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França
como o tópico "ascensão..." continua trancado, abro este para que se possa discutir este tema
http://www.tvi24.iol.pt/internacional/e ... s-do-poder
França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Imprensa gaulesa, no rescaldo das eleições regionais de domingo, aponta a Frente Nacional como o “primeiro partido de França”
há 55 minutos
A França que não votou na Frente Nacional (FN) de Marine Le Pen, na primeira volta das eleições regionais de domingo, acordou esta segunda-feira incomodada com a vitória da extrema-direita. A maioria dos jornais sublinham de várias formas “o choque” do escrutínio quase definitivo que dá, em termos nacionais, entre 29,5% e 30,8% por cento à FN, 27% a 27,4% por cento a Os Republicanos de Nicolas Sarkozy (direita e centristas) e 22,7% a 23,5% por cento ao Partido Socialista de François Hollande, de acordo com a AFP.
O jornal comunista “L’humanité” e o de direita conservadora “Le Figaro”, que costumam opor-se na política, escolheram esta segunda-feira o mesmo título para comentar a vitória do partido nacionalista: “O choque”.
“Le Figaro” diz que há um “vento de cólera” em França e refere que, “a partir de agora, sem contestação, a Frente Nacional é o primeiro partido de França” ao vencer em seis das 13 regiões francesas.
“A direita esperava uma grande onda azul para medir forças com a onda rosa de 2004 e 2010, mas foi uma onda azul-marinho (que em francês se diz “bleu Marine”, aqui numa alusão à líder da FN) que venceu a primeira volta das eleições regionais no domingo”, escreve o jornal.
“Já se tornou num hábito, mas o choque, de cada vez, é o mesmo: é a Frente Nacional, que progride, que cria a surpresa e que altera todos os cenários elaborados previamente”, acrescenta.
O jornal “L’Humanité” apela à união dos “progressistas” para a segunda volta: “Os progressistas devem reagir sem demora e reagruparem-se.”
Com a quase totalidade dos votos contados, a Frente Nacional lidera a primeira volta das eleições com 29% dos votos em termos nacionais e mais de 40% na região Nord-Pas-de-Calais e em Paca. Com a direita a totalizar perto de 27% e o PS a cair 23%, a Frente de Esquerda e os seus parceiros constituirão uma força indispensável para a segunda volta das eleições”, defende o “L’Humanité”.
O “Le Parisien” realça: “A Frente Nacional às portas do poder”. O matutino indica que “tem de se olhar de face para a realidade ditada pelas urnas”, acrescentando que a FN chegou em primeiro em seis das 13 regiões francesas e que, na segunda volta, no próximo domingo, pode vencer no norte (Lille), no sudeste (Marselha-Nice) e no leste (Estrasburgo).
“Com cerca de 30% dos votos, a FN é, neste momento, o primeiro partido da França. Triplicou o número de votos em comparação com as regionais de 2010, assumiu a liderança na primeira volta em seis regiões - quase metade das 13 novas regiões!”, afirma o jornal.
A menos de ano e meio das presidenciais em França, Marine le Pen alcançou um resultado histórico nas regionais que lhe dá alento para o futuro. Sondagens recentes dão a líder nacionalista também à frente na primeira volta da futura corrida ao Eliseu. E é isso mesmo que sublinha o “Le Parisien”:
“Nunca FN esteve tão perto do poder. É verdade que as regiões não são o Eliseu. Mas se fosse a primeira volta das eleições presidenciais, que tivesse sido votada ontem, Marine Le Pen ter-se-ia convenientemente qualificado para a segunda volta.”
Eleições quase sem campanha e extrema-direita de feição
Após os atentados de Paris e a previsão de avanço da extrema-direita, agora confirmada, as eleições regionais acabaram por ganhar atenção nacional e transformaram-se no último teste eleitoral antes da disputa presidencial de 2017.
Mais de 44 milhões de eleitores eram esperados nas urnas para eleger os concelhos que governarão as 13 regiões do país.
Três semanas depois dos atentados mais graves da história da França, que provocaram 130 mortos e cerca de 350 feridos, as eleições ocorreram sob estado de emergência, com medidas de segurança reforçadas junto das mesas eleitorais.
Com as medidas tomadas após os atentados de 13 de novembro, a popularidade do Presidente François Hollande subiu, mas não a do Partido Socialista.
De acordo com a AFP, os atentados praticamente cancelaram a campanha para as eleições regionais e contribuíram para diluir as divergências políticas, num clima em que se misturaram homenagens às vítimas, apelos à guerra contra o grupo Estado Islâmico e um crescimento dos símbolos patrióticos.
O discurso nacionalista e anti-imigrantes do partido de Marine Le Pen beneficiou após a informação de que dois dos suicidas dos atentados chegaram à França a partir da Grécia, onde entraram de forma despercebida entre milhares de migrantes.
Segunda volta no domingo sem fusões no horizonte
A segunda volta das eleições regionais acontece no próximo domingo. O resultado das eleições depende, em larga medida, da posição que o PS e Os Republicanos (LR), principal partido da oposição de direita, adotarem nas regiões onde a FN tem hipóteses de ganhar.
O Partido Socialista (PS), no poder em França, anunciou no domingo a retirada na segunda volta das eleições regionais em 13 de dezembro de pelo menos duas regiões decisivas, para “impedir” uma vitória da extrema-direita.
Já o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, chefe da oposição de direita, reafirmou esta segunda-feira que os conservadores decidiram de forma “quase unânime” que não há qualquer aliança com a esquerda para vencer a extrema-direita na segunda volta, escreve o “Le Figaro”.
Para Sarkozy, não há "nem fusão" com os socialistas, "nem retirada" das listas do seu partido Les Républicains (LR). Este representa, de acordo com o ex-presidente, "a única alternativa possível" nas regiões suscetíveis de cair nas mãos da Frente Nacional.
---
sinceramente, acho que só alguém muito ingénuo não saberia o que vinha aí...anos de miséria e austeridade, falsas promessas, corrupção em barda, desnorte total e descrédito das "instituições" da UE, acolhimento maciço de refugiados com milhões de pobres na Europa, e no fim, a "cereja no topo do bolo", os atentados de Paris... ou a Europa inverte o rumo muito, mas muito depressa , ou então vai implodir nos próximos anos.
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França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Imprensa gaulesa, no rescaldo das eleições regionais de domingo, aponta a Frente Nacional como o “primeiro partido de França”
há 55 minutos
A França que não votou na Frente Nacional (FN) de Marine Le Pen, na primeira volta das eleições regionais de domingo, acordou esta segunda-feira incomodada com a vitória da extrema-direita. A maioria dos jornais sublinham de várias formas “o choque” do escrutínio quase definitivo que dá, em termos nacionais, entre 29,5% e 30,8% por cento à FN, 27% a 27,4% por cento a Os Republicanos de Nicolas Sarkozy (direita e centristas) e 22,7% a 23,5% por cento ao Partido Socialista de François Hollande, de acordo com a AFP.
O jornal comunista “L’humanité” e o de direita conservadora “Le Figaro”, que costumam opor-se na política, escolheram esta segunda-feira o mesmo título para comentar a vitória do partido nacionalista: “O choque”.
“Le Figaro” diz que há um “vento de cólera” em França e refere que, “a partir de agora, sem contestação, a Frente Nacional é o primeiro partido de França” ao vencer em seis das 13 regiões francesas.
“A direita esperava uma grande onda azul para medir forças com a onda rosa de 2004 e 2010, mas foi uma onda azul-marinho (que em francês se diz “bleu Marine”, aqui numa alusão à líder da FN) que venceu a primeira volta das eleições regionais no domingo”, escreve o jornal.
“Já se tornou num hábito, mas o choque, de cada vez, é o mesmo: é a Frente Nacional, que progride, que cria a surpresa e que altera todos os cenários elaborados previamente”, acrescenta.
O jornal “L’Humanité” apela à união dos “progressistas” para a segunda volta: “Os progressistas devem reagir sem demora e reagruparem-se.”
Com a quase totalidade dos votos contados, a Frente Nacional lidera a primeira volta das eleições com 29% dos votos em termos nacionais e mais de 40% na região Nord-Pas-de-Calais e em Paca. Com a direita a totalizar perto de 27% e o PS a cair 23%, a Frente de Esquerda e os seus parceiros constituirão uma força indispensável para a segunda volta das eleições”, defende o “L’Humanité”.
O “Le Parisien” realça: “A Frente Nacional às portas do poder”. O matutino indica que “tem de se olhar de face para a realidade ditada pelas urnas”, acrescentando que a FN chegou em primeiro em seis das 13 regiões francesas e que, na segunda volta, no próximo domingo, pode vencer no norte (Lille), no sudeste (Marselha-Nice) e no leste (Estrasburgo).
“Com cerca de 30% dos votos, a FN é, neste momento, o primeiro partido da França. Triplicou o número de votos em comparação com as regionais de 2010, assumiu a liderança na primeira volta em seis regiões - quase metade das 13 novas regiões!”, afirma o jornal.
A menos de ano e meio das presidenciais em França, Marine le Pen alcançou um resultado histórico nas regionais que lhe dá alento para o futuro. Sondagens recentes dão a líder nacionalista também à frente na primeira volta da futura corrida ao Eliseu. E é isso mesmo que sublinha o “Le Parisien”:
“Nunca FN esteve tão perto do poder. É verdade que as regiões não são o Eliseu. Mas se fosse a primeira volta das eleições presidenciais, que tivesse sido votada ontem, Marine Le Pen ter-se-ia convenientemente qualificado para a segunda volta.”
Eleições quase sem campanha e extrema-direita de feição
Após os atentados de Paris e a previsão de avanço da extrema-direita, agora confirmada, as eleições regionais acabaram por ganhar atenção nacional e transformaram-se no último teste eleitoral antes da disputa presidencial de 2017.
Mais de 44 milhões de eleitores eram esperados nas urnas para eleger os concelhos que governarão as 13 regiões do país.
Três semanas depois dos atentados mais graves da história da França, que provocaram 130 mortos e cerca de 350 feridos, as eleições ocorreram sob estado de emergência, com medidas de segurança reforçadas junto das mesas eleitorais.
Com as medidas tomadas após os atentados de 13 de novembro, a popularidade do Presidente François Hollande subiu, mas não a do Partido Socialista.
De acordo com a AFP, os atentados praticamente cancelaram a campanha para as eleições regionais e contribuíram para diluir as divergências políticas, num clima em que se misturaram homenagens às vítimas, apelos à guerra contra o grupo Estado Islâmico e um crescimento dos símbolos patrióticos.
O discurso nacionalista e anti-imigrantes do partido de Marine Le Pen beneficiou após a informação de que dois dos suicidas dos atentados chegaram à França a partir da Grécia, onde entraram de forma despercebida entre milhares de migrantes.
Segunda volta no domingo sem fusões no horizonte
A segunda volta das eleições regionais acontece no próximo domingo. O resultado das eleições depende, em larga medida, da posição que o PS e Os Republicanos (LR), principal partido da oposição de direita, adotarem nas regiões onde a FN tem hipóteses de ganhar.
O Partido Socialista (PS), no poder em França, anunciou no domingo a retirada na segunda volta das eleições regionais em 13 de dezembro de pelo menos duas regiões decisivas, para “impedir” uma vitória da extrema-direita.
Já o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, chefe da oposição de direita, reafirmou esta segunda-feira que os conservadores decidiram de forma “quase unânime” que não há qualquer aliança com a esquerda para vencer a extrema-direita na segunda volta, escreve o “Le Figaro”.
Para Sarkozy, não há "nem fusão" com os socialistas, "nem retirada" das listas do seu partido Les Républicains (LR). Este representa, de acordo com o ex-presidente, "a única alternativa possível" nas regiões suscetíveis de cair nas mãos da Frente Nacional.
---
sinceramente, acho que só alguém muito ingénuo não saberia o que vinha aí...anos de miséria e austeridade, falsas promessas, corrupção em barda, desnorte total e descrédito das "instituições" da UE, acolhimento maciço de refugiados com milhões de pobres na Europa, e no fim, a "cereja no topo do bolo", os atentados de Paris... ou a Europa inverte o rumo muito, mas muito depressa , ou então vai implodir nos próximos anos.
Editado pela última vez por P44 em Ter Mai 29, 2018 9:33 am, em um total de 1 vez.
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
FN= azul escuro
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
ou seja só falta o palácio presidencial
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Agora na 2ª volta são capazes de perder, até o PS apelou ao votos nos candidatos da direita tradicional
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Como é que funciona isso? O povo vota em determinado candidato, o candidato vence e então ficam em estado de choque? Essa imprensa...
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
com uma coisinha destas eu tb votava na FN
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Seu...P44 escreveu:com uma coisinha destas eu tb votava na FN
Seu...
Seu...
SALAZARISTA!!!
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Clermont escreveu:Seu...P44 escreveu:com uma coisinha destas eu tb votava na FN
Seu...
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SALAZARISTA!!!
ah bons tempos
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Alguma coisa boa tem que sair da família le pen.
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Combatentes Estrangeiros no Iraque e na Síria Mais que Dobraram em Dezesseis meses.
ESTIMATIVAS COLOCAM OS COMBATENTES ESTRANGEIROS DE 27.000 A 31.000.
Jason Ditz - Antiwar.com, 08 de dezembro de 2015.
Aproximadamente cobrindo o período desde que os Estados Unidos desfecharam sua guerra contra o ISIS, o número de combatentes estrangeiros islâmicos que fluíram para o Iraque e Síria mais que dobrou desde junho de 2014, fornecendo um influxo enorme de novos combatentes para o ISIS e outros grupos.
Em junho de 2014, a estimativa era de cerca de 12 mil combatentes estrangeiros, um número enorme em si mesmo. O novo relatório agora acredita que o número está entre 27 mil a 31 mil, querendo dizer que a avaliação de "mais que dobrou" do relatório é dizer o mínimo.
O relatório estima 6 mil combatentes da Tunísia, 2.500 sauditas, 2.400 russos, 2.100 turcos e 2 mil jordanianos. As nações-membros da União Européia no geral somam cerca de 5 mil, com a França tendo o maior contingente, 1.800.
Enquanto por todo o Hemisfério Oriental o recrutamento de combatentes estrangeiros está subindo, particularmente na Europa e África do Norte, o relatório diz que os números da América do Norte são mais escassos, com 150 dos EUA e 130 do Canadá.
A grande preocupação é que estimados 20% ou 30% destes combatentes estejam retornando para seus países ocidentais de origem, querendo dizer que estas nações terão de lidar com significativos influxos de combatentes, agora veteranos com contatos internacionais.
ESTIMATIVAS COLOCAM OS COMBATENTES ESTRANGEIROS DE 27.000 A 31.000.
Jason Ditz - Antiwar.com, 08 de dezembro de 2015.
Aproximadamente cobrindo o período desde que os Estados Unidos desfecharam sua guerra contra o ISIS, o número de combatentes estrangeiros islâmicos que fluíram para o Iraque e Síria mais que dobrou desde junho de 2014, fornecendo um influxo enorme de novos combatentes para o ISIS e outros grupos.
Em junho de 2014, a estimativa era de cerca de 12 mil combatentes estrangeiros, um número enorme em si mesmo. O novo relatório agora acredita que o número está entre 27 mil a 31 mil, querendo dizer que a avaliação de "mais que dobrou" do relatório é dizer o mínimo.
O relatório estima 6 mil combatentes da Tunísia, 2.500 sauditas, 2.400 russos, 2.100 turcos e 2 mil jordanianos. As nações-membros da União Européia no geral somam cerca de 5 mil, com a França tendo o maior contingente, 1.800.
Enquanto por todo o Hemisfério Oriental o recrutamento de combatentes estrangeiros está subindo, particularmente na Europa e África do Norte, o relatório diz que os números da América do Norte são mais escassos, com 150 dos EUA e 130 do Canadá.
A grande preocupação é que estimados 20% ou 30% destes combatentes estejam retornando para seus países ocidentais de origem, querendo dizer que estas nações terão de lidar com significativos influxos de combatentes, agora veteranos com contatos internacionais.
- cabeça de martelo
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Marine Le Pen vai "festejar" resultados das regionais francesas em restaurante português
O partido da extrema direita francesa Frente Nacional (FN) vai festejar os resultados da segunda volta das eleições regionais em França no restaurante português Chez Tonton, disse à Lusa Manuel Domingos, o proprietário do estabelecimento.
"No domingo vêm cá festejar a vitória. Todos os quadros do partido, as grandes personalidades, como Gilbert Collard, Florian Philippot, Marine [Le Pen], Marion [Maréchal-Le Pen]", avançou o português que, na quarta-feira, recebeu um telefonema a fazer a reserva.
Na primeira volta, a 06 de dezembro, o FN conquistou a liderança em seis das 13 regiões francesas. Na região de Nord-Pas de Calais-Picardie, o partido de Marine Le Pen ultrapassou conservadores e socialistas com 40,6% dos votos.
As mesas já estão preparadas para o jantar de domingo, com 15 lugares distribuídos, e a pequena sala está decorada com fotografias emolduradas e autografadas pelos líderes do FN em que Manuel Domingos aparece ao lado de Marine Le Pen e do pai, Jean-Marine Le Pen, fundador do partido: "Pour mon tonton préféré" ("Para o meu tio preferido") é o autógrafo deixado por Marine Le Pen.
"[Marine] é grande, mulher prezada, inteligente e compreensiva, muito simples, muito abordável", descreve o emigrante português, adiantando que "é muito amiga dos portugueses".
Há também as fotografias do álbum de família guardado atrás do balcão em que Manuel aparece ao lado de Jean-Marie Le Pen disfarçado de pirata, durante a festa de aniversários dos 83 anos, na sua casa.
O português de Arcos de Valdevez convive com a liderança do FN há oito anos, desde que a direção do partido começou a almoçar e a jantar naquela que já foi chamada a "cantina do FN" pelo jornal Le Monde e a "cantina de Marine Le Pen" pelo Le Figaro.
A "cantina" está repleta de símbolos do FN: um cartaz com o rosto de Marine a apelar à adesão ao partido e vários bonés da campanha "France Bleu Marine" decoram o restaurante juntamente com um quadro da Seleção Nacional e três emblemas do Benfica.
O português de 53 anos votou no FN nas eleições regionais porque "é um partido com grande qualidade para defender o país" e defende que que "se a Marine chegar ao poder há mais segurança em tudo".
Como Manuel Domingos, há muitos portugueses a votar no partido ultranacionalista mas são poucos os que dão a cara no restaurante "Chez Tonton". Após alguma hesitação, Roberto Sousa afirma que não tem medo de dizer que vota FN e aceita falar com a Lusa sobre as razões que o movem.
"Votei pelo FN porque promessas há muitas e nada feito. Há muito terrorismo, muita falta de educação. Há muita falta de respeito. Os árabes estão aqui a vender droga. Para poder passar tenho de pedir licença. Ainda por cima somos insultados. É isso que me revolta", comenta o emigrante de Famalicão.
Roberto Sousa defende que para "aqueles que fazem asneiras" como "roubar, matar, violar e os vendedores de droga" a solução seria "tirar-lhes a nacionalidade francesa e mandá-los para o país deles".
Roberto é militante da Frente Nacional e orgulha-se de dizer que conhece a "Marine Le Pen, a Marion, o Jean-Marie Le Pen, o Saint-Just, a família toda" que caracteriza como "pessoas muito simpáticas e com muito respeito".
Artur Teixeira só tem nacionalidade portuguesa e não pode votar nas eleições regionais, mas "se pudesse votava FN por causa da delinquência e da insegurança que há", apesar de em Portugal ter sido membro do Partido Socialista.
"Acho que uma pessoa tem de se adaptar ao ambiente em que vive e não é por em Portugal ter sido membro do Partido Socialista que o vou ser toda a vida. Só os burros é que não mudam de opinião. No meio que vivemos atualmente e na situação em que estamos - sobretudo ao nível regional - acho que há que dar oportunidades a outros para ver se fazem melhor", justificou o português de 45 anos.
Em França há 22 anos, Artur Teixeira já viu a família Le Pen várias vezes no "Chez Tonton", sobretudo Jean-Marie Le Pen, mas não se identifica com "as ideias mais extremistas do velho", defendendo que o FN "não é um partido tão diabólico e extremista".
"Eles têm as ideias deles de fechar as fronteiras, de conter essa imigração que está a vir por aí agora. Tanto desemprego e cada vez mais pessoal a chegar. Estas pessoas que andam por aqui e que dormem nas ruas ninguém se preocupa e esses que vêm dão-lhes casa, dinheiro e salário", comentou.
"Eu também sou emigrante. A maior parte dos meus amigos são muçulmanos, mas há uma islamização e uma radicalização da população. É de pior em pior. Os atentados são [feitos por] pessoal que está aqui, é pessoal que veio com os outros refugiados, infiltrado. Para a minha segurança e a dos meus filhos, uma pessoa tem que fazer algo e não continuar de braços cruzados", concluiu, defendendo que é altura de o FN chegar ao poder.
Marine Le Pen disse na quinta-feira numa entrevista à cadeia BFM TV que "aconteça o que acontecer (nas eleições regionais)" será candidata nas presidenciais.
Para a líder fo FN a decisão na segunda volta está na mão dos abstencionistas.
Le Pen criticou a decisão do Partido Socialista (PS) francês de se retirar da corrida eleitoral nas regiões onde o total de votos da esquerda não permita a vitória da FN e a forma como "o sistema se defende da FN quando quer manter as suas posições".
Lusa
O partido da extrema direita francesa Frente Nacional (FN) vai festejar os resultados da segunda volta das eleições regionais em França no restaurante português Chez Tonton, disse à Lusa Manuel Domingos, o proprietário do estabelecimento.
"No domingo vêm cá festejar a vitória. Todos os quadros do partido, as grandes personalidades, como Gilbert Collard, Florian Philippot, Marine [Le Pen], Marion [Maréchal-Le Pen]", avançou o português que, na quarta-feira, recebeu um telefonema a fazer a reserva.
Na primeira volta, a 06 de dezembro, o FN conquistou a liderança em seis das 13 regiões francesas. Na região de Nord-Pas de Calais-Picardie, o partido de Marine Le Pen ultrapassou conservadores e socialistas com 40,6% dos votos.
As mesas já estão preparadas para o jantar de domingo, com 15 lugares distribuídos, e a pequena sala está decorada com fotografias emolduradas e autografadas pelos líderes do FN em que Manuel Domingos aparece ao lado de Marine Le Pen e do pai, Jean-Marine Le Pen, fundador do partido: "Pour mon tonton préféré" ("Para o meu tio preferido") é o autógrafo deixado por Marine Le Pen.
"[Marine] é grande, mulher prezada, inteligente e compreensiva, muito simples, muito abordável", descreve o emigrante português, adiantando que "é muito amiga dos portugueses".
Há também as fotografias do álbum de família guardado atrás do balcão em que Manuel aparece ao lado de Jean-Marie Le Pen disfarçado de pirata, durante a festa de aniversários dos 83 anos, na sua casa.
O português de Arcos de Valdevez convive com a liderança do FN há oito anos, desde que a direção do partido começou a almoçar e a jantar naquela que já foi chamada a "cantina do FN" pelo jornal Le Monde e a "cantina de Marine Le Pen" pelo Le Figaro.
A "cantina" está repleta de símbolos do FN: um cartaz com o rosto de Marine a apelar à adesão ao partido e vários bonés da campanha "France Bleu Marine" decoram o restaurante juntamente com um quadro da Seleção Nacional e três emblemas do Benfica.
O português de 53 anos votou no FN nas eleições regionais porque "é um partido com grande qualidade para defender o país" e defende que que "se a Marine chegar ao poder há mais segurança em tudo".
Como Manuel Domingos, há muitos portugueses a votar no partido ultranacionalista mas são poucos os que dão a cara no restaurante "Chez Tonton". Após alguma hesitação, Roberto Sousa afirma que não tem medo de dizer que vota FN e aceita falar com a Lusa sobre as razões que o movem.
"Votei pelo FN porque promessas há muitas e nada feito. Há muito terrorismo, muita falta de educação. Há muita falta de respeito. Os árabes estão aqui a vender droga. Para poder passar tenho de pedir licença. Ainda por cima somos insultados. É isso que me revolta", comenta o emigrante de Famalicão.
Roberto Sousa defende que para "aqueles que fazem asneiras" como "roubar, matar, violar e os vendedores de droga" a solução seria "tirar-lhes a nacionalidade francesa e mandá-los para o país deles".
Roberto é militante da Frente Nacional e orgulha-se de dizer que conhece a "Marine Le Pen, a Marion, o Jean-Marie Le Pen, o Saint-Just, a família toda" que caracteriza como "pessoas muito simpáticas e com muito respeito".
Artur Teixeira só tem nacionalidade portuguesa e não pode votar nas eleições regionais, mas "se pudesse votava FN por causa da delinquência e da insegurança que há", apesar de em Portugal ter sido membro do Partido Socialista.
"Acho que uma pessoa tem de se adaptar ao ambiente em que vive e não é por em Portugal ter sido membro do Partido Socialista que o vou ser toda a vida. Só os burros é que não mudam de opinião. No meio que vivemos atualmente e na situação em que estamos - sobretudo ao nível regional - acho que há que dar oportunidades a outros para ver se fazem melhor", justificou o português de 45 anos.
Em França há 22 anos, Artur Teixeira já viu a família Le Pen várias vezes no "Chez Tonton", sobretudo Jean-Marie Le Pen, mas não se identifica com "as ideias mais extremistas do velho", defendendo que o FN "não é um partido tão diabólico e extremista".
"Eles têm as ideias deles de fechar as fronteiras, de conter essa imigração que está a vir por aí agora. Tanto desemprego e cada vez mais pessoal a chegar. Estas pessoas que andam por aqui e que dormem nas ruas ninguém se preocupa e esses que vêm dão-lhes casa, dinheiro e salário", comentou.
"Eu também sou emigrante. A maior parte dos meus amigos são muçulmanos, mas há uma islamização e uma radicalização da população. É de pior em pior. Os atentados são [feitos por] pessoal que está aqui, é pessoal que veio com os outros refugiados, infiltrado. Para a minha segurança e a dos meus filhos, uma pessoa tem que fazer algo e não continuar de braços cruzados", concluiu, defendendo que é altura de o FN chegar ao poder.
Marine Le Pen disse na quinta-feira numa entrevista à cadeia BFM TV que "aconteça o que acontecer (nas eleições regionais)" será candidata nas presidenciais.
Para a líder fo FN a decisão na segunda volta está na mão dos abstencionistas.
Le Pen criticou a decisão do Partido Socialista (PS) francês de se retirar da corrida eleitoral nas regiões onde o total de votos da esquerda não permita a vitória da FN e a forma como "o sistema se defende da FN quando quer manter as suas posições".
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Projecções dão derrota às Le Pen nas regionais de França
Em Actualização:
Clara Barata
13/12/2015 - 19:07
Sondagens às bocas das urnas indicam que a Frente Nacional não terá vencido em qualquer região.
Nem Marine Le Pen nem Marion Maréchal-Le Pen terão conseguido ser eleitas para a presidência das regiões onde concorriam pela Frente Nacional, de acordo com as primeiras projecções após o encerramento das urnas na segunda volta das eleições regionais em França.
Xavier Bertrand, do partido de centro-direita Os Republicanos, terá conseguido 57,5% dos votos, contra 42,5% de Marine Le Pen na região Norte-Pas-de-Calais-Picardia, graças à desistência do candidato do Partido Socialista. “A história recordará que foi aqui que travámos a progressão da Frente Nacional”, afirmou um emocionado Bertrand.
No Sudeste, na região Provence-Alpes-Côte d’Azur, Christian Estrosi, também do partido de Nicholas Sarkozy, beneficiou da desistência da esquerda para ganhar a Marion Maréchal-Le Pen: terá 54,5% dos votos, face a 45,5% da mais jovem Le Pen.
As projecções apontam ainda para a derrota de Florian Philippot, estratega da Frente Nacional, na região de Alsácia-Champagne-Ardenne-Lorraine, onde se terá ficado pelos 36,6%, contra 47,6% de Philippe Richert, candidato da direita.
Na primeira volta, a Frente Nacional venceu em seis regiões (ver mapa em baixo), um cenário que terá sido completamente invertido nesta segunda volta.
As primeiras projecções apontam para a vitória da direita em cinco regiões e da esquerda em três.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/pro ... ca-1717335
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Clara Barata
13/12/2015 - 19:07
Sondagens às bocas das urnas indicam que a Frente Nacional não terá vencido em qualquer região.
Nem Marine Le Pen nem Marion Maréchal-Le Pen terão conseguido ser eleitas para a presidência das regiões onde concorriam pela Frente Nacional, de acordo com as primeiras projecções após o encerramento das urnas na segunda volta das eleições regionais em França.
Xavier Bertrand, do partido de centro-direita Os Republicanos, terá conseguido 57,5% dos votos, contra 42,5% de Marine Le Pen na região Norte-Pas-de-Calais-Picardia, graças à desistência do candidato do Partido Socialista. “A história recordará que foi aqui que travámos a progressão da Frente Nacional”, afirmou um emocionado Bertrand.
No Sudeste, na região Provence-Alpes-Côte d’Azur, Christian Estrosi, também do partido de Nicholas Sarkozy, beneficiou da desistência da esquerda para ganhar a Marion Maréchal-Le Pen: terá 54,5% dos votos, face a 45,5% da mais jovem Le Pen.
As projecções apontam ainda para a derrota de Florian Philippot, estratega da Frente Nacional, na região de Alsácia-Champagne-Ardenne-Lorraine, onde se terá ficado pelos 36,6%, contra 47,6% de Philippe Richert, candidato da direita.
Na primeira volta, a Frente Nacional venceu em seis regiões (ver mapa em baixo), um cenário que terá sido completamente invertido nesta segunda volta.
As primeiras projecções apontam para a vitória da direita em cinco regiões e da esquerda em três.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/pro ... ca-1717335
Triste sina ter nascido português
- Viktor Reznov
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
É a esquerda Européia colhendo o que plantou. Alienou a maior parte da população durante décadas com essas políticas falidas de importação de etnias com culturas completamente avessas ao valores de fundação da EEUU. Uma hora a população se cansa de aos poucos ver sua cultura ser destruída, sua entia ser diluída e aos poucos exterminada sem um pingo de sangue.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
- cabeça de martelo
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Na verdade a Esquerda está a ganhar força. Temos "Extrema-Esquerda na Grécia, em Portugal ela apoia o governo (que teve que fazer conceções) e vamos ver o que vai acontecer em Espanha.
Uma coisa é evidente, as "extremas" estão a ganhar força, no sul é a Esquerda, no centro e Leste Europeu é a Direita.
Uma coisa é evidente, as "extremas" estão a ganhar força, no sul é a Esquerda, no centro e Leste Europeu é a Direita.