Fórum Defesa Brasil

pessoal qual sera o destino dos Mirage 2000 da Fab apos a destivaçao?
serao vendidos? desmontados ? irao para algum museu?


seria interessante se colocasem 1 no museu da Tam

vlw

Target drones?

Eu li uma reportagem dizendo que eles iriam ser utilizados como aeronaves de treinamento para novos pilotos,achei estranho que porque vivem dizendo que o custo de cada hora de voo deles é muito caro!

Provavelmente uma ou outra vai para museus (musal e Tam), outras para o espeto e o que restar deverá fazer companhia aos Mirage 3 estocados

Não acredito neste fim. O M2000 é um caça utilizado por muitas forças aéreas, e vai continuar sendo pelos próximos 10 a 15 anos. Acredito que alguns desses usuários vão adquirir os nossos para utilizarem como fonte de peças, ou ate mesmo para opera-los. Pelo menos 6 estão em condições de vôo, não vão continuar na FAB simplesmente porque esta optou por não adquirir suprimentos para continuar operando eles.

Destinos possíveis

- Repositor de peças e sucatas para algum utilizador dos Mirage2000.
- Abandonados em alguém terreno baldio.
- Usados para experimentos de universidades como na UFABC.

Só seis ainda voam. Sinal que passaram do fim da vida útil. E reformar nem pesar.

Bourne escreveu:Destinos possíveis

- Repositor de peças e sucatas para algum utilizador dos Mirage2000.
- Abandonados em alguém terreno baldio.
- Usados para experimentos de universidades como na UFABC.

Só seis ainda voam. Sinal que passaram do fim da vida útil. E reformar nem pesar.

Bourne,

Pelo que conheço do assunto, independentemente da aeronave ou tipo, não existe esse conceito de fim da vida útil.
A continuação ou não do seu uso é resultado de análise de custo e benefício. Há que se ver se o retorno operacional justifica realizar o investimento.
No caso, não se pode dizer que haja diferença de vida útil entre os aviões F-2000 que estão voando e aqueles que foram "encostados" mais cedo.
Eu acho que eles deveriam ser alienados, no estado que estão, por qualquer valor que cobrisse as despesas de desativação. Mantê-los, reformá-los, estocá-los, doá-los para escolas e museus, doá-los para países vizinhos, ou simplesmente empalá-los em praça pública consumirá recursos significativos.
Como exemplo, os primeiros F-5E da Suíça foram "vendidos" por US$ 500 mil a unidade. Foi um valor arbitrado pelo governo simplesmente para cobrir os gastos com a sua desativação.
O retorno do investimento estatal é medido em serviço prestado à população (defesa externa, no caso).
Os nossos F-2000 já cumpriram sua missão, por período muito maior do que aquele que foi inicialmente previsto. Querer ganhar dinheiro com a venda da sucata tem enorme possibilidade de continuar gerando muitos gastos com a frota que está inútil. É só ver o caso dos F-103 ou dos F-5B.
Abraço,

Justin

Pelo menos um deveria ir para o MUSAL na minha opinião.

Skyway escreveu:Pelo menos um deveria ir para o MUSAL na minha opinião.

E pelo menos duas células para alguma(s) universidade(s)...


Abraços,

Wesley

Ir para uma universidade seria uma boa. A UFABC tem qual ?

Boss escreveu:Ir para uma universidade seria uma boa. A UFABC tem qual ?

Acho que a UFABC possui um exemplar do Mirage III, o Glauber pode confirmar. Já a UFMG eu sei que não possui exemplares de aviões supersônicos.


Abraços,

Wesley

Amigos,

Ir para universidades é ótimo. Várias (umas quatro) poderiam receber, se tirarmos o que vai para o PAMA, o que vai para a praça em Anápolis, o que fica na BAAN, o que vai para instrução em Guaratinguetá, o que vai para a AFA, o que vai para a sede do COMGAR, o que vai para a sede da FAE III, o que vai para...
Mas quem vai completar e preparar as aeronaves? Quem vai desmontar, transportar, montar, pintar? Quem vai manter? Como vai ser usado?
Principalmente, quem vai custear e quanto vai ser gasto em $$$? E as horas de trabalho do pessoal da FAB envolvido nessas tarefas, que poderiam ser produtivas na atividade-fim?
Voltamos ao ponto que eu citei inicialmente e ninguém se preocupou. O custo da desativação.

Abraços,

Justin

O custo é irrelevante.

A CAPES, CNPQ, instituições de fomento e fundos estaduais tem verba para tal. E como querem transformar a UFABC no MIT brasileira, não será problema, acompanha de outros centros.

Justin Case escreveu:Amigos,

Ir para universidades é ótimo. Várias (umas quatro) poderiam receber, se tirarmos o que vai para o PAMA, o que vai para a praça em Anápolis, o que fica na BAAN, o que vai para instrução em Guaratinguetá, o que vai para a AFA, o que vai para a sede do COMGAR, o que vai para a sede da FAE III, o que vai para...
Mas quem vai completar e preparar as aeronaves? Quem vai desmontar, transportar, montar, pintar? Quem vai manter? Como vai ser usado?
Principalmente, quem vai custear e quanto vai ser gasto em $$$? E as horas de trabalho do pessoal da FAB envolvido nessas tarefas, que poderiam ser produtivas na atividade-fim?
Voltamos ao ponto que eu citei inicialmente e ninguém se preocupou. O custo da desativação.

Abraços,

Justin

Justin,

Bem, nunca passou pela minha cabeça que o processo de enviar exemplares para universidades sairia de graça. Muito pelo contrário, afinal tudo que envolve tecnologia tem um algo custo, seja na aquisição ou na operação. No entanto, se o Brasil vislumbra um novo salto no setor aeronáutico, isso passa pela formação de mão de obra qualificada, seja técnico ou superior. Vai sair caro? Com certeza, mas nestes momentos sempre lembro de uma citação de Derek Bok: "Se você acha que educação é cara, experimente a ignorância". Já experimentamos, e muito, da ignorância. Está na hora de virarmos essa página da nossa história.

Agora, com relação a retirar possíveis exemplares para universidades só depois que "tirarmos o que vai para o PAMA, o que vai para a praça em Anápolis, o que fica na BAAN, o que vai para instrução em Guaratinguetá, o que vai para a AFA, o que vai para a sede do COMGAR, o que vai para a sede da FAE III, o que vai para..." só demonstra o quanto somos atrasados.


Abraços

Wesley