Su-33 Cai do Almirante Kuznetsov
Enviado: Ter Set 06, 2005 4:36 pm
Acidente com Su-33 Foi Causado
por Rompimento do Cabo de Travagem
Viktor Litovkin
Observador militar da RIA “Novosti”
O primeiro dia do almirante Vladimir Massorin no comando da Marinha de Guerra russa foi marcado por um incidente desagradável. Um dos 22 caças multifunção Su-33, em serviço no porta-aviões “Admiral Kuznetsov”, caiu no mar e afundou, durante os vôos de treinamento no Atlântico Norte. O piloto Yuri Korneev salvou-se usando o assento ejetor e, cinco minutos depois, foi recolhido, são e salvo, por um helicóptero de salvamento Ka-27PS.
Segundo o serviço de imprensa da Marinha, no momento do pouso, o caça soltou um gancho e encaixou-se no fio de aço que atravessava a pista. No entanto, o fio rompeu-se e o avião continuou a avançar pelo convés. Segundo as instruções, o piloto devia ter arremetido de imediato, mas quando o avião já estava caindo no mar, o responsável pelos vôos de treino deu-lhe a ordem de ejetar-se. O avião não levava armas nem munições e submergiu a uma profundidade de 1100 metros. Como é difícil, praticamente impossível, resgatar o avião de uma profundidade tão grande, o comando da Marinha decidiu destruir o caça com bombas de profundidade, em razão de o avião levar a bordo um equipamento secreto.
A bordo do porta-aviões estava o comandante da Aviação Naval e da Defesa Antiaérea da Marinha de Guerra russa, general Yuri Antipov. Foi constituída uma comissão pericial de inquérito em cuja posse já se encontram as caixas pretas com registos dos dados dde desempenho do caça. Nos aviões da aviação naval as caixas pretas desprendem-se automaticamente em caso da queda de um avião no mar. Ao mesmo tempo, uma fonte no Estado-Maior da Marinha, que não quis identificar-se, responsabiliza pelo acidente o piloto do avião.
O piloto de provas da empresa “Sukhoi”, Serguei Melnikov, que foi dos primeiros na Rússia a fazer testes de decolagem e pouso no “Admiral Kuznetsov”, descarta terminantemente esta hipótese. A decolagem e pouso num porta-aviões é sempre arriscado e nem sempre depende da experiência e profissionalismo do piloto. Segundo, o fato de o piloto não ter perdido o controle e ter agido devidamente num momento crítico, salvando-se usando o assento ejetor, merece todos os elogios.
Além disso, o piloto Korneev, com sete anos de serviço na Aviação Naval, não podia ter decolado, pois o fio rompeu-se no fim da travagem, quando o avião já não tinha espaço, nem velocidade suficientes para arremeter. Normalmente, o rompimento ocorre no momento em que o gancho do avião se encaixa no fio, suportando este último o maior esforço. No caso, o rompimento ocorreu no fim da travagem quando o esforço suportado pelo fio diminui significativamente. Portanto, a causa do acidente deve estar no sistema de travagem – acrescenta Melnikov, supondo que rompeu-se um dos fios dentro do equipamento de travagem e não o em que se encaixa o gancho, pois este está sempre sob os cuidados do pessoal de convés. De qualquer maneira, é prematuro para fazer conclusões, isso compete à comissão de inquérito – conclui Serguei Melnikov.
Outros especialistas, contactados pela RIA “Novosti”, não consideram extraordinário o acidente no Atlântico Norte. A exploração de equipamento tão sofisticado como aviação de bordo não pode passar sem surpresas desagradáveis. Para evitá-las, os pilotos dos caças embarcados, os quais são 14 na Rússia, realizam sempre vôos de treinamento. Como o piloto do avião acidentado, no Atlântico Norte, continua de serviço, o acidente em causa não passará de um episódio desagradável dos exercícios.
por Rompimento do Cabo de Travagem
Viktor Litovkin
Observador militar da RIA “Novosti”
O primeiro dia do almirante Vladimir Massorin no comando da Marinha de Guerra russa foi marcado por um incidente desagradável. Um dos 22 caças multifunção Su-33, em serviço no porta-aviões “Admiral Kuznetsov”, caiu no mar e afundou, durante os vôos de treinamento no Atlântico Norte. O piloto Yuri Korneev salvou-se usando o assento ejetor e, cinco minutos depois, foi recolhido, são e salvo, por um helicóptero de salvamento Ka-27PS.
Segundo o serviço de imprensa da Marinha, no momento do pouso, o caça soltou um gancho e encaixou-se no fio de aço que atravessava a pista. No entanto, o fio rompeu-se e o avião continuou a avançar pelo convés. Segundo as instruções, o piloto devia ter arremetido de imediato, mas quando o avião já estava caindo no mar, o responsável pelos vôos de treino deu-lhe a ordem de ejetar-se. O avião não levava armas nem munições e submergiu a uma profundidade de 1100 metros. Como é difícil, praticamente impossível, resgatar o avião de uma profundidade tão grande, o comando da Marinha decidiu destruir o caça com bombas de profundidade, em razão de o avião levar a bordo um equipamento secreto.
A bordo do porta-aviões estava o comandante da Aviação Naval e da Defesa Antiaérea da Marinha de Guerra russa, general Yuri Antipov. Foi constituída uma comissão pericial de inquérito em cuja posse já se encontram as caixas pretas com registos dos dados dde desempenho do caça. Nos aviões da aviação naval as caixas pretas desprendem-se automaticamente em caso da queda de um avião no mar. Ao mesmo tempo, uma fonte no Estado-Maior da Marinha, que não quis identificar-se, responsabiliza pelo acidente o piloto do avião.
O piloto de provas da empresa “Sukhoi”, Serguei Melnikov, que foi dos primeiros na Rússia a fazer testes de decolagem e pouso no “Admiral Kuznetsov”, descarta terminantemente esta hipótese. A decolagem e pouso num porta-aviões é sempre arriscado e nem sempre depende da experiência e profissionalismo do piloto. Segundo, o fato de o piloto não ter perdido o controle e ter agido devidamente num momento crítico, salvando-se usando o assento ejetor, merece todos os elogios.
Além disso, o piloto Korneev, com sete anos de serviço na Aviação Naval, não podia ter decolado, pois o fio rompeu-se no fim da travagem, quando o avião já não tinha espaço, nem velocidade suficientes para arremeter. Normalmente, o rompimento ocorre no momento em que o gancho do avião se encaixa no fio, suportando este último o maior esforço. No caso, o rompimento ocorreu no fim da travagem quando o esforço suportado pelo fio diminui significativamente. Portanto, a causa do acidente deve estar no sistema de travagem – acrescenta Melnikov, supondo que rompeu-se um dos fios dentro do equipamento de travagem e não o em que se encaixa o gancho, pois este está sempre sob os cuidados do pessoal de convés. De qualquer maneira, é prematuro para fazer conclusões, isso compete à comissão de inquérito – conclui Serguei Melnikov.
Outros especialistas, contactados pela RIA “Novosti”, não consideram extraordinário o acidente no Atlântico Norte. A exploração de equipamento tão sofisticado como aviação de bordo não pode passar sem surpresas desagradáveis. Para evitá-las, os pilotos dos caças embarcados, os quais são 14 na Rússia, realizam sempre vôos de treinamento. Como o piloto do avião acidentado, no Atlântico Norte, continua de serviço, o acidente em causa não passará de um episódio desagradável dos exercícios.