Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?
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- matheus...
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Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?
O fim dos pilotos nos EUA – 4 em cada dez aviões são drones
Em algumas décadas, talvez não tenhamos mais pilotos de caças, como os do filme Top Gun. Cerca de um em cada três aviões militares dos Estados Unidos atualmente são aeronaves não-tripuladas, mais conhecidas como “drones”. O crescimento no uso destes aparelhos controlados por controle remoto e usados principalmente no Iraque, Iêmen, Paquistão e Afeganistão se acentuou nos últimos anos e alterou o conceito de operações aéreas das forças americanas.
De acordo com relatório do Serviço de Pesquisas do Congresso dos EUA, divulgado nesta semana, o percentual de drones nas forças americanas cresceu seis vezes desde 2005. Atualmente, são 7.494 aviões não-tripulados, contra 10.767 que exigem a presença de pilotos no comando. Isso representa mais de 40% do total – usando outros dados, o levantamento coloca o número em 31%.
Desde 2001, as forças militares americanas já gastaram US$ 26 bilhões com os drones. Apesar disso, as despesas com aviões tripulados ainda representam 92% do total de destinado para o setor no Exército e nas Forças Armadas.
Na avaliação do estudo do Congresso, existe uma série de vantagens no uso dos drones. “Eles eliminam os riscos para a vida dos pilotos e não sofrem restrições na duração de operações devido a limitações humanas. Além disso, podem ser envolvidos em ações mais arriscadas e seus custos são bem menores”, afirma o relatório.
Em memorando recente, o Pentágono afirmou que os aviões não-tripulados “são fundamentais na Guerra ao Terror pela precisão nos alvos, por detectarem minas e fazerem reconhecimento de armas químicas, biológicas e nuleares”. A segurança nestes vôos também aumentou. Sete anos atrás, eram 20 acidentes para cada 100 mil horas de vôo. Hoje o número é de 7,5. Recentemente, um deles, em uma possível missão de espionagem, foi capturado pelo Irã.
Existem drones com tamanhos variando de um “inseto” a “aparelhos comerciais”. Os mais comuns são os Ravens. Os Predators e sua versão mais potente – os Reapers – possuem mais poder de fogo.
No ano passado, foram realizados 75 bombardeios com drones no Paquistão. Entre 470 e 655 pessoas morreram, incluindo mais de cem civis. Também foram intensificadas as ações contra militantes da Al Qaeda na Península Arábica, no território iemenita.
Além da função militar, os drones podem também passar a ter uso doméstico. No domingo, durante a feira do Consumer Eletronics Show, foram apresentados protótipos de helicópteros e aviões operados através de apps do iPhone e de celulares com o sistema operacional Android com grande autonomia de vôo. Nem precisa dizer que muitos terroristas poderão usar esta tecnologia.
http://blogs.estadao.com.br/gustavo-cha ... ao-drones/
Irã também investe em tecnologia
O exército americano disse ao The Register que é necessário aprender com os erros de outros sistemas operacionais, como o Windows, e que há uma forte tendência em equipar com Linux também outros modelos de aviões não tripulados.
A alteração de sistema operacional pode estar relacionada também às ameaças de outros governos. Recentemente, a emissora de TV estatal iraniana PressTV divulgou que militares do país conseguiram burlar e controlar um drone americano modelo RQ-170 Sentinel, que foi capturado em dezembro de 2011.
O general Amir Ali Hadjizadeh, comandante das forças aéreas e espaciais dos Guardiões da Revolução Islâmica (divisão das forças armadas do Irã), afirma que o conhecimento adquirido pelos militares após o estudo da tecnologia deste drone permitiria até mesmo replicar o modelo da aeronave.
Ainda de acordo com os militares iranianos, este avião não tripulado seria o mesmo que espionou o terrorista Osama Bin Laden duas semanas antes de ele morrer.
Após as declarações, o senador americano Joe Lieberman, responsável pelo comitê de segurança nacional, disse durante uma entrevista ao canal televisivo Fox News que o Irã está na defensiva e que as citações sobre o abatimento do drone é uma provocação.
http://info.abril.com.br/noticias/compu ... 012-24.shl
Em algumas décadas, talvez não tenhamos mais pilotos de caças, como os do filme Top Gun. Cerca de um em cada três aviões militares dos Estados Unidos atualmente são aeronaves não-tripuladas, mais conhecidas como “drones”. O crescimento no uso destes aparelhos controlados por controle remoto e usados principalmente no Iraque, Iêmen, Paquistão e Afeganistão se acentuou nos últimos anos e alterou o conceito de operações aéreas das forças americanas.
De acordo com relatório do Serviço de Pesquisas do Congresso dos EUA, divulgado nesta semana, o percentual de drones nas forças americanas cresceu seis vezes desde 2005. Atualmente, são 7.494 aviões não-tripulados, contra 10.767 que exigem a presença de pilotos no comando. Isso representa mais de 40% do total – usando outros dados, o levantamento coloca o número em 31%.
Desde 2001, as forças militares americanas já gastaram US$ 26 bilhões com os drones. Apesar disso, as despesas com aviões tripulados ainda representam 92% do total de destinado para o setor no Exército e nas Forças Armadas.
Na avaliação do estudo do Congresso, existe uma série de vantagens no uso dos drones. “Eles eliminam os riscos para a vida dos pilotos e não sofrem restrições na duração de operações devido a limitações humanas. Além disso, podem ser envolvidos em ações mais arriscadas e seus custos são bem menores”, afirma o relatório.
Em memorando recente, o Pentágono afirmou que os aviões não-tripulados “são fundamentais na Guerra ao Terror pela precisão nos alvos, por detectarem minas e fazerem reconhecimento de armas químicas, biológicas e nuleares”. A segurança nestes vôos também aumentou. Sete anos atrás, eram 20 acidentes para cada 100 mil horas de vôo. Hoje o número é de 7,5. Recentemente, um deles, em uma possível missão de espionagem, foi capturado pelo Irã.
Existem drones com tamanhos variando de um “inseto” a “aparelhos comerciais”. Os mais comuns são os Ravens. Os Predators e sua versão mais potente – os Reapers – possuem mais poder de fogo.
No ano passado, foram realizados 75 bombardeios com drones no Paquistão. Entre 470 e 655 pessoas morreram, incluindo mais de cem civis. Também foram intensificadas as ações contra militantes da Al Qaeda na Península Arábica, no território iemenita.
Além da função militar, os drones podem também passar a ter uso doméstico. No domingo, durante a feira do Consumer Eletronics Show, foram apresentados protótipos de helicópteros e aviões operados através de apps do iPhone e de celulares com o sistema operacional Android com grande autonomia de vôo. Nem precisa dizer que muitos terroristas poderão usar esta tecnologia.
http://blogs.estadao.com.br/gustavo-cha ... ao-drones/
Irã também investe em tecnologia
O exército americano disse ao The Register que é necessário aprender com os erros de outros sistemas operacionais, como o Windows, e que há uma forte tendência em equipar com Linux também outros modelos de aviões não tripulados.
A alteração de sistema operacional pode estar relacionada também às ameaças de outros governos. Recentemente, a emissora de TV estatal iraniana PressTV divulgou que militares do país conseguiram burlar e controlar um drone americano modelo RQ-170 Sentinel, que foi capturado em dezembro de 2011.
O general Amir Ali Hadjizadeh, comandante das forças aéreas e espaciais dos Guardiões da Revolução Islâmica (divisão das forças armadas do Irã), afirma que o conhecimento adquirido pelos militares após o estudo da tecnologia deste drone permitiria até mesmo replicar o modelo da aeronave.
Ainda de acordo com os militares iranianos, este avião não tripulado seria o mesmo que espionou o terrorista Osama Bin Laden duas semanas antes de ele morrer.
Após as declarações, o senador americano Joe Lieberman, responsável pelo comitê de segurança nacional, disse durante uma entrevista ao canal televisivo Fox News que o Irã está na defensiva e que as citações sobre o abatimento do drone é uma provocação.
http://info.abril.com.br/noticias/compu ... 012-24.shl
- Andre Correa
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Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?
Eu já até comentei no Chat DB que acredito que a 6ª Geração de aeronaves de combate será a última tripulada. As próximas serão comandadas remotamente, e no futuro, com IA, mas tem gente que discorda, com base em tecnologias actuais... eu já vejo lá na frente...
Audaces Fortuna Iuvat
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Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?
Esse artigo esquece-se de referir que a maior parte desses drones são um acrescentar de meios e não uma substituição de meios. Vejam as missões, onde são usados e depois vejam os meios gerais no Afeganistão e digam que meios foram substituidos.
- Andre Correa
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Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?
Ainda não temos tecnologia confiável para substituir, e sim acrescentar, mas a medida que a tecnologia evoluir, a tendência é cada vez mais dividir missões com drones, até o ponto que humanos ficarão a cargo de operações pontuais, e a transporte de outros humanos.cabeça de martelo escreveu:Esse artigo esquece-se de referir que a maior parte desses drones são um acrescentar de meios e não uma substituição de meios. Vejam as missões, onde são usados e depois vejam os meios gerais no Afeganistão e digam que meios foram substituidos.
Mas, se nós, vamos ver isso, já não sei dizer.
Audaces Fortuna Iuvat
- tflash
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Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?
Infelizmente estão em Inglês mas peço aos colegas que leiam e vejam o porquê de eu achar que os pilotos são e serão muito necessários por muito tempo.
http://www.dailymail.co.uk/news/article ... round.html
http://www.huffingtonpost.com/2012/06/2 ... 38100.html
'We hacked U.S. drone': Iran claims it electronically hijacked spy aircraft's GPS and tricked aircraft into landing on its soil
RQ-170 Sentinel drone has been seen on display by Iran's gloating military
Engineer claims Iran downed drone by using fake signals to confuse it
Claimed GPS signals are easy to hack without cracking U.S. control codes
Alleges aircraft's GPS weakness was long known to U.S. military officials
By Craig Mackenzie and Mark Duell
UPDATED: 15:36 GMT, 19 December 2011
Comments (33)
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An Iranian engineer today claimed how his country managed to ‘trick’ a US. drone into landing in Iran by electronically hacking into its navigational weak spot and 'spoofing' its GPS system.
It's the latest development in this extraordinary tale of intrigue, with a Christian Science Monitor report citing a 2003 document suggesting the GPS weakness was long known to the U.S. military.
The RQ-170 Sentinel has been seen on display by Iran's gloating military after it went missing along the Afghan-Iran border earlier this month - but a former Pentagon official said it seems to be a fake.
On display: The captured RQ-170 Sentinel reconnaissance drone which Iran claims it tricked into landing in the country
On display: The captured RQ-170 Sentinel reconnaissance drone which Iran claims it tricked into landing in the country
However the engineer working on the CIA drone’s system told the Christian Science Monitor that his country fooled the aircraft into touching down in Iran - instead of its programmed destination.
The engineer claimed the electronic attack made it 'land on its own where we wanted it to, without having to crack the remote-control signals and communications' from the U.S. control centre.
More...
'That's a fake': Iran's captured 'spy plane' is not a U.S. drone, claims ex-Pentagon officer
‘The GPS navigation is the weakest point,’ he told the C.S. Monitor. ‘By putting noise (jamming) on the communications, you force the bird into autopilot. This is where the bird loses its brain.’
The C.S. Monitor highlighted a report in 2003 - GPS Spoofing Countermeasures - from Los Alamos National Laboratory that appeared to warn of the type of attack claimed by the Iranian engineer.
'A more pernicious attack involves feeding the GPS receiver fake signals so that it believes it is located somewhere in space and time that it is not,' the report states.
Malfunction: U.S. officials claim the drone broke down, but cannot explain how it was still in relatively pristine condition when found by the Iranians
Malfunction: U.S. officials claim the drone broke down, but cannot explain how it was still in relatively pristine condition when found by the Iranians
'This “spoofing” attack is more elegant than jamming because it is surreptitious.'
A research paper presented at a security conference last October expanded on GPS 'spoofing', describing the 'seamless takeover' of drones and other airborne vehicles using hacking.
'The GPS navigation is the weakest point. By putting noise (jamming) on the communications, you force the bird into autopilot. This is where the bird loses its brain'
Iranian engineer
U.S. officials have blamed the loss of the drone, which flies at up to 50,000ft, on a malfunction, but have yet to explain its apparently relatively pristine condition after being recovered by the Iranians.
In the last three years, Iran has suffered a series of setbacks in a covert war led by the U.S and Israel.
These include the assassinations of its nuclear scientists, explosions at missile and industrial facilities and a computer virus that sabotaged uranium enrichment plants.
But the ‘engineer's account of how Iran took over one of America's most sophisticated drones suggests Tehran has found a way to hit back’, reported the Christian Science Monitor.
Graphic: The RQ-170 was reportedly used to watch former Al Qaeda leader Osama Bin Laden during the Navy SEAL mission that killed him
Graphic: The RQ-170 was reportedly used to watch former Al Qaeda leader Osama Bin Laden during the Navy SEAL mission that killed him
But a former Pentagon official, who does not wish to be named, claimed the drone looks like a fake.
It is the wrong colour and the welding along the wing joints does not appear to conform to the stealth design that helps it avoid radar detection, he said.
'A more pernicious attack involves feeding the GPS receiver fake signals so that it believes it is located somewhere in space and time that it is not. This “spoofing” attack is more elegant than jamming because it is surreptitious'
GPS Spoofing Countermeasures
He questioned why the landing gear was covered up when displayed by the Iranian military.
The drone was used for covert surveillance such as the operation to spy on the Pakistan compound of Osama Bin Laden before he was killed in a U.S. raid in May.
Iranian officials have said the drone came down over eastern Iran, hundreds of miles from the cluster of nuclear sites in the central and north-west of the country.
They believe they can 'mass produce' the captured drone by 'reverse engineering' the aircraft.
Drone Hacked By University Of Texas At Austin Research Group
Posted: 06/29/2012 1:47 pm Updated: 06/29/2012 3:40 pm
[ Imagem ]
This undated photo provided by U.S. Customs and Border Protection shows an unmanned drone used to patrol the U.S.-Canadian border. (AP Photo/U.S. Customs and Border Protection)
When the U.S. Department of Homeland Security dared a Texas university research group to bring down a flying drone, the team accepted the challenge and did just that.
[destacar]Turns out it's not too difficult to hack a drone.[/destacar]
Nor too expensive, for that matter. RT reports that the University of Texas at Austin scientists, led by Professor Todd Humphreys, managed to bring down a flying drone with a spoofer costing just $1,000. The research group gained control of the University-owned drone by using a device to hack its GPS system, according to Scientific American.
Fox News explains how "spoofing" a drone's GPS system works, as well as the advantages of this tactic over GPS-jammers: "While jammers can cause problems by muddling GPS signals, spoofers are a giant leap forward in technology; they can actually manipulate navigation computers with false information that looks real."
The BBC notes that the same technique may have been employed by Iran when it captured a largely undamaged American drone last year.
Unmanned aerial vehicles, also known as drones, have become increasingly central to U.S. counterterrorism operations. The United States has deployed drones over Afghanistan, Iraq, Pakistan, and Yemen.
http://www.dailymail.co.uk/news/article ... round.html
http://www.huffingtonpost.com/2012/06/2 ... 38100.html
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- FoxTroop
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Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?
Bem, penso que não vai ser preciso esperar muito. Os americanos já estão na vanguarda, com aviões que são alergicos a pilotos (F-22) Ou será ao contrario e os pilotos é que são alérgicos ao avião Ou dúvida existencial...
Um drone pode ser jammeado, hackeado e, inclusive, voltado contra quem o enviou. Não tem vontade, não distingue, limita-se a fazer o que os protocolos inseridos mandam. Um piloto decidido, só se o estourarem.
Um drone pode ser jammeado, hackeado e, inclusive, voltado contra quem o enviou. Não tem vontade, não distingue, limita-se a fazer o que os protocolos inseridos mandam. Um piloto decidido, só se o estourarem.
- cabeça de martelo
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- joao fernando
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Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?
Não seria remotamente controlado. Seria inteligencia artificial mesmo.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- mmatuso
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Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?
Ai a coisa fica muito mais perigosa, imagina um drone bugado fazendo cagada. kkk
Acho que quanto mais tiver humanos interagindo vai se tornar menos propício a erros.
Acredito que drones completamente "automaticos" vai ser algo que vai demorar muito ainda.
Acho que quanto mais tiver humanos interagindo vai se tornar menos propício a erros.
Acredito que drones completamente "automaticos" vai ser algo que vai demorar muito ainda.
- Hermes
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Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?
Lembrei de um dos primeiros protótipos de drones, no começo da década de 50 que perdeu o controle e foi em direção a uma grande cidade dos EUA, que não lembro qual. Caças foram persegui-lo e dispararam diversos foguetes sem êxito (foi antes dos mísseis ar-ar) até que o bicho caiu em local desabitado por falta de combustível. Lí isso em algum lugar a muito tempo atrás, mas ilustra um pouco os medos atuais, sendo que o drone descontrolado do futuro pode ser furtivo e estar portando armamento poderoso.
...
- matheus...
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Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?
Acho que o maior medo mesmo é o de um rival roubar o drone através de um ataque hacker a rede interna que fornece as informações aos caças. Por isso é pouco provável realmente que os pilotos acabem. A menos que a tecnologia se torne 100% segura, o que nem sei se é possível.
Tem o aspecto da inteligência artificial também, que já falaram aí em cima. Com certeza surgirá da tecnologia militar, é questão de tempo.
Tem o aspecto da inteligência artificial também, que já falaram aí em cima. Com certeza surgirá da tecnologia militar, é questão de tempo.
- tflash
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Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?
Vamos lá ver. A tecnologia já existe à muito tempo. O piloto automático, os sistemas fly-by-wire. Eles analisam os dados dos sensores e fazem correcções para manter o avião na rota pretendida, com a velocidade e altitude designadas.
a outra parte é o software de missão, é o que diz que o avião tem que ir às coordenadas X e bombardear ou engajar alvos hostis.
Se simplificarmos mais, um drone é um missil de cruzeiro que volta para casa no fim da missão.
Se pegarmos num mero jogo de computador, vemos que ele simula vários caças quer como oponentes ou aliados. No caso de um combate aereo, a inteligência artificial reage às nossas manobras e adapta-se para nos derrotar. Isso acontece em máquinas comerciais, há pelo menos 20 anos e para entretenimento.
Porque é que não é adaptado ou usado mais?
Em primeiro lugar, 0s drones atuais tem piloto, Não está é dentro deles. Aparelhos que trabalham apenas de forma autonoma também existem. Chamam-se misseis.
Porque é que usamos pilotos? imaginemos que numa missão qualquer, seja de treino ou de guerra, na América do Sul, um caça convencional e um drone recebem uma missão de bombardeamento. Um hacker interfere no satélite e altera as coordenadas para o centro do Rio de Janeiro. Um piloto(entenda-se brasileiro, da FAB) reconhece as coordenadas, aborta a missão. Mesmo que se dirija às coordenadas, o Cristo Redentor no alto do Corcovado é uma enorme dica de que algo correu mal e, em principio aborta a missão.
Um drone não. a única inteligência que tem é para executar a missão. Não questiona, não desconfia, não acha estranho atacar o coração do país que o opera. Acredita a 100% nos dados dos sensores.
a outra parte é o software de missão, é o que diz que o avião tem que ir às coordenadas X e bombardear ou engajar alvos hostis.
Se simplificarmos mais, um drone é um missil de cruzeiro que volta para casa no fim da missão.
Se pegarmos num mero jogo de computador, vemos que ele simula vários caças quer como oponentes ou aliados. No caso de um combate aereo, a inteligência artificial reage às nossas manobras e adapta-se para nos derrotar. Isso acontece em máquinas comerciais, há pelo menos 20 anos e para entretenimento.
Porque é que não é adaptado ou usado mais?
Em primeiro lugar, 0s drones atuais tem piloto, Não está é dentro deles. Aparelhos que trabalham apenas de forma autonoma também existem. Chamam-se misseis.
Porque é que usamos pilotos? imaginemos que numa missão qualquer, seja de treino ou de guerra, na América do Sul, um caça convencional e um drone recebem uma missão de bombardeamento. Um hacker interfere no satélite e altera as coordenadas para o centro do Rio de Janeiro. Um piloto(entenda-se brasileiro, da FAB) reconhece as coordenadas, aborta a missão. Mesmo que se dirija às coordenadas, o Cristo Redentor no alto do Corcovado é uma enorme dica de que algo correu mal e, em principio aborta a missão.
Um drone não. a única inteligência que tem é para executar a missão. Não questiona, não desconfia, não acha estranho atacar o coração do país que o opera. Acredita a 100% nos dados dos sensores.
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- Andre Correa
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Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?
Researchers demonstrate 'spoofing' of UAVs
by Staff Writers
Austin TX (SPX) Jul 17, 2012
A University of Texas at Austin research team successfully demonstrated for the first time that the GPS signals of an unmanned aerial vehicle (UAV), or drone, can be commandeered by an outside source - a discovery that could factor heavily into the implementation of a new federal mandate to allow thousands of civilian drones into the U.S. airspace by 2015.
Cockrell School of Engineering Assistant Professor Todd Humphreys and his students were invited by the U.S. Department of Homeland Security to attempt the demonstration in White Sands, New Mexico in late June. Using a small but sophisticated UAV along with hardware and software developed by Humphreys and his students, the research team repeatedly overtook navigational signals going to the GPS-guided vehicle.
Known as "spoofing," the technique creates false civil GPS signals that trick the vehicle's GPS receiver into thinking nothing is amiss - even as it steers a new navigational course induced by the outside hacker.
Because spoofing fools GPS receivers' on both their location and time, some fear that most GPS-reliant devices, infrastructure and markets are vulnerable to attacks. That fear was underscored - but not proven - when a U.S. military drone disappeared over Iran late last year and showed up a week later, intact, and in the care of Iranians who claimed to have brought the vehicle down with spoofing.
The recent demonstration by University of Texas at Austin researchers is the first known unequivocal demonstration that commandeering a UAV via GPS spoofing is technically feasible.
"I think this demonstration should certainly raise some eyebrows and serve as a wake-up call of sorts as to how safe our critical infrastructure is from spoofing attacks," said Milton R. Clary, a senior Department of Defense (DoD) Aviation Policy Analyst at Overlook Systems Technologies, which is working with the federal government to develop programs that identify and mitigate spoofing attacks.
Humphreys said his research team wanted to demonstrate the potential risks associated with spoofing early on in the Federal Aviation Administration's task to write the mandated rules that will allow government and commercial drones in the U.S. airspace by 2015.
"We're raising the flag early on in this process so there is ample opportunity to improve the security of civilian drones from these attacks, as the government is committed to doing," Humphreys said.
Prior to the White Sands demonstration, Humphreys and his students worked with university athletics officials to perform a trial run at the Darrell K. Royal stadium.
High school students visiting campus for the university's My Introduction to Engineering summer camp watched the demonstration and were able to ask Humphreys and his students questions about their work.
Humphreys began the research on GPS security prior to joining The University of Texas at Austin three years ago, but he said the research received a crucial boost of momentum and financial support from the university and the Cockrell School of Engineering.
"What's great at The University of Texas at Austin is this structure and culture in place that supports incoming professors with the funds to do risky types of research - the kind that's so bold and forward-thinking that it might not have an outside sponsor to fund it yet," Humphreys said.
"It's a distinct and valuable trait of the university that benefits me, my students and the types of research we can pursue."
The interdisciplinary research coupled undergraduate and graduate students from aerospace engineering and electrical and computer engineering; specifically, from the Center for Space Research and the Wireless Networking and Communications Group. Over the course of the project, students designed hardware and software, and learned to improvise on the spot when things didn't always go their way.
"During the demonstration at White Sands I was so impressed by how resourceful my students were in the face of technical setbacks we had in the beginning," Humphreys said. "They kept a steady hand and we prevailed in the end, which really showed me the flexibility of these young and bright minds."
Daniel Shepard, an aerospace engineering graduate student who lead the UAV spoofing effort, said he was grateful for the opportunity to do the hands-on research beginning when he was an undergraduate student.
"It's rewarding to lead research that has an impact on improving national security, and, on a personal level, this specific project had a lot of value for me because I was working on things, like software development, that I typically wouldn't be involved with as an aerospace student," Shepard said.
"The unique fusion of electrical engineering and aerospace engineering has been very valuable for cultivating my engineering expertise."
During the spoofing demonstration at White Sands, the research team took control of a hovering UAV from about a kilometer away. Next year, they plan to perform a similar demonstration on a moving UAV from 10 kilometers away.
FONTE
by Staff Writers
Austin TX (SPX) Jul 17, 2012
A University of Texas at Austin research team successfully demonstrated for the first time that the GPS signals of an unmanned aerial vehicle (UAV), or drone, can be commandeered by an outside source - a discovery that could factor heavily into the implementation of a new federal mandate to allow thousands of civilian drones into the U.S. airspace by 2015.
Cockrell School of Engineering Assistant Professor Todd Humphreys and his students were invited by the U.S. Department of Homeland Security to attempt the demonstration in White Sands, New Mexico in late June. Using a small but sophisticated UAV along with hardware and software developed by Humphreys and his students, the research team repeatedly overtook navigational signals going to the GPS-guided vehicle.
Known as "spoofing," the technique creates false civil GPS signals that trick the vehicle's GPS receiver into thinking nothing is amiss - even as it steers a new navigational course induced by the outside hacker.
Because spoofing fools GPS receivers' on both their location and time, some fear that most GPS-reliant devices, infrastructure and markets are vulnerable to attacks. That fear was underscored - but not proven - when a U.S. military drone disappeared over Iran late last year and showed up a week later, intact, and in the care of Iranians who claimed to have brought the vehicle down with spoofing.
The recent demonstration by University of Texas at Austin researchers is the first known unequivocal demonstration that commandeering a UAV via GPS spoofing is technically feasible.
"I think this demonstration should certainly raise some eyebrows and serve as a wake-up call of sorts as to how safe our critical infrastructure is from spoofing attacks," said Milton R. Clary, a senior Department of Defense (DoD) Aviation Policy Analyst at Overlook Systems Technologies, which is working with the federal government to develop programs that identify and mitigate spoofing attacks.
Humphreys said his research team wanted to demonstrate the potential risks associated with spoofing early on in the Federal Aviation Administration's task to write the mandated rules that will allow government and commercial drones in the U.S. airspace by 2015.
"We're raising the flag early on in this process so there is ample opportunity to improve the security of civilian drones from these attacks, as the government is committed to doing," Humphreys said.
Prior to the White Sands demonstration, Humphreys and his students worked with university athletics officials to perform a trial run at the Darrell K. Royal stadium.
High school students visiting campus for the university's My Introduction to Engineering summer camp watched the demonstration and were able to ask Humphreys and his students questions about their work.
Humphreys began the research on GPS security prior to joining The University of Texas at Austin three years ago, but he said the research received a crucial boost of momentum and financial support from the university and the Cockrell School of Engineering.
"What's great at The University of Texas at Austin is this structure and culture in place that supports incoming professors with the funds to do risky types of research - the kind that's so bold and forward-thinking that it might not have an outside sponsor to fund it yet," Humphreys said.
"It's a distinct and valuable trait of the university that benefits me, my students and the types of research we can pursue."
The interdisciplinary research coupled undergraduate and graduate students from aerospace engineering and electrical and computer engineering; specifically, from the Center for Space Research and the Wireless Networking and Communications Group. Over the course of the project, students designed hardware and software, and learned to improvise on the spot when things didn't always go their way.
"During the demonstration at White Sands I was so impressed by how resourceful my students were in the face of technical setbacks we had in the beginning," Humphreys said. "They kept a steady hand and we prevailed in the end, which really showed me the flexibility of these young and bright minds."
Daniel Shepard, an aerospace engineering graduate student who lead the UAV spoofing effort, said he was grateful for the opportunity to do the hands-on research beginning when he was an undergraduate student.
"It's rewarding to lead research that has an impact on improving national security, and, on a personal level, this specific project had a lot of value for me because I was working on things, like software development, that I typically wouldn't be involved with as an aerospace student," Shepard said.
"The unique fusion of electrical engineering and aerospace engineering has been very valuable for cultivating my engineering expertise."
During the spoofing demonstration at White Sands, the research team took control of a hovering UAV from about a kilometer away. Next year, they plan to perform a similar demonstration on a moving UAV from 10 kilometers away.
FONTE
Audaces Fortuna Iuvat
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Re: Drones - Notícias: Pilotos de caça em extinção?
Este não era bem um drone mas também fugiu ao controle e veio parar no Brasil (década de 50):hmundongo escreveu:Lembrei de um dos primeiros protótipos de drones, no começo da década de 50 que perdeu o controle e foi em direção a uma grande cidade dos EUA, que não lembro qual. Caças foram persegui-lo e dispararam diversos foguetes sem êxito (foi antes dos mísseis ar-ar) até que o bicho caiu em local desabitado por falta de combustível. Lí isso em algum lugar a muito tempo atrás, mas ilustra um pouco os medos atuais, sendo que o drone descontrolado do futuro pode ser furtivo e estar portando armamento poderoso.
http://w3.uwyo.edu/~jimkirk/snark.html
Wingate