Ocean Air: expansão, Fokker 100, Boeing
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Ocean Air: expansão, Fokker 100, Boeing
Estado de S. Paulo - 6 de janeiro, 2005
Ocean Air deixa de ser regional
- usará Fokker 100 comprados da American Airlines, mas serão chamados Mk-28
- cada Fokker 100 (Mk-38) custou 6 milhões de dólares
- iniciará vôos ligando SP e RJ ao Norte, Nordeste, Brasília e capitais
- três Boeing 757 devem iniciar vôos internacionais para AL a partir de março
- o grupo Synergy é dono também da Avianca, Vipsa e Wyra Peru, e deve investir 200 milhões de dólares nas quatro empresas em 2006
- empresa planeja conquistar clientes pelo serviço de bordo acima da média e preço atraente
Ocean Air deixa de ser regional
- usará Fokker 100 comprados da American Airlines, mas serão chamados Mk-28
- cada Fokker 100 (Mk-38) custou 6 milhões de dólares
- iniciará vôos ligando SP e RJ ao Norte, Nordeste, Brasília e capitais
- três Boeing 757 devem iniciar vôos internacionais para AL a partir de março
- o grupo Synergy é dono também da Avianca, Vipsa e Wyra Peru, e deve investir 200 milhões de dólares nas quatro empresas em 2006
- empresa planeja conquistar clientes pelo serviço de bordo acima da média e preço atraente
Editado pela última vez por VICTOR em Sex Jan 06, 2006 3:00 pm, em um total de 1 vez.
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Ocean Air quer passar de 0,3% a 8% do mercado
MAELI PRADO - Folha de S. Paulo
Com dez polêmicos Fokker-100 como passaporte, a até agora regional Ocean Air pretende chegar à cobertura nacional em 2006 e ampliar sua participação doméstica dos atuais 0,3% para algo entre 6% e 8% no final deste ano.
Para isso, aposta no crescimento do mercado interno -a expectativa da empresa é que a demanda suba de 10% a 15% neste ano- e conta com a derrocada da Varig.
Acena ainda com tarifas competitivas e "explicadas" para o consumidor -ou seja, detalhando quantos assentos estarão disponíveis por aquele preço.
"Não acho coerente dizer que vende passagem a R$ 10 e quando você liga havia só uma ou duas para ser vendidas", disse ontem o presidente da companhia, German Efromovich.
"Será o possível para criar mercado para as pessoas de menor renda. Mas sem milagre, que o avião tem que voar", afirmou Efromovich, em entrevista à imprensa que ocorreu no primeiro vôo transportando passageiros de um dos novos aviões da aérea.
Hoje a Ocean Air cobre dez capitais. Até março deste ano, deverá cobrir quatro novas: Natal, Manaus, Belém e São Luís.
Vôo polêmico
O histórico do Fokker-100 será um dos problemas a ser enfrentados pela empresa -que espera ter uma participação de mercado de 1,5% já a partir deste mês e quadruplicá-la ao longo do ano.
As novas aeronaves, que estarão no Brasil até maio (a frota da empresa passará a ser de 20 aviões), foram adquiridas da American Airlines e são marcadas por uma carreira desastrosa no Brasil -entre outros incidentes, está o acidente ocorrido em 1996, sob a bandeira da TAM.
A Ocean Air, criada em 2001, investiu US$ 66 milhões para comprar as dez aeronaves.
Internacional
O crescimento da Ocean Air faz parte dos planos do grupo Sinergy, presidido por Efromovich, para a América Latina (além da brasileira, o grupo é dono das companhias aéreas Avianca, na Colômbia, Wayra Air, no Peru, e Vipsa, no Equador).
Até 2010, a Avianca deve receber 15 novas aeronaves, de acordo com o executivo, que é boliviano naturalizado brasileiro.
Segundo Efromovich, a brasileira deve estrear seus primeiros vôos internacionais neste ano, o que pode acontecer também em regime de compartilhamento de vôo com as outras companhias do grupo. "Há um projeto de unificar o nome das companhias para Avianca, mas isso ainda está sendo estudado", afirmou.
MAELI PRADO - Folha de S. Paulo
Com dez polêmicos Fokker-100 como passaporte, a até agora regional Ocean Air pretende chegar à cobertura nacional em 2006 e ampliar sua participação doméstica dos atuais 0,3% para algo entre 6% e 8% no final deste ano.
Para isso, aposta no crescimento do mercado interno -a expectativa da empresa é que a demanda suba de 10% a 15% neste ano- e conta com a derrocada da Varig.
Acena ainda com tarifas competitivas e "explicadas" para o consumidor -ou seja, detalhando quantos assentos estarão disponíveis por aquele preço.
"Não acho coerente dizer que vende passagem a R$ 10 e quando você liga havia só uma ou duas para ser vendidas", disse ontem o presidente da companhia, German Efromovich.
"Será o possível para criar mercado para as pessoas de menor renda. Mas sem milagre, que o avião tem que voar", afirmou Efromovich, em entrevista à imprensa que ocorreu no primeiro vôo transportando passageiros de um dos novos aviões da aérea.
Hoje a Ocean Air cobre dez capitais. Até março deste ano, deverá cobrir quatro novas: Natal, Manaus, Belém e São Luís.
Vôo polêmico
O histórico do Fokker-100 será um dos problemas a ser enfrentados pela empresa -que espera ter uma participação de mercado de 1,5% já a partir deste mês e quadruplicá-la ao longo do ano.
As novas aeronaves, que estarão no Brasil até maio (a frota da empresa passará a ser de 20 aviões), foram adquiridas da American Airlines e são marcadas por uma carreira desastrosa no Brasil -entre outros incidentes, está o acidente ocorrido em 1996, sob a bandeira da TAM.
A Ocean Air, criada em 2001, investiu US$ 66 milhões para comprar as dez aeronaves.
Internacional
O crescimento da Ocean Air faz parte dos planos do grupo Sinergy, presidido por Efromovich, para a América Latina (além da brasileira, o grupo é dono das companhias aéreas Avianca, na Colômbia, Wayra Air, no Peru, e Vipsa, no Equador).
Até 2010, a Avianca deve receber 15 novas aeronaves, de acordo com o executivo, que é boliviano naturalizado brasileiro.
Segundo Efromovich, a brasileira deve estrear seus primeiros vôos internacionais neste ano, o que pode acontecer também em regime de compartilhamento de vôo com as outras companhias do grupo. "Há um projeto de unificar o nome das companhias para Avianca, mas isso ainda está sendo estudado", afirmou.
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FOCO REGIONAL
Com foco no Nordeste, a Ocean Air anuncia hoje novos vôos para a região, saindo de São Paulo, Rio e Belo Horizonte. "Temos conseguido uma aceitação surpreendente no Nordeste. Iremos concentrar muitos esforços na região", diz Jorge Alberto Viana, vice-presidente da empresa, ao explicar como ela pretende atingir a meta de 6% de participação no mercado doméstico de aviação ao fim de 2006 -hoje tem 1,5%. As novas linhas, que entram em operação nos dias 16 e 30, serão com modelos Fokker MK-28, recém-adquiridos.
Com foco no Nordeste, a Ocean Air anuncia hoje novos vôos para a região, saindo de São Paulo, Rio e Belo Horizonte. "Temos conseguido uma aceitação surpreendente no Nordeste. Iremos concentrar muitos esforços na região", diz Jorge Alberto Viana, vice-presidente da empresa, ao explicar como ela pretende atingir a meta de 6% de participação no mercado doméstico de aviação ao fim de 2006 -hoje tem 1,5%. As novas linhas, que entram em operação nos dias 16 e 30, serão com modelos Fokker MK-28, recém-adquiridos.
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OceanAir põe luxo a bordo e contraria "baixo custo"
Vanessa Adachi De São Paulo - Valor Econômico
Efromovich: "O cara que diz que não vai ter lucro por causa dos R$ 4 da bandeja do sanduíche tem problema"
Aviões de segunda mão com 13 anos de uso, refeições quentes, aeromoças que falam francês e até um concierge a bordo para dar dicas sobre as cidades para onde se dirigem os passageiros. A fórmula de negócio que começa a ser empregada na segunda-feira pela companhia aérea regional OceanAir parece andar na contra-mão de tudo o que o setor aéreo mundial tem feito nos últimos anos para sair do vermelho: cortar e cortar custos. A fórmula hoje em voga inclui frota padronizada de aviões modernos e econômicos em combustível e serviços minguados aos passageiros.
Mas é com essa estratégia dissonante que a OceanAir quer atingir 6% do mercado doméstico de aviação ainda este ano. Hoje, a empresa diz ter 1,5% de participação. Mas o Departamento de Aviação Civil (DAC) credita a ela fatia de 0,3%.
"Quero dar ao cliente alguma coisa da qual ele tem saudade. Hoje, sou tratado como um número", afirma o dono da empresa, German Efromovich, para quem o seu diferencial será "glamour e sex appeal".
A companhia começa a operar na segunda as suas duas primeiras rotas consideradas de alcance nacional, de São Paulo para Recife e de São Paulo para Porto Seguro e Salvador. Os planos são deixar de ser uma companhia regional para cobrir todo o país. Mas a nova malha de vôos, que começa a vigorar em março, ainda não existe. Hoje a empresa voa para 31 cidades.
Para o que considera a nova fase, o empresário está trazendo dez aeronaves modelo Fokker-100 que foram compradas da American Airlines. Outros 19 jatos iguais, parte do mesmo pacote, serão usados na colombiana Avianca, que Efromovich adquiriu há pouco mais de um ano. Ele diz ter investido US$ 200 milhões nas 29 aeronaves. O preço é baixo quando se compara a aviões novos, mas os especialistas em aviação costumam dizer que, por ser antigo, o Fokker consome mais querosene.
"O Fokker-100 é mais eficiente que os outros aviões em operação no Brasil", rebate Efromovich, mais conhecido por ser o dono da empresa de plataformas petrolíferas Marítima, que trava disputas judiciais com a Petrobras. No Brasil, o Fokker-100 ficou estigmatizado depois do acidente fatal da TAM em 1996, o maior desastre aéreo do país. Para driblar esse efeito, a Ocean Air resolveu rebatizar o avião de MK-28. A holandesa Fokker faliu em 1996.
Ao mesmo tempo em que anuncia "luxos" para os passageiros, Efromovich diz que quer oferecer baixas tarifas "de verdade", para atrair gente de menor renda que nunca voou. As duas coisas soam contraditórias, mas ele, que sempre tem resposta para tudo, não se abala: "Quero atender os dois mercados, negócios e turismo".
"A Ocean Air vai se diferenciar no serviço de bordo", reafirma. Os mimos incluem, por exemplo, tacinhas de espumante nacional, enquanto a maioria das companhias aéreas simplesmente cortou bebidas alcoólicas. Nos EUA, o passageiro hoje paga para beber e até para comer nos vôos domésticos.
Na American Airlines, companhia da qual Efromovich adquiriu seus aviões, por exemplo, quem quiser degustar uma dose de whisky ou uma taça de vinho, tem que desembolsar US$ 5. "Vamos ser eficientes em custos. Mas o cara que diz que não vai ter lucro por causa dos R$ 4 da bandejinha do sanduíche tem algum problema", alfineta Efromovich.
Vanessa Adachi De São Paulo - Valor Econômico
Efromovich: "O cara que diz que não vai ter lucro por causa dos R$ 4 da bandeja do sanduíche tem problema"
Aviões de segunda mão com 13 anos de uso, refeições quentes, aeromoças que falam francês e até um concierge a bordo para dar dicas sobre as cidades para onde se dirigem os passageiros. A fórmula de negócio que começa a ser empregada na segunda-feira pela companhia aérea regional OceanAir parece andar na contra-mão de tudo o que o setor aéreo mundial tem feito nos últimos anos para sair do vermelho: cortar e cortar custos. A fórmula hoje em voga inclui frota padronizada de aviões modernos e econômicos em combustível e serviços minguados aos passageiros.
Mas é com essa estratégia dissonante que a OceanAir quer atingir 6% do mercado doméstico de aviação ainda este ano. Hoje, a empresa diz ter 1,5% de participação. Mas o Departamento de Aviação Civil (DAC) credita a ela fatia de 0,3%.
"Quero dar ao cliente alguma coisa da qual ele tem saudade. Hoje, sou tratado como um número", afirma o dono da empresa, German Efromovich, para quem o seu diferencial será "glamour e sex appeal".
A companhia começa a operar na segunda as suas duas primeiras rotas consideradas de alcance nacional, de São Paulo para Recife e de São Paulo para Porto Seguro e Salvador. Os planos são deixar de ser uma companhia regional para cobrir todo o país. Mas a nova malha de vôos, que começa a vigorar em março, ainda não existe. Hoje a empresa voa para 31 cidades.
Para o que considera a nova fase, o empresário está trazendo dez aeronaves modelo Fokker-100 que foram compradas da American Airlines. Outros 19 jatos iguais, parte do mesmo pacote, serão usados na colombiana Avianca, que Efromovich adquiriu há pouco mais de um ano. Ele diz ter investido US$ 200 milhões nas 29 aeronaves. O preço é baixo quando se compara a aviões novos, mas os especialistas em aviação costumam dizer que, por ser antigo, o Fokker consome mais querosene.
"O Fokker-100 é mais eficiente que os outros aviões em operação no Brasil", rebate Efromovich, mais conhecido por ser o dono da empresa de plataformas petrolíferas Marítima, que trava disputas judiciais com a Petrobras. No Brasil, o Fokker-100 ficou estigmatizado depois do acidente fatal da TAM em 1996, o maior desastre aéreo do país. Para driblar esse efeito, a Ocean Air resolveu rebatizar o avião de MK-28. A holandesa Fokker faliu em 1996.
Ao mesmo tempo em que anuncia "luxos" para os passageiros, Efromovich diz que quer oferecer baixas tarifas "de verdade", para atrair gente de menor renda que nunca voou. As duas coisas soam contraditórias, mas ele, que sempre tem resposta para tudo, não se abala: "Quero atender os dois mercados, negócios e turismo".
"A Ocean Air vai se diferenciar no serviço de bordo", reafirma. Os mimos incluem, por exemplo, tacinhas de espumante nacional, enquanto a maioria das companhias aéreas simplesmente cortou bebidas alcoólicas. Nos EUA, o passageiro hoje paga para beber e até para comer nos vôos domésticos.
Na American Airlines, companhia da qual Efromovich adquiriu seus aviões, por exemplo, quem quiser degustar uma dose de whisky ou uma taça de vinho, tem que desembolsar US$ 5. "Vamos ser eficientes em custos. Mas o cara que diz que não vai ter lucro por causa dos R$ 4 da bandejinha do sanduíche tem algum problema", alfineta Efromovich.
- FinkenHeinle
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- Contato:
Acho que teremos uma temproada de boas notícias para a Aviação Civil no Brasil:
- ANAC;
- Recuperação da Varig;
- Entrada de novas concorrentes.
Isso pode ajudar à reduzir custos, e melhorar o serviço.
Aguardemos!
- ANAC;
- Recuperação da Varig;
- Entrada de novas concorrentes.
Isso pode ajudar à reduzir custos, e melhorar o serviço.
Aguardemos!
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
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FinkenHeinle escreveu:Acho que teremos uma temproada de boas notícias para a Aviação Civil no Brasil:
- ANAC;
- Recuperação da Varig;
- Entrada de novas concorrentes.
Isso pode ajudar à reduzir custos, e melhorar o serviço.
Aguardemos!
Recuperação da Varig? Aonde Finken? Espero que eu esteja desinformado e que seja verdade.......
Quanto a OceanAir seu dono é meio porra louca, negociante super agressivo, mas competente.
Arthur
- FinkenHeinle
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Arthur escreveu:Recuperação da Varig? Aonde Finken? Espero que eu esteja desinformado e que seja verdade.......
Quanto a OceanAir seu dono é meio porra louca, negociante super agressivo, mas competente.
Arthur
Salvo engano meu, a nova Lei de Falências prevê facilidades no processo, bem como prazos mais bem definidos.
Acho bem possível essa recuperação, embora não creio que a Varig possa, no curto prazo, reconquistar posições no Ranking.
Mas está tudo em aberto, pois vai depender de ações que estão sendo tratadas no momento, como venda de subsidiárias, participação de outras empresas no Capital da Varig, etc...
Atte.
André R. Finken Heinle
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