Fórum Defesa Brasil

O último RO da modernização do Leo 1A5 deu abertura para proposta que incluam novas torres, trocando inclusive os canhões.
Fizeram isso porque sabem da proposta italiana da torre do Centauro 2 e agora tem em mãos, também, a possibilidade da torre turca, que pode ser adaptada nos bldos do exército.
A questão que fica é saber quem fará a melhor oferta neste caso.
Se ambas estiveram fora do que o EB considerar aceitável para o seu orçamento, limita-se as soluções aquelas previstas na questão da substituição dos sistemas da torre atual. Ponto.

Parece que a modernização subiu no telhado

https://tecnodefesa.com.br/postergada-a ... ard-1a5br/

Postergada a modernização dos Leopard 1A5BR

https://tecnodefesa.com.br/postergada-a ... ard-1a5br/



Na tarde de hoje, 14 de setembro, o Comando Logístico (COLOG) do Exército Brasileiro (EB), publicou uma nota oficial em seu site postergando, por tempo indeterminado, o projeto de modernização da viatura blindada de combate carro de combate (VBC CC) Leopard 1A5 BR.



O projeto, que havia iniciado em 17 de dezembro de 2020, está em risco devido “à alta demanda de peças para blindados no mercado internacional” que ocorre em função do da ajuda com equipamentos militares fornecidos à Ucrânia após a invasão russa. Nesta ajuda estão centenas de carros de combate Leopard 1 e 2, bem como enorme quantidade de peças de reposição (“spare parts”), causando uma escassez destas no mercado e preocupação para todos os usuários deste sistema de armas.

Esta questão já vem sendo debatida no EB há meses, e coloca em risco não só o projeto de modernização como a própria operacionalidade da frota atual. Tecnologia & Defesa irá acompanhar o desenrolar desta história e as alternativas propostas.

É um misto de vergonha e felicidade!

Vergonha por saber que o EB é o único país do mundo que opera o Leopard 1A5 como tanque principal. E agora estamos fadados a perder o restinho dessa vergonha que ainda continua operativo. E felicidadde pq a água vai bater na bunda do Exército Brasileiro. Em que ano vão ficar com 10% da frota operacional? Pq li que os níveis não estão acima de 50%

Aquele contrato com a KMW foi muito dinheiro jogado fora.

Menos um problema para resolver.

Eles iriam dar uma dor de cabeça desgraçada depois.

Boas noticias para o Exército Brasileiro. Agora façam mas é um programa de aquisição/produção no Brasil.

O EB encontra uma "saída honrosa" para cancelar essa "modernização", mas tem a capacidade de informar que é uma postergação por tempo indeterminado. Ou seja, daqui a alguns anos, podem retornar esse projeto

RobsonBCruz escreveu: ↑Sex Set 15, 2023 9:32 am O EB encontra uma "saída honrosa" para cancelar essa "modernização", mas tem a capacidade de informar que é uma postergação por tempo indeterminado. Ou seja, daqui a alguns anos, podem retornar esse projeto

Pelo desenpenho pífio mostrado na Ucrãnia, o ideal seria substituí-lo e de preferência por um nacional ou em parceria, nos moldes do Guarani para um novo "Osório"!!

Chegamos a um ponto sem retorno no que compete os Leo 1A5. Não há e não haverá mais peças de reposição para estes veículos no curto e médio prazo. A guerra na Ucrânia levou tudo e mais um pouco. E os europeus não estão preocupados se o Brasil vai ficar sem Leopar 1. Pelo contrário.

Abriu-se agora necessariamente uma porta para a resolução da VBC CC no curto prazo. E por conseguinte da VBC Fuz. A ver se o comdo do EB terá a hombridade de chegar com o chefe e colocar as cartas na mesa. Em 2027 acaba o prazo de validade dos CC com a KMW, e não há soluções possíveis para eles depois disso. Ou é um CC novo ou é ficar sem eles.

A ver o que e se o governo federal irá fazer a respeito. Façam as suas apostas. O resultado desta situação tende a ser visto antes do que se pensa.

Mas olha só, eu que era o doido e "tapado" que criticava a insistência do EB no 1A5 e o CLS feito em 2016/2017, agora caíram na real.

cabeça de martelo escreveu: ↑Sex Set 15, 2023 7:56 am Boas noticias para o Exército Brasileiro. Agora façam mas é um programa de aquisição/produção no Brasil.

Produção no Brasil?! Não, obrigado!

Faz logo uma aquisição direta e, no máximo, comunalidade dos equipamentos de comunicação com o Guarani.


Abraços,

Wesley

RobsonBCruz escreveu: ↑Sex Set 15, 2023 9:32 am O EB encontra uma "saída honrosa" para cancelar essa "modernização", mas tem a capacidade de informar que é uma postergação por tempo indeterminado. Ou seja, daqui a alguns anos, podem retornar esse projeto

Duvido muito a retomada desse projeto.

No final, temos que agradecer à Rússia. Porque sem essa guerra com a Ucrânia, teríamos que continuar com o Leo 1A5.




Abraços,

Wesley

mauri escreveu: ↑Sex Set 15, 2023 10:00 am

RobsonBCruz escreveu: ↑Sex Set 15, 2023 9:32 am O EB encontra uma "saída honrosa" para cancelar essa "modernização", mas tem a capacidade de informar que é uma postergação por tempo indeterminado. Ou seja, daqui a alguns anos, podem retornar esse projeto

Pelo desenpenho pífio mostrado na Ucrãnia, o ideal seria substituí-lo e de preferência por um nacional ou em parceria, nos moldes do Guarani para um novo "Osório"!!

Nossas necessidade (cerca de 300-400) não justificam o investimento em desenvolvimento e produção. É comprar de prateleira e, no máximo, por algum eletrônico nacional (AEL).

Se vocês pegarem o RLTI da VBC CC irão podem verificar que em termos de sistemas nacionais ou nacionalizados, o EB está buscando o máximo possível de comunalidade com o Guarani e agora Centauro II. Idem para a VBC Fuz.

Toda a parte de eletrônica e de sistemas C4ISR está atrelada a soluções hora em uso, que serão utilizadas ou em desenvolvimento pelo EB e\ou MD e demais forças. Isto tem justificativa na necessidade que o EB tem de prover toda a logística de suporte e operação no país, diminuindo o mais que possível dependência externa de fornecedores ou governos. Mais uma lição aprendidas a duras penas com os Leo 1A5.

A parte mecânica é uma das que menos pode nos oferecer problemas de suporte, a depender do CC a ser escolhido.

Vamos ver se o EB chuta o pau da barraca ou se arruma uma solução de consenso.