Minha opinião :
Aviões de caça/ataque
Solução : A-4 NZ(Nova Zelândia) modenizado cerca de 60 milhões de dólares toda FROTA.
Foto do A-4 NZ(Nova Zelândia) modenizado, segundo padrões atuais. Estas aeronaves foram recentemente desativadas e encontram-se a venda por
cerca de 60 milhões de dólares, podendo ser uma alternativa a modernização dos nossos A-4.
http://www.infomarmb.hpg.ig.com.br/Futu ... arte3.html
Recentemente, algumas informações procedentes da
MB deixaram claro o desejo e a necessidade de se realizar um programa de modernização da frota de aeronaves AF-1(A-4 Ku). Este modelo de A-4 foi otimizado(sua aviônica e sensores) para ataques terrestres e apoio tático, e não como aeronave de uso naval. Deste modo o aparelho não dispõe de radar de busca sendo incapaz de ser usado em múltiplas funções, além das já mencionadas. Não podendo os AF-1's operar nenhum míssil anti-navio ou ar-ar de média distância, além do alcance visual(BVR), como os modelos Derby, AIM-120, MICA e o R-Darter. Além disso sua cabine de comando apresenta uma configuração analógica, sem nenhum mostrador digital(MFD- Display Multifuncional). Sendo que seus sistemas datam do final da década de 1970, portanto, estão longe de representarem o estado da arte em matéria de aviônicos e sensores. Deve-se destacar que os AF-1's estão com menos de 2.000 horas de vôo em média, ou seja, menos da metade do tempo de uso para o total de sua vida útil, além de terem sido estocados num clima desértico e nunca terem operado embarcados, justificando plenamente uma modernização profunda em suas células.
A MB poderá modificar seus AF-1 para padrões semelhantes ao programa da FAB para os aviões F-5 BR, com a adoção de modernos aviônicos e computadores de bordo, dentro de um barramento de dados modular e padronizado (MIL-STD-1553), além de um radar multi-modo moderno, como o Grifo-F ou o APG-66(como no caso dos A-4 NZ e A-4 AR/argentinos). A cabine poderá ser dotada de conceito glass cokpit (cabine digital) e hotas(mãos na manete e no manche) com o uso de pelo menos 02 MFD's e um HUD(Head Up Display), além do uso do capacete com mira(HMD), navegação inercial laser com GPS acoplado, não poderá faltar também revisão completa na suíte de defesa ativa(chaff, flares e decoys) e passiva(eletrônica). No entanto, a principal vantagem de um programa deste tipo será dotar a aeronave de um moderno sistema de comunicações digitais, capaz de usar um datalink, tornando possível a troca de dados entre os caças, os aviões AEW e os navios em tempo real, proporcionando uma visualização do quadro tático sem paralelo aos sistemas anteriores. Este programa poderá ser realizado no país pela Embraer, nos mesmos moldes do citado programa da FAB. Deixando o aparelho capaz de cumprir múltiplas missões. O custo da modernização deverá ficar um pouco acima de US$ 04 milhões de dólares por avião. Além disso a MB poderá comprar pod's de REVO(reabastecimento aéreo), conhecidos como Sistema Buddy-Buddy(camarada-camarada), que permite a um A-4 reabastecer outros A-4's, este sistema nada mais é que um tanque central de combustível dotado de uma mangueira e bomba que transfere o combustível do mesmo modo que um avião reabastecedor.
A desativação do esquadrão de A-4 NZ(Nova Zelândia), no ano de 2001, abriu uma nova alternativa para o programa AF-1 Br, podendo a MB optar por mais esta compra de ocasião, realizando modificações menores, como adicionar o datalink, no Brasil, nestes modelos. Deixando os AF-1's(A-4 KU) para cumprir missões de ataque terrestre e utilizando os ex-A-4 NZ para a função de ataque naval e defesa da frota(interceptação). Ainda que representasse dois tipos de linhas de suprimentos, em parte, os dois modelos ainda apresentariam grande comutabilidade. Sem dúvida, tal possibilidade, valeria o esforço de verificação do estado geral dos aparelhos e um estudo de seus sistemas de bordo, além de verificação de possível compatibilidade futura com os AF-1's. No entanto, os recentes cortes de verbas poderão representar um obstáculo difícil a ser superado para esta nova compra de oportunidade. Mas como tudo, pode ser superado com uma negociação, já que os aviões encontram-se fora de uso no país vendedor, sendo de seu interesse facilitar o negócio.