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E os F-16 LUSOS?
Enviado: Ter Jan 01, 2008 9:37 pm
por Morcego
Senhores, lembro que Portugal iria vender 12 de seus F-16, como ficou esse papo?
Portugal tem alguma intenção de se substituir todos os F-16?
obrigado desde já.
Enviado: Ter Jan 01, 2008 10:22 pm
por Sintra
O "papo" ficou completamente parado, como para venda só seriam colocados os "MLU´s" e como a OGMA anda a entregar estes à incrivel velocidade a que anda...
Enviado: Ter Jan 01, 2008 10:26 pm
por Morcego
Derrepente Portugal compra Gripen, já pensou HEAHEH.
Enviado: Ter Jan 01, 2008 10:27 pm
por Sintra
morcego escreveu:Derrepente Portugal compra Gripen, já pensou HEAHEH.
Se o CharlieGolf te ouve...
Enviado: Ter Jan 01, 2008 10:29 pm
por Morcego
Sintra escreveu:morcego escreveu:Derrepente Portugal compra Gripen, já pensou HEAHEH.
Se o CharlieGolf te ouve...
Que tal uns EF-2000? ai que a Espanha INVADE OS EUA, para obrigar estes a lhes vender o F-22.
Enviado: Ter Jan 01, 2008 11:37 pm
por Bourne
Acho que Portugal fica com os F-16 até não der mais e, num futuro distante, trocar por F-35.
Enviado: Ter Jan 01, 2008 11:38 pm
por Al Zarqawi
morcego escreveu:Sintra escreveu:morcego escreveu:Derrepente Portugal compra Gripen, já pensou HEAHEH.
Se o CharlieGolf te ouve...
Não só o CharlieGolf.Eu também prefiro os F-16MLU aos Gripens.Creio que com essa modernização a passo de caracol,tão cedo Portugal não comprará outros caças e não está nada mal servido.
A venda de 12 F-16,está na LPM.Especula-se do interesse Uruguayo,mas não creio.
Abraços,
Enviado: Ter Jan 01, 2008 11:46 pm
por Sintra
born escreveu:Acho que Portugal fica com os F-16 até não der mais e, num futuro distante, troca por F-35.
A FAP indicou 2019. E o substituto favorito é de facto o F35A.
Enviado: Qua Jan 02, 2008 12:07 am
por Al Zarqawi
Tudo bem,
Li esta notícia que embora não seja um jornal especializado invoca algumas causas para o atraso de tais modernizações dos F-16.
MANUEL CARLOS FREIRE
FAP prescinde das verbas mas quer os aviões prontos
Os trabalhos de modernização dos caças F-16 da Força Aérea (FAP), a cargo da empresa aeronáutica OGMA, "pioraram" ao longo deste ano e depois de realizada uma inspecção aos atrasos existentes pelo Ministério da Defesa Nacional (MDN), revelaram fontes ligadas ao processo.
A modernização dos F-16 foi entregue à OGMA em Novembro de 2002, pelo então ministro da Defesa Paulo Portas, alegando estar em causa "o desenvolvimento estratégico" das indústrias de defesa nacionais - e, no caso da empresa de Alverca, a sua privatização parcial. Mas a ausência de qualquer contrato suscitou fortes críticas do Tribunal de Contas. A Força Aérea e a OGMA viriam a assinar um protocolo em 2004, porque "não havia nada com a FAP para fazer a manutenção dos F-16", disse ao DN o chefe do Estado-Maior do ramo (CEMFA). "Mas o que é um protocolo?", interrogou-se o general Luís Araújo, adiantando: "O protocolo diz que, quando há atrasos, a OGMA tem de indemnizar. E quando nós dizemos indemnizem, a OGMA diz que [o protocolo] não tem valor jurídico e a FAP não pode obrigar a OGMA a pagar as indemnizações. A situação é esta", lamentou o CEMFA.
A auditoria do TC (51/06), divulgada em Fevereiro passado, levou o MDN a ordenar um inquérito a esse programa por parte da Inspecção-Geral da Defesa Nacional (IGDN). Nuno Severiano Teixeira ratificou depois as recomendações feitas e, segundo fonte oficial do ministério, "determinou que fosse criada uma estrutura especializada de acompanhamento". O ministro decidiu ainda que a IGDN "fizesse, no prazo de seis meses [e que estará a terminar], nova avaliação" à forma como evoluiu a modernização dos caças F-16.
Ora, segundo outras fontes, "as coisas ainda pioraram" na OGMA. "A FAP cumpriu as recomendações [da IGDN] e até foi mais além", ao ponto de ter chamado a Portugal "especialistas da Força Aérea dos EUA para definir a organização e as técnicas de trabalho em linha" do programa. Até foi "comprada uma máquina que permite testar 16 mil pontos dessa linha de trabalho em três dias - quando esse mesmo processo dura dois meses se feito à mão". Este equipamento, um dos que só se compram sob autorização expressa dos EUA, foi posto na OGMA, "mas nem isso, que permite recuperar quase dois meses de atraso, a OGMA tem usado", garantiu uma das fontes directamente ligada ao processo.
O CEMFA disse ao DN já ter falado com o presidente da OGMA sobre a matéria. "Não quero dinheiro. Dinheiro não voa, quero é os F-16." O general reconheceu que a empresa "tem um problema gravíssimo, que é o da contratação de pessoal altamente especializado", mas insistiu que a OGMA "tem de fazer a doca 4 [última das quatro fases de modernização dos caças] e tem de começar a preparar pessoal" para essa área.
O CEMFA frisou ainda que "a doca 4 já não pode sair de Monte Real", a base dos F-16, e onde a FAP substituiu a empresa de Alverca na realização daquela fase dos trabalhos. "Se a OGMA tiver, e tem, de ir para a doca 4, tem de ir lá para cima com os seus operários, os seus equipamentos", sustentou Luís Araújo.
O problema, segundo outras fontes, é que "a OGMA cumpre os prazos que tem com as empresas civis. Com a FAP, vai adiando". A dada altura, a empresa até se comprometeu a "criar dois turnos de trabalho para recuperar parte dos atrasos, mas manteve o mesmo número de trabalhadores. Resultado? O mesmo".
Daí que o MDN e a OGMA estejam a estudar um contrato para fazer avançar os trabalhos a um ritmo constante - desde logo porque o Governo se comprometeu, em letra de lei, a vender 12 dos F-16.
A ausência do presidente da OGMA, no estrangeiro, não permitiu ao DN obter respostas da empresa.
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Abraços,
Enviado: Qua Jan 02, 2008 10:32 pm
por pt
A LPM (Lei de Programação Militar) determina que se devão vender 12 F-16.
Considerando os valores apontados para a venda, só se entende a venda como possível se esta for de F-16 com o kit MLU.
Não é naturalmente possível saber qual seria o MLU que Portugal poderia colocar nos F-16.
Quanto maior a sofisticação dos equipamentos, mais complicada será uma possível venda das aeronaves, porque a sua venda só pode ser efectuada com a autorização do Tio Sam.
Rumores apontam a possibilidade de ter havido qualquer tipo de contacto ou afloramento de possibiidade de aquisição de algumas aeronavfes portuguesas por parte do Uruguai.
Além dos F-16AM/BM que nem sequer estão disponíveis, Portugal tem à venda aeronaves de transporte Aviocar C-212.
Creio que a possibilidade de a Força Aérea Portuguesa vir a ter aeronaves de combate que não sejam de origem norte-americana é remota...
Cumprimentos