendo a família ERJ-145 (de 37 a 50 lugares) e a família 170/190 (de 70 a 108 lugares) varia de US$ 16 milhões a US$ 33,5 milhões. Assim, os contratos firmados pela Embraer com as companhias da América Latina, nos últimos dois anos, chegam a US$ 517 milhões. Contando as opções de compra, esse número pode ir a US$ 1.1 bilhão.
A América Latina também representa um mercado potencial para os produtos da Embraer na área de defesa. Esta semana, a equipe de defesa da companhia acompanhou de perto a missão do presidente Lula à Venezuela, que incluiu conversas sobre a venda de 24 Supe Tucano e 12 AMX-T para a Força Aérea Venezuelana, um negócio estimado em cerca de US$ 470 milhões.
Em 2001, a Embraer vendeu para o México uma aeronave EMB 145 de vigilância aérea e dois aviões para patrulha marítima que, desde o ano passado, estão sendo integrados a um novo programa de vigilância criado pelo país. A Embraer também é favorita no processo de compra, ainda não confirmado pelo governo da Colômbia, para 24 novos aviões leves de ataque. Nesse contrato, estimado em cerca de US$ 680 milhões, a Embraer concorre com o modelo Supertucano.
Os jatos de médio porte, segundo o diretor da Embraer, não competem com os grandes. "Eles atuam como complemento de freqüências e na ampliação dos destinos, especialmente para as cidades de média densidade", explica ele. A renovação da frota da Copa Airlines, segundo Markiewicz, é um bom exemplo dessa nova fase do mercado de aviação na América Latina. Segundo a assessoria de imprensa da Copa, os jatos Embraer 190 serão utilizados em rotas de curta distância, a partir do hub de las Américas, no Aeroporto Internacional de Tocumen, na Cidade do Panamá. Atualmente, a empresa voa para 31 destinos em 20 países das Américas do Norte, Sul, Central e Caribe.
Os jatos 190 começam a ser entregues para a Copa em novembro deste ano. As linhas de baixa densidade operadas pela companhia são servidas hoje por aviões Boeing 737, para 127 e 154 passageiros. Com o 190 a Copa quer otimizar as suas operações, utilizando uma aeronave de tamanho adequado e acrescentar freqüências e destinos conforme o crescimento da demanda.
Solução regional
Historicamente a aviação na América Latina se desenvolveu baseada em jatos comerciais de grande porte, do tipo Boeing 707 e 737 e DC-9 e que ainda vem sendo usados até hoje em rotas troncais (que fazem a ligação entre as grandes cidades). Por outro lado existe na região uma aviação regional incipiente, baseada em aeronaves turboélices antigas. "Isso mostra que existe uma grande lacuna no meio desses dois segmentos, que deverá ser preenchida por aeronaves a jato de médio porte, mais adequadas às rotas de média e baixa densidade", diz o executivo.
As companhias aéreas latinas, segundo o diretor da Embraer, já enxergam os jatos regionais como uma saída lógica para o crescimento dos seus negócios.
"As empresas iniciaram um processo de substituição dos modelos de grande porte antigos por jatos mais modernos que podem voar mais vezes com o mesmo número de passageiros", esclarece o diretor da construtora brasileira.
"A região vive hoje uma fase de quebra de paradigmas ao consolidar um processo de renovação de sua frota de aeronaves e também ao mostrar que a operação de baixo custo é viável e já vem sendo praticada por algumas companhias aéreas", conclui Markievicz.
Brasil é mau comprador
16 de Fevereiro de 2005 - No Brasil, segundo o diretor da Embraer para o Mercado de Aviação Civil na América Latina, Anderson Markiewicz, os jatos da empresa seriam bem aproveitados em rotas hoje pouco exploradas, no interior do País ou como complemento de freqüência, nos horários em que as aeronaves de grande porte já não operam com lucro.
A Embraer vem acompanhando de perto a movimentação do governo federal para criar condições mais competitivas para que as companhias aéreas brasileiras possam adquirir jatos fabricados no país. "É um movimento liderado pelo BNDES, o Ministério da Defesa e o da Fazenda. O objetivo é elaborar mecanismos de financiamento que dêem às companhias brasileiras a mesma vantagem econômica dos produtos importados".
A assessoria de imprensa do BNDES informa oficialmente que ainda não há uma linha de financiamento específica para aviões brasileiros. O diretor da Embraer disse que a empresa mantém negociações com as principais companhias aéreas do país, mas não fala sobre contratos e empresas interessadas. A Rio Sul e a Nordeste, empresas que pertenciam ao grupo Varig, foram as únicas companhias brasileiras a operar os jatos regionais da Embraer. A Varig comprou, em 2001, 15 jatos do modelo ERJ-145, utilizados inicialmente em rotas que saíam do aeroporto Santos Dumont e, no final, em percursos de menor demanda, para Belo Horizonte, Montes Claros, Passo Fundo, Belém, Santarém, entre outros. A Varig decidiu devolver os aviões devido aos altos custos de operação das aeronaves ( Ver nota Defesanet).
Os aviões foram transferidos para a Aeronáutica e são usados hoje em missões de apoio às comunidades carentes e remotas da Amazônia, pelo Correio Aéreo Nacional (CAN) e o projeto Rondon.
Os jatos ERJ-145 da Embraer também foram adquiridos pela Aeronáutica como plataforma para as missões do Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia), adaptadas para missões de alerta aéreo antecipado e controle (AEW&C) e para vigilância eletrônica e sensoriamento remoto de superfície.
http://www.defesanet.com.br
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São José dos Campos (SP), 16 de Fevereiro de 2005 - Empresa estima que a região comprará 110 aviões de 30 a 120 lugares nos próximos 5 anos. A Embraer projeta um crescimento nas vendas de jatos na faixa de 50 a 100 assentos na América Latina, nos próximos cinco anos. A procura por essas aeronaves crescerá mais que nos Estados Unidos e Europa, que têm uma estimativa de crescimento de 5% e 6% respectivamente e próxima dos números do mercado asiático, entre 7% e 8%. As projeções foram baseadas no aumento da capacidade e da demanda que será gerada no período, medida por assento versus quilômetros voados.
A expectativa da Embraer nesse mercado, segundo o diretor para o Mercado de Aviação Civil na América Latina, Anderson Markiewicz, é que a empresa tenha uma participação majoritária na venda estimada de 110 aeronaves na categoria de 30 a 120 lugares, nos próximos cinco anos. A região já teve uma importância estratégica para a Embraer nas décadas de 70 e 80 com os modelos turboélice Bandeirante e Brasília e, no setor militar, com a aeronave de treinamento Tucano.
Queda de participação
Nos últimos dez anos, no entanto, a participação da região nos negócios da empresa não chegou a 1%. Esse quadro passou a mudar especialmente a partir de 2004. A Copa Airlines, do Panamá, anunciou em outubro do ano passado a compra de 10 jatos do modelo Embraer 190, além da opção de mais 20 aeronaves. A estatal equatoriana Tame assinou uma carta de intenções para a compra de sete aeronaves, sendo dois Embraer 170 e um 190 e mais quatro opções. Em setembro de 2003 a companhia aérea estatal colombiana Satena, comprou mais duas aeronaves ERJ-145. A empresa já possuía em sua frota um modelo ERJ-145 desde 2002. Foi também em 2004 que a empresa aérea regional do México, a Aerolitoral, começou a operar três ERJ-145, que foram os primeiros jatos comerciais da Embraer vendidos para o México. A Aerolitoral adquiriu cinco aviões do mesmo modelo e fez opção para outras 25 aeronaves.
A Aerolitoral é subsidiária da AeroMéxico e faz 200 vôos diários para 38 destinos dentro do México e no exterior, com uma frota de 22 turboélices, além dos ERJ-145.
O preço de lista dos jatos regionais da Embraer, envolvendo a família ERJ-145 (de 37 a 50 lugares) e a família 170/190 (de 70 a 108 lugares) varia de US$ 16 milhões a US$ 33,5 milhões. Assim, os contratos firmados pela Embraer com as companhias da América Latina, nos últimos dois anos, chegam a US$ 517 milhões. Contando as opções de compra, esse número pode ir a US$ 1.1 bilhão.
A América Latina também representa um mercado potencial para os produtos da Embraer na área de defesa. Esta semana, a equipe de defesa da companhia acompanhou de perto a missão do presidente Lula à Venezuela, que incluiu conversas sobre a venda de 24 Supe Tucano e 12 AMX-T para a Força Aérea Venezuelana, um negócio estimado em cerca de US$ 470 milhões.
Em 2001, a Embraer vendeu para o México uma aeronave EMB 145 de vigilância aérea e dois aviões para patrulha marítima que, desde o ano passado, estão sendo integrados a um novo programa de vigilância criado pelo país. A Embraer também é favorita no processo de compra, ainda não confirmado pelo governo da Colômbia, para 24 novos aviões leves de ataque. Nesse contrato, estimado em cerca de US$ 680 milhões, a Embraer concorre com o modelo Supertucano.
Os jatos de médio porte, segundo o diretor da Embraer, não competem com os grandes. "Eles atuam como complemento de freqüências e na ampliação dos destinos, especialmente para as cidades de média densidade", explica ele. A renovação da frota da Copa Airlines, segundo Markiewicz, é um bom exemplo dessa nova fase do mercado de aviação na América Latina. Segundo a assessoria de imprensa da Copa, os jatos Embraer 190 serão utilizados em rotas de curta distância, a partir do hub de las Américas, no Aeroporto Internacional de Tocumen, na Cidade do Panamá. Atualmente, a empresa voa para 31 destinos em 20 países das Américas do Norte, Sul, Central e Caribe.
Os jatos 190 começam a ser entregues para a Copa em novembro deste ano. As linhas de baixa densidade operadas pela companhia são servidas hoje por aviões Boeing 737, para 127 e 154 passageiros. Com o 190 a Copa quer otimizar as suas operações, utilizando uma aeronave de tamanho adequado e acrescentar freqüências e destinos conforme o crescimento da demanda.
Solução regional
Historicamente a aviação na América Latina se desenvolveu baseada em jatos comerciais de grande porte, do tipo Boeing 707 e 737 e DC-9 e que ainda vem sendo usados até hoje em rotas troncais (que fazem a ligação entre as grandes cidades). Por outro lado existe na região uma aviação regional incipiente, baseada em aeronaves turboélices antigas. "Isso mostra que existe uma grande lacuna no meio desses dois segmentos, que deverá ser preenchida por aeronaves a jato de médio porte, mais adequadas às rotas de média e baixa densidade", diz o executivo.
As companhias aéreas latinas, segundo o diretor da Embraer, já enxergam os jatos regionais como uma saída lógica para o crescimento dos seus negócios.
"As empresas iniciaram um processo de substituição dos modelos de grande porte antigos por jatos mais modernos que podem voar mais vezes com o mesmo número de passageiros", esclarece o diretor da construtora brasileira.
"A região vive hoje uma fase de quebra de paradigmas ao consolidar um processo de renovação de sua frota de aeronaves e também ao mostrar que a operação de baixo custo é viável e já vem sendo praticada por algumas companhias aéreas", conclui Markievicz.
Brasil é mau comprador
16 de Fevereiro de 2005 - No Brasil, segundo o diretor da Embraer para o Mercado de Aviação Civil na América Latina, Anderson Markiewicz, os jatos da empresa seriam bem aproveitados em rotas hoje pouco exploradas, no interior do País ou como complemento de freqüência, nos horários em que as aeronaves de grande porte já não operam com lucro.
A Embraer vem acompanhando de perto a movimentação do governo federal para criar condições mais competitivas para que as companhias aéreas brasileiras possam adquirir jatos fabricados no país. "É um movimento liderado pelo BNDES, o Ministério da Defesa e o da Fazenda. O objetivo é elaborar mecanismos de financiamento que dêem às companhias brasileiras a mesma vantagem econômica dos produtos importados".
A assessoria de imprensa do BNDES informa oficialmente que ainda não há uma linha de financiamento específica para aviões brasileiros. O diretor da Embraer disse que a empresa mantém negociações com as principais companhias aéreas do país, mas não fala sobre contratos e empresas interessadas. A Rio Sul e a Nordeste, empresas que pertenciam ao grupo Varig, foram as únicas companhias brasileiras a operar os jatos regionais da Embraer. A Varig comprou, em 2001, 15 jatos do modelo ERJ-145, utilizados inicialmente em rotas que saíam do aeroporto Santos Dumont e, no final, em percursos de menor demanda, para Belo Horizonte, Montes Claros, Passo Fundo, Belém, Santarém, entre outros. A Varig decidiu devolver os aviões devido aos altos custos de operação das aeronaves ( Ver nota Defesanet).
Os aviões foram transferidos para a Aeronáutica e são usados hoje em missões de apoio às comunidades carentes e remotas da Amazônia, pelo Correio Aéreo Nacional (CAN) e o projeto Rondon.
Os jatos ERJ-145 da Embraer também foram adquiridos pela Aeronáutica como plataforma para as missões do Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia), adaptadas para missões de alerta aéreo antecipado e controle (AEW&C) e para vigilância eletrônica e sensoriamento remoto de superfície.
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Defesanet
A Operação dos ERJ-145 pela empresa do Grupo Varig ( Rio Sul), foi o que podemos dizer um dos maiores fiascos da aviação comercial brasileira. Os aviões não foram retornados pelos seu elevado custo operacional, mas sim pelos custos do leasing e a sanha tributária nacional. Uma operação montada no exterior, para que os aviões da concorrente Bombardier, não operassem no Brasil. Compra que a VARIG já tinha encaminhado com a empresa canadense.
Porém a sanha tributária do Governo federal e mais a do governo do Estado de São Paulo, obrigando a internalização dos aviões tornou a continuidade da operação impossível.
O avião nacional paga cerca de 20% de ICMS e mais impostos federais. Impostos estes, que não incidem quando o produto é importado. Para um produto de US$ 15 milhões significa, no mínimo US$ 3 milhões em impostos. Um EMB170-190 na faixa de 30 milhões seriam mais seis milhões de dólares. Pelo visto não veremos o produto nacional voando em nossos céus.
A Operação dos ERJ-145 pela empresa do Grupo Varig ( Rio Sul), foi o que podemos dizer um dos maiores fiascos da aviação comercial brasileira. Os aviões não foram retornados pelos seu elevado custo operacional, mas sim pelos custos do leasing e a sanha tributária nacional. Uma operação montada no exterior, para que os aviões da concorrente Bombardier, não operassem no Brasil. Compra que a VARIG já tinha encaminhado com a empresa canadense.
Porém a sanha tributária do Governo federal e mais a do governo do Estado de São Paulo, obrigando a internalização dos aviões tornou a continuidade da operação impossível.
O avião nacional paga cerca de 20% de ICMS e mais impostos federais. Impostos estes, que não incidem quando o produto é importado. Para um produto de US$ 15 milhões significa, no mínimo US$ 3 milhões em impostos. Um EMB170-190 na faixa de 30 milhões seriam mais seis milhões de dólares. Pelo visto não veremos o produto nacional voando em nossos céus.
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NEW YORK TIMES
18/03/2005
Embraer deve obter a liderança mundial em jatos
Fabricante de aviões do Brasil vê forte demanda por avião regional
Todd Benson
Em São José dos Campos, SP
Os trabalhadores da ampla fábrica de aeronaves daqui, a cerca de 80 quilômetros ao nordeste de São Paulo, estão montando um novo tipo de avião que a JetBlue Airways está apostando que permitirá levar sua filosofia de baixo custo, tarifa barata, a dezenas de destinos anteriormente ignorados por todos os Estados Unidos.
Paulo Fridman/The New York Times
Mauricio Botelho, CEO da Embraer, concentrou a empresa em jatos regionais como o 190, sucesso de vendas até no Canadá, país de sua maior rival
O novo avião, da fabricante brasileira Embraer, difere bastante da apertada aeronave de 50 lugares que normalmente usado em rotas curtas. Na verdade, ele é mais espaçoso que o Airbus A320 de 156 lugares que a JetBlue atualmente usa. Como ele, o jato da Embraer terá assentos de couro e sistemas de entretenimento digitais para cada passageiro.
Mas em vez de seis assentos em cada fileira, o novo avião só terá quatro, de forma que nenhum passageiro terá que se sentar no assento do meio. O resultado será um jato regional de 100 lugares com maior autonomia e o conforto e sensação de um grande jato por uma fração do custo.
O avião, o Embraer 190, faz parte de uma família de quatro da nova geração, jatos de 70 a 118 lugares que poderão finalmente fazer a Embraer deixar para trás sua arqui-rival no mercado de jatos regionais, a Bombardier Inc. de Montreal, e também permitir que a Embraer tome conta de um nicho potencialmente lucrativo de aviação ignorado pelas duas maiores fabricantes de aeronaves do mundo, a Airbus e a Boeing.
"A Embraer fez sua lição de casa", disse Douglas Abbey, um sócio do Velocity Group, uma firma de consultoria de aviação em Washington. "Eles identificaram um buraco no mercado e foram atrás dele. E agora estão colhendo os frutos porque têm uma aeronave que contém toda a nova tecnologia e todos os novos níveis de conforto."
"Este avião", ele acrescentou, "mudará a indústria".
A JetBlue será a primeira companhia aérea a usar o Embraer 190, em outubro, e planeja colocar sete em serviço até o final do ano. Ela encomendou 100, para entrega até 2011, e tem a opção de compra de mais 100.
Os analistas dizem que os aviões ajudarão a JetBlue a mudar o setor de aviação nos Estados Unidos ao levar viagens aéreas baratas para cidades menores, que há muito tempo têm sido ignoradas pelas companhias aéreas como sendo destinos onerosos demais.
Companhias aéreas de desconto como a JetBlue não são as únicas adquirindo os pequenos jatos mais espaçosos da Embraer. Grandes companhias aéreas estão se voltando para os aviões menores da Embraer e de outras enquanto buscam se recuperar do declínio nas viagens pós-11 de setembro e evitar perder dinheiro em rotas onde o número de assentos oferecidos é maior do que o de passageiros.
A Embraer, ou Empresa Brasileira de Aeronáutica, também está vendendo os aviões para empresas regionais que buscam transportar mais passageiros e atendem rotas mais longas.
A empresa estima que a demanda pelos jatos poderá ultrapassar 5.800 ao longo das duas próximas décadas. Ela já tem encomendas certas para 343. (O lucro da empresa mais que dobrou no ano passado, para recordes US$ 380,2 milhões.)
"As companhias aéreas regionais querem expandir, as grandes companhias aéreas estão tentando reduzir seus custos operacionais, e as companhias de baixo custo estão optando por outro tipo de produto para atender aos mercados menores", disse Maurício Botelho, o executivo-chefe da Embraer. "Esta é uma família de aviões adaptada exatamente para este conceito."
As companhias aéreas de ambos os lados do Atlântico têm comprado. A US Airways tem 22 Embraer 170 --uma versão de 72 assentos do 190 e o único jato da nova família a voar comercialmente até agora-- com mais 63 encomendados.
A Air Canada, que está adotando aviões menores como parte de sua reestruturação, planeja adicionar 60 dos novos modelos da Embraer (assim como apenas 30 jatos da Bombardier). A italiana Alitalia e a alemã Cirrus Airlines já começaram a usar o 170, e a Finnair encomendou 12.
Pujança
Ainda assim, a Embraer enfrenta sua cota de obstáculos. Como suas pares, a Embraer está vulnerável aos altos e baixos do volátil mercado de aviação. Muitos grandes clientes estão em apuros financeiros, o que gera dúvidas sobre futuras vendas. A US Airways, por exemplo, está operando sob a proteção da lei de falência.
Mas, por ora, os novos jatos da Embraer provavelmente não enfrentarão muita concorrência. A Airbus e a Boeing estão ocupadas tentando superar uma à outra com aviões para centenas de passageiros. E a Bombardier, a maior produtora mundial de jatos regionais, atualmente produz apenas versões ampliadas de seus antigos aviões de 50 lugares para acomodar até 86 passageiros.
"Quando a concorrência chegar ao mercado, a boa notícia para a Embraer é que ela provavelmente terá uma vantagem de cinco ou seis anos sobre as demais", disse Ronald J. Epstein, um analista da Merrill Lynch em Nova York.
A Embraer, que também produz jatos corporativos e aviões agrícolas, foi criada pela Força Aérea Brasileira em 1969 para produzir aviões de treinamento militar e de patrulha.
Em 1994, à beira da falência, ela foi privatizada. Um ano depois, Botelho, um engenheiro sem nenhuma experiência em aviação, foi trazido para a empresa.
Botelho, atualmente com 62 anos, logo transformou a Embraer em uma grande fabricante de jatos regionais ao vender aviões de 50 lugares. Ela é atualmente uma das empresas mais globalizadas do Brasil, com mais de 14 mil funcionários em seis países, incluindo os Estados Unidos.
No final dos anos 90, tanto a Embraer quanto a Bombardier perceberam que as companhias aéreas regionais queriam jatos maiores. Mas enquanto a Bombardier apenas adaptou seu avião de 50 lugares, a Embraer, após consultar mais de 40 companhias aéreas, decidiu partir para um projeto totalmente novo.
A Bombardier colocou seus jatos no mercado mais rapidamente, mas ainda parecem um pequeno avião apertado. Os novos aviões da Embraer apresentam uma tecnologia na cabine que rivaliza a dos jatos da Airbus e da Boeing, assentos maiores e uma nova fuselagem com formato especial, que permite mais espaço livre e espaço para carga.
A Bombardier, que está planejando lançar um modelo de maior autonomia de seu jato regional de 70 lugares em 2006, também está tentando levantar US$ 2 bilhões para desenvolver jatos com um projeto inteiramente novo, que ela espera colocar no ar em 2010.
Os novos aviões, o CSeries, com 110 a 135 lugares, poderão ter uma autonomia de vôo ligeiramente maior do que a nova linha da Embraer. Segundo John Paul Macdonald, o porta-voz da Bombardier Aerospace: "Nossa aeronave não será um jato regional. Será um de maior porte".
A Bombardier, que recebeu autorização de seu conselho diretor para começar a vender o CSeries, planeja exibir o novo avião na Paris Air Show em junho, acrescentou Macdonald.
Ela está visando um nicho que ela acredita que a Airbus e a Boeing estão negligenciando ao se concentrarem em aviões maiores --um nicho especificamente evitado pela Embraer quando começou a desenvolver seus novos aviões-- o "quintal dos cachorros grandes", como o chama Botelho.
Em vez disso, a Embraer optou por aviões menores após descobrir que, em média, mais de 60% de todos os vôos nos Estados Unidos, seu maior mercado, decola com 70 a 110 passageiros.
Os analistas esperam que as encomendas para os novos jatos da Embraer saltarão nos próximos anos. E há sinais de que a Embraer, cuja grande encomenda da Air Canada foi amplamente vista como um grande golpe no território doméstico da Bombardier, poderá começar a conquistar mais dos principais clientes de sua rival.
Em um memorando interno que vazou para a imprensa, Fred Buttrell, o novo presidente da Comair, a unidade baseada em Cincinnati da Delta Air Lines, que conta com uma frota inteiramente da Bombardier, disse que os novos jatos da Embraer eram "cruciais" para o futuro da companhia.
Nick Miller, um porta-voz da Comair, confirmou que a companhia aérea pretende adquirir 35 jatos até 2008, possivelmente 10 dos CRJ200 de 50 lugares da Bombardier, e 25 dos 170 da Embraer, mas ele disse que nenhuma decisão ainda foi tomada.
18/03/2005
Embraer deve obter a liderança mundial em jatos
Fabricante de aviões do Brasil vê forte demanda por avião regional
Todd Benson
Em São José dos Campos, SP
Os trabalhadores da ampla fábrica de aeronaves daqui, a cerca de 80 quilômetros ao nordeste de São Paulo, estão montando um novo tipo de avião que a JetBlue Airways está apostando que permitirá levar sua filosofia de baixo custo, tarifa barata, a dezenas de destinos anteriormente ignorados por todos os Estados Unidos.
Paulo Fridman/The New York Times
Mauricio Botelho, CEO da Embraer, concentrou a empresa em jatos regionais como o 190, sucesso de vendas até no Canadá, país de sua maior rival
O novo avião, da fabricante brasileira Embraer, difere bastante da apertada aeronave de 50 lugares que normalmente usado em rotas curtas. Na verdade, ele é mais espaçoso que o Airbus A320 de 156 lugares que a JetBlue atualmente usa. Como ele, o jato da Embraer terá assentos de couro e sistemas de entretenimento digitais para cada passageiro.
Mas em vez de seis assentos em cada fileira, o novo avião só terá quatro, de forma que nenhum passageiro terá que se sentar no assento do meio. O resultado será um jato regional de 100 lugares com maior autonomia e o conforto e sensação de um grande jato por uma fração do custo.
O avião, o Embraer 190, faz parte de uma família de quatro da nova geração, jatos de 70 a 118 lugares que poderão finalmente fazer a Embraer deixar para trás sua arqui-rival no mercado de jatos regionais, a Bombardier Inc. de Montreal, e também permitir que a Embraer tome conta de um nicho potencialmente lucrativo de aviação ignorado pelas duas maiores fabricantes de aeronaves do mundo, a Airbus e a Boeing.
"A Embraer fez sua lição de casa", disse Douglas Abbey, um sócio do Velocity Group, uma firma de consultoria de aviação em Washington. "Eles identificaram um buraco no mercado e foram atrás dele. E agora estão colhendo os frutos porque têm uma aeronave que contém toda a nova tecnologia e todos os novos níveis de conforto."
"Este avião", ele acrescentou, "mudará a indústria".
A JetBlue será a primeira companhia aérea a usar o Embraer 190, em outubro, e planeja colocar sete em serviço até o final do ano. Ela encomendou 100, para entrega até 2011, e tem a opção de compra de mais 100.
Os analistas dizem que os aviões ajudarão a JetBlue a mudar o setor de aviação nos Estados Unidos ao levar viagens aéreas baratas para cidades menores, que há muito tempo têm sido ignoradas pelas companhias aéreas como sendo destinos onerosos demais.
Companhias aéreas de desconto como a JetBlue não são as únicas adquirindo os pequenos jatos mais espaçosos da Embraer. Grandes companhias aéreas estão se voltando para os aviões menores da Embraer e de outras enquanto buscam se recuperar do declínio nas viagens pós-11 de setembro e evitar perder dinheiro em rotas onde o número de assentos oferecidos é maior do que o de passageiros.
A Embraer, ou Empresa Brasileira de Aeronáutica, também está vendendo os aviões para empresas regionais que buscam transportar mais passageiros e atendem rotas mais longas.
A empresa estima que a demanda pelos jatos poderá ultrapassar 5.800 ao longo das duas próximas décadas. Ela já tem encomendas certas para 343. (O lucro da empresa mais que dobrou no ano passado, para recordes US$ 380,2 milhões.)
"As companhias aéreas regionais querem expandir, as grandes companhias aéreas estão tentando reduzir seus custos operacionais, e as companhias de baixo custo estão optando por outro tipo de produto para atender aos mercados menores", disse Maurício Botelho, o executivo-chefe da Embraer. "Esta é uma família de aviões adaptada exatamente para este conceito."
As companhias aéreas de ambos os lados do Atlântico têm comprado. A US Airways tem 22 Embraer 170 --uma versão de 72 assentos do 190 e o único jato da nova família a voar comercialmente até agora-- com mais 63 encomendados.
A Air Canada, que está adotando aviões menores como parte de sua reestruturação, planeja adicionar 60 dos novos modelos da Embraer (assim como apenas 30 jatos da Bombardier). A italiana Alitalia e a alemã Cirrus Airlines já começaram a usar o 170, e a Finnair encomendou 12.
Pujança
Ainda assim, a Embraer enfrenta sua cota de obstáculos. Como suas pares, a Embraer está vulnerável aos altos e baixos do volátil mercado de aviação. Muitos grandes clientes estão em apuros financeiros, o que gera dúvidas sobre futuras vendas. A US Airways, por exemplo, está operando sob a proteção da lei de falência.
Mas, por ora, os novos jatos da Embraer provavelmente não enfrentarão muita concorrência. A Airbus e a Boeing estão ocupadas tentando superar uma à outra com aviões para centenas de passageiros. E a Bombardier, a maior produtora mundial de jatos regionais, atualmente produz apenas versões ampliadas de seus antigos aviões de 50 lugares para acomodar até 86 passageiros.
"Quando a concorrência chegar ao mercado, a boa notícia para a Embraer é que ela provavelmente terá uma vantagem de cinco ou seis anos sobre as demais", disse Ronald J. Epstein, um analista da Merrill Lynch em Nova York.
A Embraer, que também produz jatos corporativos e aviões agrícolas, foi criada pela Força Aérea Brasileira em 1969 para produzir aviões de treinamento militar e de patrulha.
Em 1994, à beira da falência, ela foi privatizada. Um ano depois, Botelho, um engenheiro sem nenhuma experiência em aviação, foi trazido para a empresa.
Botelho, atualmente com 62 anos, logo transformou a Embraer em uma grande fabricante de jatos regionais ao vender aviões de 50 lugares. Ela é atualmente uma das empresas mais globalizadas do Brasil, com mais de 14 mil funcionários em seis países, incluindo os Estados Unidos.
No final dos anos 90, tanto a Embraer quanto a Bombardier perceberam que as companhias aéreas regionais queriam jatos maiores. Mas enquanto a Bombardier apenas adaptou seu avião de 50 lugares, a Embraer, após consultar mais de 40 companhias aéreas, decidiu partir para um projeto totalmente novo.
A Bombardier colocou seus jatos no mercado mais rapidamente, mas ainda parecem um pequeno avião apertado. Os novos aviões da Embraer apresentam uma tecnologia na cabine que rivaliza a dos jatos da Airbus e da Boeing, assentos maiores e uma nova fuselagem com formato especial, que permite mais espaço livre e espaço para carga.
A Bombardier, que está planejando lançar um modelo de maior autonomia de seu jato regional de 70 lugares em 2006, também está tentando levantar US$ 2 bilhões para desenvolver jatos com um projeto inteiramente novo, que ela espera colocar no ar em 2010.
Os novos aviões, o CSeries, com 110 a 135 lugares, poderão ter uma autonomia de vôo ligeiramente maior do que a nova linha da Embraer. Segundo John Paul Macdonald, o porta-voz da Bombardier Aerospace: "Nossa aeronave não será um jato regional. Será um de maior porte".
A Bombardier, que recebeu autorização de seu conselho diretor para começar a vender o CSeries, planeja exibir o novo avião na Paris Air Show em junho, acrescentou Macdonald.
Ela está visando um nicho que ela acredita que a Airbus e a Boeing estão negligenciando ao se concentrarem em aviões maiores --um nicho especificamente evitado pela Embraer quando começou a desenvolver seus novos aviões-- o "quintal dos cachorros grandes", como o chama Botelho.
Em vez disso, a Embraer optou por aviões menores após descobrir que, em média, mais de 60% de todos os vôos nos Estados Unidos, seu maior mercado, decola com 70 a 110 passageiros.
Os analistas esperam que as encomendas para os novos jatos da Embraer saltarão nos próximos anos. E há sinais de que a Embraer, cuja grande encomenda da Air Canada foi amplamente vista como um grande golpe no território doméstico da Bombardier, poderá começar a conquistar mais dos principais clientes de sua rival.
Em um memorando interno que vazou para a imprensa, Fred Buttrell, o novo presidente da Comair, a unidade baseada em Cincinnati da Delta Air Lines, que conta com uma frota inteiramente da Bombardier, disse que os novos jatos da Embraer eram "cruciais" para o futuro da companhia.
Nick Miller, um porta-voz da Comair, confirmou que a companhia aérea pretende adquirir 35 jatos até 2008, possivelmente 10 dos CRJ200 de 50 lugares da Bombardier, e 25 dos 170 da Embraer, mas ele disse que nenhuma decisão ainda foi tomada.
- Rui Elias Maltez
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