Desmilitarização dos CTA's à vista
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- jambockrs
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Desmilitarização dos CTA's à vista
Meus prezados:
Uma operação sigilosa desencadeada pelo governo prepara a desmilitarização do controle de tráfego aéreo. Esboçado pelo Ministério da Defesa, o estudo prevê a transferência dos controladores da Aeronáutica para uma nova empresa pública, a ser criada em 2008.
A missão de planejar o novo sistema e a transição foi entregue pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, à secretária de Aviação Civil e futura presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira. Há cerca de 30 dias, Solange fez uma reunião secreta com os líderes dos controladores. O encontro ocorreu à noite, em Brasília, no escritório do advogado da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo, Roberto Sobral. Estava presente o presidente da entidade, Wellington Rodrigues, que em julho chegou a ser preso por 10 dias pela Aeronáutica por insubordinação.
Solange explicou que Jobim pretende criar uma empresa de capital misto para exercer o controle do tráfego aéreo no país. O novo órgão terá como modelo a Infraero (estatal que administra os aeroportos), mas com participação da iniciativa privada.
— Ela (Solange) disse que Jobim quer uma empresa com 51% das ações nas mãos do governo. A gestão, portanto, será pública. Os 49% das ações restantes serão repassados às companhias aéreas — conta um interlocutor dos controladores.
Semanas depois da primeira reunião, Solange voltou a se encontrar com os sargentos em seu gabinete no Ministério da Defesa. Para manter o sigilo, a reunião ocorreu à noite, quando poucos funcionários trabalhavam.
fonte: jornal "Zero Hora" 17 nov 2007
Um abraço e até mais...
Uma operação sigilosa desencadeada pelo governo prepara a desmilitarização do controle de tráfego aéreo. Esboçado pelo Ministério da Defesa, o estudo prevê a transferência dos controladores da Aeronáutica para uma nova empresa pública, a ser criada em 2008.
A missão de planejar o novo sistema e a transição foi entregue pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, à secretária de Aviação Civil e futura presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira. Há cerca de 30 dias, Solange fez uma reunião secreta com os líderes dos controladores. O encontro ocorreu à noite, em Brasília, no escritório do advogado da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo, Roberto Sobral. Estava presente o presidente da entidade, Wellington Rodrigues, que em julho chegou a ser preso por 10 dias pela Aeronáutica por insubordinação.
Solange explicou que Jobim pretende criar uma empresa de capital misto para exercer o controle do tráfego aéreo no país. O novo órgão terá como modelo a Infraero (estatal que administra os aeroportos), mas com participação da iniciativa privada.
— Ela (Solange) disse que Jobim quer uma empresa com 51% das ações nas mãos do governo. A gestão, portanto, será pública. Os 49% das ações restantes serão repassados às companhias aéreas — conta um interlocutor dos controladores.
Semanas depois da primeira reunião, Solange voltou a se encontrar com os sargentos em seu gabinete no Ministério da Defesa. Para manter o sigilo, a reunião ocorreu à noite, quando poucos funcionários trabalhavam.
fonte: jornal "Zero Hora" 17 nov 2007
Um abraço e até mais...
- Skyway
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Re: Desmilitarização dos CTA's à vista
jambockrs escreveu:Meus prezados:
Uma operação sigilosa desencadeada pelo governo prepara a....
Muuuito sigilosa...... rs
AD ASTRA PER ASPERA
Mas não fala de desmilitarizar o CTA, nem outros centros de pesquisa... desmilitarizar o CTA não seria tão ruim, porque talvez o programa espacial teria alguma chance de dar certo! O problema é que teria que deixar alguns pesquisadores pra trabalhar na FAB em um novo instituto, pra continuar e desenvolver novas pesquisas na área de mísseis, bombas e GE!
Eu concordo totalmente com a desmilitarização.
Acho que a FAB não tem nada a ver com a Aviação Civil. Toda essa infraestrutura é militar pois quando ela foi criada, não havia civis com o know-how, interesse ou incentivo para fazê-lo.
O que eu não concordo é o MD ou a ANAC se reunir diretamente com os essa Associação dos CTA, dando respaldo a uma coisa que é proibida por lei:
Só um aparte: o CTA que estamos falando é o controle de tráfego aéreo e não o Comando de Tecnologia Aeroespacial (antigo Centro Técnico Aeroespacial).
Acho que a FAB não tem nada a ver com a Aviação Civil. Toda essa infraestrutura é militar pois quando ela foi criada, não havia civis com o know-how, interesse ou incentivo para fazê-lo.
O que eu não concordo é o MD ou a ANAC se reunir diretamente com os essa Associação dos CTA, dando respaldo a uma coisa que é proibida por lei:
i. Proibição de sindicalizar-se e de participação em greves ou em qualquer movimento reivindicatório
O impedimento de sindicalização advém da rígida hierarquia e disciplina, por ser inaceitável que o militar possa contrapor-se à instituição a que pertence, devendo-lhe fidelidade irrestrita. A proibição de greve decorre do papel do militar na defesa do país, interna e externa, tarefa prioritária e essencial do Estado.
Só um aparte: o CTA que estamos falando é o controle de tráfego aéreo e não o Comando de Tecnologia Aeroespacial (antigo Centro Técnico Aeroespacial).
Carpe noctem!
- LeandroGCard
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zerouno escreveu:Mas não fala de desmilitarizar o CTA, nem outros centros de pesquisa... desmilitarizar o CTA não seria tão ruim, porque talvez o programa espacial teria alguma chance de dar certo! O problema é que teria que deixar alguns pesquisadores pra trabalhar na FAB em um novo instituto, pra continuar e desenvolver novas pesquisas na área de mísseis, bombas e GE!
Só para esclarecer,
O CTA citado na notícia é o Controle de Tráfeo Aéreo, e não o Centro Tecnológico da Aeronáutica.
Até acho que o controle de tráfego aéreo (como também o marítmo/fluvial) poderia ser desmilitarizado (este é um assunto discutível), mas acho estranho que o governo faça reuniões com os controladores que ainda são militares da ativa, passando por cima dos seus superiores. Qualquer processo de transferência para o controle civil precisaria do apoio da FAB na fase de transição, e esta é uma péssima maneira de começar.
Leandro G. Card
- Tigershark
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LeandroGCard escreveu:zerouno escreveu:Mas não fala de desmilitarizar o CTA, nem outros centros de pesquisa... desmilitarizar o CTA não seria tão ruim, porque talvez o programa espacial teria alguma chance de dar certo! O problema é que teria que deixar alguns pesquisadores pra trabalhar na FAB em um novo instituto, pra continuar e desenvolver novas pesquisas na área de mísseis, bombas e GE!
Só para esclarecer,
O CTA citado na notícia é o Controle de Tráfeo Aéreo, e não o Centro Tecnológico da Aeronáutica.
Até acho que o controle de tráfego aéreo (como também o marítmo/fluvial) poderia ser desmilitarizado (este é um assunto discutível), mas acho estranho que o governo faça reuniões com os controladores que ainda são militares da ativa, passando por cima dos seus superiores. Qualquer processo de transferência para o controle civil precisaria do apoio da FAB na fase de transição, e esta é uma péssima maneira de começar.
Leandro G. Card
Amigos,
Essas reuniões com os controladores realmente existiram ou vão existir?Tenho grandes dúvidas disso.Imaginem o impacto de mais uma atitude desrespeitosa destas com o Brig.Saito e com a FAB,em um replay do que fez o Ministro Waldir Pires?Sinceramente não acredito nisso.
Abs,
Tigershark
- Thor
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Piffer escreveu:Eu concordo totalmente com a desmilitarização.
Acho que a FAB não tem nada a ver com a Aviação Civil. Toda essa infraestrutura é militar pois quando ela foi criada, não havia civis com o know-how, interesse ou incentivo para fazê-lo.
O que eu não concordo é o MD ou a ANAC se reunir diretamente com os essa Associação dos CTA, dando respaldo a uma coisa que é proibida por lei:i. Proibição de sindicalizar-se e de participação em greves ou em qualquer movimento reivindicatório
O impedimento de sindicalização advém da rígida hierarquia e disciplina, por ser inaceitável que o militar possa contrapor-se à instituição a que pertence, devendo-lhe fidelidade irrestrita. A proibição de greve decorre do papel do militar na defesa do país, interna e externa, tarefa prioritária e essencial do Estado.
Só um aparte: o CTA que estamos falando é o controle de tráfego aéreo e não o Comando de Tecnologia Aeroespacial (antigo Centro Técnico Aeroespacial).
É uma área muito sensível no Brasil... com todas os problemas que alguns comentam sobre os militares, ainda consegue-se manter a ordem, com uma adequada gestão dos escassos recursos. Fico imaginando isso tudo na mão de políticos (essa fatia será do PT ou do PSDB ou do P...), quanta roubalheira vai haver... em países DESENVOLVIDOS existem vários problemas quanto a isso, greves e desencontros com a COM (circulação operacional militar). Vocês não tem idéia como poderá ter uma caída absurda na capacidade de coordenação e apoio quanto ao assunto de defesa aérea. Hoje é fácil, pertence a um mesmo chefe, dessa maneira insana proposta será um parto coordenar uma decolagem de M2000 que irá subir supersonico para interceptar um tráfego desconhecido numa área do ACC (totalmente civil). É uma pena nossos governantes tratarem assim, com reuniões secretas, acabando com os pilares básicos da caserna, que ainda é uma das poucas instituições que ainda permanece de pé, tudo por um quinhão de poder que pode gerar grana e cabides de emprego para seus partidos.
Brasil acima de tudo!!!
- jambockrs
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Prestes a perder o comando, FAB endurece regime
Meus prezados:
Prestes a perder o comando, FAB endurece regime
Enquanto não tira do papel a desmilitarização do controle aéreo, o governo deu carta branca à Aeronáutica para endurecer o regime no setor. Na tentativa de evitar uma nova paralisação da categoria, os oficiais estão impondo os mais rígidos padrões da hierarquia militar.
Prisões administrativas, sindicâncias e ameaças se tornaram rotina nos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta). Para neutralizar a autonomia dos controladores, um grupo de oficiais passou a monitorar o fluxo de aeronaves no país. Desde junho, quando ocorreu a última paralisação da categoria, a nave-mãe do sistema é o Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), no Rio. Ao visualizar toda a movimentação nos céus do país, são os oficiais do CGNA - e não mais controladores ou supervisores - que decidem quem decola e quem aterrisa nos principais aeroportos.
- A operação segue nas mãos dos controladores, mas quem manda são os oficiais do CGNA. Não sei se é solução ou mais um problema, já que os atrasos continuam - diz um controlador ligado ao Cindacta-2, em Curitiba.
A partir de 2008, quem comandará o Cindacta-1, em Brasília, e o Cindacta-4, em Manaus, serão brigadeiros, e não coronéis, como de praxe. Considerado político demais, por conta da tendência a intermediar conflitos, o comandante do Cindacta-1, coronel Eduardo Raulino, será transferido ao Paraguai como adido militar. Seu substituto é o brigadeiro Rafael Rodrigues Filho, que atuou no extinto Departamento de Aviação Civil. Rodrigues já visitou o Cindacta-1 e, se depender da fama adquirida perante a tropa, devolverá mais rigidez ao setor.
Antes do acidente com o Boeing da Gol, em 29 de setembro de 2006, o ambiente no Cindacta-1 em pouco se parecia com o de um quartel. A legislação militar não permite que a categoria dobre a jornada sem um intervalo mínimo de 12 horas. No Cindacta-1, porém, era rotina eles trabalharem dobrado para acumular folgas. A ironia é que o sistema funcionava a contento. Atrasos e cancelamentos de vôo raramente viravam notícia, e ninguém passava a noite em aeroportos.
Com a crise no setor, o regulamento de segurança da aviação civil se tornou a bíblia dos Cindactas. Por ordem do ministro Nelson Jobim, a segurança é prioridade. Os controladores não monitoram mais do que 14 aeronaves simultaneamente e as normas de espaçamento entre vôos são respeitadas.
- Nenhum desvio é tolerado. Os passageiros ainda vão sofrer com atrasos nos aeroportos, mas a ordem é evitar qualquer risco de novo acidente - diz um controlador do Cindacta-1. http://www.clicrbs.com.br/pdf/3521752.pdf
fonte: jornal "Zero Hora" 18 nov 2007
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Prestes a perder o comando, FAB endurece regime
Enquanto não tira do papel a desmilitarização do controle aéreo, o governo deu carta branca à Aeronáutica para endurecer o regime no setor. Na tentativa de evitar uma nova paralisação da categoria, os oficiais estão impondo os mais rígidos padrões da hierarquia militar.
Prisões administrativas, sindicâncias e ameaças se tornaram rotina nos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta). Para neutralizar a autonomia dos controladores, um grupo de oficiais passou a monitorar o fluxo de aeronaves no país. Desde junho, quando ocorreu a última paralisação da categoria, a nave-mãe do sistema é o Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), no Rio. Ao visualizar toda a movimentação nos céus do país, são os oficiais do CGNA - e não mais controladores ou supervisores - que decidem quem decola e quem aterrisa nos principais aeroportos.
- A operação segue nas mãos dos controladores, mas quem manda são os oficiais do CGNA. Não sei se é solução ou mais um problema, já que os atrasos continuam - diz um controlador ligado ao Cindacta-2, em Curitiba.
A partir de 2008, quem comandará o Cindacta-1, em Brasília, e o Cindacta-4, em Manaus, serão brigadeiros, e não coronéis, como de praxe. Considerado político demais, por conta da tendência a intermediar conflitos, o comandante do Cindacta-1, coronel Eduardo Raulino, será transferido ao Paraguai como adido militar. Seu substituto é o brigadeiro Rafael Rodrigues Filho, que atuou no extinto Departamento de Aviação Civil. Rodrigues já visitou o Cindacta-1 e, se depender da fama adquirida perante a tropa, devolverá mais rigidez ao setor.
Antes do acidente com o Boeing da Gol, em 29 de setembro de 2006, o ambiente no Cindacta-1 em pouco se parecia com o de um quartel. A legislação militar não permite que a categoria dobre a jornada sem um intervalo mínimo de 12 horas. No Cindacta-1, porém, era rotina eles trabalharem dobrado para acumular folgas. A ironia é que o sistema funcionava a contento. Atrasos e cancelamentos de vôo raramente viravam notícia, e ninguém passava a noite em aeroportos.
Com a crise no setor, o regulamento de segurança da aviação civil se tornou a bíblia dos Cindactas. Por ordem do ministro Nelson Jobim, a segurança é prioridade. Os controladores não monitoram mais do que 14 aeronaves simultaneamente e as normas de espaçamento entre vôos são respeitadas.
- Nenhum desvio é tolerado. Os passageiros ainda vão sofrer com atrasos nos aeroportos, mas a ordem é evitar qualquer risco de novo acidente - diz um controlador do Cindacta-1. http://www.clicrbs.com.br/pdf/3521752.pdf
fonte: jornal "Zero Hora" 18 nov 2007
Um abraço e até mais...
- Thor
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Thor escreveu:Piffer escreveu:Eu concordo totalmente com a desmilitarização.
Acho que a FAB não tem nada a ver com a Aviação Civil. Toda essa infraestrutura é militar pois quando ela foi criada, não havia civis com o know-how, interesse ou incentivo para fazê-lo.
O que eu não concordo é o MD ou a ANAC se reunir diretamente com os essa Associação dos CTA, dando respaldo a uma coisa que é proibida por lei:i. Proibição de sindicalizar-se e de participação em greves ou em qualquer movimento reivindicatório
O impedimento de sindicalização advém da rígida hierarquia e disciplina, por ser inaceitável que o militar possa contrapor-se à instituição a que pertence, devendo-lhe fidelidade irrestrita. A proibição de greve decorre do papel do militar na defesa do país, interna e externa, tarefa prioritária e essencial do Estado.
Só um aparte: o CTA que estamos falando é o controle de tráfego aéreo e não o Comando de Tecnologia Aeroespacial (antigo Centro Técnico Aeroespacial).
É uma área muito sensível no Brasil... com todas os problemas que alguns comentam sobre os militares, ainda consegue-se manter a ordem, com uma adequada gestão dos escassos recursos. Fico imaginando isso tudo na mão de políticos (essa fatia será do PT ou do PSDB ou do P...), quanta roubalheira vai haver... em países DESENVOLVIDOS existem vários problemas quanto a isso, greves e desencontros com a COM (circulação operacional militar). Vocês não tem idéia como poderá ter uma caída absurda na capacidade de coordenação e apoio quanto ao assunto de defesa aérea. Hoje é fácil, pertence a um mesmo chefe, dessa maneira insana proposta será um parto coordenar uma decolagem de M2000 que irá subir supersonico para interceptar um tráfego desconhecido numa área do ACC (totalmente civil). É uma pena nossos governantes tratarem assim, com reuniões secretas, acabando com os pilares básicos da caserna, que ainda é uma das poucas instituições que ainda permanece de pé, tudo por um quinhão de poder que pode gerar grana e cabides de emprego para seus partidos.
Ter, 20 Nov, 12h58 - FRANÇA, país e povo desenvolvidos...
As dificuldades para usar os meios de transporte por causa de uma greve de ferroviários acentuaram-se hoje na França por causa dos atrasos ocorridos nos aeroportos depois que os controladores de vôo cruzaram os braços...
nem demorou... esperemos o futuro!!!
Brasil acima de tudo!!!
- Gerson Victorio
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Thor,
Você vislumbraria um controle civil de qualidade se isso fosse possível?pergunto isso pois com o apagão aéreo muito foi dito, nada foi esclarecido, na verdade fica um jogo de desinformação a respeito do CTA onde a sociedade que é o fíel da balança fica sem saber direito sobre esse assunto. poderia comentar a respeito.
Gerson.
Você vislumbraria um controle civil de qualidade se isso fosse possível?pergunto isso pois com o apagão aéreo muito foi dito, nada foi esclarecido, na verdade fica um jogo de desinformação a respeito do CTA onde a sociedade que é o fíel da balança fica sem saber direito sobre esse assunto. poderia comentar a respeito.
Gerson.
de volta a Campo Grande - MS.
- Thor
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da Efe, em Roma
A greve dos controladores aéreos, unida a uma operação-padrão do pessoal de bordo da Alitalia, provocou caos nos aeroportos da Itália, com o cancelamento de mais de 500 vôos.
Leia mais (22/05/2007 - 15h47)
É claro que é possível um controle de qualidade pelos civis, não tem mistério... é só fazer um concuros, dar um salário adequado para o país e um curso de adaptação.
O problema pode ser a mudança, pois no Brasil sabemos que pode ser complexo, pois gera muitos interesses e aí fica uma dúvida quem vai comandar esta estrutura toda.
A FAB e o Brasil poderão perder uma estrutura muito grande se isto ocorrer. Hoje, a defesa aérea utiliza a rede de radares civis e outros militares, integrados na síntese, além de uma rede de comando e controle muito boa que interliga todos os sítios radares, centros civis, militares e tudo mais.
O gerenciamento neste nível é extremamente complexo, pois a infraestrutura por trás é enorme. Não é somente mudar a chefia dos ACC, APP e TWR. Quem vai consertar um radar que está lá em SINOP, no meio do mato, quando der pane?? e quando uma antena de comunicações em Eirunepe falhar?? e nos VOR e NDB espalhados pelo Brasil?? não é a toa que o Brasil está no seleto e pequeno grupo 1...
Falaram do problema do Inglês... alguém já viu algum francês controlando na língua inglesa?? tentem ouvir uma comunicação de torre de outro país (exceto língua inglesa nativa, por favor) até mesmo um simples ATIS e vejam a qualidade do idioma...
Falaram muito sobre o acidente da GOL sobre o caos aéreo, até o TAM e o jatinho é caos aéreo... erros humanos acontecem. Falaram sobre várias coisas, falha na cobertura radar etc... tem países que nem radar tem e controlam... vocês acham que na travessia do atlantico temos radares em boias a cada 100 milhas?? a mídia aproveita e bota lenha na fogueira, totalmente sem fundamento e aproveitam de uma classe que estava descontente e abusam... ao final não sabemos quem acabou se dando mal... uma pena que alguns controladores embarcaram nesse barco furado.
Mas temos que ter fé.
A greve dos controladores aéreos, unida a uma operação-padrão do pessoal de bordo da Alitalia, provocou caos nos aeroportos da Itália, com o cancelamento de mais de 500 vôos.
Leia mais (22/05/2007 - 15h47)
É claro que é possível um controle de qualidade pelos civis, não tem mistério... é só fazer um concuros, dar um salário adequado para o país e um curso de adaptação.
O problema pode ser a mudança, pois no Brasil sabemos que pode ser complexo, pois gera muitos interesses e aí fica uma dúvida quem vai comandar esta estrutura toda.
A FAB e o Brasil poderão perder uma estrutura muito grande se isto ocorrer. Hoje, a defesa aérea utiliza a rede de radares civis e outros militares, integrados na síntese, além de uma rede de comando e controle muito boa que interliga todos os sítios radares, centros civis, militares e tudo mais.
O gerenciamento neste nível é extremamente complexo, pois a infraestrutura por trás é enorme. Não é somente mudar a chefia dos ACC, APP e TWR. Quem vai consertar um radar que está lá em SINOP, no meio do mato, quando der pane?? e quando uma antena de comunicações em Eirunepe falhar?? e nos VOR e NDB espalhados pelo Brasil?? não é a toa que o Brasil está no seleto e pequeno grupo 1...
Falaram do problema do Inglês... alguém já viu algum francês controlando na língua inglesa?? tentem ouvir uma comunicação de torre de outro país (exceto língua inglesa nativa, por favor) até mesmo um simples ATIS e vejam a qualidade do idioma...
Falaram muito sobre o acidente da GOL sobre o caos aéreo, até o TAM e o jatinho é caos aéreo... erros humanos acontecem. Falaram sobre várias coisas, falha na cobertura radar etc... tem países que nem radar tem e controlam... vocês acham que na travessia do atlantico temos radares em boias a cada 100 milhas?? a mídia aproveita e bota lenha na fogueira, totalmente sem fundamento e aproveitam de uma classe que estava descontente e abusam... ao final não sabemos quem acabou se dando mal... uma pena que alguns controladores embarcaram nesse barco furado.
Mas temos que ter fé.
Brasil acima de tudo!!!