Nova fragata Holandesa F805

[P44]

fonte: Revista “Warships –International Fleet Review”, ed. Fev. 2005.

a Nova Fragata holandesa HMLMS Van Amstel da classe De Zeven Provincen

[Rui Elias Maltez]

Seria uma boa opção (e eventualmente melhor ainda que as JvH, já que estas podem ter helis orgânicos), para a nossa armada, em alternativa às provavelmente mais caras La Fayette para a nossa Marinha.

Para um horizonte de 8 a 10 anos, teriamos 3 VdG modernizadas entretanto, e 3 destas, e aguentar as 2 OHP tanto quanto possível.

Em contrapartida a isto, duas unidades do tipo F-100 espanholas (que quase se podem considerar destroieres).

O que acham os colegas?

Imaginem o cenário:

- 1 Navpol
- 3 Meko-200
- 3 DZV
- 2 OHP
- 12 NPO-2000
- 2 Submarinos
- 2 AOL*

_______________

* Descuplem estar sempre a bater neste ponto, mas para o nível e número de plataformas que iremos ter, realmente acho que um único reabastecedor de esquadra (mesmo que o actual venha a ser trocado por outo mais novo e eventualemente com maior capacidade) é pouco.

Apostaria no actual Bérrio para viagens pequenas, no triângulo Portugal/Madeira/Açores e num outro para missões mais longínquas.

[JNSA]

Rui, só algumas observações:

Seria uma boa opção (e eventualmente melhor ainda que as JvH, já que estas podem ter helis orgânicos), para a nossa armada

As De Zeven Provincen, mais conhecidas por LCF, não são de modo nenhum comparáveis às JvH - para além de serem muito mais recentes, são também muito melhores como navios de defesa anti-aérea, devido aos seus radares e mísseis de última geração. São também indubitavelmente mais caros. Por isso, seriam sempre uma melhor opção que as JvH, mas também financeiramente incomportáveis...

em alternativa às provavelmente mais caras La Fayette para a nossa Marinha.

As La Fayette são mais baratas do que as LCF. São navios concebidos para cenários de baixa intensidade, pensados do ponto de vista dos baixos custos de operação, e sub-equipados como forma de poupar dinheiro. Não são de modo nenhum navios comparáveis, e não realizam as mesmas missões.

Para um horizonte de 8 a 10 anos, teriamos 3 VdG modernizadas entretanto, e 3 destas, e aguentar as 2 OHP tanto quanto possível.

Em contrapartida a isto, duas unidades do tipo F-100 espanholas (que quase se podem considerar destroieres).

Rui, as F-100 espanholas são semelhantes às LCF. Fazem ambas parte de um programa internacional para a criação de fragatas/destroyers de defesa anti-aérea (a denominação é política e não técnica, neste caso), do qual sairam as F-100 (Espanha), LCF ou De Zeven Provincen (Holanda) e F-124 Sachsen (Alemanha). Poucas diferenças existem entre estes navios, se exceptuarmos o facto de que as F-100 usam um radar americano (SPY-D), ao passo que as outras usam um radar europeu (SMART-L e APAR). Fala-se ainda da possibilidade de as F-100 virem a receber mísseis de cruzeiro Tomahawk.

Por isso, a escolha entre qualquer um destes modelos seria mais uma questão polítca e de contrapartidas económicas, ou seja, não teria 3 LCF ou 2 F-100, mas sim 3 LCF ou 3 F-100 ou 3 F-124.

De qualquer modo, no actual estado de finanças do país, são navios que estão totalmente fora do nosso alcance... Talvez lá para 2015/2020...

[Rui Elias Maltez]

JNSA:

De facto desconhecia que as F-100 eram filhas do mesmo projecto das LCF.

Eu bem as achava parecidas, mas...

Em qualquer caso, e em termos de timing, repare que eu disse 8 a 10 anos, e se o JNSA acha que talvez para 2015/2020, e estando nós em 2005, a data de 2015 não será de todo irrealista, ainda para mais porque acredito que as nossas Vasco da Gama ainda poderão navegar por mais uns anos.

De facto acho que 2 ou 3 unidades destas dariam ao nosso país capacidades de defesa nunca vistas, e é disso que o país mais precisa, mais que de sistemas ofensivos.

Quanto à minha paixão pelas La Fayette, talvez para no futuro substituirem as Vasco da Gama, já que se tratando de navios concebidos para cenários de baixa intensidade, se adaptariam às mil maravilhas para fragatas de usos gerais e para utilizar no contexto do mundo lusófono e da CPLP, nomeadamente para escolta e apoio a operações de resgate, etc.

Quanto ao seu baixo nível de armamento, creio que são plataformas que com o tempo permitirão acrescentar algo à medida que seja necessário.

Portanto:

- 3 LCF, para substituir as OHP em 2015

- 3 La Fayette, que substituiriam as Meko-200 em 2015/2020

Total:

- 6 fragatas

O que acham?

[P44]

Desculpem lá, mas acho que existe aqui um equivoco.

É que a Espanha abandonou o projecto Tri-partido com a Alemanha e a Holanda, daí que as F-100 sejam equipadas com o AEGIS americano, ao passo que as LCF e as F-124 são equipadas com o SPY europeu...

........................

Já agora, fala-se que a classe F-100 poderá passar de 4 para 6 unidades, com a redução de custos conseguida com o abate das Baleares e o down-grade das Descubierta.

[Rui Elias Maltez]

De 4 para 6 unidades F-100?

E ainda acha o P-44 que Portugal não tem com que se preocupar?

De facto começo a ter dúvidas sobre esta súbita vocação armamentista de Espanha.

Será de Marrocos que eles têm medo?

E nós?

Ficamos a ver, sentados?

[P44]

Rui,

Acho que se Espanha nos quisesse "invadir" materialmente, porque economicamente já nos domina, não são precisas frgatas com misseis tomahawk, basta entrar por aqui adentro com uns blindados , após uma investida da Força Aérea Espanhola.

Aliás, existem estudos feitos em simuladores em que Portugal seria totalmente ocupado em 24 h...não são até que ponto seriam fiáveis, mas também sinceramente não acredito que Espanha se esteja a armar para a "Unificação" da Peninsula...
(isso é mais conversas de Tios Jorges e tigres e outra felinagem...)

[Rui Elias Maltez]

P-44:

O futuro é muito imprevísivel.

A NATO está enm crise

Para quê então esta vocação militarista de Espanha, com topos de gama e em quantidade?

Para se defender de França?

Estranho tudo isto, quando se sabe que no futuro um dos pontos de conflito entre Portugal e Espanha pode ser a partilha da água.

E Portugal não tem meios, não para se defender, mas ao menos para ser minimamente dissuasor.

É isso que genuinamente me preocupa.

[Paisano]

De 4 para 6 unidades F-100?

E ainda acha o P-44 que Portugal não tem com que se preocupar?

De facto começo a ter dúvidas sobre esta súbita vocação armamentista de Espanha.

Será de Marrocos que eles têm medo?

E nós?

Ficamos a ver, sentados?

Isso já é influência do "Anti-Ciclone dos Açores".

[P44]

Paisano, vai buscar os calmantes!!!!

Oh Rui...realmente nem parece seu...

Eu apenas acho que se Espanha nos quizesse "conquistar", já o podia ter feito há muito tempo...ontem, por exemplo

(ai se certa gente lê isto...nem guantanamo é suficiente )

[ferrol]

Desde logo Rui, xa me está metendo o medo no corpo. Casi se diría que mañán a Armada vai bombardear Lisboa... co bela que é.

Pois eu penso que esto xa está explicado, pero bueno, non me importa repetilo:
A Armada necesita barcos para cumprir cos compromisos internacionais. Temos 2 na patrulla permanente da OTAN no Atlántico Norte, que se chama Stanavforlant, e outros 2 na patrulla permanente do Mediterráneo a StanavforMed, co que se neceistan polo menos 4 barcos mais 2 recambios en uso permanente. Esto fan 6 barcos. Se temos en conta que sempre hai barcos en reparacións, melloras ou coa tripulación descansando, pois fan falla polo menos 8 barcos para cumprir con isto.

Ademáis hai misións internacionais (no Golfo de Arabia, en Haití, en manobras internacionais ou locais...) que manteñen ocupados sempre 3 ou 4 barcos, logo ter 12-15 barcos de primeira liña é necesario para a Armada.

Pero claro, se damos de baixa 5 knox españolas, pois o lóxico e dar de alta 5 F-100, levamos 4, logo 1-2 máis tampouco é como para poñerse así, home...

E xa que estamos, pois o dos cazaminas é o mesmo. Tamén hai unha misión permanente da OTAN no estreito de Xibraltar con cazaminas. Como nós somos os que máis preto do Estreito estamos, pois é lóxico que poñamos 2 cazaminas en función permanente no Estreito, para vixia-lo tráfico marítimo que vai a Europa (tamén a Portugal) desde África.

Hala, Rui, tranquilícese, disfrute do Entroido.

[JNSA]

Desculpem lá, mas acho que existe aqui um equivoco.

É que a Espanha abandonou o projecto Tri-partido com a Alemanha e a Holanda, daí que as F-100 sejam equipadas com o AEGIS americano, ao passo que as LCF e as F-124 são equipadas com o SPY europeu...

P44, eu não fui verificar, e por isso talvez esteja equivocado, mas creio que a Espanha não abandonou o programa internacional. Ao contrário de outros programas como o EF-2000, em que se procurou uma plataforma para responder a todas as necessidades nacionais simultâneamente, aqui decidiu-se que a estandartização se limitaria aos aspectos em que existisse acordo entre os três países. A Espanha, temendo atrasos no desenvolvimento do APAR/SMART-L, optou pelo SPY-D, mas creio que de resto, manteve-se no programa. Mas talvez o ferrol nos saiba responder melhor.

Já agora, ferrol, será que me podia esclarecer uma dúvida - qual será a mistura entre ESSM e Standard que as F-100 vão normalmente transportar?

[JNSA]

De 4 para 6 unidades F-100?

E ainda acha o P-44 que Portugal não tem com que se preocupar?

De facto começo a ter dúvidas sobre esta súbita vocação armamentista de Espanha.

Será de Marrocos que eles têm medo?

E nós?

Ficamos a ver, sentados?

Rui, o Ferrol já lhe respondeu, mas de resto, até posso dizer que a Espanha nem sequer tem um número assim tão elevado de escoltas, tendo em conta as suas necessidades, e sobretudo, o seu PIB e população, em comparação com Portugal.

Fazendo umas contas de merceiro, usando o PIB:
- tendo nós 2 escoltas anti-aéreas (OHP), a Espanha deveria ter 9 a 10
- tendo nós 3 fragatas de uso geral (VdG), a Espanha deveria ter 14 a 15

Portanto, creio que não há razões para alarme...

[Morcego]

bem senhores, depois de ler todas as argumentações postas aqui acho qeu fica evidente que:

1-> PORTUGAL não tem como se defender de um ação da ESPANHA;

2-> A ESPANHA também não deseja entrar em um conflito, por uma faixa de território e talz mas esta se armando, com algum intuito.

bom só consigo enchergar que eles vão encostar PROTUGAL na parede sempre que haver uma votação no parlamento EUROPEU e talz, assim sabe, "" OLHA VCS VÃO VOTAR COM AGENTE "", entendem acho que é mais para marcar uma posição e talz, sabe tipo não fiquem nunca contrar agente se não massacramos vcs.

bom é a unico motivo que consigo enchergar.

[talharim]

Eu já sou da opiniao que a Espanha está se armando de um tal jeito que parece realmente existir segundas intençoes com para Portugal....

Talvez daqui a uma década ou mais a Espanha tente realmente alguma aventura militar contra Portugal para reunificaçao da Península....Afinal de contas como os amigos Portugueses mesmo disseram a Espanha já controla Portugal economicamente.......

Mas acho um exagero dizer que em 24H Portugal estaria subjugado.................Quais seriam as chances de Portugal? A OTAN com certeza nao moveria uma palha sequer simplesmente porque se trata de 2 países membros em questao...

Nossos amigos portugueses podem nos dizer melhor quais países Europeus Portugal mantém melhores relaçoes diplomáticas para receber auxílio militar ou diplomático num caso desses...

Acho que da parte brasileira com certeza cortaríamos relaçoes diplomáticas na hora com a Espanha,além de uma grande pressao via ONU para mediaçao do conflito......................E quem sabe se estivermos "melhores das pernas" madaríamos nossa frota até lá para fazer pressao militar contra a Espanha

Afinal de contas o Príncipe de Astúrias e as moderníssimas escoltas espanholas já levaram nabo várias vezes da nossa MB

Falows!