Unidade de Snipers americana vence Competição Internacional pela segunda vez
Cheryl Rodewig
Fort Benning Bayonet Newspaper
Fernando Diniz(Tradução)
Alexandre Beraldi (Identificação Armas)
Fort Benning – A US Army Marksmanship Unit venceu mais de trinta equipes da França, Canadá, Espanha, Dinamarca, Irlanda e outros, além de unidades norte-americanas de outros ramos das Forças Armadas pelo segundo ano consecutivo nos dias 16 a 21 de outubro em Fort Benning, casa das Forças Especiais do Exército americano.
Snipers na 8ª competição anual organizada pela Escola de Snipers de Fort Benning testaram suas habilidades em vários eventos, incluindo tiro aéreo, tiro real desde veículos e tiro noturno.
- Foram simuladas situações reais de engajamentos que poderiam ser encontradas num campo de batalha, informou o cap. Jason Lojka, cmte. da cia. C 2º Btl. 29º Reg. Infantaria.
Participar destes eventos não apenas ajuda os snipers a identificarem suas próprias fraquezas, mas também oferece um fórum para que membros de diferentes unidades de diferentes países possam trocar experiências, aprendendo uns dos outros, e aperfeiçoando suas técnicas.
A competição também é uma excelente preparação para unidades que deverão ser enviadas a zonas de conflito, alega Taylor Smith, um observador (spotter) da 10ª Div. Montanha, que deve ser enviada ao Afeganistão ainda este ano.
Os cenários encontrados aqui são provávelmente os melhores que você pode encontrar, antes de ser enviado ao combate, diz Smith... Isto é bom porque as situações aqui são mais elaboradas do que aquelas que podemos enfrentar no campo. São muito mais detalhadas, ao contrário de seus locais normais de treinamento, e colocam seus alvos muito mais longe do que o normal. È realmente um desafio...
Os exercícios não são exatamente estressantes, diz Smith, que é sniper a um ano, mas realmente são exigentes...
Muitos dos eventos, como contra-sniper, são cronometrados.Três pontos atrás do primeiro lugar, a US Army Markmanship Unit neste evento, terminando com dois segundos sobrando.
Equipe Sniper da 10ª Divisão de Montanha
O Sargento. Cody Marthaler, esquerda, e o Cabo Taylor Smith, equipe Sniper do 1º Batalhão, 32º Regimento de Infantaria, 10ª Divisão de Montanha, localizam alvos durante a oitava competição de Sniper no campo de Buchanan Range, Fort Benning, Georgia.
No primeiro plano o novo fuzil Sniper do US Army, um M110 calibre 7,62x51mm OTAN.
No segundo plano, a arma que o M110 substituiu, um fuzil Sniper M24 SWS, calibre 7,62x51mm OTAN, só que está equipado com um trilho Picatinny Remington MARS, para torná-lo mais modular e facilitar a acoplagem de acessórios de visada.
Alexandre Beraldi
Isto é o que realmente estressa você...o relógio, diz o sgt. Jason St John, observador da equipe. Ele e o atirador Robby Johnson identificaram e engajaram quatro alvos, mas um deles era não-hostil, custando à equipe 10 pontos. Após atingirem seus alvos, eles tiveram permissão para vasculhar a área em busca de observadores inimigos, o que lhes daria pontos extras. Num dos alvos encontraram um telefone celular, radio, mapa e outras peças de equipamento de inteligência, o que lhes rendeu 7 pontos extras.
Em todos os exercícios, a comunicação foi essencial, dizem todos os participantes, e após cada evento, todos se reuniam para discutirem o que poderia ser feito para melhorar.
Os cenários e os alvos ali colocados eram fenomenalmente difíceis de engajar, diz Smith. Não havia nenhum evento em que não parássemos para discutir que poderíamos ter feito melhor. É uma competição extremamente difícil, de ponta a ponta.
O 2º Btl, 75º Reg. Ranger colocou-se em segundo lugar no geral, sendo seguido pela Cia. D, 2º Btl, 1º Centro de Treinamento de Forças Especiais.
Snipers buscam por itens que possam gerar informações
O Sargento 1ª Classe Robby Johnson, esquerda, e o Sargento 1ª Classe Jason St John da equipe vencedora do U.S. Army Marksmanship Unit vasculham o corpo de um alvo por itens que possam gerar informação. A equipe obteve sete pontos extras por achar um telefone celular, um radio, mapa e outros itens de inteligência.
Um abraço e até mais...
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