"Con respecto al material dos puntos serán prioritarios. La sustitución de las actuales Fragatas Clase Commandant Riviere y la incorporación de un buque tanque para la Armada Nacional. Aclaramos desde ya que somos absolutamente conscientes de la situación económica y posibilidades de la Armada y por ende del país al respecto. Pero aclaramos también que en ambos casos la solución económica es factible y prácticamente sin costo para el Estado. En referencia a la sustitución de las Fragatas, es la continuación de una decisión ya tomada por la Junta de Oficiales Almirantes, que concluyó definiendo por múltiples razones su sustitución a partir del año 2005.
Desde mediados del año 2003 nuestra Armada viene realizando gestiones con la Armada del Reino de España para poder incorporar al menos dos corbetas Clase Descubierta en sustitución de nuestras Fragatas. Nuestra Armada tiene una muy rica experiencia en intercambios con la Armada Española, de hecho durante décadas varios Oficiales han realizado Cursos de especialización en diversas áreas en Centros de Enseñanza de dicha Armada, grupo de Oficiales entre los cuales me incluyo; nuestro Buque Escuela fue construido y reparado en astilleros españoles, Buques de guerra de la Armada Española participan en maniobras conjuntas con nuestras Unidades.
La iniciativa de poder contar con corbetas clase Descubierta ha tenido la mayor y mejor buena disposición por parte de la Armada Española. Sin querer interferir en definiciones al más alto nivel entre los dos países, tenemos fundadas expectativas que éstas se puedan lograr en el muy corto plazo, quizás en los próximos días. Vaya desde ya el profundo y sincero agradecimiento de toda nuestra Armada a la prestigiosa Armada Española.
Con respecto a la incorporación de un buque tanque, cabe resaltar que la Armada Nacional a través del Servicio de Buques Auxiliares, adquirió desde el año 1962 con la incorporación del primer buque tanque, el ROU PRESIDENTE ORIBE hasta el año 2001, en que se arrió el Pabellón del último petrolero, el ROU PRESIDENTE RIVERA, 40 años de experiencia a nivel internacional en el transporte de crudo y administración de petroleros.
Durante todo ese tiempo estos buques transportaron crudo para las necesidades del país, que de este modo ahorró divisas al evitar contrataciones de fletes en banderas extranjeras; varios millones de dólares al año, quedaban en Uruguay por concepto de reparaciones, aprovisionamientos, etc., que la autofinanciación de los petroleros provocaba. Se cumplió estrictamente con las obligaciones contraídas a nivel nacional e internacional que surgieron de las diferentes adquisiciones de buques tanque que se efectuaron, obligaciones atendidas exclusivamente con el producido de su operación, generando además importantes proventos para la Armada.
Somos conscientes que todo emprendimiento exige hoy en día que se cuente con una rigurosa evaluación económica, que el proyecto sea autofinanciable y que las tasas de retorno sean aceptables para los intereses del Estado, pero consideramos también que buques tanques de Pabellón Nacional en el ámbito de la Armada, constituyen una muy importante reserva estratégica para nuestro país. Fueron en todo momento autosuficientes, representaron una muy importante escuela para Oficiales y personal, por lo que estamos dispuestos a discutir en todos los ámbitos la necesidad de su incorporación.
Hemos mencionado tan solo las actividades que consideramos deben ser priorizadas de la muy vasta y compleja tarea que desarrolla nuestra Armada, y que obviamente se seguirá cumpliendo como hasta hoy, buscando además ampliar al máximo posible el relacionamiento entre los Camaradas de fuerza, Ejército y Fuerza Aérea y acrecentar las coordinaciones en los aspectos logísticos y operativos. Pero hay otra actividad que entiendo involucra no solo a quienes tenemos el honor de integrar los cuadros de la Armada: la de despertar e incrementar la conciencia marítima entre los uruguayos. Aprovechar realmente el privilegio."
www.armada.gub.uy/
Uruguai Pode Adquirir Duas Corvetas Espanholas.
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"Veni, vidi, vinci" - Júlio Cesar
http://www.jornalopcao.com.br/index.asp ... djornal=43
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DESCUBIERTA:
Deslocamento: 1440 toneladas/ 1640 toneladas a plena carga.
Dimensões: 88.88 x 10.4 x 5.2 metros
Propulsão: CODAD, 4 diesel Bazán-MTU 16V956 TB91 16000 bhp, , 25,5 nós.
Tripulação: 115
Radares: HSA DA-05/2
HSA ZW-06
HSA WM 25 CAS
Sonar: Raytheon DE-1160B
Guerra electronica: Elsag Mk-1000, Ceselsa DENEB, ELNATH, Inisel CANOPUS
Armamento: 1 lançador octuplo Sea Sparrow Mk-57 ou Albatros (depende do navio), 1 canhao OTO Melara de 76 mm, 2 Bofors AFG 1444 Mod 76 de 40/70mm AA, 1 lançador duplo ASW Bofors SR375 de 375 mm, 2 tubos triplos para torpedos 324mm.
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[img]
http://www.revistanaval.com/armada/buques2/f30d.jpg[/img]
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Radares: HSA DA-05/2
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Guerra electronica: Elsag Mk-1000, Ceselsa DENEB, ELNATH, Inisel CANOPUS
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Mas as Descubiertas estão sendo descomissionadas, ao contrário das Inhaúmas.
Creio que os navios que irão para o Uruguai serão os navios Descubierta e Diana (F-31 e F-32 respectivamente), que foram reconduzidas a missoes de patrulha.
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pelo que eu sei a Marinha brasileira , a exemplo que esta fazendo com a Marinha da Namibia (esta correto a grafia?) , esta fazendo um trabalho de
replanejamento da Marinha Uruguaia, fazendo cartas de navegação junto com a diretoria hidrografica (correto de novo?) e apresentou os sistemas táticos da Engeprom para os Uruguaios.
O trabalho com a Marinha da Nanibia já deu resultado economico para o Brasil: a venda de um navio da classe Grajaú e possiveis novas vendas no futuro....
Para os uruguaios seria mesma coisa...
E é melhor pegar o dinheiro da venda e iniciar a atualização das Type 22 que é muito melhor que uma ou duas Inhaumas....
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Só para completar.
Em paises da Europa e EUA um navio serve de 20 a 30 anos, é retirado do serviço e substituido por outro mais moderno e de menor custo.
No Brasil nunca temos verba, compramos navios usados que reformamos porque temos mão de obra barata e especializada e os usamos por mais 10 anos ou mais até não haver mais peças de reposição ou seus custos de manutenção ficarem proibitivos.
Após este período o navio é desativado e é enviado para a sucata ou vira alvo naval.
Deveríamos ter um programa em andamento para substituir os navios em serviço, mantendo a industria naval sempre ativa.
A classe Inhauma já tem um susbstituto natural : a Barroso.
Apesar de achar que não é o navio ideal para o Brasil (é uma escolta que precisa de escolta, porém ainda é melhor que as Inhaumas ) seria uma tentativa de reativar a linha de produção em nosso país.
Quanto ao Uruguai, as tres fragatas francesas que eles possuem são de 1700 ton e são os maiores navios que foram operados por esta marinha.
Então as Inhaumas satisfazeriam suas necessidades que são menores que a da MB.
Fora o fato que se faria uma exportação de equipamento naval brasileiro, que ao contrario dos equipamentos aeronauticos é muito raro
Em paises da Europa e EUA um navio serve de 20 a 30 anos, é retirado do serviço e substituido por outro mais moderno e de menor custo.
No Brasil nunca temos verba, compramos navios usados que reformamos porque temos mão de obra barata e especializada e os usamos por mais 10 anos ou mais até não haver mais peças de reposição ou seus custos de manutenção ficarem proibitivos.
Após este período o navio é desativado e é enviado para a sucata ou vira alvo naval.
Deveríamos ter um programa em andamento para substituir os navios em serviço, mantendo a industria naval sempre ativa.
A classe Inhauma já tem um susbstituto natural : a Barroso.
Apesar de achar que não é o navio ideal para o Brasil (é uma escolta que precisa de escolta, porém ainda é melhor que as Inhaumas ) seria uma tentativa de reativar a linha de produção em nosso país.
Quanto ao Uruguai, as tres fragatas francesas que eles possuem são de 1700 ton e são os maiores navios que foram operados por esta marinha.
Então as Inhaumas satisfazeriam suas necessidades que são menores que a da MB.
Fora o fato que se faria uma exportação de equipamento naval brasileiro, que ao contrario dos equipamentos aeronauticos é muito raro