modernização dos carros de combate cascavel.
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modernização dos carros de combate cascavel.
prezados amigos alguem sabe quantos carros de combate cascavel do EB foram modernizados
e quantos temos hoje em operação do total de 404 veículos?existe problema de falta de peças de reposição ou é falta de grana mesmo?
e quantos temos hoje em operação do total de 404 veículos?existe problema de falta de peças de reposição ou é falta de grana mesmo?
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Re: modernização dos carros de combate cascavel.
Estes são segredos que de maneira nenhuma poderão ser revelados! ![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
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Não se queixe, não se explique, não se desculpe. Aja ou saia. Faça ou vá embora.
B. Disraeli
B. Disraeli
Re: modernização dos carros de combate cascavel.
caro jorge não vejo motivo de tanto segredo afinal o proprio general
enzo peri disse que apenas metade dos carros cascavel estavam disponíveis
a verdade é que o EB está numa situação de fazer pena em relação a disponibilidade dos seus bilndados infelizmente
enzo peri disse que apenas metade dos carros cascavel estavam disponíveis
a verdade é que o EB está numa situação de fazer pena em relação a disponibilidade dos seus bilndados infelizmente

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Re: modernização dos carros de combate cascavel.
Amigos
Os Cascaveis continuam a ser revitalizados no Arsenal de Guerra de São Paulo-AGSP de Barueri
Não posso afirmar qual o ritmo, mas eu,o Paulo Bastos e o Alfrdo André estivemos visitando em 2006 e haviam pelo menos duas dezenas deles sendo revitalizados.
Por serem veículos de fácil manutenção( não dependem de componentes eletronicos) acredito que a indisponibilidade seja grande em apenas algumas unidades.
Por exemplo: estive no 17ºRCMec de Amambai-MS no mês passado e quase todos os Cascaveis estravam operacionais( tinha apenas 2 aguardando serem levados ao AGSP). Em contrapartida os Cascaveis do 3ºEsqd C. Mec de Brasilia ( os únicos do EB com telemetro laser ) estão em mau estado: presenciei um exercicio em Formosa com a participação de um pelotão de Cascaveis desta unidade. Durante o exercicio, um deles só conseguiu disparar um tiro de 90mm, e na volta 2 deles ficaram na estrada e tiveram que ser socorridos. Mais um detalhe : o telemetro laser do Cascavel que disparou apenas um tiro(aliás, o único Cascavel que disparou) era apenas uma caixa oca(cadê o telemetro?)
Abraços
Hélio
Os Cascaveis continuam a ser revitalizados no Arsenal de Guerra de São Paulo-AGSP de Barueri
Não posso afirmar qual o ritmo, mas eu,o Paulo Bastos e o Alfrdo André estivemos visitando em 2006 e haviam pelo menos duas dezenas deles sendo revitalizados.
Por serem veículos de fácil manutenção( não dependem de componentes eletronicos) acredito que a indisponibilidade seja grande em apenas algumas unidades.
Por exemplo: estive no 17ºRCMec de Amambai-MS no mês passado e quase todos os Cascaveis estravam operacionais( tinha apenas 2 aguardando serem levados ao AGSP). Em contrapartida os Cascaveis do 3ºEsqd C. Mec de Brasilia ( os únicos do EB com telemetro laser ) estão em mau estado: presenciei um exercicio em Formosa com a participação de um pelotão de Cascaveis desta unidade. Durante o exercicio, um deles só conseguiu disparar um tiro de 90mm, e na volta 2 deles ficaram na estrada e tiveram que ser socorridos. Mais um detalhe : o telemetro laser do Cascavel que disparou apenas um tiro(aliás, o único Cascavel que disparou) era apenas uma caixa oca(cadê o telemetro?)
Abraços
Hélio
- Anderson TR
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Re: modernização dos carros de combate cascavel.
Parece que agora no final de 2007 liberaram mais uma verbazinha pra AGSP modernizar os cascavéis..Dentro do PAC da defesa proposto em setembro de 2007helio escreveu:Amigos
Os Cascaveis continuam a ser revitalizados no Arsenal de Guerra de São Paulo-AGSP de Barueri
Não posso afirmar qual o ritmo, mas eu,o Paulo Bastos e o Alfrdo André estivemos visitando em 2006 e haviam pelo menos duas dezenas deles sendo revitalizados.
Por serem veículos de fácil manutenção( não dependem de componentes eletronicos) acredito que a indisponibilidade seja grande em apenas algumas unidades.
Por exemplo: estive no 17ºRCMec de Amambai-MS no mês passado e quase todos os Cascaveis estravam operacionais( tinha apenas 2 aguardando serem levados ao AGSP). Em contrapartida os Cascaveis do 3ºEsqd C. Mec de Brasilia ( os únicos do EB com telemetro laser ) estão em mau estado: presenciei um exercicio em Formosa com a participação de um pelotão de Cascaveis desta unidade. Durante o exercicio, um deles só conseguiu disparar um tiro de 90mm, e na volta 2 deles ficaram na estrada e tiveram que ser socorridos. Mais um detalhe : o telemetro laser do Cascavel que disparou apenas um tiro(aliás, o único Cascavel que disparou) era apenas uma caixa oca(cadê o telemetro?)
Abraços
Hélio

Jesus Cristo meu Senhor -"O Leão da tribo de Judah"!!!
- Anderson TR
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- Registrado em: Qui Mar 13, 2008 10:20 pm
Re: modernização dos carros de combate cascavel.
O General-de-Exército Enzo Martins Peri, 66 anos, assumiu o Comando do Exército, no dia 8 de março. São cinco meses de gestão sob dois Ministros de Defesa neste período.
Em pouco tempo a figura discreta de um militar mais ligado às áreas técnicas do que as atividades de combate tem conseguido impor a sua marca.
Defesa@Net apresenta a entrevista concedida pelo Comandante do Exército, que esteve no Sul para a troca de comando do CMS.
Defesa@Net – General Enzo, quais os objetivos da sua gestão da Força Terrestre?
Gen Enzo - Sinteticamente, os três principais objetivos deste Comando são:
- aumentar a presença militar na Amazônia;
- aparelhar a Força; e
- atender à família militar.
Defesa@Net – O Senhor pode detalhar a sua proposta?
Gen Enzo - Embora simples, tais objetivos encerram um importante desafio. A carência de recursos não tem permitido a reposição e mesmo a manutenção do Material de Emprego Militar (MEM) da Força nos níveis mínimos desejáveis; vale acrescentar que, na medida em que os MEM tornam-se mais sofisticados, cresce também o custo de sua manutenção. Por outro lado, materiais mais sofisticados exigem menores guarnições, todavia melhor qualificados técnica e taticamente.
Defesa@Net – E quanto aos programas de modernização?
Gen Enzo - Hoje, as principais prioridades do Exército, quanto ao aparelhamento são:
- aquisição de veículos blindados;
- conclusão da implantação de brigadas (de Operações Especiais, de Selva e Blindadas);
- aquisição de material de artilharia antiaérea;
- aquisição de material de comunicações;
- aquisição de embarcações e pontes flutuantes;
- aquisição de viaturas operacionais diversas, sobre rodas, e
- aquisição de armamento e munições.
Defesa@Net – Ainda dentro dessa questão perguntamos sobre a IMBEL.
Gen Enzo – Sim. Outra meta importante é a Indústria Brasileira de Material Bélico (IMBEL). Na área de armamentos, a empresa busca prosseguir e ampliar sua participação no mercado de armas leves, pois exporta pistolas de calibres diversos para a América Latina, Sudeste Asiático e para os Estados Unidos, sendo que, nos EUA, o FBI é o principal cliente das pistolas .45 da IMBEL.
Defesa@Net – Há outros planos para a IMBEL?
Gen Enzo - Na área de viaturas militares a IMBEL prevê acordos para a revitalização de blindados produzidos pela ENGESA, na década de 80, em particular o EE-11 Urutu, veículo blindado para o transporte de tropas (VBTP), cujos números de exportação chegaram perto de 2.000 veículos para 22 países. Essa proposta tem como base o excelente trabalho de revitalização das mesmas viaturas em uso pelo Exército Brasileiro, realizado já há três anos pelo Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) e que já assegurou a modernização de mais de 150 blindados URUTU e também dos EE-9 Cascavel, veículo blindado de reconhecimento. Parte dos Urutu revitalizados operam com o contingente brasileiro na missão de Paz do Haiti (MINUSTAH). As viaturas modernizadas têm sua vida operacional estendida por mais dez anos, a um custo médio de US$ 40 mil por unidade.
Defesa@Net – Como está o andamento do programa VBTP-MR (Urutu-3)?
Gen Enzo - As empresas FIAT e IESA foram as duas que apresentaram propostas, em junho passado, para o projeto; a escolhida (FIAT/IVECO) será encarregada do programa, em parceria com a Engenharia Militar do Exército; o cronograma está sendo observado até o presente, com previsão de apresentação do modelo protótipo até 2010.
É importante destacar que o farol do programa não é produzir aqui um modelo eventualmente já existente, mas o desenvolvimento de um blindado adequado às características brasileiras. Assim como aconteceu com os blindados Urutu e Cascavel, da extinta ENGESA, espera-se que essa nova família de blindados, em diferentes versões, tenha potencial para o mercado externo.
Defesa@Net – Quais são as perspectivas futuras da Força Terrestre?
Gen Enzo - É muito importante recuperarmos, a curto prazo, mesmo que em parte, a capacidade de investimento em material, posto que, no tocante aos recursos humanos da Força, os militares de carreira, têm prioridade na sua formação, especialização e aperfeiçoamento. Nossa grande meta é manter o Exército pronto para o cumprimento de suas missões constitucionais.
http://www.defesanet.com.br/eb1/gen_enzo.htm
Em pouco tempo a figura discreta de um militar mais ligado às áreas técnicas do que as atividades de combate tem conseguido impor a sua marca.
Defesa@Net apresenta a entrevista concedida pelo Comandante do Exército, que esteve no Sul para a troca de comando do CMS.
Defesa@Net – General Enzo, quais os objetivos da sua gestão da Força Terrestre?
Gen Enzo - Sinteticamente, os três principais objetivos deste Comando são:
- aumentar a presença militar na Amazônia;
- aparelhar a Força; e
- atender à família militar.
Defesa@Net – O Senhor pode detalhar a sua proposta?
Gen Enzo - Embora simples, tais objetivos encerram um importante desafio. A carência de recursos não tem permitido a reposição e mesmo a manutenção do Material de Emprego Militar (MEM) da Força nos níveis mínimos desejáveis; vale acrescentar que, na medida em que os MEM tornam-se mais sofisticados, cresce também o custo de sua manutenção. Por outro lado, materiais mais sofisticados exigem menores guarnições, todavia melhor qualificados técnica e taticamente.
Defesa@Net – E quanto aos programas de modernização?
Gen Enzo - Hoje, as principais prioridades do Exército, quanto ao aparelhamento são:
- aquisição de veículos blindados;
- conclusão da implantação de brigadas (de Operações Especiais, de Selva e Blindadas);
- aquisição de material de artilharia antiaérea;
- aquisição de material de comunicações;
- aquisição de embarcações e pontes flutuantes;
- aquisição de viaturas operacionais diversas, sobre rodas, e
- aquisição de armamento e munições.
Defesa@Net – Ainda dentro dessa questão perguntamos sobre a IMBEL.
Gen Enzo – Sim. Outra meta importante é a Indústria Brasileira de Material Bélico (IMBEL). Na área de armamentos, a empresa busca prosseguir e ampliar sua participação no mercado de armas leves, pois exporta pistolas de calibres diversos para a América Latina, Sudeste Asiático e para os Estados Unidos, sendo que, nos EUA, o FBI é o principal cliente das pistolas .45 da IMBEL.
Defesa@Net – Há outros planos para a IMBEL?
Gen Enzo - Na área de viaturas militares a IMBEL prevê acordos para a revitalização de blindados produzidos pela ENGESA, na década de 80, em particular o EE-11 Urutu, veículo blindado para o transporte de tropas (VBTP), cujos números de exportação chegaram perto de 2.000 veículos para 22 países. Essa proposta tem como base o excelente trabalho de revitalização das mesmas viaturas em uso pelo Exército Brasileiro, realizado já há três anos pelo Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) e que já assegurou a modernização de mais de 150 blindados URUTU e também dos EE-9 Cascavel, veículo blindado de reconhecimento. Parte dos Urutu revitalizados operam com o contingente brasileiro na missão de Paz do Haiti (MINUSTAH). As viaturas modernizadas têm sua vida operacional estendida por mais dez anos, a um custo médio de US$ 40 mil por unidade.
Defesa@Net – Como está o andamento do programa VBTP-MR (Urutu-3)?
Gen Enzo - As empresas FIAT e IESA foram as duas que apresentaram propostas, em junho passado, para o projeto; a escolhida (FIAT/IVECO) será encarregada do programa, em parceria com a Engenharia Militar do Exército; o cronograma está sendo observado até o presente, com previsão de apresentação do modelo protótipo até 2010.
É importante destacar que o farol do programa não é produzir aqui um modelo eventualmente já existente, mas o desenvolvimento de um blindado adequado às características brasileiras. Assim como aconteceu com os blindados Urutu e Cascavel, da extinta ENGESA, espera-se que essa nova família de blindados, em diferentes versões, tenha potencial para o mercado externo.
Defesa@Net – Quais são as perspectivas futuras da Força Terrestre?
Gen Enzo - É muito importante recuperarmos, a curto prazo, mesmo que em parte, a capacidade de investimento em material, posto que, no tocante aos recursos humanos da Força, os militares de carreira, têm prioridade na sua formação, especialização e aperfeiçoamento. Nossa grande meta é manter o Exército pronto para o cumprimento de suas missões constitucionais.
http://www.defesanet.com.br/eb1/gen_enzo.htm

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Re: modernização dos carros de combate cascavel.
na entrevista o gen. enzo peri fala que 150 blindados urutu foram modernizado
mas quantos cascavel já foram modernizados a intenção é modernizados os 404 veículos?
mas quantos cascavel já foram modernizados a intenção é modernizados os 404 veículos?
- eligioep
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Re: modernização dos carros de combate cascavel.
Destes Urutus modernizados, a grande maioria foi para o Haiti, tendo em vista que semestralmente são substituídos de 4 a 6 unidades, num total aproximado de 10 viaturas por ano, o que deve representar algo como 80% da "produção" anual do AGSP, que não deve ser tão grande. Não, os Cascavel, assim como os Urutu, somente serão modernizados os das ultimas séries, mais especificamente, com sistemas de freio a disco e sistema elétrico mais moderno (24V em todo o sistema). []'sFABIO escreveu:na entrevista o gen. enzo peri fala que 150 blindados urutu foram modernizado
mas quantos cascavel já foram modernizados a intenção é modernizados os 404 veículos?
- eligioep
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Re: modernização dos carros de combate cascavel.
Este é um dado ao qual dificilmente teremos acesso, mas eu chuto como algo em torno de uns 250, não mais que isso. Por que este n°? Por que os modelos citados que vão ser modernizados, começaram a chegar aos Regimentos depois de 84, ano em que foi lançado a Série 3, com as alterações acima. []'s