Primeiramente gostaria de responder a principal pergunta desse tópico.
Você acha que o Brasil deve possuir Porta-aviões?
Sim, por dois motivos;
1° motivo: O Brasil possui uma da maiores costa oceânica do mundo, e precisaria desse tipo de meio para possibilitar um melhor patrulhamento, defesa e eventualmente atacar o inimigo.
2° motivo: Eu particularmente só respeito uma marinha (EUA, Rússia, França,Inglaterra, Itália, Espanha, Índia, Tailândia e Brasil) se ela tiver um mínimo de meios necessário para se projeta ao mar, e o um porta avião esta nessa lista desses meios. A Marinha do Brasil possuindo um Porta Avião (ou dois), seria uma força mais respeitada no cenário mundial e principalmente no cenário Sul Americano.
Com relação A-11 Minas Gerais, na minha opinião os motivos para MB não manter-lo na esquadra como Porta helicóptero, eram orçamentário e também técnico, já que o A-11 não poderia exercer mais a sua velocidade máxima 24 nós, e não superaria mais a velocidade de 20 nós, alem de outras coisas. Sem contar a idade do A-11 (comissionado em 1945, hoje estaria com 58 anos de vida operacional). Mais vamos imaginar que o A-11 estivesse em bom estado de conservação (funcionando em perfeitas condições suas turbinas, alem de outros fatores técnicos) podendo se utilizado até 2015, então iríamos converte-lo a navio de apoio ao CFN, a MB teria dificuldade de forma o grupamento aéreo para o A-11, teriam que ser embarcados pelo menos 4 Skyhawk, 5 UH-13 (Frennec, 2 piloto + 4 combatentes, apoio a FN), 5 CH-47, (transporte de ate 55 combatentes), 3 Cougar (AS-532 SC, SAR, ASUW, ASW e transporte de ate 21 combatente) e 3 Trancer (AEW), e executar modificações interna para acomodar alem dos 1300 homens (1000 componentes do navio e 300 componentes aéreo) mais 400 homens (FN). Alem de executar as modificações internas, a MB teria que comprar 7 Trancer (3 p/ A-11, 3 p/ A-12 e 1 na reserva) e 6 CH-47 (5 no A-11 e 1 na reserva) e 7 AS-532 SC (3 p/ A-11, e 3 p/ A-12 e 1 na reserva) . Acho que a melhor coisa que aconteceu foi a MB ter desincorporado o A-11, pois seria muito orçamento empregado (Modificações + compra de equipamento) por um curto período de atividade operacional (como navio de apoio a CFN, período de 10 a 15 anos).
Havia um projeto que foi cogita após a retirada do serviço do A-11. Ele seria convertido em um navio que mostraria ao mundo vários aspectos brasileiros, como, por exemplo, musicas, dança típica de cada região (do norte ao sul), comidas, artesanatos, cultura, Historia, etc. Parece que esse projeto seria em conjunto com o governo e a iniciativa privada. O objetivo era mostrar o Brasil ao mundo, tentando causar a curiosidade dos turistas estrangeiros, e assim melhorar nosso turismo. Parece que o navio se alto sustentaria, já que os produtos demonstrados(comida, artesanato, etc) seriam vendidos, alem do ingresso que poderia ser cobrado para a visitação. Esse projeto não foi para frente infelizmente, pois o velho Minas Gerais foi vendido por uma quantia de US$ 2 milhões, alem de mostrar a cultura brasileira ao mundo, seria muito bom manter esse navio em poder do Brasil, pois ele represente muito na Historia da Marinha do Brasil.
Acho que seria interessante melhorar a capacidade anfíbia da MB, poderiam ser adquiridos de 3 a 4 navios usados, com boas capacidades de levar Helicóptero e combatentes. Existe uma classe na US NAVY chamada de LPD 4 Austin, onde existe 11 navios que deverão ser retirado do serviço entre 2003 à 2008. Essa classe pode levar até três aeronaves como o CH-46, mais 800 combatentes, mais 24 veículos de assalto como o AVV-7A1 (ou 1 LCAC). A MB poderia adquirir até 2010 três navios desse tipo, e equipa-lo com 2 Helicóptero de Ataque e 2 Helicóptero de transporte. Para a função de Helicóptero de ataque eu utilizaria o Tiger (já que a MB escolheria esse helicóptero seria interessante o EB também o utiliza-lo, para ocorrer uma padronização de meios iguais), pois e um helicóptero relativamente pequeno, leve e com grande potencial de combate, onde poderia proporcionar uma melhor acomodação nesta classe de navio. Para função de helicóptero de transporte a melhor opção seria o CH-47(o mesmo caso do Tiger, tanto o EB, quanto a FAB deveria adotar esse helicóptero pesado como padrão), pois possibilita levar mais combatente em comparação ao Cougar (AS 532U2). Seria interessante também ser adquirido nesse período mais um navio da classe Lst-1179 Newport (o NDCC classe Mattoso Maia e pertencente a essa classe). Então a esquadra anfíbia da MB constaria com 6 navio (Ex US NAVY), 2 NDCC Classe Mattoso Maia (Newport) e 4 Classe “X” (Austin), e seria apoiada por 6 Helicóptero de Ataque (Tiger) e 10 Transporte (4 Cougar e 6 Ch-47), possuiria condições de deslocar ate 3.200 combatentes . Os dois NDD Classe Ceara seriam substituídos pela classe Austin.
Mais prioridade no momento para mim seria reequipar o Nae A-12 São Paulo, com a colocação de armamento como canhão e míssil de defesa antiaérea(a melhor opção seria o Aspide para padronizar com a Classe Niterói), colocação dos sistema de dados táticos(retirados pela marinha da França após a venda para o Brasil) , Sistema de comunicação(que seja compatível com o resto da esquadra), sistemas de contra medidas, modernização de suas catapultas para que possa lança aeronaves de ate 22 toneladas(atualmente só pode lanças aeronaves de ate 20 toneladas), etc. Seria necessário a modernização do Skyhawk, para podemos utilizarmos principalmente nos ataque ar-superfice. Para complementar o Skyhawk poderia ser adquirido um caça novo, onde a sua principal função seria de promover a defesa da frota, o que eu acho que mais se encaixaria no A-12 pós-modernização seria o Rafale M. Apesar do MiG-29 K ser uma excelente aeronave, ele teria que sofre algumas modificações (que são possíveis e nem são muitas, eu acho), mas como o MIG-29 vem perdendo as ultimas concorrências internacionais acho que logo será cessada a sua produção, então confio mais na continuidade do programa Rafale, apesar de ser uma aeronave mais cara em relação ao MIG-29. Seriam necessário também a aquisição de aeronaves AEW e REVO. A aeronave poderia ser ate o E-2 Hawkeye,mas seu peso e suas dimensões são incopativel com o A-12. Então sobraram o Trancer para AEW e o Trancker para REVO, poderiam ser comprados e posteriormente modernizados. Para função de ASW e ASUW inicialmente poderia ser utilizados o Sea King, porem após 2010 essa aeronave precisaram ser substituída, a aeronave que eu acho que poderiam substituir o Sea king seria o Seahawk, onde no futuro(após 2020) poderia ate substituir o Super Lynx. Presisariamos também de uma aeronave SAR, onde poderia ser utilizado o Cougar AS 532 SC.
Minha formação para o A-12 São Paulo : 12 Rafale M, 14 Skyhawk, 3 Trancer, 4 Trancker, 3 Seahawk e 4 Cougar.
Com relação projeto futuros de porta avião seria interessante se pudéssemos contar com dois, mais da seguinte forma:
Desenvolver um projeto, onde resultaria em dois tipos de embarcações:
1) Um Porta Avião com deslocamento de 40 mil toneladas, com 2 catapultas, propulsão convencional (talvez nuclear, mas acho que esse tipo de plataforma com essa propulsão nos causaria muitos problemas) e capacidade para 46 aeronaves = 32 Caças (Rafale M), 3 Aeronaves AEW (E-2 Hawkeye), 4 aeronaves REVO , 3 Helicóptero ASW e ASUW (Seahawk) e 4 Helicóptero SAR, re-suprimento e transporte(Cougar AS 532 SC).
Seria o substituto do A-12 São Paulo. Sugestão de nome: A-14 Amazonas.
2) Uma Embarcação de apoio ao CFN com deslocamento de 40 mil tonelada e capacidade para 36 aeronaves (10 Caças, 3 Aeronaves AEW, 2 aeronaves REVO, 8 Helicóptero de ataque, 8 helicóptero de transporte pesado, 3 Helicóptero SAR e transporte, 2 Helicóptero ASW e ASUW) e 45 carro anfíbio (tipo AVV-7A1). Essa embarcação poderia operar em caso de incapacidade do A-14 “Amazonas (reforma, modernização, manutenção, etc) como porta avião operando 36 aeronaves = 22 Caças(Rafale M), 3 Aeronaves AEW(E-2 Hawkeye), 4 aeronaves REVO, 3 Helicóptero ASW e ASUW(Seahawk) e 4 re-suprimento e transporte (Cougar AS 532 SC) ou operando como porta avião em conjunto como o A-13. Essa plataforma garantiria ao CFN ampla capacidade de ação, e seria independente do A-14. Sugestão de nome: A-13 Pantanal.
A diferença do A-13 para o A-14 seria basicamente internamente, onde o hangar do A-13 seria diminuído para a acomodação dos veículos anfíbios, possuindo porta de saída traseira para os veículos. Precisaria também proporcionar a acomodação dos combatentes que seriam em um total de 1600 homens.
Com relação a contratorpedeiros classe Pará, deveram ser substituído no máximo entre 2010 à 2012 (estarão em media com 45 anos), pois não valeria a pena modernizar essa classe. Alternativa para a substituição dessa classe, seria as fragatas Type 22 lote 3 (ROYAL NAVY) ou Oliver H. Perry ( US NAVY), tanto a primeira com a segunda, permitiria a MB poder operar mísseis de defesa antiaérea de maior alcance (Oliver H. Perry- SM-2 = 166 Km e Type 22 Lote 3 – Sea Dart = 120 Km).
Sobre o Submarino parecesse que a MB depois do Tikuna ira desenvolver uma plataforma (SMB-10, 2.500 toneladas) que servira de teste para o SNB (Submarino Nuclear Brasileiro). Acho que em 2013 poderíamos ter construído 2 SMB-10 (total 7 Submarino) e em 2020 2 SNB (Total de 9 Submarino) e após 2030(quando começar ser renovado os Tupi) nossa força de submarino poderia ficar com 5 SNB e 5 SCB-10.
Acho que nossa frota no futuro(após 2025) poderia ser assim
1 Nae e 1 navio de apoio ao CFN
18 Fragatas
6 Corvetas
12 Submarinos
5 Navios Anfibios
3 NT e 2 Navio Contêiner
Alem de outras embarcações de patrulha.
LPD 4 Austin
Até mais............................................................................................