Programa de Reaparelhamento da Marinha 2004 - 2019

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Lauro Melo
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Programa de Reaparelhamento da Marinha 2004 - 2019

#1 Mensagem por Lauro Melo » Qua Ago 18, 2004 10:18 pm

A revista Tecnologia e defesa Nº 100, trouxe uma ótima entrevista com o diretor geral de material da marinha, mostrando o PRM 2004 a 2019, que retende fazer a Marinha.
Vou destacar os pontos principais, e acho que são ótimos pontos para debate aqui no DB.

1 ) NA São Paulo.
Modificação de sensores, implantação de sistema de defesa de ponto e outro de apoio à decisão.


2 ) Modfrag -
Faltam 1 ano e meio para termino do projeto. As 6 ( seis ) fragatas deverão estar operacionais até 2019.

3 )Aquisição de 14 navios de escolta ( fragas e corvetas ), sendo 5 ( cinco ) construídas no Brasil e 9 ( nove ) adquiridas por compra de oportunidades.
Estas 14 ( quatorze ) novas aquisição vão substituir até 2019 as :
6 Fragatas Niterói.
4 Fragatas Greenhalgh
4 Corvetas Inhúma.

4 ) Fragasas Classe Greenhalgh, não há previsão de modernização.
A F-47 esta em serviço semi-ativo, devendo voltar a ativa de acordo com as verbas de 2005.

5 ) Fragatas Classe Greenhalgh - SUBSTITUIÇÃO DOS Exocet MM-38 por MM-40 BLOCK 2 .
Todas as 4 ( quatro ) fragatas terão seus Exocet MM-38, substituídos pelos MM-40.
A FRAGATA F-46, já teve seus Exocet substituídos.

5 ) Classe Barroso. Termino da Fabricação Dezembro de 2006, incorporação 2007/2008.

6 ) Submarino Classe Tikuna. Vai ser incorporado em Dezembro de 2005.

7 ) Modernização Classe Tupi. Já existe um cronograma de revitalização JÁ em andamento. Atrasos devidos a verbas.

8 ) Previsão de construção de mais 1 submarino classe Tikuna e de mais 5 ( cinco ) de classe mais moderna. Estes 5 ( cinco ), vão substituir aos poucos os Tupi. Sendo que estes 5, podem ser construídos em parceria ou através de compra de oportunidades.

9 ) Aeronaves de AWE – Previsão de aquisição de 3 ( três ) aeronaves a médio prazo.

10 ) Aeronaves de asas rotativas - anti-submarinos - SH-3. Em estados avançados e deverão ser adquiridos em 2005 / 2006, 12 aeronaves ou será efetuado a modernização dos atuais SH-3.


11 ) Substituição classe Pará -
Ainda não há previsão.

Pronto acho que existem vários temas para debates sobre nossa Marinha.




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#2 Mensagem por Plinio Jr » Qui Ago 19, 2004 1:30 pm

Tive a oportunidade de ler a reportagem , Lauro, a grande verdade é que senti o Mal, um tanto desmotivado , vejo ele um tanto temeroso e descrente se estas modernizações / compras, irão realmente ocorrer.

O exemplo mais fácil de ver é o projeto Fenix da FAB , que infelizmente não foi levado a cabo, sendo satisfeito somente algumas exigencias do alto comando da FAB.

Bom...só vendo para crer, no papel é bom, agora prática , sabe-se Deus se ocorrerá... :roll: :roll: :roll: :roll: :roll:




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#3 Mensagem por Brasileiro » Qui Ago 19, 2004 4:05 pm

Eu achei essas perspectivas exceletes, e factíveis.
Se analisarmos à curto prazo, parece um pouco difícil, mas se formos analizar a longo prazo (15 anos no caso) poderemos fazer sim, pois quando eu vi que a F-47 deverá sair da reserva, tive a impressão de que as coisas irão melhorar gradualmente.
Alguns desses programas estão em andamento, e o Helicóptero, caso não seja escolhida a opção de modernizar, creio que seja o EH 101, já conhecido pela Marinha.

Mas algumas coisas eu achei estranho, pois ele consta que será construído mais um Tikuna, o que antes foi informado que essa segunda peça seria cancelada em favor do SMB-10. Mas pensando bem pode ser ainda o seguinte: Construir mais um Tikuna, e esses outros 5 sejam 1 submarino nuclear e um ou dois SMB-10, e o resto, compra de ocasião.
Ele não consta também a modernização do AF-1, pois a modernização dos AF-1 já foi noticiada até mesmo no flightinternational.com como "Brazil discuss Skyhawk update", mas talvez este seja feito com verbas extraorçamentárias.

Sobre a substituição dos Pará, creio que seja o seguinte:
_A função de contratorpedeiro do Pará seja absorvida parcialmente pelo ModFrag, e futuramente por essa série de 5 navios feitos no Brasil que poderão ser um multimissão. (escolta e contratorpedeiro e "anti-aéreo quase de área").
Existe um programa de ajuda do governo aos estaleiros, e talvez esses navios e submarinos construídos no Brasil tenham esse grande apoio dos estaleiros fortalecidos e quem sabe também da Petrobrás, assim sendo, gerando milhares de empregos.



abraços




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#4 Mensagem por pt » Qui Ago 19, 2004 5:25 pm

Umas quantas perguntas

qual será o posicionamento da marinha relativamente ao porta-aviões São Paulo ?
Em 2019 o São Paulo terá qualquer coisa como 57 anos, ou seja a mesma idade do Minas Gerais quando foi desactivado.

quanto tempo demorará até instalar canhões Trinity e misseis idênticos aos das fragatas Niterói no porta-aviões?

Para ter um porta-aviões uma marinha tem que ter fragatas especializadas na defesa anti-aérea, e esses navios estão neste momento a aparecer (F-100, LCF, Horizon, T-45, além dos Arleigh Burke). Haverá possibilidade de construir uma fragata anti-aérea ?

Poderão os Pará ser substituidos por contra-torpedeiros da classe Spruance? Ou o seu tamanho e tripulação tornam a sua operação demasiado cara?

As corvetas (que na prática são fragatas) Inhaumá, não vão durar para lá de 2019? e as Barroso? Não vái haver mais?

Enfim, procuro opiniões




César
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#5 Mensagem por César » Qui Ago 19, 2004 6:49 pm

1 ) NA São Paulo.
Modificação de sensores, implantação de sistema de defesa de ponto e outro de apoio à decisão.

Só defesa de ponto?!
Em 2019 isso será absolutamente inútil. Continuaremos com um enorme alvo de 32000 ton. Até lá eu esperava uma sistema de defesa de área pro A-12 perder esse título. Mas pelo que eu estou vendo....

Abraço a todos

César




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#6 Mensagem por alex » Sex Ago 20, 2004 12:42 am

Ridiculo estas declarações.

Já tive o desprazer de ler em uma revista que após o Modfrag as Niterois poderiam operar por mais 25 anos........ que os brigadeiros da FAB gostariam de ter 300 aviões modernos de poucos tipos em vez dos 600/700 de hoje, ai voce pega a relação e só ver aumentar a variedade ne a quantidade de aviões .

E o Pt esta certo, para se ter um PA voce tem que ter escoltas e aviões adequados.... O São Paulo será a versão brasileira do General Belgrano?

Não temos navios de reabastecimentos suficientes para a frota atual quanto mais para uma em expansão....

Pô, vamos construir mais corvetas? mais "barcos" sem uma anti-aerea para serem afundados por bombas a laser e GPS ? Valha-me Deus.....




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#7 Mensagem por Brasileiro » Sex Ago 20, 2004 12:28 pm

Calma gente.
Se o Diretor de material da Marinha tiver que falar de todos os programas a serem feitos até 2019, ele teria que falar por umas três horas com o repórter. O que ele quis dizer foram os principais pontos a serem divulgados. O resto terá que ser feito, esse PRM não é uma coisinha simples que se coloca em apenas 1 página de revista, o PRM é um longo texto de um grande projeto.
Quanto aos navios tanque, esses deverão ser feitos sim, e em termos de tamanho da marinha para 2019, ela não vai crescer tanto, vai continuar girando em torno de 15 escoltas e 5 submarinos, um pouco mais do que hoje.
Quanto à defesa de ponto, eu acho o seguinte. As escoltas irão se responsabilizar por essa defesa, uma defesa de ponto é bastante eficaz contra ataques de mísseis, e além do mais, a principal defesa de um porta aviões não é o avião?

Se a Marinha tiver que divulgar a compra de, por exemplo: 3 fragatas ou um porta aviões, e também uma outra coisa, o que mais sairá na impresnsa será as fragatas e o Porta aviões, essa outra coisa sairá meio escondida, mas não significa que não será feita.



abraços




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#8 Mensagem por LEO » Sáb Ago 21, 2004 4:21 pm

5 ) Fragatas Classe Greenhalgh - SUBSTITUIÇÃO DOS Exocet MM-38 por MM-40 BLOCK 2 .
Todas as 4 ( quatro ) fragatas terão seus Exocet MM-38, substituídos pelos MM-40



Para quando seria essa substituição? Pois já há noticias que brevemente o Block III estará pronto e disponível. Sendo assim, equipariamos nosssas escoltas com uma versão "ultrapassada"...




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#9 Mensagem por Brasileiro » Sáb Ago 21, 2004 5:52 pm

Não possuir a versão mais moderna de um míssil não significa necessariamente possuir um míssil "ultrapassado" ou "obsoleto", o fato é que simplesmente não teremos a sua versão mais moderna.
E talvez ainda a Marinha não quis arriscar em um modelo que não se sabe se vai satisfazer a Marinha, ou mesmo ele pode ser caro demais, etc etc etc.
Quem sabe num futuro próximo, possuirmos desse modelo!



falow!




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#10 Mensagem por Sniper » Sáb Ago 21, 2004 6:27 pm

Brasileiro escreveu:Não possuir a versão mais moderna de um míssil não significa necessariamente possuir um míssil "ultrapassado" ou "obsoleto", o fato é que simplesmente não teremos a sua versão mais moderna.
E talvez ainda a Marinha não quis arriscar em um modelo que não se sabe se vai satisfazer a Marinha, ou mesmo ele pode ser caro demais, etc etc etc.
Quem sabe num futuro próximo, possuirmos desse modelo!



falow!


Concordo!! E as vezes equipamentos e projetos novos precisam de um tempo pra certificação de sua eficiência. Acho prudente a escolha do Block II que já é mais ultilizado e testado, ao inves do Block III que ainda não é tão ultilizado e não se sabe ao certo o seu nível de eficiência. :D
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#11 Mensagem por Fox » Dom Ago 22, 2004 12:56 pm

O MM-40 Exocet Block II está longe de ser considerado um missil ultrapassado! Grande prova disso, é que a MBDA continuará produzindo esse míssil! Aliás, o porjeto do Block II é do inicio da decada de 90!

A maior aplicação do MM-40 Exocet Block III será em baterias costeiras (MM-40 BC), e foi mantida a capacidade de lançamento por navio. Basicamente a maior diferença no sistema de orientação entre o Block II e III e o uso do GPS. Por sinal o Block III terá um precinho um pouco salgado, entre 800 mil e 1 milhão de dólares!

Pelo que me consta, a MB está somente adicionando o lançador (igual da classe Niterói e Inhaúma) que e compatil com o MM-38, MM-40 Block II e III, e ainda não foi noticiando nenhuma compra de novos mísseis (pelo eu desconheço esse fato!). Portanto a MB poderá adquirir tanto o Block II quanto o Block III. Aliás seria interessante se a MB combinassse o uso do Block II (Inhaúma e Niterói ASW) e III (Niterói EG e Greenhalgh) em seus navios, e o Block III e em baterias costeiras (MM-40 BC), retirando de serviço o MM-38(utilizado atualmente na classe Greenhalgh) que já está bastante ultrapassado .

Depois eu comento mais algumas coisa, pois agora estou um pouco sem tempo! :oops:

Falou!!! :wink:




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#12 Mensagem por LEO » Dom Ago 22, 2004 1:46 pm

Eu não disse que o MM-40 Exocet Block II é obsoleto, tanto que eu coloquei entre aspas.


O que eu quis dizer, é que se o plano da MB é para ter até 2019 um novo missil anti-navio, que este seja o melhor disponível.




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#13 Mensagem por Sniper » Dom Ago 22, 2004 3:20 pm

LEO escreveu:Eu não disse que o MM-40 Exocet Block II é obsoleto, tanto que eu coloquei entre aspas.


O que eu quis dizer, é que se o plano da MB é para ter até 2019 um novo missil anti-navio, que este seja o melhor disponível.

2004 à 2019!! não necessáriamente 2019!! Provavelmente a adoção destes sistemas deve ocorrer até 2010(Espero!!) !! :D Até 2019, seria a incorporação de novas escoltas e compras de ocasião!! :D




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#14 Mensagem por FinkenHeinle » Dom Ago 22, 2004 4:25 pm

Fox escreveu:O MM-40 Exocet Block II está longe de ser considerado um missil ultrapassado! Grande prova disso, é que a MBDA continuará produzindo esse míssil! Aliás, o porjeto do Block II é do inicio da decada de 90!

A maior aplicação do MM-40 Exocet Block III será em baterias costeiras (MM-40 BC), e foi mantida a capacidade de lançamento por navio. Basicamente a maior diferença no sistema de orientação entre o Block II e III e o uso do GPS. Por sinal o Block III terá um precinho um pouco salgado, entre 800 mil e 1 milhão de dólares!

Pelo que me consta, a MB está somente adicionando o lançador (igual da classe Niterói e Inhaúma) que e compatil com o MM-38, MM-40 Block II e III, e ainda não foi noticiando nenhuma compra de novos mísseis (pelo eu desconheço esse fato!). Portanto a MB poderá adquirir tanto o Block II quanto o Block III. Aliás seria interessante se a MB combinassse o uso do Block II (Inhaúma e Niterói ASW) e III (Niterói EG e Greenhalgh) em seus navios, e o Block III e em baterias costeiras (MM-40 BC), retirando de serviço o MM-38 (utilizado atualmente na classe Greenhalgh) que já está bastante ultrapassado .

Depois eu comento mais algumas coisa, pois agora estou um pouco sem tempo! :oops:

Falou!!! :wink:


Exatamente!!!


O MM-40 Block III terá seu sistema de guiagem praticamente idêntico ao do Block II. Como o Fox comentou, ele acrescenta o uso do GPS. E algumas melhorias naturais, como melhores condições de ECCM. Mas, no mais, o Block II é extremamente moderno. A única deficiência dele é a sua propulsão (problema que será corrigido no Block III), que é por foguete sólido, sendo que o padrão da classe é o uso de microturbinas, em geral na faixa de 300 Kg de empuxo...




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#15 Mensagem por Fox » Dom Ago 22, 2004 4:54 pm

LEO escreveu:Eu não disse que o MM-40 Exocet Block II é obsoleto, tanto que eu coloquei entre aspas.


O que eu quis dizer, é que se o plano da MB é para ter até 2019 um novo missil anti-navio, que este seja o melhor disponível.


Mais a adição dos novos lançadores já está sendo feita, portanto ninguém está cogitando um futuro ainda distante (2019)! Por sinal em 2019 a classe Greenhalgh já deverá estar no ferro-velho, ou com alguma sorte, quem sabe vire coral! Então não existe nenhum problema em equipar a classe Greenhalgh com MM-40 Block II! Outra coisa, mesmo com a compra de mais um lote adicionais do Block II, não impossibilita a compra de algumas unidades do Block III, já que o lançador e o mesmo! Então quem sabe a MB não disponibiliza um orçamento extra, e compra algumas unidades(entre 10 e 16 mísseis) do Block III para equipar as fragatas de emprego geral (as duas Niterói e as quatros Greenhalgh), ou pelo menos parte delas (pelo menos duas unidades).

Na minha opinião, a MB deveria adquirir uma quantidade significativa do Block III quanto começar a entrar em serviço as nossas “novas” escoltas (novas ou usadas), e o Block II seria estocando aos poucos (parecido com o quem vem acontecendo com o MM- 38 ). Com isso teríamos tempo suficiente para analisarmos o Block III, verificando então se esse míssil e realmente isso tudo que nos esperamos! Caso não seja (coisa que acho improvável!) teríamos outras opções no mercado.

Falou!!! :wink:




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