VLS
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Re: VLS
Devemos estar igual a Alemanha dos anos 20. O que escutei aqui mesmo, é que a torre de lencamento esta para ser licitada, e que como foi compado poucas plataformas de guiagem, para se economizar, serão feitos (se é que serão) poucos lançamentos. Existe um outro topico aqui no forum que explica muito bem tudo isso, é o topico sobre os motores de combustivel liquido.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
Re: VLS
Correto Bolovo.Bolovo escreveu:Vão testar o primeiro estágio do VLS, o S-43, acho que esse mês aqui em São Josa.
Teste do "novo" (reprojetado) S-43 programado para o dia 16 de outubro, as 11 horas, na Fabrica de Propelente Sólido Coronel Abner.
Quanto a Plataforma Inercial, citada pelo João Fernando, já existe o desenvolvimento de uma nacional que deve estar pronta em 2010. Este sensor é composto de giroscópios e acelerômetros. Um giroscópio a fibra ótica já foi testado com sucesso na Operação Cumã 2 pelo foguete VSB-30. Já o acelerômetro, pelo que fiquei sabendo, está em desenvolvimento e quase pronto para teste.
[]'s.
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- Anderson TR
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Re: VLS
Mas por que demorou tanto a retomada da construção do VLS?
Para conduzir um vôo do VLS-1, é preciso não só construir o foguete, mas também a chamada torre móvel de integração. É um prédio em que o lançador é montado, após suas partes serem levadas até Alcântara. No acidente de 2003, a torre antiga foi completamente destruída. Tornou-se necessário construir uma nova, incluindo aí também modificações ao projeto para aumentar sua segurança.
Ocorre que a obra teve de ficar parada, por conta de uma avaliação do Tribunal de Contas da União, que colocou sob suspeita a forma como foi conduzida a licitação da obra. Agora, o TCU entendeu que o procedimento foi feito da forma correta e a construção deve finalmente ser iniciada.
Ainda assim, em 2011, e num vôo suborbital, o VLS-1 pode acabar se tornando um lançador sem função. Pois é expectativa da AEB ter em 2010 o primeiro lançamento do foguete ucraniano Cyclone-4, a partir de Alcântara. O projeto de exploração comercial do espaço é uma joint-venture Brasil-Ucrânia, chamada Alcantara Cyclone Space. A iniciativa fornecerá lançamentos comerciais a clientes interessados, além de permitir que o Brasil consiga colocar seus satélites no espaço sem ter de contratar os serviços fora do país. Até agora, os satélites nacionais foram colocados no espaço com auxílio de americanos e
chineses.
Colocar a fonte aqui se não neguim vai me promover a reporter nessa nota também!!
fonte da notícia: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/m ... ht-em-2011
Comentário meu:
Dizer que o VLS poderá não ter função creio ser um tanto quanto equivocado no momento, pois, o VLS pode significar uma vitória em um desenvolvimento que nasceu da dedicação de nossos pesquisadores e cientistas, além do mais, se o Brasil quiser futuramente desenvolver misseis balísticos à partir de uma estrutura estrangeira como o Tsyclon, apesar da cooperação e de uma empresa bi-nacional (ACS) isso pode gerar maiores gastos com pagamentos de direitos de patentes de um produto extrangeiro ou até mesmo inviabilizar por esse motivo, além do mais, o VLS pode significar certa independencia em um mercado muito competitivo e que pode se consolidar por muitas reviravoltas!!!
Para conduzir um vôo do VLS-1, é preciso não só construir o foguete, mas também a chamada torre móvel de integração. É um prédio em que o lançador é montado, após suas partes serem levadas até Alcântara. No acidente de 2003, a torre antiga foi completamente destruída. Tornou-se necessário construir uma nova, incluindo aí também modificações ao projeto para aumentar sua segurança.
Ocorre que a obra teve de ficar parada, por conta de uma avaliação do Tribunal de Contas da União, que colocou sob suspeita a forma como foi conduzida a licitação da obra. Agora, o TCU entendeu que o procedimento foi feito da forma correta e a construção deve finalmente ser iniciada.
Ainda assim, em 2011, e num vôo suborbital, o VLS-1 pode acabar se tornando um lançador sem função. Pois é expectativa da AEB ter em 2010 o primeiro lançamento do foguete ucraniano Cyclone-4, a partir de Alcântara. O projeto de exploração comercial do espaço é uma joint-venture Brasil-Ucrânia, chamada Alcantara Cyclone Space. A iniciativa fornecerá lançamentos comerciais a clientes interessados, além de permitir que o Brasil consiga colocar seus satélites no espaço sem ter de contratar os serviços fora do país. Até agora, os satélites nacionais foram colocados no espaço com auxílio de americanos e
chineses.
Colocar a fonte aqui se não neguim vai me promover a reporter nessa nota também!!
fonte da notícia: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/m ... ht-em-2011
Comentário meu:
Dizer que o VLS poderá não ter função creio ser um tanto quanto equivocado no momento, pois, o VLS pode significar uma vitória em um desenvolvimento que nasceu da dedicação de nossos pesquisadores e cientistas, além do mais, se o Brasil quiser futuramente desenvolver misseis balísticos à partir de uma estrutura estrangeira como o Tsyclon, apesar da cooperação e de uma empresa bi-nacional (ACS) isso pode gerar maiores gastos com pagamentos de direitos de patentes de um produto extrangeiro ou até mesmo inviabilizar por esse motivo, além do mais, o VLS pode significar certa independencia em um mercado muito competitivo e que pode se consolidar por muitas reviravoltas!!!
Editado pela última vez por Anderson TR em Qua Dez 03, 2008 12:47 pm, em um total de 1 vez.
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Re: VLS
Notícia pouco confiável.
Palavras do presidente da AEB:
"O poço do VLS de 30 metros de profundidade está praticamente pronto, como também a pista para receber os aviões que irão fazer as entregas das peças da nova base, que se chamará Complexo Espacial de Alcântara"
A obra da nova torre móvel de integração (TMI) já foi iniciada e deverá consumir 60 milhões de reais em 2009.
Quanto ao "lançador sem função", o VLS-1 e VLS-1B terão uma outra faixa de aplicação, visando o lançamento de nano, micros e satélites de pequeno porte (dentre elas a PMM que será exclusividade do VLS-1B), satélites científicos governamentais.
O projeto do VLS-Beta já está recebendo investimentos oriundos do CNPq e também não concorrerá com o Cyclone-4, já que terá uma faixa de aplicação semelhante ao VLS, porém alcançando os satélites de médio porte de até 800kg (satélites comerciais pesam via de regra mais de 1500kg).
Basicamente, as cargas úteis que poderiam eventualmente fazer da família VLS concorrente do Cyclone são os satélites de grande porte e os geoestacionários. Porém, a médio prazo não teremos VLS capazes de lançar este tipo de carga.
abraços]
Palavras do presidente da AEB:
"O poço do VLS de 30 metros de profundidade está praticamente pronto, como também a pista para receber os aviões que irão fazer as entregas das peças da nova base, que se chamará Complexo Espacial de Alcântara"
A obra da nova torre móvel de integração (TMI) já foi iniciada e deverá consumir 60 milhões de reais em 2009.
Quanto ao "lançador sem função", o VLS-1 e VLS-1B terão uma outra faixa de aplicação, visando o lançamento de nano, micros e satélites de pequeno porte (dentre elas a PMM que será exclusividade do VLS-1B), satélites científicos governamentais.
O projeto do VLS-Beta já está recebendo investimentos oriundos do CNPq e também não concorrerá com o Cyclone-4, já que terá uma faixa de aplicação semelhante ao VLS, porém alcançando os satélites de médio porte de até 800kg (satélites comerciais pesam via de regra mais de 1500kg).
Basicamente, as cargas úteis que poderiam eventualmente fazer da família VLS concorrente do Cyclone são os satélites de grande porte e os geoestacionários. Porém, a médio prazo não teremos VLS capazes de lançar este tipo de carga.
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Re: VLS
Concordo contigo!!!!E quanto as possibilidades do VLS servir como um aporte de tecnologia para mísseis balísticos brasileiros no futuro??O que acha??...coloquei um comentário sobre essa matéria no post acima!!!!Vale ressaltar que o VLS irá aumentar proporcionalmente sua capacidade de carga no futuro, conforme forem evoluindo sua confiabilidade(ví essa notícia em algum lugar)Brasileiro escreveu:Notícia pouco confiável.
Palavras do presidente da AEB:
"O poço do VLS de 30 metros de profundidade está praticamente pronto, como também a pista para receber os aviões que irão fazer as entregas das peças da nova base, que se chamará Complexo Espacial de Alcântara"
A obra da nova torre móvel de integração (TMI) já foi iniciada e deverá consumir 60 milhões de reais em 2009.
Quanto ao "lançador sem função", o VLS-1 e VLS-1B terão uma outra faixa de aplicação, visando o lançamento de nano, micros e satélites de pequeno porte (dentre elas a PMM que será exclusividade do VLS-1B), satélites científicos governamentais.
O projeto do VLS-Beta já está recebendo investimentos oriundos do CNPq e também não concorrerá com o Cyclone-4, já que terá uma faixa de aplicação semelhante ao VLS, porém alcançando os satélites de médio porte de até 800kg (satélites comerciais pesam via de regra mais de 1500kg).
Basicamente, as cargas úteis que poderiam eventualmente fazer da família VLS concorrente do Cyclone são os satélites de grande porte e os geoestacionários. Porém, a médio prazo não teremos VLS capazes de lançar este tipo de carga.
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Re: VLS
Uma coisa contribui pra outra. A tecnologia desenvolvida para o INS do MAR-1 por exemplo, alavancou o desenvolvimento da plataforma inercial do VLS, facilitando a vida no desenvolvimento de ouros tipos de míssil e até mesmo de VANTs.BlInDaDo-BR escreveu:Concordo contigo!!!!E quanto as possibilidades do VLS servir como um aporte de tecnologia para mísseis balísticos brasileiros no futuro??O que acha??...coloquei um comentário sobre essa matéria no post acima!!!!Vale ressaltar que o VLS irá aumentar proporcionalmente sua capacidade de carga no futuro, conforme forem evoluindo sua confiabilidade(ví essa notícia em algum lugar)Brasileiro escreveu:Notícia pouco confiável.
Palavras do presidente da AEB:
"O poço do VLS de 30 metros de profundidade está praticamente pronto, como também a pista para receber os aviões que irão fazer as entregas das peças da nova base, que se chamará Complexo Espacial de Alcântara"
A obra da nova torre móvel de integração (TMI) já foi iniciada e deverá consumir 60 milhões de reais em 2009.
Quanto ao "lançador sem função", o VLS-1 e VLS-1B terão uma outra faixa de aplicação, visando o lançamento de nano, micros e satélites de pequeno porte (dentre elas a PMM que será exclusividade do VLS-1B), satélites científicos governamentais.
O projeto do VLS-Beta já está recebendo investimentos oriundos do CNPq e também não concorrerá com o Cyclone-4, já que terá uma faixa de aplicação semelhante ao VLS, porém alcançando os satélites de médio porte de até 800kg (satélites comerciais pesam via de regra mais de 1500kg).
Basicamente, as cargas úteis que poderiam eventualmente fazer da família VLS concorrente do Cyclone são os satélites de grande porte e os geoestacionários. Porém, a médio prazo não teremos VLS capazes de lançar este tipo de carga.
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Não acredito em mísseis balísticos de longo alcance para o Brasil, já que não temos ogivas nucleares para colocar neles, não temos aplicações para esse tipo de armamento.
O que pode acontecer, e acredito nisso, é desenvolvermos mísseis de cruzeiro de cerca de 300km de alcance, lançado da terra, do mar e do ar, e colheria os frutos do desenvolvimento da INS do VLS-1 e da microturbina desenvolvida para VANT.
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Re: VLS
Certo!!!Mas já ouvi alguns especialistas dizerem que a construção de uma ogiva nuclear por parte do Brasil não seria assim um algo tão distante,ou melhor, difícil para o Brasil fazer, tendo em vista os ultimos desenvolvimentos na área de energia nuclear, e que a maior dificuldade seria, naquele momento, um míssil balístico, coisa que o Brasil não possui.....E outra, não sei por que motivo o Brasil irá divulgar no PAC da Defesa, a sua recusa em aderir ao tratado adicional (Que possibilita visitas inopinadas da agencia internacional de energia nuclear), claro que tem o lance da tecnologia que o Brasil desenvolveu de caldeiras, porém, há um consenso de que em caso de extrema urgencia e de posse de uma tecnologia razoável de mísseis balísticos, o Brasil poderia ter um aumento,psicologicamente falando, do seu poder de dissuação, podendo em caso de guerra ter um efeito psicológico a mais a seu favor( a possibilidade de montagem de uma ogiva nuclear em um míssil balístico)!!!!
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Re: VLS
Bóias “suspeitas” cercam base de foguete
ABIN investiga se radiotransmissores flutuantes encontrados no litoral maranhense são instrumentos de espionagem Equipamento é similar a rastreador usado em pesca, mas costa do Maranhão não é trecho de rota comercial pesqueira, dizem arapongas
LEONARDO SOUZA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) investiga a possibilidade de espionagem e até mesmo risco de sabotagem no programa brasileiro e ucraniano de lançamento de foguetes.
Recentemente, a agência elaborou relatório reservado, ao qual a Folha teve acesso, sobre equipamentos de telemetria (que podem captar, enviar e processar dados à distância) instalados em bóias apreendidas em praias que cercam o CLA (Centro de Lançamentos de Alcântara), no dia 11 de outubro do ano passado. E a terceira vez que a agência encontra o mesmo tipo de aparelho nos arredores de Alcântara.
Essas bóias são utilizadas para pesca em alto-mar, na localização de cardumes, mas têm capacidade de interferir nos sinais de navegação dos foguetes se para isso forem programadas, de acordo com a Abin. O equipamento foi submetido à análise do Instituto de Pesquisas da Marinha, no Rio.
A hipótese de que o equipamento pode ser utilizado para interferir nas comunicações entre os foguetes e a base de Alcântara não foi descartada.
Os técnicos do instituto também ressaltaram o fato de Alcântara estar muito distante das rotas de pesca em alto-mar. Eles trabalham agora numa perícia mais aprofundada.
"A agência tem monitorado o aparecimento de bóias em intervalos de dois em dois anos, nas praias do CLA. Elas são acionadas por controle remoto via satélite e têm capacidade de enviar, transmitir e medir freqüência, além de possuírem espaço suficiente para abrigarem corpos estranhos; estão equipadas com bateria de longa duração e painel solar", informa o relatório sigiloso da Abin.
"Há de se estranhar a presença dessas bóias no local porque a região não tem indústria pesqueira, não está na rota de barcos que utilizem essas bóias, elas não se deslocam para muito distante de onde são colocadas e, no entanto, só são encontradas nas praias próximas ao CLA, apesar dos quilômetros de praias existentes no Maranhão", diz o documento.
Até hoje, nenhuma empresa no Brasil ou no exterior reclamou os equipamentos encontrados pela Abin.
"Caso isso ocorresse [interferência na telemetria dos foguetes], não seriam prejudicados apenas os eventuais lançamentos a partir de Alcântara, mas também se colocaria em risco a execução de operações de rastreio de veículos espaciais estrangeiros - serviço prestado pelos centros de lançamento de Alcântara/MA e Barreira do Inferno/RN", cita o relatório da Abin, referindo-se à análise do Centro de Pesquisas da Marinha.
As bóias encontradas em outubro são de dois fabricantes diferentes, um espanhol e outro japonês. O modo de transmissão de dados do primeiro é via satélite. O do segundo, por ondas VHF e/ou UHF.
Agentes da Abin envolvidos na investigação ressaltam que, em casos de espionagem, é comum a adaptação de aparelhos normalmente empregados em outras finalidades para camuflar a ação clandestina
O CLA é um dos locais em que a Abin promove um trabalho preventivo de proteção do conhecimento nacional. A agência tem adotado medidas, em conjunto com dirigentes de centros de pesquisa, empresas estatais e até mesmo em companhias privadas, para tentar impedir que tecnologias desenvolvidas no país sejam alvo de espionagem ou sabotagem.
Além das bóias de pesca, a Abin levanta suspeitas também sobre a presença de muitos estrangeiros na região do CLA, uma área pobre, com pouca atividade e infraestrutura turística. Em 2006, o Grupo de Trabalho da Amazônia, coordenado pela Abin, produziu um relatório que abordou o tema.
O documento informa que, segundo fontes da polícia estadual do Maranhão, havia 116 estrangeiros no dia 15 de maio daquele ano em Alcântara, quando membros do GTA visitaram a base de lançamentos.
"Não foi possível saber quais s atividades que desenvolviam, tendo em vista que não haveria atividade no Centro de Lançamentos. Os altos índices de exclusão social presentes na cidade de Alcântara deixam a comunidade que ali reside exposta e fragilizada a tentativas de aliciamento e recrutamento por parte de ONG e agentes a serviço de países que muito teriam a perder com os sucessos dos lançamentos da Base de Alcântara", diz o documento.
Suspeita de sabotagem
A Abin ainda não conseguiu esclarecer se os aparelhos instalados nas bóias estavam em operação durante lançamentos feitos da base de Alcântara.
No dia 19 de julho de 2007, por exemplo, período intermediário entre duas apreensões (2006 e 2008) dos equipamentos, o CLA lançou o foguete VSB-30. O teste foi parcialmente bem-sucedido. O foguete percorreu o trajeto estipulado e o chamado módulo útil pousou no mar, mas o equipa-mento não foi encontrado após o lançamento, como previsto.
Na época, o CLA informou que, "durante a queda, houve oscilações no sinal de telemetria, o que dificultou o resgate do módulo após o lançamento".
ABIN investiga se radiotransmissores flutuantes encontrados no litoral maranhense são instrumentos de espionagem Equipamento é similar a rastreador usado em pesca, mas costa do Maranhão não é trecho de rota comercial pesqueira, dizem arapongas
LEONARDO SOUZA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) investiga a possibilidade de espionagem e até mesmo risco de sabotagem no programa brasileiro e ucraniano de lançamento de foguetes.
Recentemente, a agência elaborou relatório reservado, ao qual a Folha teve acesso, sobre equipamentos de telemetria (que podem captar, enviar e processar dados à distância) instalados em bóias apreendidas em praias que cercam o CLA (Centro de Lançamentos de Alcântara), no dia 11 de outubro do ano passado. E a terceira vez que a agência encontra o mesmo tipo de aparelho nos arredores de Alcântara.
Essas bóias são utilizadas para pesca em alto-mar, na localização de cardumes, mas têm capacidade de interferir nos sinais de navegação dos foguetes se para isso forem programadas, de acordo com a Abin. O equipamento foi submetido à análise do Instituto de Pesquisas da Marinha, no Rio.
A hipótese de que o equipamento pode ser utilizado para interferir nas comunicações entre os foguetes e a base de Alcântara não foi descartada.
Os técnicos do instituto também ressaltaram o fato de Alcântara estar muito distante das rotas de pesca em alto-mar. Eles trabalham agora numa perícia mais aprofundada.
"A agência tem monitorado o aparecimento de bóias em intervalos de dois em dois anos, nas praias do CLA. Elas são acionadas por controle remoto via satélite e têm capacidade de enviar, transmitir e medir freqüência, além de possuírem espaço suficiente para abrigarem corpos estranhos; estão equipadas com bateria de longa duração e painel solar", informa o relatório sigiloso da Abin.
"Há de se estranhar a presença dessas bóias no local porque a região não tem indústria pesqueira, não está na rota de barcos que utilizem essas bóias, elas não se deslocam para muito distante de onde são colocadas e, no entanto, só são encontradas nas praias próximas ao CLA, apesar dos quilômetros de praias existentes no Maranhão", diz o documento.
Até hoje, nenhuma empresa no Brasil ou no exterior reclamou os equipamentos encontrados pela Abin.
"Caso isso ocorresse [interferência na telemetria dos foguetes], não seriam prejudicados apenas os eventuais lançamentos a partir de Alcântara, mas também se colocaria em risco a execução de operações de rastreio de veículos espaciais estrangeiros - serviço prestado pelos centros de lançamento de Alcântara/MA e Barreira do Inferno/RN", cita o relatório da Abin, referindo-se à análise do Centro de Pesquisas da Marinha.
As bóias encontradas em outubro são de dois fabricantes diferentes, um espanhol e outro japonês. O modo de transmissão de dados do primeiro é via satélite. O do segundo, por ondas VHF e/ou UHF.
Agentes da Abin envolvidos na investigação ressaltam que, em casos de espionagem, é comum a adaptação de aparelhos normalmente empregados em outras finalidades para camuflar a ação clandestina
O CLA é um dos locais em que a Abin promove um trabalho preventivo de proteção do conhecimento nacional. A agência tem adotado medidas, em conjunto com dirigentes de centros de pesquisa, empresas estatais e até mesmo em companhias privadas, para tentar impedir que tecnologias desenvolvidas no país sejam alvo de espionagem ou sabotagem.
Além das bóias de pesca, a Abin levanta suspeitas também sobre a presença de muitos estrangeiros na região do CLA, uma área pobre, com pouca atividade e infraestrutura turística. Em 2006, o Grupo de Trabalho da Amazônia, coordenado pela Abin, produziu um relatório que abordou o tema.
O documento informa que, segundo fontes da polícia estadual do Maranhão, havia 116 estrangeiros no dia 15 de maio daquele ano em Alcântara, quando membros do GTA visitaram a base de lançamentos.
"Não foi possível saber quais s atividades que desenvolviam, tendo em vista que não haveria atividade no Centro de Lançamentos. Os altos índices de exclusão social presentes na cidade de Alcântara deixam a comunidade que ali reside exposta e fragilizada a tentativas de aliciamento e recrutamento por parte de ONG e agentes a serviço de países que muito teriam a perder com os sucessos dos lançamentos da Base de Alcântara", diz o documento.
Suspeita de sabotagem
A Abin ainda não conseguiu esclarecer se os aparelhos instalados nas bóias estavam em operação durante lançamentos feitos da base de Alcântara.
No dia 19 de julho de 2007, por exemplo, período intermediário entre duas apreensões (2006 e 2008) dos equipamentos, o CLA lançou o foguete VSB-30. O teste foi parcialmente bem-sucedido. O foguete percorreu o trajeto estipulado e o chamado módulo útil pousou no mar, mas o equipa-mento não foi encontrado após o lançamento, como previsto.
Na época, o CLA informou que, "durante a queda, houve oscilações no sinal de telemetria, o que dificultou o resgate do módulo após o lançamento".
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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Re: VLS
Será que não há correlação destas boias e estrangeiros com o acidente de 2003, que acarretou perda total
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Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
Re: VLS
Nããããããã, esse pessoal da ABIN é tudo bobo, e mais bobos são os serviços de inteligência estrangeiros.