Diesel X Nuclear

[Roberto Dias]

Não sou nenhum especialista em assuntos navais, mas algo me chama muito a atenção com relação ao plano de defesa: O desenvolvimento do submarino nuclear, não que eu seja contra, já que o desenvolvimento desta tecnologia pode ajudar no desenvolvimento de muitas outras, principalmente as ligadas ao setor de energia, mas sim pelo fato dos submarinos diesel serem colocados em segundo plano, e serem eles considerados muito mais eficientes para defesa do que os "nukes", estes empregados para ataque, cuja versão brasileira, nem parece ser direcionada para isto. Silenciosos e difícieis de detectar, os diesels são vistos pelos EUA Navy como a maior ameaça para esquadras, e inclusive os alemães são considerados os melhores, nossos antigos parceiros. Agora com a colocação da França neste setor, me pergunto o que acontecerá com nossos antigos diesels?

[Marino]

Continuarão operando, modernizados com sistemas LM.

[Roberto Dias]

...mas a família alemã/brasileira será continuada, ou os novos sub-diesel serão agora todos de tecnologia francesa?

[Carlos Mathias]

Corrija-me se estiver errado Marino.

Daqui prá frente, só sub francês.

[talharim]

Para nossa condição de mar aberto a melhor escolha é o nuclear.

O Brasil deveria possuir futuramente apenas classes de subs nucleares.

Na primeira intenção de ameaça teríamos condição de enviar matilhas de caçadores assassinos em qualquer lugar do globo.

[talharim]

Temos acesso privilegiado a todos os oceanos do mundo e a grande maioria dos mares.

Somos abençoados Deus nos ordena o uso de larga escala de submarinos nucleares.

Não vamos desapontá-lo.

[Marino]

Corrija-me se estiver errado Marino.

Daqui prá frente, só sub francês.

Correto, todos os convencionais serão franceses.
Abração

[joao fernando]

Talharim cada vez mais Cerebro (da dupla Pink e Cerebro...) Vamos dominar o mundo!!!

[Roberto Dias]

Mas o Scorpene é realmente superior as versões alemães ou é mais um caso de lobby político? Vi recentemente um documentário sobre uma versão alemã (U-214?), acho que no Discovery, ou History chanel, que era dada como a mais avançada do mundo.

[Junker]

Deve ter sido o texto mais repetido no DB pelo colega Marino, mas aí vai:

Caro amigo, estas dúvidas já foram sanadas em vários posts, em diferentes tópicos.
Vamos ver:
1) O pensamento da MB foi, é, e será um só. O que ocorreu foi a MB dizendo claramente ao governo: ou tornam o programa nuclear um programa de Estado, ou a MB, que não suporta mais bancá-lo com seu próprio orçamento, vai fechá-lo, com todas as consequências para o país. O governo sabia que era verdade, o quanto o programa trouxe para o Brasil, tinha intenção de expandir as usinas nucleares e precisava garantir o fornecimento de urânio enriquecido, sabia que na situação internacional que ora vivemos, ou já tínhamos capacidade, ou não teríamos mais. E o governo assumiu o programa.
Não há possibilidade de mudança de pensamento. Na verdade, ele nunca mudou.
2) Nada foi assinado com os alemães.
Havia a intenção da MB em continuar com a linha alemã, que era a solução mais natural a seguir. Mas dando a "peleja" ganha, os alemães partiram para obter o maior lucro possível, entre outras coisas.
As imposições foram muitas:
- não formariam mais engenheiros brasileiros, pois estariam formando futuros competidores;
- não aceitaram as mudanças de projeto pretendidas pelos engenheiros brasileiros;
- não aceitavam a compra direta de sobressalentes nas fábricas, criando uma subsidiária, a MARLOG, que cobrava de 30 a 80% mais caro pelos sobressalentes;
- o mais importante: não tinham tecnologia de sub nuclear.
A siderúrgica, que colocavam como off-set, já era parte do planejamento estratégico da Thyssen, tanto que sua construção prosseguiu.
Quanto ao 1 sub alemão, por 4 subs franceses, tire sua conclusão, e acrescente na lista acima.
3) ou seja: não há, nem nunca houve, insegurança por parte da MB. Simplesmente ela soube dar o recado para o governo, e soube preservar os interesses nacionais na negociação internacional que vai dotá-la de um meio imprescindível.
Quem viver, verá.

viewtopic.php?f=2&t=13779&p=4822083&#p4822083

Esqueça o lobby alemão do Poder Naval.

[Roberto Dias]

Deve ter sido o texto mais repetido no DB pelo colega Marino, mas aí vai:

Caro amigo, estas dúvidas já foram sanadas em vários posts, em diferentes tópicos.
Vamos ver:
1) O pensamento da MB foi, é, e será um só. O que ocorreu foi a MB dizendo claramente ao governo: ou tornam o programa nuclear um programa de Estado, ou a MB, que não suporta mais bancá-lo com seu próprio orçamento, vai fechá-lo, com todas as consequências para o país. O governo sabia que era verdade, o quanto o programa trouxe para o Brasil, tinha intenção de expandir as usinas nucleares e precisava garantir o fornecimento de urânio enriquecido, sabia que na situação internacional que ora vivemos, ou já tínhamos capacidade, ou não teríamos mais. E o governo assumiu o programa.
Não há possibilidade de mudança de pensamento. Na verdade, ele nunca mudou.
2) Nada foi assinado com os alemães.
Havia a intenção da MB em continuar com a linha alemã, que era a solução mais natural a seguir. Mas dando a "peleja" ganha, os alemães partiram para obter o maior lucro possível, entre outras coisas.
As imposições foram muitas:
- não formariam mais engenheiros brasileiros, pois estariam formando futuros competidores;
- não aceitaram as mudanças de projeto pretendidas pelos engenheiros brasileiros;
- não aceitavam a compra direta de sobressalentes nas fábricas, criando uma subsidiária, a MARLOG, que cobrava de 30 a 80% mais caro pelos sobressalentes;
- o mais importante: não tinham tecnologia de sub nuclear.
A siderúrgica, que colocavam como off-set, já era parte do planejamento estratégico da Thyssen, tanto que sua construção prosseguiu.
Quanto ao 1 sub alemão, por 4 subs franceses, tire sua conclusão, e acrescente na lista acima.
3) ou seja: não há, nem nunca houve, insegurança por parte da MB. Simplesmente ela soube dar o recado para o governo, e soube preservar os interesses nacionais na negociação internacional que vai dotá-la de um meio imprescindível.
Quem viver, verá.

viewtopic.php?f=2&t=13779&p=4822083&#p4822083

Esqueça o lobby alemão do Poder Naval.

Se realmente for nestas condições justifica a troca da tecnologia, por interesse de soberania, mas comparando o equipamento, qual dos dois é o mais eficiente em termos de diesel?

[Marino]

Os relatos que a MB recebe dos Scorpene são espetaculares.

[Jin Jones]

Mas é lógico Marino !
Desde quando o almirantado iria dar atestado de B..... ?

Não importa as reais capacidades desse submarino, se são incríveis ou bem limitados, o que acontece, que o Scorpene da FR é a única opção possível no mercado, tirando os SSK Germânicos.

Se só tem tu, vai tu mesmo

Agora que tenham no mínimo o bom senso de fazer uma versão desse SSK com requisitos de sistemas que atendam as necessidades da MB, e não pacotão pronto.
Pra mim deveria ser uma versão do Barracuda com sistemas da LM, mas ai nós teríamos ai um S-80 genérico e isso a francesada não iria querer nem a pau.

Abraços
Jin

[Jin Jones]

Talharim cada vez mais Cerebro (da dupla Pink e Cerebro...) Vamos dominar o mundo!!!

Essa foi ótima

O duro é saber quem é quem

Jin

[Marino]

Mas é lógico Marino !
Desde quando o almirantado iria dar atestado de B..... ?

Não importa as reais capacidades desse submarino, se são incríveis ou bem limitados, o que acontece, que o Scorpene da FR é a única opção possível no mercado, tirando os SSK Germânicos.

Se só tem tu, vai tu mesmo

Agora que tenham no mínimo o bom senso de fazer uma versão desse SSK com requisitos de sistemas que atendam as necessidades da MB, e não pacotão pronto.
Pra mim deveria ser uma versão do Barracuda com sistemas da LM, mas ai nós teríamos ai um S-80 genérico e isso a francesada não iria querer nem a pau.

Abraços
Jin

Só vamos saber depois de assinado o contrato.
Até lá, só especulação.
Mas digo que os franceses estão "muito receptivos".