Bope quer adquirir experiencia no Haiti
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Bope quer adquirir experiencia no Haiti
Bope quer adquirir experiencia no Haiti
Uma comitiva integrada por 40 policiais militares do Batalhão de Operações Especiais, o Bope, do Rio desembarca no Haiti no início de março para, em uma semana, conhecer os equipamentos e a estratégia de segurança pública pagos pela Organização das Nações Unidas. Os integrantes da força de elite da PM fluminense querem, em especial, ter acesso à tecnologia de informação de combate ao crime, como câmeras de vídeo acopladas a helicópteros de vigilância, com transmissão em tempo real. O intercâmbio não é dinheiro jogado fora.
Apesar de a geografia de Porto Príncipe nada ter de semelhante à carioca, os policiais do Rio estão curiosos em aprender técnicas de operações aplicadas em áreas de alto risco, mas já pacificadas. Ou seja, como se portar no dia e se os projetos de investimento em urbanização do Morro do Alemão, Manguinhos, Pavão-Pavãozinho e Cantagalo entrarem em atividade, reduzindo a criminalidade e o tráfico de drogas a fatos ocasionais. Ou controláveis.
Se as favelas planas da capital do Haiti são o abrigo preferido de seqüestradores, e as do Rio, dos traficantes, as diferenças são menores do que se imagina. Lá, como cá, os líderes comunitários muitas vezes convivem, de forma dúbia, com os criminosos. Da mesma forma, a população dos aglomerados urbanos carentes é composta majoritariamente por pessoas que nada têm a ver com o avanço da violência, ao contrário, são também vítimas. A presença das polícias, depois da intervenção do Estado, precisa ser cuidadosa "para evitar danos colaterais à estrutura social" local, salienta o general Carlos Alberto de Santos Cruz, comandante das forças brasileiras no Haiti. Uma lição que, bem aprendida pelos agentes do Bope, tornará o Rio uma cidade melhor.
Uma comitiva integrada por 40 policiais militares do Batalhão de Operações Especiais, o Bope, do Rio desembarca no Haiti no início de março para, em uma semana, conhecer os equipamentos e a estratégia de segurança pública pagos pela Organização das Nações Unidas. Os integrantes da força de elite da PM fluminense querem, em especial, ter acesso à tecnologia de informação de combate ao crime, como câmeras de vídeo acopladas a helicópteros de vigilância, com transmissão em tempo real. O intercâmbio não é dinheiro jogado fora.
Apesar de a geografia de Porto Príncipe nada ter de semelhante à carioca, os policiais do Rio estão curiosos em aprender técnicas de operações aplicadas em áreas de alto risco, mas já pacificadas. Ou seja, como se portar no dia e se os projetos de investimento em urbanização do Morro do Alemão, Manguinhos, Pavão-Pavãozinho e Cantagalo entrarem em atividade, reduzindo a criminalidade e o tráfico de drogas a fatos ocasionais. Ou controláveis.
Se as favelas planas da capital do Haiti são o abrigo preferido de seqüestradores, e as do Rio, dos traficantes, as diferenças são menores do que se imagina. Lá, como cá, os líderes comunitários muitas vezes convivem, de forma dúbia, com os criminosos. Da mesma forma, a população dos aglomerados urbanos carentes é composta majoritariamente por pessoas que nada têm a ver com o avanço da violência, ao contrário, são também vítimas. A presença das polícias, depois da intervenção do Estado, precisa ser cuidadosa "para evitar danos colaterais à estrutura social" local, salienta o general Carlos Alberto de Santos Cruz, comandante das forças brasileiras no Haiti. Uma lição que, bem aprendida pelos agentes do Bope, tornará o Rio uma cidade melhor.
Eu acho bem válido, interessante a idéia do BOPE... isso só vem a somar para eles continuarem sendo a melhor tropa de combate urbano em favelas do mundo.
Editado pela última vez por ZeRo4 em Seg Jan 28, 2008 9:27 pm, em um total de 1 vez.
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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O que falta ao BOPE e às polícias em geral não é experiência, treinamento, táticas de emprego e até mesmo estratégias; o que falta são ações políticas e governamentais. A quem interessa manter o narcotáfico e o crime organizado? Pode exterminar com a raia miúda e graúda no RJ! A política do narcotráfico é decidida em outras paragens e por gente de paletó e gravata, infelizmente!!
Na minha opinião isso só vai se resolver quando for declarado guerra total ao crime organizado e a quem realmente o comanda.
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...aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, lutará cem batalhas sem perigo de derrota;
aquele que não conhece nem o inimigo e nem a si próprio, será derrotado em todas as batalhas...
SUNTZU
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Um país estranho...
Exército é utilizado para destruir o Exército inimigo.
Polícia é utilizada para manter a ordem pública.
No Rio de Janeiro temos uma força POLICIAL, considerada a melhor tropa de COMBATE URBANO do mundo (BOPE), a ponto de TREINAR o EXÉRCITO BRASILEIRO para missões de combate em um país estrangeiro.
No país estrangeiro temos o EXÉRCITO BRASILEIRO, que comanda uma missão de paz que servirá de exemplo para missões da ONU pelo mundo, a ponto de TREINAR essa mesma força POLICIAL para fazer sua missão de manter a ordem pública.
Exército é utilizado para destruir o Exército inimigo.
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E são assim porque interessa aos governantes mantê-los assim; e pior jogando um contra o outro.
A quem interessa não habilitar juridicamente as FA para atuar contra o crime?
Só pode ser ao dono do C.O.
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Suntzu escreveu:E são assim porque interessa aos governantes mantê-los assim; e pior jogando um contra o outro.
A quem interessa não habilitar juridicamente as FA para atuar contra o crime?
Só pode ser ao dono do C.O.
Na verdade não foi essa idéia que eu quis passar. E sim o ponto chegamos na sociedade brasileira. Uma força policial que treina o Exército para o combate, quando deveria ser o contrário, e o Exército que treina a força policial para ações de ordem pública, quando deveria ser o contrário.
Fica uma ressalva que não sou contra troca de experiências, pelo contrário, só acho que no fundo é assustador raciocinar que se tem uma polícia acostumada com uma guerra a ponto de treinar um exército (que não está acostumado com a guerra - treina pouco) e um exército a ponto de treinar uma polícia (que não está acostumada em ser polícia - só guerra) para ser polícia.
A mim não me interessa habilitar juridicamente as FFAA para atuar contra o crime. A mim me interessa que as coisas funcionem como têm que funcionar, isto é, polícia fazendo o papel de polícia e Exército fazendo o papel de Exército.
Vinicius Pimenta
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Na verdade, relendo a matéria percebe-se que é quase da maneira como eu penso que seria o certo, embora não exclua o raciocínio anterior, pois é o que acontece.
A tropa POLICIAL vai até um front militar aprender com o Exército como se faz para combater utilizando inovações tecnológicas.
O ponto triste é o fato de ser necessário que uma força POLICIAL, que já é a melhor tropa de COMBATE urbano do mundo, ainda tenha que ser melhor ainda, mais equipada ainda, pra dar conta da violência local.
Aliás, sabe o que é pior ainda? É saber que mesmo assim os problemas só aumentam.
E não é culpa do BOPE, claro. Se não fosse por ele e por outras unidades o Rio de Janeiro estava perdido.
A tropa POLICIAL vai até um front militar aprender com o Exército como se faz para combater utilizando inovações tecnológicas.
O ponto triste é o fato de ser necessário que uma força POLICIAL, que já é a melhor tropa de COMBATE urbano do mundo, ainda tenha que ser melhor ainda, mais equipada ainda, pra dar conta da violência local.
Aliás, sabe o que é pior ainda? É saber que mesmo assim os problemas só aumentam.
E não é culpa do BOPE, claro. Se não fosse por ele e por outras unidades o Rio de Janeiro estava perdido.
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A mim me interessa que as coisas funcionem como têm que funcionar, isto é, polícia fazendo o papel de polícia e Exército fazendo o papel de Exército.
Ah! Essa realmente é uma grande solução.
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Vinicius Pimenta escreveu:
melhor tropa de COMBATE urbano do mundo
.
Vinicius se me permite, "Melhor tropa combate urbano do mundo" é muito mais que combates em terreno elevado ou ingrime (Tipicos de Favelas do RJ), contra uma força oponente fraca tecnicamente mas dotada de grande conhecimento da topogragia que combate.
Se for levado em conta o entorno da Coréia e sua topogafia é similar com as afegãs (entorno do Kabul) e outras regiões ou mesmo até a favela da Providencia.
Assim sendo (acho eu) que serio o ideal se tida coma "Melhor tropa de combate em favelas no Mundo" podendo estar entre as melhores do mundo sim, mas seria presunção achar que ela se sairia bem ou melhor que as tropas dos USA ou OTAN no iraq ou afeganistão ou as Russas, como não é garantido que eles saberão lutar um combate com as condições do RJ e armamento do BOPE/RJ
PS: Veja bem estou falando no mundo, não na AL e Brasil tirando algumas Om e Unidades do EB/MB.
Vlws Abraços
Sd volcom escreveu:Assim sendo (acho eu) que serio o ideal se tida coma "Melhor tropa de combate em favelas no Mundo" podendo estar entre as melhores do mundo sim, mas seria presunção achar que ela se sairia bem ou melhor que as tropas dos USA ou OTAN no iraq ou afeganistão ou as Russas, como não é garantido que eles saberão lutar um combate com as condições do RJ e armamento do BOPE/RJ
Quando eu falei isso no fórum fui criticado, mas é a pura verdade. Na verdade dizer que o BOPE é uma tropa de "operações especiais" é até um pouco demais, pq a única coisa que eles sabem fazer é invadir favelas.
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Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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- Glauber Prestes
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ZeRo4 escreveu:Sd volcom escreveu:Assim sendo (acho eu) que serio o ideal se tida coma "Melhor tropa de combate em favelas no Mundo" podendo estar entre as melhores do mundo sim, mas seria presunção achar que ela se sairia bem ou melhor que as tropas dos USA ou OTAN no iraq ou afeganistão ou as Russas, como não é garantido que eles saberão lutar um combate com as condições do RJ e armamento do BOPE/RJ
Quando eu falei isso no fórum fui criticado, mas é a pura verdade. Na verdade dizer que o BOPE é uma tropa de "operações especiais" é até um pouco demais, pq a única coisa que eles sabem fazer é invadir favelas.
Aí é que entra o pré-conceito. O BOPE serve pra intervir quando existem reféns, e pra auxiliar a polícia quando o negócio tá preto. Até aí, não é diferente da SWAT, por exemplo. O problema é que não existem (aparentemente) tantas pessoas dispostas a fazer reféns no Rio, e que a maioria das situações que a polícia necessita do auxilio do BOPE é no morro.
"Segundo o documentário "Wardogs" produzido em 2005, o BOPE foi considerado (por seus idealizadores) a melhor polícia de operações especiais do mundo, onde um membro da Guarda Nacional dos Estados Unidos supostamente chamado Bain Serna passa cinco semanas com o batalhão. Após o documentário, Serna declarou a um jornal do Texas: "É a melhor equipe de combate urbano do mundo. Nossas tropas no Iraque deveriam aprender com o BOPE""
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
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Olha, quanto ao BOPE ser ou não ser "a melhor tropa de combate urbano do mundo", isso é irrelevante para a presente discussão, ao menos a que eu lancei. Fica a opinião de cada um, ou podemos discutir isso em outro tópico do BOPE, ou aqui mesmo, sei lá.
O que eu quis ressaltar é a realidade em que o país vive, com uma tropa policial mais acostumada ao combate que o próprio exército e um exército mais acostumado com a manutenção da paz (ordem pública) que a própria polícia.
O que eu quis ressaltar é a realidade em que o país vive, com uma tropa policial mais acostumada ao combate que o próprio exército e um exército mais acostumado com a manutenção da paz (ordem pública) que a própria polícia.
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