FAB nacionaliza pastilhas de freio para os A-4 da MB!
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FAB nacionaliza pastilhas de freio para os A-4 da MB!
CABSP nacionaliza pastilhas de freio para a Marinha do Brasil
A Comissão Aeronáutica Brasileira em São Paulo (CABSP) recebeu, no dia 1º de outubro, uma comitiva composta pelo Almirante-de-Esquadra Kleber Luciano de Assis, Secretário-Geral da Marinha; pelo Vice-Almirante Marcélio Carmo de Castro, Comandante do 8º Distrito Naval; e por diversos Oficiais Superiores.
Além do Presidente da CABSP, estiveram presentes para receber a comitiva o Major-Brigadeiro-do-Ar Paulo Roberto Cardoso Vilarinho, Comandante do Quarto Comando Aéreo Regional (IV COMAR), e o Brigadeiro-do-Ar Jorge Cruz de Souza e Mello, Subdiretor de Planejamento da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB).
A visita foi realizada com objetivo de promover uma futura interação da Marinha do Brasil com a missão de nacionalização exercida pela CABSP.
A comitiva assistiu a uma palestra sobre nacionalização, durante a qual o Almirante Kleber recebeu do Chefe da Divisão Técnica da CABSP os protótipos das pastilhas de freio das aeronaves da Marinha A-4 Skyhalk, nacionalizadas pela Comissão.
As pastilhas de freio das aeronaves A-4 tiveram a sua fabricação mundialmente descontinuada e, atualmente, a dificuldade de obtenção está sendo um dos motivos causadores de indisponibilidade da frota. Quando ainda estavam disponíveis no mercado internacional, os preços unitários praticados para os três tipos de pastilhas que compõem o sistema de freios eram de US$ 207.05 (PN9523538), US$ 104.49 (PN9523285-1) e US$ 97.89 (PN9523286-1).
Na nacionalização dos protótipos, as economias já puderam ser mensuradas, pois foram fabricadas por R$ 22,80 (PN9523538), R$ 39,80 (PN9523285-1) e R$ 37,80 (PN9523286-1).
Uma parceria da Marinha com a Força Aérea seria muito vantajosa no sentido de serem ampliadas a economia de divisas, o fomento industrial, a criação de empregos no Brasil e a capacidade de mobilização nacional por meio da nacionalização de materiais estratégicos. Também permitiria que fossem feitas aquisições em conjunto, gerando lotes com maiores quantidades, permitindo obtenções mais econômicas.
Após a palestra, a comitiva teve oportunidade de conhecer as instalações e laboratórios da Comissão. A visita foi encerrada com um almoço na “Unidade Remota de Regeneração” da CABSP, onde as autoridades puderam comprovar a qualidade da alimentação regenerada e a importância da implantação do conceito de “Centrais de Produção de Alimentos” na Força Aérea Brasileira.
Fonte: FAB - Fotos no link: http://www.fab.mil.br/Publicacao/Impren ... CAB-SP.htm
A Comissão Aeronáutica Brasileira em São Paulo (CABSP) recebeu, no dia 1º de outubro, uma comitiva composta pelo Almirante-de-Esquadra Kleber Luciano de Assis, Secretário-Geral da Marinha; pelo Vice-Almirante Marcélio Carmo de Castro, Comandante do 8º Distrito Naval; e por diversos Oficiais Superiores.
Além do Presidente da CABSP, estiveram presentes para receber a comitiva o Major-Brigadeiro-do-Ar Paulo Roberto Cardoso Vilarinho, Comandante do Quarto Comando Aéreo Regional (IV COMAR), e o Brigadeiro-do-Ar Jorge Cruz de Souza e Mello, Subdiretor de Planejamento da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB).
A visita foi realizada com objetivo de promover uma futura interação da Marinha do Brasil com a missão de nacionalização exercida pela CABSP.
A comitiva assistiu a uma palestra sobre nacionalização, durante a qual o Almirante Kleber recebeu do Chefe da Divisão Técnica da CABSP os protótipos das pastilhas de freio das aeronaves da Marinha A-4 Skyhalk, nacionalizadas pela Comissão.
As pastilhas de freio das aeronaves A-4 tiveram a sua fabricação mundialmente descontinuada e, atualmente, a dificuldade de obtenção está sendo um dos motivos causadores de indisponibilidade da frota. Quando ainda estavam disponíveis no mercado internacional, os preços unitários praticados para os três tipos de pastilhas que compõem o sistema de freios eram de US$ 207.05 (PN9523538), US$ 104.49 (PN9523285-1) e US$ 97.89 (PN9523286-1).
Na nacionalização dos protótipos, as economias já puderam ser mensuradas, pois foram fabricadas por R$ 22,80 (PN9523538), R$ 39,80 (PN9523285-1) e R$ 37,80 (PN9523286-1).
Uma parceria da Marinha com a Força Aérea seria muito vantajosa no sentido de serem ampliadas a economia de divisas, o fomento industrial, a criação de empregos no Brasil e a capacidade de mobilização nacional por meio da nacionalização de materiais estratégicos. Também permitiria que fossem feitas aquisições em conjunto, gerando lotes com maiores quantidades, permitindo obtenções mais econômicas.
Após a palestra, a comitiva teve oportunidade de conhecer as instalações e laboratórios da Comissão. A visita foi encerrada com um almoço na “Unidade Remota de Regeneração” da CABSP, onde as autoridades puderam comprovar a qualidade da alimentação regenerada e a importância da implantação do conceito de “Centrais de Produção de Alimentos” na Força Aérea Brasileira.
Fonte: FAB - Fotos no link: http://www.fab.mil.br/Publicacao/Impren ... CAB-SP.htm
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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rodrigo escreveu:Desculpem a minha ignorância, mas esse item vale a pena ser produzido no Brasil?
Com certeza! Mas o mais engraçado é que isso veio logo dos Americanos... quando teimam em dizer que são os Russos que abandonam os seus parceiros! Imaginem se fosse um componente mais crítico
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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Excelente notícia! Pois, em um modelo de pastilha pagava-se sem exagerar 10 vezes mais caro que a fabricada no Brasil.
Agora, interessante também, seria a nacionalização de outros componentes também, como as palhetas da turbina, jogo de luzes, etc.
É importante sim nacionalizar, pois nacionalizar seja o que for, representa economia de dinheiro. Apenas coisas do tipo: pneu, luz, capota, freio, palheta de turbina etc. Pois o resto está obsoleto, apenas as coisas do tipo que precisa trocar periodicamente, precisam ser nacionalizadas. As "peças permanentes" não. É claro que seria vantagem poder realizar a manutenção do rádio ou do radar-altímetro.
abraços
Agora, interessante também, seria a nacionalização de outros componentes também, como as palhetas da turbina, jogo de luzes, etc.
É importante sim nacionalizar, pois nacionalizar seja o que for, representa economia de dinheiro. Apenas coisas do tipo: pneu, luz, capota, freio, palheta de turbina etc. Pois o resto está obsoleto, apenas as coisas do tipo que precisa trocar periodicamente, precisam ser nacionalizadas. As "peças permanentes" não. É claro que seria vantagem poder realizar a manutenção do rádio ou do radar-altímetro.
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- FinkenHeinle
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rodrigo escreveu:Desculpem a minha ignorância, mas esse item vale a pena ser produzido no Brasil?
Vale à pena pois ganha-se em termos de indústria aeroespacial, mas especialmente pelo fato de as tais pastilhas de freio não estarem mais sendo produzidas, e era necessário para que os A-4Ku continuassem voando.
A solução foi nacionalisar.
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
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Brasileiro escreveu:Excelente notícia! Pois, em um modelo de pastilha pagava-se sem exagerar 10 vezes mais caro que a fabricada no Brasil.
Agora, interessante também, seria a nacionalização de outros componentes também, como as palhetas da turbina, jogo de luzes, etc.
É importante sim nacionalizar, pois nacionalizar seja o que for, representa economia de dinheiro. Apenas coisas do tipo: pneu, luz, capota, freio, palheta de turbina etc. Pois o resto está obsoleto, apenas as coisas do tipo que precisa trocar periodicamente, precisam ser nacionalizadas. As "peças permanentes" não. É claro que seria vantagem poder realizar a manutenção do rádio ou do radar-altímetro.
É importante nacionalisar, mas tem que se ter em mente se vale a pena do ponto de vista tecnológico e econômico.
Nacionalisar jogo de luzes?? Pra que isso, nacionalisar algo tão banal??
Atte.
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- rodrigo
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É importante nacionalisar, mas tem que se ter em mente se vale a pena do ponto de vista tecnológico e econômico.
Essa foi a dúvida que tive. Os preços colocados na notícia não demonstram quanto foi gasto no desenvolvimento das pastilhas, e por isso deveria ser contabilizado no preço final unitário. Em termos de tecnologia agregada, qual é a vantagem? Será que com essa tecnologia podemos fabricar as pastilhas do MIRAGE, F-5, AMX?
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- Vinicius Pimenta
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Rodrigo, as pastilhas de freio das aeronaves da FAB, se não me engano são quase todas nacionalizadas. AMX com certeza, Mirage e F-5 praticamente. A pastilha de freio não é nada de outro mundo. Como a FAB já produz para os seus, a maior diferença deve ter sido o formato das pastilhas, o material em si já é dominado.
Vinicius Pimenta
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