Tenho uma "dúvida" quanto a isso:
Caso o planeta venha a ter estes problemas futuramente e a Amazônia seja invadida com este propósito, pergunto:
Como que de apenas um lugar (Amazônia), saíria água para o abastecimento de todo o planeta??
A água e os ifinitos recursos biológicos/minerais da amazônia de forma alguma contribuiria para abastecer o planeta todo, este seria apenas um pretexto para intervir na área, como aconteceu com a desculpa das armas de destruição em massa do Iraque...
Outra coisa, caso invadam a Amazônia, teriam de invadir a Colombia, Venezuela e etc, pois afinal, a Amazõnia não pertence ao Brasil, certo?
Boa pergunta... mas tem um bom texto a respeito da colombia que pode esclarecer em parte esta dúvida ....
Plano Colômbia: mais uma do imperialismo norte-americano
A guerrilha colombiana nasceu de um movimento popular nos anos 40 do século XX, no contexto marcado externamente pelo início da guerra fria e internamente por uma violenta guerra civil entre elementos da burguesia.
Entre os dias 18 e 19 de outubro de 2000 realizou-se em Manaus a Conferência Ministerial de Defesa das Américas, oportunidade em que o vice-ministro de Defesa dos Estados Unidos, James Bodner, declarou muito à vontade que “...o Plano Colômbia será executado com ou sem solidariedade internacional”. O chamado Plano Colômbia é a intervenção dos Estados Unidos na Colômbia, com o pretexto de combater o narcotráfico no continente, sendo que a declaração do vice-ministro reflete a situação cada vez mais cômoda do imperialismo norte-americano, sobre um dos países mais ricos em reservas naturais da Amazônia.
As operações militares do Plano Colômbia, de fato, começaram em outubro de 2000, quando o exército realizou um ataque em grande escala em Putumayo, no sul do país, na região mais rica em petróleo, localizada na fronteira com o Equador, com a desculpa de combater um foco da guerrilha supostamente ligado narcotráfico.
É preciso que fique claro, que o interesse dos Estados Unidos não se restringe ao petróleo. A biodiversidade da Amazônia colombiana só perde para o Brasil, sendo que somente seus recursos hídricos já bastariam para atrair os Estados Unidos. Essa questão, torna-se ainda mais delicada, principalmente se levarmos em conta que a água doce, cada vez mais escassa, já é considerada uma questão chave para o século XXI, tendo nos Estados Unidos seu principal consumidor mundial.
A questão crucial do Plano Colômbia é o combate aos grupos de guerrilha, não pela ligação desses com o tráfico e sim, pela capacidade de mobilizar a população mais pobre, de origem indígena, contra o imperialismo norte-americano. Cerca de 40% da Colômbia é controlada por grupos guerrilheiros, destacando-se as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), com 15 mil integrantes, e o Exército de Libertação Nacional (ELN) com 6 mil.
A guerrilha colombiana, que a história oficial relaciona com o narcotráfico, originou-se no seio do movimento popular-indígena na guerra civil que ocorrida no país no final dos anos 40, entre o Partido Conservador e o Partido Liberal. Ambos cresceram politicamente representando a burguesia, sendo que o primeiro esteve ligado à oligarquia rural e o segundo aos setores mais relacionados com um projeto econômico urbano-modernizador para o desenvolvimento nacional. A luta iniciou-se em 1948 após o assassinato do liberal Jorge Eliécer Gaitán, que através de práticas populistas, contava com apoio de operários e camponeses, que revoltados com o fato, iniciaram uma série de manifestações em todo país. Essa revolta, ocorrida no início da Guerra Fria, foi vista pelos Estados Unidos como uma ameaça ao capitalismo. Com apoio norte-americano, os conservadores colombianos iniciaram um período de repressão conhecido como La Violência, em que morreu cerca de 200 mil pessoas entre 1948 e 1953. Economicamente, essa fase foi acompanhada por uma maior concentração de renda, que agravou ainda mais a desigualdade social, contribuindo para o fortalecimento da resistência popular-armada com a formação das Farc e do ELN em 1964, sob influência do socialismo cubano.
Sem conseguir controlar a guerrilha, o então presidente Julio César Turbay Ayala, apoiado pelos Estados Unidos autorizou a formação de grupos paramilitares, conhecidos como “esquadrões da morte”, para combater a guerrilha. Treinados nos Estados Unidos e patrocinados pelos latifundiários e pelos “barões da droga”, esses grupos, como a Autodefesas Unidas Colombianas (AUC), praticaram inúmeros crimes, vitimando políticos de oposição, sindicalistas e a população rural suspeita de apoiar a guerrilha. Esse último segmento formado principalmente por indígenas, é o que mais vem sofrendo com a ação dos “esquadrões da morte”. Ameaçados, cerca de 12 milhões de camponeses já abandonaram suas terras nos últimos 15 anos, que foram facilmente ocupadas por fazendeiros narcotraficantes.
O êxodo rural empobreceu os centros urbanos, onde muitos camponeses desprovidos de emprego passaram a integrar a guerrilha, que paga inicialmente 400 reais mensais - o dobro do salário mínimo colombiano. O dinheiro que mantém a guerrilha é obtido pelo “imposto” cobrado aos traficantes que atuam em territórios controlados pelas Farc e pelo ELN. Na última década do século XX a violência no país foi responsável pelo=a morte e desaparecimento de 70 mil pessoas, sendo mais da metade composta pela população civil, destacando-se trabalhadores, intelectuais e sindicalistas.
(retirado do site histórianet)
E eu acho que 2050 é muito tempo, eu aposto que seja entre 2008 e 2020.
ninguém aqui ta chutando nada, é mais provavel que seja entre 2008 e 2020 devido as circunstancias
Continuo com a pergunta do FinkenHeinle, que circunstãncias são estas? fundado em que vc "acha" que eles virão pra cá nos próximos dez anos?
Este texto que vc retirou da internet (
http://www.abaixousa.hpg.ig.com.br/arqu ... vencao.htm) e expôs aqui não diz nada a respeito de datas, somente diz o que todos já sabemos, não entendi!