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Re: UCRÂNIA

Enviado: Qui Abr 27, 2023 7:47 pm
por Suetham
gabriel219 escreveu: Qui Abr 27, 2023 1:56 pm Junto com o Gepard, ontem em Kherson:


Muito interessante isso!!!

Abordando as perdas recentes em torno do S-300 da AFU, alega-se que foram 4 lançadores S-300PS destruídos, com 2 já sendo claramente evidenciado, o que seria uma perda de uma bateria completa.

Um outro dado interessante é que o Rybar localizou geograficamente um TOR-M1 destruído na área onde a próxima ofensiva acontecerá (em teoria), aposto que eles colocaram muitos recursos ISR no monitoramento da área:
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Afirmo isso pq a missão SEAD russa está sendo bem-sucedido nesses últimos dias, onde também operadores de drones localizaram um Buk sozinho, então enviaram um Geran-2 para destruí-lo.


Em um dia, os russos destruíram uma bateria S300 inteira (4 lançadores) dos potencialmente 40-50 restantes dos ucranianos. Acredito que como o Iris-T, NASAMS e Patriot chegaram na Ucrânia, onde conseguem até realizar o datalink com sistemas ISR da OTAN, a DAAe ucraniana ficaria mais consistente com isso liberando os sistemas de DAAe ucranianos de origem soviético para a linha de frente.

Isso significa que as possibilidades da AFU de organizar a DAAe são reduzidas ao tentar cruzar o rio Dnieper(ou seja, pelo menos em uma direção elas não conseguirão cobrir). Na medida que mais sistemas ocidentais antiaéreos cheguem na Ucrânia, veremos cada vez mais eles substituírem sistemas legados soviéticos da AFU.

Vale destacar que do S-300PS, uma bateria consiste em 4 lançadores: http://pvo.guns.ru/s300p/index_s300ps.htm
Uma bateria do S-300PT já consiste em 12 lançadores: http://pvo.guns.ru/s300p/index_s300pt.htm

Provavelmente o uso massivo e eficaz do do kit russo planador UMPC nas posições da AFU esteja forçando os S-300 de longo alcance a serem puxados para mais perto da linha de contato para tentar mover as zonas de lançamento das bombas aéreas pelo VKS, pois, está nitidamente claro que a DAAe de curto alcance da Ucrânia está sendo basicamente inútil contra esses kits que permitem o VKS lançar as bombas a até 70/90 km longe do alvo, o que é necessário implantar o S-300 mais próximo da linha de contato para fornecer proteção as tropas ucranianas na linha de frente, principalmente após os sistemas ocidentais chegarem e liberarem o S-300 na função de defesa aérea de retaguarda e/ou em pontos estratégicos e negação de frente. Além disso, o S-300 precisa entrar nesse raio de alcance pq talvez os próprios mísseis disponíveis para a AFU não ultrapassem 90 km, não sendo complementado por sistemas de mísseis mais novos e se esse kit UPMC oferecer alcance correspondente ao JDAM-ER por exemplo, o S-300 terá que ser implantado próximo da linha de contato, ao alcance da artilharia russa e Lancets.

O problema é que o S-300 não atua sozinho, eles funcionam como parte de um sistema de defesa aérea em camadas- IAMDS, em combinação com sistemas de curto alcance, o que se confirmaria em tese o motivo da AFU perder um TOR e um Buk recentemente junto com sistemas S-300. O Lancet aparece na área começando a busca pelos sistemas SAMs que agora está mais próximo da linha de contato e com isso os russos conseguem diminuir a profundidade de operação, realizando buscas em áreas menores, porém ainda bastante amplas.

Eu quero ver o que vai acontecer quando o S-300 começar a sair das regiões do interior. Tais regiões ficarão sem defesa aérea consistente, pq não existe facilidade em substituir em 1:1 todo o sistema SAM ucraniano pelos ocidentais, não a médio prazo, tais regiões ficarão particularmente vulneráveis a ações de Geran-2 e Kalibr que agora tbm estão sendo lançados dos submarinos do Mar Negro, impedindo a localização do posicionamento prévio das plataformas na hora do lançamento, um ataque combinado de mísseis de cruzeiro e Geran-2, ainda seria uma solução dentro da mesa para os russos.

Re: UCRÂNIA

Enviado: Qui Abr 27, 2023 7:51 pm
por Suetham
Ucrânia afirma estar desenvolvendo uma família de UUV com alcance de até 2.000 km



As forças russas fizeram mais progresso em Bakhmut



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Como o @knigh7 falou, o The Sun é o pior de todos.


Esse mesmo general americano Christopher Cavoli também advertiu em uma audiência à Câmara que o exército russo agora é ainda maior do que no início da guerra, mesmo com milhares de perdas, além disso, destacou que a perda do VKS é algo provável em torno de 80 aeronaves.

https://www.cna.org/reports/2023/04/Rus ... ations.pdf Russian Combat Air Strengths and Limitations:
Lessons from Ukraine

https://www.armyrecognition.com/defense ... tzers.html
Italy to supply Ukraine with 40 additional M109L 155mm self-propelled howitzers

Italy has supplied Ukraine with five separate consignments of military and technical support, including 544 anti-tank guided missiles, 25 Stinger MANPADS, 20 M109 155mm howitzers, 6 PzH 2000 155mm tracked seld-propelled howitzers, HH-70 155mm towed howitzers, 2 M270A1 MLRS, Skyguard air defense missile systems, 177 mortars, various artillery shells, 3,028 small arms, 4,722 sets of body armor, 1,440 helmets, 300 radios, 20,400 dry rations, ammunition, armored personnel carriers, armored vehicles, winter uniforms, BV-206 tracked all-terrain vehicles, anti-radar missiles, and mine detectors.
https://www.reuters.com/world/europe/al ... 023-04-27/
Allies have sent almost all promised combat vehicles to Ukraine, NATO chief says

"More than 98% of the combat vehicles promised to Ukraine have already been delivered. That means over 1,550 armoured vehicles, 230 tanks, and other equipment, including vast amounts of ammunition," he told reporters at NATO headquarters in Brussels.
A Eslovênia transferiu secretamente 20 veículos blindados Valuk (Pandur) para a Ucrânia. Isso é relatado pela mídia eslovena 24ur.

É relatado que o transporte desses veículos blindados foi concluído esta semana e todo o processo de transferência levou vários meses.
Valuk é a arma menos antiga que a Eslovênia transferiu para as Forças Armadas da Ucrânia (elas têm apenas 24 anos). Esses veículos são uma versão modernizada do Pandur 6x6 austríaco e estão armados com AGS de 40 mm e metralhadoras de 12,7 mm. No total, o exército esloveno estava armado com 85 veículos blindados desse tipo.

Até o momento, a Eslovênia enviou 28 tanques M55S, 35 veículos blindados M80A, 16 obuses M2A1, 20 veículos HMMWV e muitas outras armas e equipamentos para as Forças Armadas Ucranianas.

No total, a pequena Eslovênia transferiu veículos blindados para o Khokhl por cerca de uma brigada mecanizada.

Segundo relatos da mídia, no dia 26 de abril, por volta das 23h, os sistemas de defesa aérea na área da usina nuclear de Kursk dispararam. Tropas ucranianas usando UAVs voando em baixa altitude tentaram atingir a usina nuclear, mas os drones foram detectados e abatidos pela defesa aérea.

https://www.airandspaceforces.com/penta ... air-force/
DOD Digs In: F-16s Not a Priority for Ukraine, Despite Russian Airpower

Re: UCRÂNIA

Enviado: Qui Abr 27, 2023 8:11 pm
por Suetham

Vale ressaltar que este é o segundo ataque à fazenda usando o Mugin-5 Pro. Em 24 de abril, dois Mugins atingiram o depósito de petróleo, com as instalações de armazenamento de combustível pegando fogo. Ao que parece, os ucranianos parecem realmente ter o Mugin-5 como o principal drone de ataque de longo alcance.

A menção é que o Mugin-5 Pro é feito por um fabricante chinês de drones comerciais usando componentes ocidentais na cidade de Xiamen, na costa leste da China. O drone pode transportar uma carga útil de até 25 kg. O Mugin-5 é capaz de atingir 150 km/h, o tempo máximo de voo é de 7 horas e tem um alcance de 700 km. Ele é feito de materiais de fibra de carbono, então seu RCS é bastante pequeno e as defesas aéreas nem sempre podem detectá-lo.

Os drones estão disponíveis para venda por até US$15.000 em mercados chineses, incluindo Alibaba e Taobao. O site da Mugin Limited afirma que o drone Mugin-5 Pro custa US$9.499.
https://www.muginuav.com/product/mugin- ... -platform/

Anteriormente, a Mugin Limited emitiu um comunicado condenando o uso de seus drones para fins militares e também disse que, desde o início do conflito em grande escala na Ucrânia, parou de aceitar pedidos da Rússia e da Ucrânia. Parece que não tá adiantando muito e a China parece fazer vista grossa a isso.

Em geral, o Mugin-5 está se tornando o drone de ataque de longo alcance(700 km) favorito da AFU.


Este vídeo (a partir de 5:21) mostra barcos soviéticos "Yaroslavets" do "Project RVN(P)-376" mobilizados pela AFU como barcos de patrulha - o barco soviético mais produzido em massa desde o início dos anos 50. Distribuído em todo o território da ex-URSS, pode ser transportado por via férrea (especialmente concebido na bitola ferroviária). Adicionaram um AGS-17. Na popa, um Browning M2.
As características do barco podem ser visualizadas aqui:
https://russrivership.ru/public/files/doc1130.pdf
http://russianships.info/eng/support/project_376.htm
https://www.alamy.com/stock-photo-vesse ... 21605.html


ODAB-1500. Parece que veremos essa bomba sendo empregado na Ucrânia tbm pela aviação tática do VKS.



A desinformação rolando solta.


O Tor-M1 acertado por um Lacent.


Ka-52 se esquiva de um ataque ucraniano de MANPADS com o sistema Vitebsk
https://serbia.postsen.com/world/147386 ... VIDEO.html

https://rg.ru/2023/04/27/rogov-vsu-usil ... um=desktop
Rogov: Forças Armadas da Ucrânia aumentaram a transferência de tropas e equipamentos para a direção de Zaporozhye à noite

As tropas ucranianas intensificaram à noite a transferência de pessoal e equipamento para a direção de Zaporozhye. O anúncio foi feito pelo chefe do movimento "Estamos juntos com a Rússia" Vladimir Rogov.

Em seu canal no Telegram, ele escreveu que o inimigo transferiu pessoal e equipamento pela ponte Preobrazhensky na ilha de Khortitsa por várias horas seguidas, depois em direção à frente perto da cidade de Orekhov. "Com o início da escuridão, o movimento se intensifica", - disse o representante da região de Zaporozhye.

Segundo ele, estão sendo detectados caminhões, carretas de armas e veículos com munição. Na direção oposta, os caminhões monocombustíveis estão indo. Rogov explicou que antes não passavam mais de 2-3 unidades de veículos pesados ​​​​de esteiras à noite.



Anteriormente, Rogov disse que as autoridades de Kiev estavam transferindo tropas das regiões centrais da Ucrânia, inclusive das regiões de Poltava e Cherkasy, para a parte de Zaporozhye sob seu controle. Ao mesmo tempo, mais recentemente, foi dada prioridade às brigadas das regiões ocidentais da Ucrânia, principalmente da Galiza.

Re: UCRÂNIA

Enviado: Qui Abr 27, 2023 8:42 pm
por Suetham



Re: UCRÂNIA

Enviado: Qui Abr 27, 2023 8:48 pm
por Suetham


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MiG-29 em nova cor. Provavelmente se trata de uma aeronave da reserva e estão experimentando uma pintura furtiva.

Acredito que os ucranianos vão de alguma forma introduzir o AAM UP-277, isso tbm significaria que o MiG-29 recebeu um novo radar de controle de fogo digital.
https://vpk.name/en/516075_the-project- ... p-277.html




Re: UCRÂNIA

Enviado: Qui Abr 27, 2023 10:14 pm
por Suetham
Artigo da Reuters sobre as posições defensivas russas(com esboços muito bons):

https://www.reuters.com/graphics/UKRAIN ... index.html
Digging in - How Russia has heavily fortified swathes of Ukraine – a development that could complicate a spring counteroffensive.


Nossa querida Patricia indagando sobre a situação da DAAe ucraniana

Re: UCRÂNIA

Enviado: Qui Abr 27, 2023 10:18 pm
por Suetham
Pessoal!!!

https://www.forumarmstrade.org/ukrainearms.html
Arms Transfers to Ukraine

Esse site detalha a assistência atualizada para a Ucrânia, os autores rastreiam todas as entregas e eles publicam de modo constante, dessa forma, a lista sempre está atualizando.

Re: UCRÂNIA

Enviado: Qui Abr 27, 2023 10:31 pm
por Suetham
https://vk.com/milinfolive?w=wall-123538639_3510215
Preocupação "Ukroboronprom" anunciou o início da produção de projéteis de fragmentação altamente explosivos de 125 mm para tanques.

O projétil é uma cópia do OFS 3OF26 de 125 mm soviético e é compatível com os canhões dos tanques T-64, T-72 e T-80, que estão em serviço nas Forças Armadas da Ucrânia. Anteriormente, a Ukroboronprom já havia organizado a produção de minas de argamassa de 82 mm e projéteis de fragmentação altamente explosivos de 152 mm.

O ponto importante é que a produção não é implantada no território da Ucrânia, mas transferida para os países da OTAN, completamente protegida de possíveis ataques de mísseis russos. Assim, o inimigo não está apenas passando a fornecer equipamentos e munições fornecidos diretamente do Ocidente, mas também transferindo gradualmente sua indústria militar para um território inacessível à Rússia.

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Uma notícia de um mês atrás. A empresa ucraniana Ukroboronprom começou a produzir projéteis de 125 mm, mas está fazendo isso em um país membro da OTAN.

https://vk.com/milinfolive?w=wall-123538639_3515881
Veículo blindado BTR-82A equipado com suportes para instalação de um conjunto de telas e grades adicionais na área do SVO.

Na foto, o BTR-82A (provavelmente fabricado em 2021/2022) está equipado com mira de artilheiro TKN -4GA-01 com um canal diurno/noturno e um laser indo para ele no kit holofote LP-1.

Inicialmente, as montagens (laterais) para um conjunto de telas e grades adicionais iam apenas para o novo BTR-82AT. Este blindado de transporte de pessoal está equipado com mira TKN-4GA-03, onde o canal noturno é substituído por um termográfico (falta o holofote LP-1) (Fotos 2 e 3).

PS O holofote a laser LP-1, construído com base no uso de um emissor semicondutor de alta potência, é uma fonte infravermelha de iluminação do alvo à noite. O holofote IR a laser LP-1 foi projetado para iluminar objetos e terrenos ao trabalhar com dispositivos de visão noturna (NVD), inclusive como parte de sistemas de mira e observação de um tipo passivo-ativo de objetos BTVT (Foto 4).

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Possivelmente uma variante intermediária produzida antes do BTR-82AT, mostrando uma variante BTR-82A com as montagens para blindagem extra, mas sem o sensor térmico.

Re: UCRÂNIA

Enviado: Qui Abr 27, 2023 11:08 pm
por Suetham



Os ucranianos estão explodindo suas últimas posições na cidade




Re: UCRÂNIA

Enviado: Sex Abr 28, 2023 7:59 am
por gabriel219


Coisas que aqui no Brasil já deveria estar sendo desenvolvido para substituir morteiros de 60 mm




Irã fornecendo mais armas. Relatos de que um Shahed diferente apareceu na Ucrânia, seria do modelo 136 mas de um lote diferente, o que pode indicar, talvez, que os Russos estejam fabricando tais drones em solo nacional.



Interessante:



Re: UCRÂNIA

Enviado: Sex Abr 28, 2023 8:09 am
por gabriel219
Suetham escreveu: Qui Abr 27, 2023 10:55 am Eu não estava conseguindo acompanhar direito no domingo e na segunda pq desde sábado estava em viagem de trabalho e o wifi do hotel era uma bost@, ficar no celular e ainda postar no fórum era complicado pra mim.

É mt provável que isso é um ataque diversionário com limitado potencial de ser real. Não se pode descartar completamente que os ucranianos considerem seriamente forçar o Dnieper, mas apenas em circunstâncias muito específicas. No estado atual, uma passagem em vigor com seus meios anfíbios limitados levaria a uma cabeça de ponte extremamente vulnerável à menor contra-ofensiva séria, mesmo que os ucranianos conseguissem tomar um centro urbano como Oleshky ou Nova Khakovka. Portanto, deve ser um pré-requisito absoluto para tal movimento que a maior parte das reservas russas seja ocupada em outro lugar, normalmente repelindo uma ofensiva numerosa em outro lugar. Só então pode-se imaginar os ucranianos lançando um ataque ao Dnieper. São muitas suposições e "ses".

Agora brangendo a estratégia adotada pela AFU, o objetivo é “apodrecer” a situação nas margens para os russos de forma a obrigá-los a manter uma presença significativa naquele lado, limitando as tropas disponíveis para defender Melitopol ou Berdiansk, especialmente se posteriormente permitir uma derrota em definitivo, todas essas unidades serão sufocadas pelo itsmo da Criméia.

Como uma força diversionista com um potencial real de travessia se as condições forem adequadas, os ucranianos podem de fato tentar algo real ali. Se os russos estacionam forças em resposta, a AFU fica contente já que não estarão na frente ampla de Zaporizhia e se eles não estacionam nenhuma, então realmente podem cruzar o Dnieper, e também ficariam contentes. Posteriormente, de acordo com o ISW, o agrupamento russo em Kherson é provavelmente o mais medíocre dos presentes na Ucrânia, misturando unidades em reconstituições e fragmentos de unidades em falta de pessoal. O que não é ilógico, aliás, dada a formidável proteção oferecida pelo Dnieper. Não tenho certeza se essas unidades com potencial de combate limitado estão fazendo muita falta para os russos sendo consertados aqui. Mas confirma que esse agrupamento tem o potencial de ser pressionado por uma força relativamente limitada.


Na minha opinião, com base nessas informações, a possibilidade de cruzar o Dnieper está sendo seriamente explorada pelos ucranianos, e seria a cereja do bolo se o desenvolvimento de sua contraofensiva permitisse mobilizar forças russas suficientes para garantir que o pequeno grupo russo na margem esquerda do Dnieper não receberá grandes reforços. Mas ainda estamos longe disso, e tudo dependerá do sucesso do principal esforço ucraniano, provavelmente alguns ao sul de Zaporizhia, com uma resistência muito mais séria à derrota.
Pelo que vi da reação Russa contra o desembarque da AFU, acho que dificilmente qualquer ofensiva da AFU na região consiga ter algum êxito, até mesmo quanto a manter tropas Russas no local.

Pelo que pude constatar, creio que a quantidade de Infantaria Russa nem seja o crucial para impedir uma operação de translado, mas sim aviação e artilharia. Com umas 20 aeronaves disponíveis, Lancet, Geran e artilharia em geral, a AFU até conseguiria se estabelecer brevemente em Dacha ou Vesele, mas não por muito tempo. Segundo fontes, os Russos reagiram com artilharia 30 minutos após o desembarque, 45-60 minutos com a VKS.

Com base nisso, creio que não mais que 7 mil tropas é mais que o suficiente para barrar qualquer tentativa de desembarque, já que só há dois meios que a AFU poderá usar como translado com material pesado, que é Dacha-Oleshky e Vesele-Nova-Kakhovka. O restante, será basicamente infantaria leve com barcos pequenos, o que uma OM no valor Batalhão conseguiria barrar, como houve em Enegodar, onde até tentaram utilizar Mi-8 e dois Ka-52 apareceram para barrar o translado da AFU, no ano passado.

O único local em que poderia haver um ataque diversionário para retirar ou prender tropas seria em Bakhmut, mas também acho bem difícil, já que os últimos reportes indica que a AFU começa a abandonar de vez a cidade, demolindo prédios enquanto recua.

Re: UCRÂNIA

Enviado: Sex Abr 28, 2023 9:29 am
por gabriel219

Re: UCRÂNIA

Enviado: Sex Abr 28, 2023 11:55 pm
por Suetham
gabriel219 escreveu: Sex Abr 28, 2023 8:09 am
Suetham escreveu: Qui Abr 27, 2023 10:55 am Eu não estava conseguindo acompanhar direito no domingo e na segunda pq desde sábado estava em viagem de trabalho e o wifi do hotel era uma bost@, ficar no celular e ainda postar no fórum era complicado pra mim.

É mt provável que isso é um ataque diversionário com limitado potencial de ser real. Não se pode descartar completamente que os ucranianos considerem seriamente forçar o Dnieper, mas apenas em circunstâncias muito específicas. No estado atual, uma passagem em vigor com seus meios anfíbios limitados levaria a uma cabeça de ponte extremamente vulnerável à menor contra-ofensiva séria, mesmo que os ucranianos conseguissem tomar um centro urbano como Oleshky ou Nova Khakovka. Portanto, deve ser um pré-requisito absoluto para tal movimento que a maior parte das reservas russas seja ocupada em outro lugar, normalmente repelindo uma ofensiva numerosa em outro lugar. Só então pode-se imaginar os ucranianos lançando um ataque ao Dnieper. São muitas suposições e "ses".

Agora brangendo a estratégia adotada pela AFU, o objetivo é “apodrecer” a situação nas margens para os russos de forma a obrigá-los a manter uma presença significativa naquele lado, limitando as tropas disponíveis para defender Melitopol ou Berdiansk, especialmente se posteriormente permitir uma derrota em definitivo, todas essas unidades serão sufocadas pelo itsmo da Criméia.

Como uma força diversionista com um potencial real de travessia se as condições forem adequadas, os ucranianos podem de fato tentar algo real ali. Se os russos estacionam forças em resposta, a AFU fica contente já que não estarão na frente ampla de Zaporizhia e se eles não estacionam nenhuma, então realmente podem cruzar o Dnieper, e também ficariam contentes. Posteriormente, de acordo com o ISW, o agrupamento russo em Kherson é provavelmente o mais medíocre dos presentes na Ucrânia, misturando unidades em reconstituições e fragmentos de unidades em falta de pessoal. O que não é ilógico, aliás, dada a formidável proteção oferecida pelo Dnieper. Não tenho certeza se essas unidades com potencial de combate limitado estão fazendo muita falta para os russos sendo consertados aqui. Mas confirma que esse agrupamento tem o potencial de ser pressionado por uma força relativamente limitada.


Na minha opinião, com base nessas informações, a possibilidade de cruzar o Dnieper está sendo seriamente explorada pelos ucranianos, e seria a cereja do bolo se o desenvolvimento de sua contraofensiva permitisse mobilizar forças russas suficientes para garantir que o pequeno grupo russo na margem esquerda do Dnieper não receberá grandes reforços. Mas ainda estamos longe disso, e tudo dependerá do sucesso do principal esforço ucraniano, provavelmente alguns ao sul de Zaporizhia, com uma resistência muito mais séria à derrota.
Pelo que vi da reação Russa contra o desembarque da AFU, acho que dificilmente qualquer ofensiva da AFU na região consiga ter algum êxito, até mesmo quanto a manter tropas Russas no local.

Pelo que pude constatar, creio que a quantidade de Infantaria Russa nem seja o crucial para impedir uma operação de translado, mas sim aviação e artilharia. Com umas 20 aeronaves disponíveis, Lancet, Geran e artilharia em geral, a AFU até conseguiria se estabelecer brevemente em Dacha ou Vesele, mas não por muito tempo. Segundo fontes, os Russos reagiram com artilharia 30 minutos após o desembarque, 45-60 minutos com a VKS.

Com base nisso, creio que não mais que 7 mil tropas é mais que o suficiente para barrar qualquer tentativa de desembarque, já que só há dois meios que a AFU poderá usar como translado com material pesado, que é Dacha-Oleshky e Vesele-Nova-Kakhovka. O restante, será basicamente infantaria leve com barcos pequenos, o que uma OM no valor Batalhão conseguiria barrar, como houve em Enegodar, onde até tentaram utilizar Mi-8 e dois Ka-52 apareceram para barrar o translado da AFU, no ano passado.

O único local em que poderia haver um ataque diversionário para retirar ou prender tropas seria em Bakhmut, mas também acho bem difícil, já que os últimos reportes indica que a AFU começa a abandonar de vez a cidade, demolindo prédios enquanto recua.
Eu não estou tão certo disso. Essas manobras poderão(e provavelmente são) constituir uma primeira fase da contraofensiva, sendo tal operação, não ocorre em um único assalto, a AFU procurará primeiro localizar os pontos fracos dos pontos defensivos russos na margem esquerda, enquanto tentam destruir as linhas de apoio logístico, já foram realizadas as duas tentativas, pois, também tivemos relatos de ataques com Himars em Kherson/Melitopol.

Para uma pequena força de veículos blindados leves anfíbios e/ou buggy de FEs, há menos de 100 km em estradas secundárias entre o delta do Dnieper e o eixo logístico E97. Uma posição de bloqueio nesta estrada proibiria os suprimentos russos para a costa e cortaria as forças russas de sua retaguarda, permanecendo sob o guarda-chuva da artilharia ucraniana posicionada a menos de 50 km da outra margem.

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O problema?

A composição da força de desembarque. Reconhecer 100 km além do Dnieper para interditar um eixo logístico russo com uma pequena força blindada leve é uma tarefa impossível nas condições ucranianas atuais que conhecemos.

As chances são mt maiores de que não vai funcionar, mas a intento poderia ter esse direcionamento.

Além disso, envolve mais coisas. Acima de tudo, mesmo que funcione, por quanto tempo funcionaria? E sobretudo, depois de quanto tempo a força de desembarque se verá cercada e depois exterminada? Isso tem um importante efeito militar. Isso só pode ser feito em conjunto com um ataque total combinado que reforce uma posição já estabelecida na retaguarda inimiga. Exatamente como a operação militar aerotransportado durante a Operação Overlord que garantiram as pontes e desestabilizaram a chegada de reforços alemães semeando a confusão. Mas em caso dos problemas supracitados, esse tipo de aventura também pode virar rapidamente para uma versão Market Garden.

Caso a Ucrânia e OTAN/Ucrânia identifiquem poucas tropas russas estacionadas em Kherson, isso pode significar que uma pequena força de desembarque tem maiores chances de sucesso, mas ainda seriamente difíceis de êxito total ou mesmo parcial, pois, ainda assim, as forças de desembarque estarão muito vulneráveis, já com relação aos russos, muda o cenário com poucas reservas russas para acionar, os russos não terão outra escolha a não ser recuar, isso claramente tem que estar em conjunção de uma possível operação aérea da AFU atacando bases da Crimeia sob a assistência direta dos ativos ISR da OTAN para anular essa superioridade aérea da Rússia na área de ação.

Vale lembrar que os ucranianos não tem os recursos necessários para fazer isso, não em quantidade suficiente para tornar esse tipo de operação uma realidade operacional, pelo menos até onde conseguimos rastrear em fontes abertas de entregas ocidentais e/ou que os próprios ucranianos publicam.
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O grande ponto de interrogação dessa possível contraofensiva ucraniana continua sendo Zaporizhzhia. São poucas informações que saem de fontes ucranianas sob essa frente ao sul, a maioria das informações de implantações, rotações e criações de unidades saem de fontes russas que usam informações e declarações de autoridades políticas e/ou militares russas.

Veremos o mesmo tipo de ação ucraniana citado nessa mesma frente, mas com bombardeio em direção a Tokmak, pois a cidade não é apenas uma encruzilhada estratégica, mas abriga também um centro de comando russo, instalações como um depósito de munições e um centro de redistribuição de tropas e um nitidamente um avanço com apoio mecanizado pela AFU.

Se tomarmos o desembarque na Normandia, Bagration ou mesmo Barbarossa como referências históricas, o lançamento de uma grande ofensiva é sempre difícil de esconder, se não impossível em dias modernos. Toda a arte consiste em cegar o adversário e persuadi-lo de que não irão atacar (exemplo: Stalin em 41 de junho que se recusou a admitir que os alemães iriam atacar, apesar de todas as informações que remontam a ele e que mostram as evidências em contrário) ou mostrando ao adversário que seria estúpido fazê-lo exemplo da Normandia contra Pas-de-Calais e Bielorrússia contra Ucrânia/Romênia para Operação Bragration.

Definitivamente, todos os caminhos da contraofensiva ucraniana ao sul levariam, portanto, à região de Kherson para depois se preparar para a Batalha da Crimeia. Mas é um cenário que tem um ar de déjà vu. Uma possibilidade de um ataque diversionário não pode ser negligenciado, a última ofensiva ucraniana que teve sucesso completo que levou a recaptura de Kharkiv em setembro de 2022, a AFU fingiu que o eixo ofensivo principal seria em Kherson para enganar os russos.

O único ponto aqui em relação aos russos, mesmo que eles consigam retardar o avanço ucraniano ou mesmo paralisar totalmente a contraofensiva, dificilmente eles terão forças para avançar, mesmo que a AFU consiga mudar a iniciativa em uma ou mesmo duas frentes ativas, os russos não sairão com vigor dessa ação ucraniana com potencial ofensivo suficiente para empurrar as unidades ucranianas para trás. Historicamente falando, durante a história da Batalha de Kursk na primavera-verão de 1943, as fortificações russas atrasaram os alemães, mas foram sobretudo as 2 contraofensivas em torno do saliente de Kursk que quebraram o exército alemão. Note-se também que as perdas soviéticas foram enormes, mais de 450.000 (mortos, feridos e desaparecidos) contra 60.000 para os alemães.

Não acredito que o exército russo de 2023 conseguiria, por um lado, fazer tais fortificações, organizar 1x/2x contraofensivas decisivas e suportar tantas perdas.

Embora, boas defesas aumentem significativamente o custo humano e material para o atacante, não sabemos a real capacidade da Ucrânia para essa contraofensiva(Oleksiy Reznikov acaba de afirmar que a Ucrânia está pronta para a ofensiva só esperando a decisão do comando superior e o clima ficar mais favorável) e defesas sempre podem ser furadas/contornadas, a vantagem dos ucranianos é o nível de consciência situacional, então não faria sentido pra mim chegar a qualquer conclusão acerca disso agora.

As operações defensivas são geralmente mais complexas do que as operações ofensivas (coordenação, dispositivos fixos pelo menos parcialmente contra um adversário que tem a iniciativa, inferioridade numérica...). O atacante tem um objetivo terrestre de avançar, ele terá que encontrar um local onde possa furar a defesa sem sofrer muitas perdas para poder explorar por trás (cortar suas linhas, fazer uma encruzilhada logística, cercá-lo), perfurar para encontrar-se diante de um pântano não faz mt sentido. Explorar um avanço é complexo, precisa avançar rápido, longe, mas evitando ficar isolado, pode até ser uma tática interessante deixar o atacante se esticar para melhor destruí-lo. Houve casos assim em ambas as duas guerras mundiais, mas onde a exploração por trás era impossível devido à falta de força ofensiva.

O equipamento ocidental geralmente é bom. Tenho mais medo do uso que será feito dela. A capacidade dos ucranianos de surpreender seus oponentes parece menos óbvia para mim do que durante a ofensiva Kharkiv-Kupiansk no outono passado. Da mesma forma, não estou certo de que a qualidade do equipamento pesado ocidental vá realmente fazer a diferença, é a massa geral que contará, especialmente na artilharia, no que rapidamente poderá se tornar uma nova batalha de desgaste.

Um outro problema que vejo é que os ucranianos terão que trazer seus (já enfraquecidos) meios antiaéreos para mais perto da linha de frente para conter a nova ameaça de bombas guiadas. Mas ao fazer isso, seus S-300s se tornarão mais vulneráveis aos Lancets, Geran entre outros. Isso é o que estamos começando a ver, ao que parece. Não sabemos até que ponto isso vai influenciar na decisão da Ucrânia de esperar para avançar até recomposição das unidades perdidas ou vai partir pro pau assim que as condições climáticas forem favoráveis, considerando o que o Ministro da Defesa da Ucrânia afirmou que só está esperando a decisão de cima para agir.

Uma grande operação envolvendo a travessia do Dnieper seria reconhecido previamente pelos russos, além disso, tal operação seria muito arriscado devido a transposição do rio Dnieper, aqui é mt mais arriscado do que avançar pela faixa terrestre de Zaporizhzhia, isso sem falar dos pântanos que tornam impossível um desembarque de veículos pesados ali como vc mesmo mencionou, MEM necessários para romper as linhas inimigas e etc. Talvez uma grande opção também para a contraofensiva seja Donbas. Especificamente a região de Luhansk. Não tem o Dnieper para cruzar, mas existe a desvantagem de que o terreno é mt menos plano do que a região de Kherson com mais cidades para conquistar, o que tornaria um progresso mt mais lento.

O problema é que o contexto de pressão para essa contraofensiva hipotética em Donbas pode ter consequências devastadoras para o planejamento das operações. Tal pressão levará os ucranianos a realizarem uma operação espetacular que eles mesmos pré-anunciaram, isso cria mt expectativa em função disso, ao invés de criar expectativas mais conservadoras, como um avanço mais devagar e com maior segurança, levando até mesmo a priorizar a conquista de território sobre a destruição de unidades russas, pq um mapa desenhando um avanço ucraniano parece ser mais popular na mídia social do que relatórios e briefings sobre tal unidade destruída e/ou capturada, algo que o MoD russo publica quase diariamente desde o início da guerra.

Re: UCRÂNIA

Enviado: Sáb Abr 29, 2023 12:06 am
por Suetham
gabriel219 escreveu: Sex Abr 28, 2023 7:59 am Interessante:


Vou tomar como verdadeiro tudo o que o Alexei Dmitrashkovsky relata, incluindo a ineficácia da campanha de ataques aéreos da Rússia - algo que acredito minimamente que seja verdade e isso tem um fator fundamental na estratégia de bombardeio russo: usar Geran-2 com sua pequena ogiva para atacar instalações da Ucrânia, economizando mísseis com maior poder explosivo. Desde quando os russos começaram a usar o Geran-2 para atingir pontos de infraestrutura e instalações da AFU na Ucrânia, vimos que o poder explosivo é mt pequeno, principalmente contra alvos enormes como instalações de geração de energia. O Geran-2 - vulgo Shahed-136 não foi criado pelo Irã para ser empregado dessa forma, o Irã criou o Shahed-136 para ser usado como a Rússia está usando agora de acordo com o Alexei:
According to Dmitrashkovsky, Russia has also started using Kamikaze drones differently. It is using Geran-2 drones to draw fire from Ukrainian AD systems and then attacking the AD systems with Lancets drones.
“After the use of the Shaheds, the Lancets appeared. It is also a strategy to locate air defense positions and then strike with the Lancets accordingly,” he said.
Vale destacar que a versão do Irã tem datalink e mt provável que da Rússia tbm o tenha de acordo com o que foi dito nessa declaração do Alexei. O drone foi criado para eliminar valiosos sistemas de defesa aérea e radares. É um recurso (V)LO muito barato, mas de ponta, feito para abrir a área para mísseis de cruzeiro, SARP MALE/HALE e drones suicidas para passar mais facilmente(Lancet...).

A Rússia desde o início estava usando-os de maneira errada. A Rússia estava usando como bombardeiros baratos no lugar do estoque de mísseis de cruzeiro, em vez de ir atrás de radares/sistemas de defesa aérea e alvos de oportunidade. Para essa capacidade de emprego operacional do Irã, o Shahed-136 pode ficar vadiando até que o operador encontre uma coordenada para guiar até o local designado ou então pode ser usado para voar em rotas pré-determinadas, cabendo ao operador a decisão operacional em qual curso de ação seguir.

É mt provável que dessa parceria entre Rússia e o Irã, saia uma versão equipado com turbojato que aumentará a velocidade, diminuirá o som e mantendo decentemente o recurso LO, tornando-o ainda mais mortal. O Irã tem usado o drone como uma importante ferramenta de coleta de dados para melhorias nessa classe/tipo de SARP e tenho certeza que ambos irão compartilhar informações críticas acerca do Shahed-136.

Se mesmo com os russos empregando o Shahed-136 da maneira errada, dando dor de cabeça até hoje aos planejadores da OTAN e da Ucrânia, imagina quando eles empregarem o Arash-2, muito mais mortífero e poderoso do que o Shahed-136. Caso fosse o Irã no lugar da Rússia, ao invés de usar Kalibr/Lancet após a ação do Shahed-136, estariam usando mísseis balísticos em massa com o Shahed-136 cumprindo a função de reconhecimento e localização de alvos sensíveis da Ucrânia.

A Rússia continuando o emprego do Geran-2 dessa forma, conseguirá abrir frentes dentro da camada de defesa ucraniana para operação do UCAV Sirius que fará o reconhecimento e ataque preciso em maior profundidade do que estaria fazendo até o momento, isso pode até aumentar a capacidade operacional do VKS na interdição aérea.

A ver.

Re: UCRÂNIA

Enviado: Sáb Abr 29, 2023 12:10 am
por Suetham
Falando sobre o Shahed-136:






https://indianexpress.com/article/world ... r-8580624/
Ukrainian troops repel Russian attacks, and hope Western arms turn the tide

Artigo do New York Times. Interessante testemunho de campo. Os ucranianos que testemunham estão resistindo, mas sua situação é muito difícil, suas perdas são pesadas, os russos têm grande superioridade material, o treinamento em armas ocidentais leva tempo entre outros tipos de situações desesperadoras.



https://english.nv.ua/nation/air-force- ... 20912.html
Air Force silent on whether Patriots were operational in latest Russian attack


Interessante entrevista com um piloto ucraniano do Mig-29. Entre outras coisas, ficamos sabendo que enquanto aguardam um possível treinamento F 16 no exterior, eles têm um programa de aprendizado de inglês reforçado e cursos em simulador para facilitar uma futura conversão. A minha opinião é que isso já começou faz tempo, incluindo a conversão vai ser mais cedo do que se supõe.