Os Holandeses Treinam Guerrra na Selva
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Os Holandeses Treinam Guerrra na Selva
04/04/2008
Militares holandeses usam selva de vizinho do Brasil como campo de treinamento
Simon Romero
Em Pikin Saron, Suriname
A Holanda pode ter abandonado o controle deste país sul-americano em 1975, mas um dia no mês passado parecia que nunca o havia deixado, enquanto o sargento-major Bart Cobussen explicava técnicas de matar na selva do Suriname para dois pelotões holandeses acampados aqui.
"Para começar, vocês precisam ser sujos, fedorentos e dormir em um lugar muito desconfortável", disse Cobussen, 47, que dirige o curso de guerra na selva do Corpo Real de Fuzileiros Navais da Holanda. "O Suriname é o lugar perfeito para alcançar essas condições, colocando-nos em belas atividades como patrulha, emboscada e seis dias de tiroteios ao vivo."
Essas atividades podem parecer bonitas para os fuzileiros holandeses, mas no Suriname ainda provocam suspeitas sobre as intenções da antiga potência colonial. Depois de uma visita este ano do ministro da Defesa holandês, Eimert van Middlekoop, jornais da capital, Paramaribo, especularam erroneamente que a Holanda estava planejando estabelecer uma base militar no país.
Tomas Munita/The New York Times
Instrutor holandês prepara aula durante curso para militares na selva do Suriname
Em um esforço para afastar esses boatos, os fuzileiros holandeses organizaram o que eles chamaram de "dia VIP", convidando autoridades de alto nível dos militares locais, alguns embaixadores estrangeiros e até alguns jornalistas para informá-los sobre seu curso de guerra na selva.
"Não temos absolutamente qualquer agenda secreta no Suriname", disse a embaixadora holandesa, Tanya van Gool, aos convidados na viagem ao encontro dos fuzileiros navais. "Algumas pessoas acham que estamos montando uma base ilegal. Definitivamente não estamos."
Os VIPs (e os nem tanto), que incluíam os embaixadores da China, França e Indonésia, chegaram ao local todos concordando em uníssono.
Mas alguns murmuraram perguntas entre si enquanto o ônibus chacoalhava pela estrada esburacada de Paramaribo a Pikin Saron. Por que os holandeses, aparentemente tão amantes da paz, estão preocupados com a guerra na selva? Por que no Suriname, um dos países menos conhecidos da América do Sul? E como é o curso, afinal?
As respostas, quando elas vieram de Cobussen e outros militares holandeses, foram uma janela sobre as relações da Holanda com o Suriname e o caminho às vezes árduo enfrentado pelos holandeses para tentar parecer uma nação pós-colonial culturalmente sensível.
Esforçando-se para manter total transparência, os instrutores da marinha mandaram seus soldados construir uma sala de aula ao ar livre com madeira velha em uma clareira na floresta tropical. De um púlpito modesto, eles envolveram os visitantes em uma animada discussão sobre o que os trouxe aqui.
"Cerca de 70% dos conflitos mundiais nos últimos 30 anos ocorreram em áreas de selva", disse o major Eric Piwek, 34, que trouxe a 31ª Companhia de Infantaria de Fuzileiros-Navais holandeses de sua base nas Antilhas Holandesas. "Portanto, devemos estar preparados para entrar nesses lugares infelizes para ajudar a solucionar as coisas."
Endurecer os militares holandeses para missões no exterior tornou-se uma prioridade depois que tropas holandesas que serviam com a ONU em Srebrenica, na Bósnia-Herzegovina, foram amplamente acusadas de não impedir os sérvios de massacrar cerca de 8 mil bósnios muçulmanos em 1995.
Desde então o governo holandês enviou tropas para o Afeganistão, a Etiópia e a Libéria. Em maio a Holanda deverá mandar cerca de 60 militares para o leste do Chade e a República Centro-Africana como parte de uma missão da UE para oferecer segurança aos campos de refugiados do Sudão.
Mas os embaixadores que caminhavam pela selva nessa recente manhã de terça-feira estavam concentrados em questões menos elevadas. Depois de ouvir que animais silvestres como macacos, porcos-do-mato e capivaras são comidos por tribos indígenas perto de Pikin Saron, o embaixador chinês, Su Ge, fez uma pergunta:
"Vocês caçam durante o curso?", perguntou Su, cujo país está construindo uma grande embaixada nos arredores de Paramaribo. Com certo embaraço, o oficial holandês respondeu afirmativamente, explicando que a caça é permitida mas somente durante a breve parte do curso que trata de sobrevivência.
Os holandeses não são os únicos europeus que aperfeiçoam suas técnicas de combate nesta parte da América do Sul. Na Guiana Francesa, aonde a França antigamente bania seus piores condenados, a Legião Estrangeira dirige sua própria escola de guerra na selva. Até começarem seu curso, alguns anos atrás, os holandeses mandavam alguns de seus soldados para lá.
Mas o treinamento com os legionários era diferente, com instruções em francês e saudações à bandeira francesa. "Os franceses faziam as coisas a sua maneira, bebiam seu vinho e comiam seu pão na selva", disse Cobussen, o instrutor do curso, com um ligeiro sorriso. "Nós preferimos aqui."
No Suriname, onde a Holanda permanece entre os principais doadores de ajuda, as tropas encontram a rara facilidade de falar sua própria língua, que ainda é a língua oficial. A Holanda paga ao governo do Suriname em equipamento como caminhões e barracas (nada de armas, por favor, enfatizam os holandeses) pelo direito de mandar 60 soldados para cá duas vezes por ano, por períodos de aproximadamente um mês.
Em uma medida dos desafios do curso, cerca de 10% desistem. Mas isto não é "Full Metal Jacket" (referência a "Nascido para Matar", filme de Stanley Kubrick). Para os que perseveram, os oficiais aliviam as coisas trazendo um capelão da marinha, o reverendo Fred Omvlee, cujos serviços giram em torno do repertório de gospel de Elvis Presley. Antes de terminar, as tropas também ganham uma folga de 48 horas, passada com estilo em um dos melhores hotéis de Paramaribo, o Torarica.
As autoridades militares do Suriname pareciam se divertir com a visita ao curso, um dia que culminou quando os embaixadores puderam disparar rifles de assalto M-16 contra alvos na selva. Os surinameses passaram a maior parte do dia conversando em português com o adido militar brasileiro, sendo sua fluência uma conseqüência dos cursos para oficiais no país vizinho.
De fato, os laços militares com a Holanda pareciam uma distração comparados com o treinamento no Brasil, a ajuda e o equipamento fornecidos aos militares locais pela China e um recente acordo com os EUA para testar veículos militares americanos no Suriname.
Entre baforadas de cigarro, o major R.J. Martopawiro, do exército surinamês, refletiu sobre o curso de guerra na selva como uma espécie de estranho legado dos fortes laços que o Suriname já teve com a Holanda. "Pensando bem", disse Martopawiro, "realmente não prestamos mais muita atenção nos holandeses."
Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
Visite o site do The New York Times
Militares holandeses usam selva de vizinho do Brasil como campo de treinamento
Simon Romero
Em Pikin Saron, Suriname
A Holanda pode ter abandonado o controle deste país sul-americano em 1975, mas um dia no mês passado parecia que nunca o havia deixado, enquanto o sargento-major Bart Cobussen explicava técnicas de matar na selva do Suriname para dois pelotões holandeses acampados aqui.
"Para começar, vocês precisam ser sujos, fedorentos e dormir em um lugar muito desconfortável", disse Cobussen, 47, que dirige o curso de guerra na selva do Corpo Real de Fuzileiros Navais da Holanda. "O Suriname é o lugar perfeito para alcançar essas condições, colocando-nos em belas atividades como patrulha, emboscada e seis dias de tiroteios ao vivo."
Essas atividades podem parecer bonitas para os fuzileiros holandeses, mas no Suriname ainda provocam suspeitas sobre as intenções da antiga potência colonial. Depois de uma visita este ano do ministro da Defesa holandês, Eimert van Middlekoop, jornais da capital, Paramaribo, especularam erroneamente que a Holanda estava planejando estabelecer uma base militar no país.
Tomas Munita/The New York Times
Instrutor holandês prepara aula durante curso para militares na selva do Suriname
Em um esforço para afastar esses boatos, os fuzileiros holandeses organizaram o que eles chamaram de "dia VIP", convidando autoridades de alto nível dos militares locais, alguns embaixadores estrangeiros e até alguns jornalistas para informá-los sobre seu curso de guerra na selva.
"Não temos absolutamente qualquer agenda secreta no Suriname", disse a embaixadora holandesa, Tanya van Gool, aos convidados na viagem ao encontro dos fuzileiros navais. "Algumas pessoas acham que estamos montando uma base ilegal. Definitivamente não estamos."
Os VIPs (e os nem tanto), que incluíam os embaixadores da China, França e Indonésia, chegaram ao local todos concordando em uníssono.
Mas alguns murmuraram perguntas entre si enquanto o ônibus chacoalhava pela estrada esburacada de Paramaribo a Pikin Saron. Por que os holandeses, aparentemente tão amantes da paz, estão preocupados com a guerra na selva? Por que no Suriname, um dos países menos conhecidos da América do Sul? E como é o curso, afinal?
As respostas, quando elas vieram de Cobussen e outros militares holandeses, foram uma janela sobre as relações da Holanda com o Suriname e o caminho às vezes árduo enfrentado pelos holandeses para tentar parecer uma nação pós-colonial culturalmente sensível.
Esforçando-se para manter total transparência, os instrutores da marinha mandaram seus soldados construir uma sala de aula ao ar livre com madeira velha em uma clareira na floresta tropical. De um púlpito modesto, eles envolveram os visitantes em uma animada discussão sobre o que os trouxe aqui.
"Cerca de 70% dos conflitos mundiais nos últimos 30 anos ocorreram em áreas de selva", disse o major Eric Piwek, 34, que trouxe a 31ª Companhia de Infantaria de Fuzileiros-Navais holandeses de sua base nas Antilhas Holandesas. "Portanto, devemos estar preparados para entrar nesses lugares infelizes para ajudar a solucionar as coisas."
Endurecer os militares holandeses para missões no exterior tornou-se uma prioridade depois que tropas holandesas que serviam com a ONU em Srebrenica, na Bósnia-Herzegovina, foram amplamente acusadas de não impedir os sérvios de massacrar cerca de 8 mil bósnios muçulmanos em 1995.
Desde então o governo holandês enviou tropas para o Afeganistão, a Etiópia e a Libéria. Em maio a Holanda deverá mandar cerca de 60 militares para o leste do Chade e a República Centro-Africana como parte de uma missão da UE para oferecer segurança aos campos de refugiados do Sudão.
Mas os embaixadores que caminhavam pela selva nessa recente manhã de terça-feira estavam concentrados em questões menos elevadas. Depois de ouvir que animais silvestres como macacos, porcos-do-mato e capivaras são comidos por tribos indígenas perto de Pikin Saron, o embaixador chinês, Su Ge, fez uma pergunta:
"Vocês caçam durante o curso?", perguntou Su, cujo país está construindo uma grande embaixada nos arredores de Paramaribo. Com certo embaraço, o oficial holandês respondeu afirmativamente, explicando que a caça é permitida mas somente durante a breve parte do curso que trata de sobrevivência.
Os holandeses não são os únicos europeus que aperfeiçoam suas técnicas de combate nesta parte da América do Sul. Na Guiana Francesa, aonde a França antigamente bania seus piores condenados, a Legião Estrangeira dirige sua própria escola de guerra na selva. Até começarem seu curso, alguns anos atrás, os holandeses mandavam alguns de seus soldados para lá.
Mas o treinamento com os legionários era diferente, com instruções em francês e saudações à bandeira francesa. "Os franceses faziam as coisas a sua maneira, bebiam seu vinho e comiam seu pão na selva", disse Cobussen, o instrutor do curso, com um ligeiro sorriso. "Nós preferimos aqui."
No Suriname, onde a Holanda permanece entre os principais doadores de ajuda, as tropas encontram a rara facilidade de falar sua própria língua, que ainda é a língua oficial. A Holanda paga ao governo do Suriname em equipamento como caminhões e barracas (nada de armas, por favor, enfatizam os holandeses) pelo direito de mandar 60 soldados para cá duas vezes por ano, por períodos de aproximadamente um mês.
Em uma medida dos desafios do curso, cerca de 10% desistem. Mas isto não é "Full Metal Jacket" (referência a "Nascido para Matar", filme de Stanley Kubrick). Para os que perseveram, os oficiais aliviam as coisas trazendo um capelão da marinha, o reverendo Fred Omvlee, cujos serviços giram em torno do repertório de gospel de Elvis Presley. Antes de terminar, as tropas também ganham uma folga de 48 horas, passada com estilo em um dos melhores hotéis de Paramaribo, o Torarica.
As autoridades militares do Suriname pareciam se divertir com a visita ao curso, um dia que culminou quando os embaixadores puderam disparar rifles de assalto M-16 contra alvos na selva. Os surinameses passaram a maior parte do dia conversando em português com o adido militar brasileiro, sendo sua fluência uma conseqüência dos cursos para oficiais no país vizinho.
De fato, os laços militares com a Holanda pareciam uma distração comparados com o treinamento no Brasil, a ajuda e o equipamento fornecidos aos militares locais pela China e um recente acordo com os EUA para testar veículos militares americanos no Suriname.
Entre baforadas de cigarro, o major R.J. Martopawiro, do exército surinamês, refletiu sobre o curso de guerra na selva como uma espécie de estranho legado dos fortes laços que o Suriname já teve com a Holanda. "Pensando bem", disse Martopawiro, "realmente não prestamos mais muita atenção nos holandeses."
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- rodrigo
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Re: Os Holandeses Treinam Guerrra na Selva
Menos mal.Os surinameses passaram a maior parte do dia conversando em português com o adido militar brasileiro, sendo sua fluência uma conseqüência dos cursos para oficiais no país vizinho.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
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- Frederico Vitor
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- cabeça de martelo
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- Guerra
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Re: Os Holandeses Treinam Guerrra na Selva
Os caras estão limpinhos, parece propaganda de sabão em pó!!



A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Bolovo
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Re: Os Holandeses Treinam Guerrra na Selva
Tem um cara com uma L85 na terceira foto. É um britânico?
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- Pablo Maica
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Re: Os Holandeses Treinam Guerrra na Selva
A vesta dele tambem parece ser a usada pelo exercito britanico.
Um abraço e t+
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-
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Re: Os Holandeses Treinam Guerrra na Selva
Inacreditável usar capacete na selva...cabeça de martelo escreveu:
Eles precisam treinar muito mesmo...
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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- FIGHTERCOM
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Re: Os Holandeses Treinam Guerrra na Selva
Desculpe a minha ignorância, mas quais são as implicações de se usar capacetes e coletes na selva?cicloneprojekt escreveu: Inacreditável usar capacete na selva...
Eles precisam treinar muito mesmo...
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
Re: Os Holandeses Treinam Guerrra na Selva
pelo visto a camuflagem do EB ganha da deles, pelo menos isso.cabeça de martelo escreveu:
Colete balístico acredito eu, é indispensável, mesmo que não segure um projétil como o 5.56 ou 7.62 mas que pelo menos o 9mm ou um fragmento de granada, é fundamental.FIGHTERCOM escreveu:Desculpe a minha ignorância, mas quais são as implicações de se usar capacetes e coletes na selva?cicloneprojekt escreveu: Inacreditável usar capacete na selva...
Eles precisam treinar muito mesmo...
Abraços,
Wesley
Quanto ao capacete, boa pergunta. Penso que temos a imagem do nosso guerreiro da selva com o tradicional chapeu, mas se usam este deve ter algum motivo tático (camuflagem, proteção contra agua da chuva (nos olhos). Deve ser isso, mas prefiro que os que entendem do assunto responda.
Abraços
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Re: Os Holandeses Treinam Guerrra na Selva
O problema é o potencial gerador de infecções dermatológicas típicas do couro cabeludo, qdo a transpiração em grandes volumes fica confinada em alta temperatura.FIGHTERCOM escreveu:Desculpe a minha ignorância, mas quais são as implicações de se usar capacetes e coletes na selva?cicloneprojekt escreveu: Inacreditável usar capacete na selva...
Eles precisam treinar muito mesmo...
Abraços,
Wesley
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
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Os Imbecis FINANCIAM...
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- Pablo Maica
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Re: Os Holandeses Treinam Guerrra na Selva
Fora o desconforto gerado Walter, se ja é ruim usar capacete em condições normais, numa selva com % de umidade, 37º e o mosquital pegando... logo o foco do combatente vai passar do estado de alerta para o combate à uma maneira de fazer o capacete encomodar menos.
Colete balistico na selva eu tbm acho que não da pé, num ambiente onde se transpira muito, perde-se mto liquido e tem que carregar o maximo de muição possivel fica dificil. fora os varios cursos d'agua que o combatente vai ter que enfrentar.
Acho que na selva o negócio é Munição, água e ração.
Um abraço e t+
Colete balistico na selva eu tbm acho que não da pé, num ambiente onde se transpira muito, perde-se mto liquido e tem que carregar o maximo de muição possivel fica dificil. fora os varios cursos d'agua que o combatente vai ter que enfrentar.
Acho que na selva o negócio é Munição, água e ração.
Um abraço e t+

- Pablo Maica
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- Glauber Prestes
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Re: Os Holandeses Treinam Guerrra na Selva
Os caras parecem figurantes de filmes de guerra... tudo bombadão, grandão, no meio da selva, de bandana, camuflagem facial, e fumando um cigarrinho....
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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