Segunda, 3 de novembro de 2003, 04h46 Atualizada às 09h09
Ataques a PM matam 2 e ferem 8 em São Paulo
Dois policiais militares morreram e oito ficaram feridos em ataques contra bases da PM no final de semana, em São Paulo. Dez postos da PM na Grande São Paulo e litoral foram metralhados. Na cidade de Santo André, uma granada foi lançada contra uma viatura policial. A Secretaria de Segurança Pública suspeita que a ação ocorre em represália à morte de traficantes, pela polícia, na última semana.
O primeiro atentado aconteceu na madrugada ontem. Um grupo de homens armados disparou mais de dez tiros contra uma base móvel da PM na rua Paim, Bela Vista, na região central. Um soldado foi atingido em uma das mãos por um tiro.
À tarde, em Santo André, dois homens que estavam em uma Parati lançaram uma granada (uma MK-20, usada por militares e com capacidade de destruir um carro) contra um veículo da PM que fazia ronda na avenida Industrial. O explosivo caiu sobre as pernas do policial, mas não explodiu.
Na zona leste da capital, no Jardim Planalto, a base da PM no bairro foi metralhada por dois homens. Dois guardas ficaram feridos. Os criminosos fugiram, mas foram abordados em seguida por um PM. Eles reagiram. O policial foi ferido de raspão na cabeça. Também na zona leste, uma base móvel foi atacada em Cidade Tiradentes, sem feridos.
Já na zona norte, no bairro de Casa Verde, ocupantes de um carro Ômega azul dispararam contra uma viatura.
A onda de ataques também atingiu postos da PM no Guarujá e São Vicente, no litoral paulista. Cinco homens cercaram a base da PM na Rodovia dos Imigrantes, em São Vicente, e usaram fuzis e metralhadoras para atacar a polícia. Ninguém ficou ferido. No Guarujá, dois homens em uma moto atiraram contra um posto policial. Um policial militar foi ferido gravemente e corre risco de morrer.
Na cidade de Tremembé, interior paulista, um guarda de muralha morreu ao trocar tiros com bandidos que tentavam resgatar presos.
A Associação de Cabos e Soldados da PM pede que o efetivo seja aumentado nos finais de semana. De acordo com a Associação, o pequeno número de policiais em serviço facilita a ação dos criminosos. Os Cabos e Soldados também pedem a blindagem das vidraças dos postos da PM.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou, hoje, que já possui pistas dos criminosos. Apesar da proximidade dos ataques - todos ocorreram neste final de semana - a SSP descarta uma ação organizada de grupos criminosos.
Redação Terra
Atentados contra policiais abalam São Paulo no Fim de Semana
Moderador: Conselho de Moderação
Segunda, 3 de novembro de 2003, 12h28
Polícia promete prender todos envolvidos em ataque
O Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro, garantiu, hoje, que a polícia paulista vai prender todos os envolvidos nos atentados contra postos da PM no Estado. "Não é bravata. Nós já prendemos quem desafiou o Estado e vamos fazer isso de novo", disse Saulo.
O Secretário afirma que a polícia está em estágio avançado de investigação e, inclusive, já localizou um veículo utilizado no ataque aos PMs. De acordo com Saulo de Castro, a polícia trabalha com todas as hipóteses, mas acredita que o fato de 8 ataques terem ocorrido no prazo de 24 horas pode ser apenas uma coincidência.
Durante as madrugadas de ontem e hoje, postos da PM na Grande São Paulo e litoral foram atacados por bandidos. Dois policiais morreram e sete ficaram feridos na ação criminosa.
O comandante-geral da PM, Alberto Silveira Rodrigues, também anunciou medidas para reforçar a proteção de policiais militares. A Associação de Soldados e Cabos queixa-se que muitos PMs trabalham sozinhos à noite e são alvos fáceis para organizações criminosas.
Granada é detonada em Cidade Adhemar
Enquanto a polícia investiga os atentados, uma granada foi lançada dentro do Distrito Policial de Cidade Adhemar, zona sul da capital, esta manhã. O artefato não explodiu na Delegacia e foi isolado pelo Grupo Anti-Bombas da PM, que fez a explosão controlada da granada.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a granada é de fabricação americana e possivelmente foi atirada no Distrito para explodir um dos muros da casa. A polícia suspeita de tentativa de resgate de presos.
O artefato detonado foi levado para o Instituto de Criminalística de São Paulo, onde peritos vão analisar por que ela não foi detonada ao ser atirada, por bandidos, dentro do distrito.
Madrugada registra 8 atentados
Para o promotor público que investiga o PCC, Roberto Porto, os indícios de ligação entre o crime organizado e os ataques são muito fortes. Em entrevista ao Jornal do Terra, Porto disse que "tudo indica" que o Primeiro Comando da Capital (PCC) está por trás dos ataques. Porto lembra que o PCC havia manifestado insatisfação com as atividades da Polícia nos últimos dias. O promotor lembra que o grupo criminoso não tem o hábito de assumir a autoria deste tipo de ação.
Durante o final de semana, 8 postos da Polícia foram atacados por bandidos em diversos pontos da Grande São Paulo e litoral paulista. Dois PMs morreram nos ataques, outros 8 estão feridos.
O primeiro atentado aconteceu na madrugada ontem. Um grupo de homens armados disparou mais de dez tiros contra uma base móvel da PM na rua Paim, Bela Vista, na região central. Um soldado foi atingido em uma das mãos por um tiro.
À tarde, em Santo André, dois homens que estavam em uma Parati lançaram uma granada (uma MK-20, usada por militares e com capacidade de destruir um carro) contra um veículo da PM que fazia ronda na avenida Industrial. O explosivo caiu sobre as pernas do policial, mas não explodiu.
Na zona leste da capital, no Jardim Planalto, a base da PM no bairro foi metralhada por dois homens. Dois guardas ficaram feridos. Os criminosos fugiram, mas foram abordados em seguida por um PM. Eles reagiram. O policial foi ferido de raspão na cabeça. Também na zona leste, uma base móvel foi atacada em Cidade Tiradentes, sem feridos.
Já na zona norte, no bairro de Casa Verde, ocupantes de um carro Ômega azul dispararam contra uma viatura. Na zona oeste, em Perus, o ataque a um posto da polícia resultou na morte de um sargento.
A onda de ataques também atingiu postos da PM no Guarujá e São Vicente, no litoral paulista. Cinco homens cercaram a base da PM na Rodovia dos Imigrantes, em São Vicente, e usaram fuzis e metralhadoras para atacar a polícia. Ninguém ficou ferido. No Guarujá, dois homens em uma moto atiraram contra um posto policial. Um policial militar foi ferido gravemente e corre risco de morrer.
Na cidade de Tremembé, interior paulista, um guarda de muralha morreu ao trocar tiros com bandidos que tentavam resgatar presos
Redação Terra
Polícia promete prender todos envolvidos em ataque
O Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro, garantiu, hoje, que a polícia paulista vai prender todos os envolvidos nos atentados contra postos da PM no Estado. "Não é bravata. Nós já prendemos quem desafiou o Estado e vamos fazer isso de novo", disse Saulo.
O Secretário afirma que a polícia está em estágio avançado de investigação e, inclusive, já localizou um veículo utilizado no ataque aos PMs. De acordo com Saulo de Castro, a polícia trabalha com todas as hipóteses, mas acredita que o fato de 8 ataques terem ocorrido no prazo de 24 horas pode ser apenas uma coincidência.
Durante as madrugadas de ontem e hoje, postos da PM na Grande São Paulo e litoral foram atacados por bandidos. Dois policiais morreram e sete ficaram feridos na ação criminosa.
O comandante-geral da PM, Alberto Silveira Rodrigues, também anunciou medidas para reforçar a proteção de policiais militares. A Associação de Soldados e Cabos queixa-se que muitos PMs trabalham sozinhos à noite e são alvos fáceis para organizações criminosas.
Granada é detonada em Cidade Adhemar
Enquanto a polícia investiga os atentados, uma granada foi lançada dentro do Distrito Policial de Cidade Adhemar, zona sul da capital, esta manhã. O artefato não explodiu na Delegacia e foi isolado pelo Grupo Anti-Bombas da PM, que fez a explosão controlada da granada.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a granada é de fabricação americana e possivelmente foi atirada no Distrito para explodir um dos muros da casa. A polícia suspeita de tentativa de resgate de presos.
O artefato detonado foi levado para o Instituto de Criminalística de São Paulo, onde peritos vão analisar por que ela não foi detonada ao ser atirada, por bandidos, dentro do distrito.
Madrugada registra 8 atentados
Para o promotor público que investiga o PCC, Roberto Porto, os indícios de ligação entre o crime organizado e os ataques são muito fortes. Em entrevista ao Jornal do Terra, Porto disse que "tudo indica" que o Primeiro Comando da Capital (PCC) está por trás dos ataques. Porto lembra que o PCC havia manifestado insatisfação com as atividades da Polícia nos últimos dias. O promotor lembra que o grupo criminoso não tem o hábito de assumir a autoria deste tipo de ação.
Durante o final de semana, 8 postos da Polícia foram atacados por bandidos em diversos pontos da Grande São Paulo e litoral paulista. Dois PMs morreram nos ataques, outros 8 estão feridos.
O primeiro atentado aconteceu na madrugada ontem. Um grupo de homens armados disparou mais de dez tiros contra uma base móvel da PM na rua Paim, Bela Vista, na região central. Um soldado foi atingido em uma das mãos por um tiro.
À tarde, em Santo André, dois homens que estavam em uma Parati lançaram uma granada (uma MK-20, usada por militares e com capacidade de destruir um carro) contra um veículo da PM que fazia ronda na avenida Industrial. O explosivo caiu sobre as pernas do policial, mas não explodiu.
Na zona leste da capital, no Jardim Planalto, a base da PM no bairro foi metralhada por dois homens. Dois guardas ficaram feridos. Os criminosos fugiram, mas foram abordados em seguida por um PM. Eles reagiram. O policial foi ferido de raspão na cabeça. Também na zona leste, uma base móvel foi atacada em Cidade Tiradentes, sem feridos.
Já na zona norte, no bairro de Casa Verde, ocupantes de um carro Ômega azul dispararam contra uma viatura. Na zona oeste, em Perus, o ataque a um posto da polícia resultou na morte de um sargento.
A onda de ataques também atingiu postos da PM no Guarujá e São Vicente, no litoral paulista. Cinco homens cercaram a base da PM na Rodovia dos Imigrantes, em São Vicente, e usaram fuzis e metralhadoras para atacar a polícia. Ninguém ficou ferido. No Guarujá, dois homens em uma moto atiraram contra um posto policial. Um policial militar foi ferido gravemente e corre risco de morrer.
Na cidade de Tremembé, interior paulista, um guarda de muralha morreu ao trocar tiros com bandidos que tentavam resgatar presos
Redação Terra