JIPES
Enviado: Qui Jul 30, 2009 7:52 pm
Bom resolvi abri este tópíco pra tentarmos entender e conhecer melhor como os diversos exércitos pelo mundo afora, a partir do EB claro, mantém, operam, adquirem seus "jipes" e quais as atuais doutrinas que referenciam o padrão para estes veículos.
Gostaria de começar comentando o uso, ainda que pontual, dos indefectíveis Willys, que por muito tempo foram a ponta de lança do material motorizado de transporte do nosso EB.
Até onde sei, o contexto da utilização desse tipo material nasce na GM II, com aos alemães disponibilizando tipos diversos que eram utilizados nas faina de ligação, transporte utilitário, apoio aos PC's das OM's, e não raras vezes como "ambulâncias", tratores de reboques, e tantas quantas outras coisas nas quais pudessem carregar ou mover. Os americanos num certo sentido dão vasão industrial a esse conceito e desenvolvem tipos vários como os Willis, Dodge, etc que fornecem a coluna mestra do apoio motorizado das ações. Esses veiculos, que nasceram com uma missão pertinente, acabam durante o conflito, desenvolvendo diversas versões maiores e mais habilitadas a esforços focados onde quer que se apliquem. Mas não deixam de visualizar o objetivo principal que é a mobilidade.
No EB, se alguem puder contar essa história melhor que eu, por favor, os "JIPES" começam a chegar nas ações da FEB/1o Gav na Itália e posteriormente são trazidos para o Brasil depois da Guerra. Começa a nascer assim, uma nova doutrina no EB, a partir desses veiculos utilitários que demandando novas articulações à organização da força terrestre, fazem com que a mesma abandone os principios da guerra imóvel herdada da missão francesa e adote o modelo americano. Mas creio deve ter sido um grande choque para oficiais e praças da época a chegada de tanto material com os quais pouco estavam afeitos.
No Brasil os Willys formam a base de todas as om's. São utilizados tal como na segunda guerra e durante mais de quarenta anos mobiliam as forças operacionais. Mas a aposentadoria chega e nos anos oitenta a Engesa desenvolve a proposição de um substituto: o EE-12.
Apesar de moderno para a época, o modelo já deixa patente as enormes diferenças entre o que se pensa e produz no Brasil e o que é feito nos EUA, onde os primeiros Humvee começas a sair das linhas de produção, e chamando a atenção para um novo modelo de "JIPE" bastante diferente do que nós estávamos acostumados. Padrões e referências diferentes ou só a lógica das distâncias tecnológicas e operacionais?
Amanhã eu escrevo mais...
Gostaria de começar comentando o uso, ainda que pontual, dos indefectíveis Willys, que por muito tempo foram a ponta de lança do material motorizado de transporte do nosso EB.
Até onde sei, o contexto da utilização desse tipo material nasce na GM II, com aos alemães disponibilizando tipos diversos que eram utilizados nas faina de ligação, transporte utilitário, apoio aos PC's das OM's, e não raras vezes como "ambulâncias", tratores de reboques, e tantas quantas outras coisas nas quais pudessem carregar ou mover. Os americanos num certo sentido dão vasão industrial a esse conceito e desenvolvem tipos vários como os Willis, Dodge, etc que fornecem a coluna mestra do apoio motorizado das ações. Esses veiculos, que nasceram com uma missão pertinente, acabam durante o conflito, desenvolvendo diversas versões maiores e mais habilitadas a esforços focados onde quer que se apliquem. Mas não deixam de visualizar o objetivo principal que é a mobilidade.
No EB, se alguem puder contar essa história melhor que eu, por favor, os "JIPES" começam a chegar nas ações da FEB/1o Gav na Itália e posteriormente são trazidos para o Brasil depois da Guerra. Começa a nascer assim, uma nova doutrina no EB, a partir desses veiculos utilitários que demandando novas articulações à organização da força terrestre, fazem com que a mesma abandone os principios da guerra imóvel herdada da missão francesa e adote o modelo americano. Mas creio deve ter sido um grande choque para oficiais e praças da época a chegada de tanto material com os quais pouco estavam afeitos.
No Brasil os Willys formam a base de todas as om's. São utilizados tal como na segunda guerra e durante mais de quarenta anos mobiliam as forças operacionais. Mas a aposentadoria chega e nos anos oitenta a Engesa desenvolve a proposição de um substituto: o EE-12.
Apesar de moderno para a época, o modelo já deixa patente as enormes diferenças entre o que se pensa e produz no Brasil e o que é feito nos EUA, onde os primeiros Humvee começas a sair das linhas de produção, e chamando a atenção para um novo modelo de "JIPE" bastante diferente do que nós estávamos acostumados. Padrões e referências diferentes ou só a lógica das distâncias tecnológicas e operacionais?
Amanhã eu escrevo mais...