Comando de Operações Aeroespaciais - COMAE
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Comando de Operações Aeroespaciais - COMAE
COBERTURA ESPECIAL - MODERNIZAÇÃO FAB - AVIAÇÃO
10 de Junho, 2015 - 16:20 ( Brasília )
Reunião no RJ discute o futuro da aviação de transporte da FAB
Foram discutidas a aquisição de novas aeronaves e modernização de equipamentos
http://www.defesanet.com.br/fab/noticia ... te-da-FAB/
10 de Junho, 2015 - 16:20 ( Brasília )
Reunião no RJ discute o futuro da aviação de transporte da FAB
Foram discutidas a aquisição de novas aeronaves e modernização de equipamentos
http://www.defesanet.com.br/fab/noticia ... te-da-FAB/
Editado pela última vez por FCarvalho em Dom Mai 12, 2024 5:37 pm, em um total de 1 vez.
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Re: V FAE
V FORÇA AÉREA – Presente, passado e futuro
O que segue abaixo é uma proposta visando dar maior capacidade operacional e logística as om’s de transporte da V FAE, a qual responde pelo transporte estratégico e tático da FAB. Não temos a pretensão de oferecer uma resposta definitiva à questão do melhor aprestamento da organização das undes de transporte militar, mas julgamos que em se tratando de Brasil, e de suas necessidades atuais e futuras pretendidas, diga-se assim, constantes do plano de reequipamento da FAB, acreditamos que o que se deve, e pode, visar é antes de tudo dar à FAB uma real capacidade de não somente deslocar-se pelo país afora, mas antes, garantir e prover a sua presença efetiva e conseqüente a uma capacidade de mobilidade, e de mobilização, tanto de suas própria infra-estrutura de guerra, como das demais forças irmãs, assim como preconizado e proposto na END.
Não é e não será uma tarefa fácil, mas tão pouco poder-se-ia considerá-la impossível, inimaginável ou mesmo inatingível. Na verdade os instrumentos já estão postos na própria estrutura da V FAE, bastando apenas para isso a sua readequação e/ou reorganização de forma a aproveitar os recursos humanos e materiais disponíveis para isso. Em um planejamento de curto e médio prazo, ou seja, entre 5 e 10 anos, e de preferência com recursos próprios, é possível alcançar os objetivos aqui traçados, de forma a auferir à FAB uma real e crível capacidade de transporte e mobilidade, desejável a qualquer força aérea na modernidade.
Importante observar que a pretensão aqui não é buscar a simples troca de um meio por outro, ou a sua simples modernização. O que se propõe é lançar mão de uma readequação na qual a atual estrutura passa por um enxugamento organizacional de meios e pessoal, “limitando-se” ao atendimento do transporte militar estratégico, dentro de um planejamento, que dá a FAB o objetivo básico de garantir as linhas mestras de comunicação e ligação entre os grandes centros de decisão, comando e controle militar, econômico e político do país, deixando às forças irmãs a responsabilidade de manter as linhas secundárias, que podem ser entendidas como o transporte militar tático relativo ao abastecimento e manutenção de suas om’s locais e/ou regionais.
Tal independência pode levar ao favorecimento da manutenção de uma ordem de batalha onde a FAB pode concentrar esforços em sua missão primária, quer seja, a defesa aérea do país, e a imposição de sua vontade e soberania, contando para isso com meios capazes e suficientes para levá-la a efeito, sem perder de vista o seu indispensável apoio as missões primárias das demais forças.
Racionalização é a palavra fulcral desta proposta, que visa permitir à FAB o alcance da necessária e urgente capacidade de mobilidade aérea que lhe é mister, aproveitando o que já possui em sua tradição e história, sem deixar de lado os recursos humanos tão duramente formados e qualificados, e que no fim, são o principal fator de convencimento de suas qualidades e potencialidades, enquanto força militar.
Ei-lo a seguir.
Unidades Operacionais de Transporte Aéreo – criar os esquadrões 2º/1º GT, 2º/9º GAv e 2º/15º GAv a partir da fusão dos ETA’s.
1º GTT – 1º / 1º GTT e 2º / 1º GTT > Base: RJ; Aeronave: KC-390* / C-205*; Dotação: 8 / 6
1º GT – 1º / 1º GT e 2º / 1º GT > Base: RJ; Aeronave: C-390 / C-205; Dotação: 8 / 6
2º GT – 1º / 2º GT e 2º / 2º GT > Base: RJ; Aeronave(s): C-205 / KC-767*; Dotação: 8 e 9
9º GAv – 1º / 9º e 2º / 9º GAv > Base: MAO; Aeronave: KC-390; Dotação: 8 / 6
10º GAv – 2º / 10º GAv > Base: CG; Aeronave: KC-390 SAR; Dotação: 8
15º GAv – 1º / 15º e 2º / 15º GAv > Base: CG; Aeronave: KC-390 / C-205; Dotação: 8 / 6
*C-205: aeronave Xian Y-20 : Dotação: 32
*KC-390 – Dotação: 40
*KC-767 – Dotação: 9
ETA’s
1º e 7º ETA > Base: BLM / MAO > unir para formar o 2º / 9º GAv
3º e 4º ETA > Base: RJ / SP: unir para formar o 2º / 1º GT
5º e 6º ETA > Base: CO / BSB: unir para formar o 2º / 15º GAv
2º ETA > Base: RF: unir com o 2º / 10º GAv
Realocação das sedes:
1º GTT > Base: Rio de Janeiro – Transformar em 3º GT
1º GT > Base: para Recife
2º GT > Base: para Anápolis
1º e 2º / 10º GAv > Base: Campo Grande – Transformar em 1º / 6º GT
1º e 2º / 9º GAv > Base: para Belém – Transformar em 4º GT
1º e 2º / 15º GAv > Base: para Canoas – Transformação em 5º GT
A readequação organizacional dos esquadrões de transporte aéreo das 15 om’s atuais operando com 5 modelos de aeronaves diferentes, visa reduzir para 11 om’s unidades com 3 modelos aeronave padrão, com ganhos logísticos e operacionais prevalentes.
Observar que no caso da dotação de KC-390 o quantitativo indicado pode ser alcançado apenas contando-se com o orçamento da FAB, tendo em vista que o contrato original assinado entre a FAB e a Embraer visa garantir à força cerca de 30 aeronaves, inicialmente. Deste modo, supõem-se que apesar de todas as limitações orçamentárias e financeiras seja possível a aquisição de meras 10 undes destes aviões com a aquisição de uma única e simples unidade por ano ao longo de uma década. Em qualquer caso, se alguma dificuldade se apresentar mesmo para isso, é sempre bom lembrar que trata-se de um produto nacional com geração e manutenção de empregos e renda para nacionais. Argumentos mais que suficientes, acreditamos, para convencer-se quem de direito no campo político para prover as verba anual necessária para tato.
No caso dos C-205/Y-20, é necessário pensar de que forma poderemos tratar com os chineses sobre este negócio, com vista a garantir preços acessíveis e a manutenção de logística local suficiente para manter-se estes aviões em operação por não menos do que 30 anos. Como atualmente ambos os países andam procurando aprofundar suas relações político-econômicas, industriais e técnico-científicas, pode-se entender que um negócio como este encontrará por certo referenciais que o possam suportar em termos que nos sejam bem favoráveis. Seria, contudo, interessante que, tal como se fez com os KC-390, que uma boa partida inicial destes aviões pudesse ser adquirida via governo federal em um primeiro momento, dando à FAB a condição posterior de prover, por seus próprios meios financeiros, as undes adicionais necessárias a complementação da frota conforme os números acima indicados. Em se tratando de um produto chinês, apesar de sua modernidade, é bem possível que o mesmo possa encaixar-se dentro da nossa realidade orçamentária, de forma que os preços de prateleira sejam de tal monta acessíveis que se possa obter as aeronaves adicionais pela FAB dentro de no máximo uma década. É uma opção que pode/deve estar sempre à mão.
Para os KC-767 pode-se esperar que as 9 unidades aqui citas sejam alcançadas em um pouco mais de tempo, dentro de um quadro político e econômico que possibilite vislumbrar o 2º/2º GT assumindo novamente o mister dos vôos VVIP da presidência, seja como FAB zero uno, seja no apoio aos mesmos. E para isso terá invariavelmente que contar com um mínimo de 3 aeronaves pra estas missões, subentendendo-se que sempre haverá ao menos uma em manutenção/indisponibilidade. Como se supõe que tais aeronaves serão parte das unidades operacionais do esquadrão assume-se aqui o fato de que aos 4 aviões que se pretende substituir terão de ser acrescidos ao menos mais duas unidades, tendo em vista suportar as operações militares de apoio na rotina do esquadrão, sem que, contudo, impor-lhe restrições desnecessárias e pouco produtivas ao atendimento da sua missão principal.
Neste quadro que demonstramos as aeronaves leves e médias que se encontram nos ETA’s e nos Gav’s podem ser repassadas para a Avex, e/ou aviação naval da marinha, tendo em vista o atendimento primário de suas missões, no apoio de ligação e transporte leve entre as diversas om’s nas suas respectivas zonas de atuação. Os Cessna Caravan em específico seriam bastante úteis à Avex, seja por suas características operacionais, seja por se tratar de uma aeronave já provada e bastante testada no país, contando com uma cadeia de apoio bastante abrangente, além de se tratar de uma aeronave de relativa fácil pilotagem e mesmo propícia ao treinamento de pilotos.
Os C-105 podem ser aproveitados e muito bem na aviação naval, principalmente por suas capacidades nas operações SAR e de, também, transporte e vigilância marítima, com os aportes necessários. A marinha passaria a contar com uma aeronave polivalente e capaz de desempenhar as mais variadas missões, dentre as muitas que lhe caberiam desempenharem sob novas cores. O quantitativo, por agora cerca de 15 unidades, são de momento mais que suficientes para atender as necessidades da marinha em suas atividades e responsabilidades tanto no que diz respeito ao apoio dos distritos navais, quanto a Esquadra e ao CFN.
O caso dos C-95M, apesar da reforma e atualização, cabe um pouco de cautela. Apesar de serem aviões muito bons, e ainda com certa vida útil pela frente, já são antigos e bastante usados. Seria interessante a sua manutenção na FAB apenas no 1º/5º Gav para a formação dos cadetes recém saídos da AFA e direcionados a V FAE. Da mesma forma, um incremento na frota deste esquadrão seria útil e necessário tendo em vista o possível recebimento de oficiais e praças da Avex e AN para também realizar o curso de piloto de transporte naquele esquadrão. Isto até que se receba uma nova aeronave para assumir esta missão, o que presumivelmente só deve ocorrer no longo prazo. Talvez o projeto do IPE 014 possa nos dar essa resposta, assim como TX-c Sovi está se apresentando como uma possível solução para treinamento básico e primário dos cadetes da AFA.
Existem inúmeras opções e variáveis de escolhas que se pode encontrar dentro das ffaa’s e fora delas, através da BID, para as questões da modernização da defesa no Brasil. A modernização da V FAE é apenas uma delas, exposta aqui em algumas linhas. Contudo, todas elas, sejam internas ou exógenas, apresentam possibilidades e limitações, qualidades e impropriedades. Mas todas elas se nos impõe uma questão central: quem quer ser, tem de ter, já diria um alto oficial ‘fabiano’. Então, afinal, o queremos? Ser sem precisar ter, ou ter, sem precisar ser? Perguntas difíceis? Talvez. Difícil mesmo é tentar explicar no Brasil a necessidade de uma estrutura de defesa, tão crível quanto real e eficaz. Ontem, hoje e sempre.
abs.
O que segue abaixo é uma proposta visando dar maior capacidade operacional e logística as om’s de transporte da V FAE, a qual responde pelo transporte estratégico e tático da FAB. Não temos a pretensão de oferecer uma resposta definitiva à questão do melhor aprestamento da organização das undes de transporte militar, mas julgamos que em se tratando de Brasil, e de suas necessidades atuais e futuras pretendidas, diga-se assim, constantes do plano de reequipamento da FAB, acreditamos que o que se deve, e pode, visar é antes de tudo dar à FAB uma real capacidade de não somente deslocar-se pelo país afora, mas antes, garantir e prover a sua presença efetiva e conseqüente a uma capacidade de mobilidade, e de mobilização, tanto de suas própria infra-estrutura de guerra, como das demais forças irmãs, assim como preconizado e proposto na END.
Não é e não será uma tarefa fácil, mas tão pouco poder-se-ia considerá-la impossível, inimaginável ou mesmo inatingível. Na verdade os instrumentos já estão postos na própria estrutura da V FAE, bastando apenas para isso a sua readequação e/ou reorganização de forma a aproveitar os recursos humanos e materiais disponíveis para isso. Em um planejamento de curto e médio prazo, ou seja, entre 5 e 10 anos, e de preferência com recursos próprios, é possível alcançar os objetivos aqui traçados, de forma a auferir à FAB uma real e crível capacidade de transporte e mobilidade, desejável a qualquer força aérea na modernidade.
Importante observar que a pretensão aqui não é buscar a simples troca de um meio por outro, ou a sua simples modernização. O que se propõe é lançar mão de uma readequação na qual a atual estrutura passa por um enxugamento organizacional de meios e pessoal, “limitando-se” ao atendimento do transporte militar estratégico, dentro de um planejamento, que dá a FAB o objetivo básico de garantir as linhas mestras de comunicação e ligação entre os grandes centros de decisão, comando e controle militar, econômico e político do país, deixando às forças irmãs a responsabilidade de manter as linhas secundárias, que podem ser entendidas como o transporte militar tático relativo ao abastecimento e manutenção de suas om’s locais e/ou regionais.
Tal independência pode levar ao favorecimento da manutenção de uma ordem de batalha onde a FAB pode concentrar esforços em sua missão primária, quer seja, a defesa aérea do país, e a imposição de sua vontade e soberania, contando para isso com meios capazes e suficientes para levá-la a efeito, sem perder de vista o seu indispensável apoio as missões primárias das demais forças.
Racionalização é a palavra fulcral desta proposta, que visa permitir à FAB o alcance da necessária e urgente capacidade de mobilidade aérea que lhe é mister, aproveitando o que já possui em sua tradição e história, sem deixar de lado os recursos humanos tão duramente formados e qualificados, e que no fim, são o principal fator de convencimento de suas qualidades e potencialidades, enquanto força militar.
Ei-lo a seguir.
Unidades Operacionais de Transporte Aéreo – criar os esquadrões 2º/1º GT, 2º/9º GAv e 2º/15º GAv a partir da fusão dos ETA’s.
1º GTT – 1º / 1º GTT e 2º / 1º GTT > Base: RJ; Aeronave: KC-390* / C-205*; Dotação: 8 / 6
1º GT – 1º / 1º GT e 2º / 1º GT > Base: RJ; Aeronave: C-390 / C-205; Dotação: 8 / 6
2º GT – 1º / 2º GT e 2º / 2º GT > Base: RJ; Aeronave(s): C-205 / KC-767*; Dotação: 8 e 9
9º GAv – 1º / 9º e 2º / 9º GAv > Base: MAO; Aeronave: KC-390; Dotação: 8 / 6
10º GAv – 2º / 10º GAv > Base: CG; Aeronave: KC-390 SAR; Dotação: 8
15º GAv – 1º / 15º e 2º / 15º GAv > Base: CG; Aeronave: KC-390 / C-205; Dotação: 8 / 6
*C-205: aeronave Xian Y-20 : Dotação: 32
*KC-390 – Dotação: 40
*KC-767 – Dotação: 9
ETA’s
1º e 7º ETA > Base: BLM / MAO > unir para formar o 2º / 9º GAv
3º e 4º ETA > Base: RJ / SP: unir para formar o 2º / 1º GT
5º e 6º ETA > Base: CO / BSB: unir para formar o 2º / 15º GAv
2º ETA > Base: RF: unir com o 2º / 10º GAv
Realocação das sedes:
1º GTT > Base: Rio de Janeiro – Transformar em 3º GT
1º GT > Base: para Recife
2º GT > Base: para Anápolis
1º e 2º / 10º GAv > Base: Campo Grande – Transformar em 1º / 6º GT
1º e 2º / 9º GAv > Base: para Belém – Transformar em 4º GT
1º e 2º / 15º GAv > Base: para Canoas – Transformação em 5º GT
A readequação organizacional dos esquadrões de transporte aéreo das 15 om’s atuais operando com 5 modelos de aeronaves diferentes, visa reduzir para 11 om’s unidades com 3 modelos aeronave padrão, com ganhos logísticos e operacionais prevalentes.
Observar que no caso da dotação de KC-390 o quantitativo indicado pode ser alcançado apenas contando-se com o orçamento da FAB, tendo em vista que o contrato original assinado entre a FAB e a Embraer visa garantir à força cerca de 30 aeronaves, inicialmente. Deste modo, supõem-se que apesar de todas as limitações orçamentárias e financeiras seja possível a aquisição de meras 10 undes destes aviões com a aquisição de uma única e simples unidade por ano ao longo de uma década. Em qualquer caso, se alguma dificuldade se apresentar mesmo para isso, é sempre bom lembrar que trata-se de um produto nacional com geração e manutenção de empregos e renda para nacionais. Argumentos mais que suficientes, acreditamos, para convencer-se quem de direito no campo político para prover as verba anual necessária para tato.
No caso dos C-205/Y-20, é necessário pensar de que forma poderemos tratar com os chineses sobre este negócio, com vista a garantir preços acessíveis e a manutenção de logística local suficiente para manter-se estes aviões em operação por não menos do que 30 anos. Como atualmente ambos os países andam procurando aprofundar suas relações político-econômicas, industriais e técnico-científicas, pode-se entender que um negócio como este encontrará por certo referenciais que o possam suportar em termos que nos sejam bem favoráveis. Seria, contudo, interessante que, tal como se fez com os KC-390, que uma boa partida inicial destes aviões pudesse ser adquirida via governo federal em um primeiro momento, dando à FAB a condição posterior de prover, por seus próprios meios financeiros, as undes adicionais necessárias a complementação da frota conforme os números acima indicados. Em se tratando de um produto chinês, apesar de sua modernidade, é bem possível que o mesmo possa encaixar-se dentro da nossa realidade orçamentária, de forma que os preços de prateleira sejam de tal monta acessíveis que se possa obter as aeronaves adicionais pela FAB dentro de no máximo uma década. É uma opção que pode/deve estar sempre à mão.
Para os KC-767 pode-se esperar que as 9 unidades aqui citas sejam alcançadas em um pouco mais de tempo, dentro de um quadro político e econômico que possibilite vislumbrar o 2º/2º GT assumindo novamente o mister dos vôos VVIP da presidência, seja como FAB zero uno, seja no apoio aos mesmos. E para isso terá invariavelmente que contar com um mínimo de 3 aeronaves pra estas missões, subentendendo-se que sempre haverá ao menos uma em manutenção/indisponibilidade. Como se supõe que tais aeronaves serão parte das unidades operacionais do esquadrão assume-se aqui o fato de que aos 4 aviões que se pretende substituir terão de ser acrescidos ao menos mais duas unidades, tendo em vista suportar as operações militares de apoio na rotina do esquadrão, sem que, contudo, impor-lhe restrições desnecessárias e pouco produtivas ao atendimento da sua missão principal.
Neste quadro que demonstramos as aeronaves leves e médias que se encontram nos ETA’s e nos Gav’s podem ser repassadas para a Avex, e/ou aviação naval da marinha, tendo em vista o atendimento primário de suas missões, no apoio de ligação e transporte leve entre as diversas om’s nas suas respectivas zonas de atuação. Os Cessna Caravan em específico seriam bastante úteis à Avex, seja por suas características operacionais, seja por se tratar de uma aeronave já provada e bastante testada no país, contando com uma cadeia de apoio bastante abrangente, além de se tratar de uma aeronave de relativa fácil pilotagem e mesmo propícia ao treinamento de pilotos.
Os C-105 podem ser aproveitados e muito bem na aviação naval, principalmente por suas capacidades nas operações SAR e de, também, transporte e vigilância marítima, com os aportes necessários. A marinha passaria a contar com uma aeronave polivalente e capaz de desempenhar as mais variadas missões, dentre as muitas que lhe caberiam desempenharem sob novas cores. O quantitativo, por agora cerca de 15 unidades, são de momento mais que suficientes para atender as necessidades da marinha em suas atividades e responsabilidades tanto no que diz respeito ao apoio dos distritos navais, quanto a Esquadra e ao CFN.
O caso dos C-95M, apesar da reforma e atualização, cabe um pouco de cautela. Apesar de serem aviões muito bons, e ainda com certa vida útil pela frente, já são antigos e bastante usados. Seria interessante a sua manutenção na FAB apenas no 1º/5º Gav para a formação dos cadetes recém saídos da AFA e direcionados a V FAE. Da mesma forma, um incremento na frota deste esquadrão seria útil e necessário tendo em vista o possível recebimento de oficiais e praças da Avex e AN para também realizar o curso de piloto de transporte naquele esquadrão. Isto até que se receba uma nova aeronave para assumir esta missão, o que presumivelmente só deve ocorrer no longo prazo. Talvez o projeto do IPE 014 possa nos dar essa resposta, assim como TX-c Sovi está se apresentando como uma possível solução para treinamento básico e primário dos cadetes da AFA.
Existem inúmeras opções e variáveis de escolhas que se pode encontrar dentro das ffaa’s e fora delas, através da BID, para as questões da modernização da defesa no Brasil. A modernização da V FAE é apenas uma delas, exposta aqui em algumas linhas. Contudo, todas elas, sejam internas ou exógenas, apresentam possibilidades e limitações, qualidades e impropriedades. Mas todas elas se nos impõe uma questão central: quem quer ser, tem de ter, já diria um alto oficial ‘fabiano’. Então, afinal, o queremos? Ser sem precisar ter, ou ter, sem precisar ser? Perguntas difíceis? Talvez. Difícil mesmo é tentar explicar no Brasil a necessidade de uma estrutura de defesa, tão crível quanto real e eficaz. Ontem, hoje e sempre.
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Re: V FAE
20 de Junho, 2015 - 11:40 ( Brasília )
Aviação
FAB - O piloto de transporte deve aprender a liderar uma equipe de militares
A partir da saída da Academia da Força Aérea, o piloto que escolher a aviação de transporte aprende a voar no C-95 Bandeirante
http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... militares/
Aviação
FAB - O piloto de transporte deve aprender a liderar uma equipe de militares
A partir da saída da Academia da Força Aérea, o piloto que escolher a aviação de transporte aprende a voar no C-95 Bandeirante
http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... militares/
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Re: V FAE
Aviação de Transporte – Saiba como é a formação operacional do piloto de transporte
http://www.defesaaereanaval.com.br/avia ... ransporte/
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Re: V FAE
Alguém disse por aí que haveriam uns 6 a 8 C-17 disponíveis na USAF. Não seria interessante a FAB dar uma olhada neles, se é que realmente estão disponíveis, e tentar dar a si uma capacidade de transporte logístico que jamais teve em toda a sua história?
Alguém pode confirmar?
abs.
Alguém pode confirmar?
abs.
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Re: V FAE
Não mais.FCarvalho escreveu:Alguém disse por aí que haveriam uns 6 a 8 C-17 disponíveis na USAF. Não seria interessante a FAB dar uma olhada neles, se é que realmente estão disponíveis, e tentar dar a si uma capacidade de transporte logístico que jamais teve em toda a sua história?
Alguém pode confirmar?
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Re: V FAE
Xiang Y20?????????????????????????????????????????????????
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: V FAE
João, esta é uma possibilidade que aventei no texto inicial deste tópico em função de dar à FAB uma capacidade de transporte estratégico que de fato ela nunca teve.
Neste sentido, este projeto do Y-20 poderia ser-nos uma saída econômica a fim de prover tal capacidade.
Resta saber se os chineses estariam interessados em exportar este avião ao fim do seu desenvolvimento.
Pelo que se diz por aí, existe uma demanda de cerca de 400 undes só para a força aérea da chinesa. Então, é ver como isto poderia se dar. Temos um envolvimento comercial crescente com a China, e tecnológico e industrial também.
Pode ser uma oportunidade. Talvez se bem negociado, possamos adquirir uma quantidade tal que nos proporcione ganhos efetivos em termos de operacionalidade, e não uma mera representação disso.
A ver.
abs.
Neste sentido, este projeto do Y-20 poderia ser-nos uma saída econômica a fim de prover tal capacidade.
Resta saber se os chineses estariam interessados em exportar este avião ao fim do seu desenvolvimento.
Pelo que se diz por aí, existe uma demanda de cerca de 400 undes só para a força aérea da chinesa. Então, é ver como isto poderia se dar. Temos um envolvimento comercial crescente com a China, e tecnológico e industrial também.
Pode ser uma oportunidade. Talvez se bem negociado, possamos adquirir uma quantidade tal que nos proporcione ganhos efetivos em termos de operacionalidade, e não uma mera representação disso.
A ver.
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Re: V FAE
É... parece que a nossa maré de azar não está só restrita aos acontecimentos políticos em Brasília.Carlos Lima escreveu:Não mais.FCarvalho escreveu:Alguém disse por aí que haveriam uns 6 a 8 C-17 disponíveis na USAF. Não seria interessante a FAB dar uma olhada neles, se é que realmente estão disponíveis, e tentar dar a si uma capacidade de transporte logístico que jamais teve em toda a sua história?
Alguém pode confirmar?
abs.
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Re: V FAE
Eram os últimos produzidos... se eu não me engano tinham 10 estocados em Long Beach... Os relatórios mostrando a felicidade dos usuários com esse avião fizeram meio mundo correr atrás dele.FCarvalho escreveu:É... parece que a nossa maré de azar não está só restrita aos acontecimentos políticos em Brasília.Carlos Lima escreveu: Não mais.
Só tem 2 e parece que já tem dono.
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abs.
Da última vez que passei por aquelas bandas só tinham 2 não marcados, mas já me disseram que tinham donos (um se eu não me engano era o Kuwait o outro eu não sei mesmo).
É um P... avião.
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Re: V FAE
Pois é Lima. Essa falta de perspectiva operacional de nossos militares é que nos faz perder eventuais boas oportunidades de compras lá fora.
As vezes eu acho que teria sido até melhor se a FAB desse um jeito de comprar mais células de 707 na Itália e na Austrália, e reformar tudo, inclusive a nossa frota, e hoje talvez tivéssemos uns 13 aviões na linha de voo do 2o GT, com ao menos 6/8 em disponibilidade integral, atendendo muito melhor o aspecto da transporte logístico.
Mas nos agora não temos nem isso. Pior, na esperança de ter pouco e ótimo, ficamos sem nada, e sem rumo. Nós revisamos e modernizamos os C-130 para um padrão muito bom, e eles estão aí até hoje. Fazendo o seu trabalho. Uma pena que não tenhamos feito a mesma coisa com os KC-137 junto a outras células adicionais. Talvez até as IAE V2500 fossem uma opção acessível para eles. Ou o padrão dos KC'S americanos. Aqueles aviões ainda tinham muitas horas de voo. O que não tiveram mesmo, foi sorte.
abs.
As vezes eu acho que teria sido até melhor se a FAB desse um jeito de comprar mais células de 707 na Itália e na Austrália, e reformar tudo, inclusive a nossa frota, e hoje talvez tivéssemos uns 13 aviões na linha de voo do 2o GT, com ao menos 6/8 em disponibilidade integral, atendendo muito melhor o aspecto da transporte logístico.
Mas nos agora não temos nem isso. Pior, na esperança de ter pouco e ótimo, ficamos sem nada, e sem rumo. Nós revisamos e modernizamos os C-130 para um padrão muito bom, e eles estão aí até hoje. Fazendo o seu trabalho. Uma pena que não tenhamos feito a mesma coisa com os KC-137 junto a outras células adicionais. Talvez até as IAE V2500 fossem uma opção acessível para eles. Ou o padrão dos KC'S americanos. Aqueles aviões ainda tinham muitas horas de voo. O que não tiveram mesmo, foi sorte.
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Re: V FAE
Pois é,FCarvalho escreveu:Pois é Lima. Essa falta de perspectiva operacional de nossos militares é que nos faz perder eventuais boas oportunidades de compras lá fora.
As vezes eu acho que teria sido até melhor se a FAB desse um jeito de comprar mais células de 707 na Itália e na Austrália, e reformar tudo, inclusive a nossa frota, e hoje talvez tivéssemos uns 13 aviões na linha de voo do 2o GT, com ao menos 6/8 em disponibilidade integral, atendendo muito melhor o aspecto da transporte logístico.
Mas nos agora não temos nem isso. Pior, na esperança de ter pouco e ótimo, ficamos sem nada, e sem rumo. Nós revisamos e modernizamos os C-130 para um padrão muito bom, e eles estão aí até hoje. Fazendo o seu trabalho. Uma pena que não tenhamos feito a mesma coisa com os KC-137 junto a outras células adicionais. Talvez até as IAE V2500 fossem uma opção acessível para eles. Ou o padrão dos KC'S americanos. Aqueles aviões ainda tinham muitas horas de voo. O que não tiveram mesmo, foi sorte.
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Tem coisas que são díficeis de compreender.
Definitivamente não são somente relacionadas a falta de $$$... Existe um certo problema com organização e prioridades.
É só ver que em breve vamos ter que gastar $$$ que já poderíamos ter gasto via financiamento para reformar as asas dos nossos P-3...
Já ouvi falar que a coisa por aquelas bandas vai começar a piorar.
Mas vou ficar calado porque esse é um outro papo e pertence a um outro tópico.
[]s
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Re: V FAE
Concordo Lima.
Passamos tanto tempo, ou na verdade, a maior parte do nosso tempo, tentando saber como sobreviver até o final do ano, em termos de vida vegetativa das forças, que no final, sobre quase nenhum tempo para se pensar, e fazer algo concretamente, no que é realmente importante para qualquer força militar, que é sua operacionalidade.
O próprio cmte do EB esta semana reconheceu isso. O que por si só já é um baita avanço dos nossos militares, principalmente em se tratando do EB. Ainda bem que temos as missões da ONU, que estão ajudando, e muito, a mudar certas mentalidades tacanhas por aqui.
Mas bem, eu ainda tenho aqui comigo, fora isso, que temos, ou teremos boas oportunidades de avançar nesta questão da mentalidade na medida em que a atual "oficialidade do meio" ou seja, capitães, majores e ten-coronéis começarem a chegar ao generalato daqui a alguns anos. Talvez então operacionalidade possa se tornar algo realmente prioritário nas forças. E daí para melhores planejamentos e organização, basta o primeiro passo.
A V FAE, por exemplo, como expus no primeiro texto deste tópico, bem que anda merecendo.
abs.
Passamos tanto tempo, ou na verdade, a maior parte do nosso tempo, tentando saber como sobreviver até o final do ano, em termos de vida vegetativa das forças, que no final, sobre quase nenhum tempo para se pensar, e fazer algo concretamente, no que é realmente importante para qualquer força militar, que é sua operacionalidade.
O próprio cmte do EB esta semana reconheceu isso. O que por si só já é um baita avanço dos nossos militares, principalmente em se tratando do EB. Ainda bem que temos as missões da ONU, que estão ajudando, e muito, a mudar certas mentalidades tacanhas por aqui.
Mas bem, eu ainda tenho aqui comigo, fora isso, que temos, ou teremos boas oportunidades de avançar nesta questão da mentalidade na medida em que a atual "oficialidade do meio" ou seja, capitães, majores e ten-coronéis começarem a chegar ao generalato daqui a alguns anos. Talvez então operacionalidade possa se tornar algo realmente prioritário nas forças. E daí para melhores planejamentos e organização, basta o primeiro passo.
A V FAE, por exemplo, como expus no primeiro texto deste tópico, bem que anda merecendo.
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Re: V FAE
Sem dúvidas.
Se amanha tivermos que transportar tropas para qualquer lugar do mundo, ou vamos de carona, ou sacrificamos os Hercules mais ainda ou chamamos a Gol ou a TAM para ajudar.
Isso não é bom.
[]s
CB_Lima
Se amanha tivermos que transportar tropas para qualquer lugar do mundo, ou vamos de carona, ou sacrificamos os Hercules mais ainda ou chamamos a Gol ou a TAM para ajudar.
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Re: V FAE
Dou um exemplo prático e simples disso: agora mesmo a MB contratou a GOL para levar o contingente do EB para o Haiti, porque a FAB não tem aviões adequados para isso, mesmo os Hércules podendo fazer esse serviço. Mas, a que preço?
Vamos torcer então para que ninguém por aqui invente moda de irmos ao Libano até pelo menos, 2017, quando não conseguimos hoje sequer irmos a BV ou ao litoral atlântico fazer o que é de nossa competência.
Por essas e outra que digo que temos de voltar nossos olhos para a China como um provável fornecedor de sistemas de defesa. Sem preconceitos, e sem meios termos. Afinal, penso eu, é melhor ter 10/15 Y-20 xingling na mão, digo, voando, com suas 50/60 tons "no bucho" do que não ter 4 KC-767 'na chon' porque alguém me mandou pro canto da sala de castigo só porque eu não fiz o dever de casa.
abs.
Vamos torcer então para que ninguém por aqui invente moda de irmos ao Libano até pelo menos, 2017, quando não conseguimos hoje sequer irmos a BV ou ao litoral atlântico fazer o que é de nossa competência.
Por essas e outra que digo que temos de voltar nossos olhos para a China como um provável fornecedor de sistemas de defesa. Sem preconceitos, e sem meios termos. Afinal, penso eu, é melhor ter 10/15 Y-20 xingling na mão, digo, voando, com suas 50/60 tons "no bucho" do que não ter 4 KC-767 'na chon' porque alguém me mandou pro canto da sala de castigo só porque eu não fiz o dever de casa.
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