Operações Policiais e Militares

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Carlos Mathias

Re: Operações Policiais e Militares

#9406 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Nov 29, 2011 1:25 am

Essa "notícia" que você colocou, a penúltima da briga entre o Gove o SSP, de onde é?

E essa corrupção aí, tem tudo isso aqui em Bangu e região, e aqui nunca teve UPP.

Aliás, aqui na área do 14º isso aí é fichinha.




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Re: Operações Policiais e Militares

#9407 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Nov 29, 2011 1:26 am

acredita na ignorância quem quer
E você ainda tem, coragem de falar em falta de respeito cara? :roll:




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Re: Operações Policiais e Militares

#9408 Mensagem por ZeRo4 » Ter Nov 29, 2011 1:27 am

Ahhhh você pode ser preguiçoso, não é???

Tá bom... estou esperando os comentários ok? vamos ver qual será a próxima desculpa esfarrapada...

"Beltrame cogita processar pesquisador que questionou ISP"

http://noticias.terra.com.br/brasil/not ... o+ISP.html

PS: em vez de resolver o problema, ele vai atrás do kra que realizou a pesquisa! ótimaaa política de segurança pública!

"Após um ano de ocupação, moradores classificam obras no Alemão como 'maquiagem'"

http://www.jb.com.br/rio/noticias/2011/ ... maquiagem/




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Re: Operações Policiais e Militares

#9409 Mensagem por ZeRo4 » Ter Nov 29, 2011 1:28 am

Carlos Mathias escreveu:Essa "notícia" que você colocou, a penúltima da briga entre o Gove o SSP, de onde é?

E essa corrupção aí, tem tudo isso aqui em Bangu e região, e aqui nunca teve UPP.

Aliás, aqui na área do 14º isso aí é fichinha.
Coluna Repórter de Crime do Jornal O Globo, conhece?

Quanto a corrupção, quer dizer então que toda UPP tem que ter corrupção porque o 14o BPM é corrupto??? Daqui a pouco tu vai dizer que bandido de UPP tem que voltar a andar armado porque ai na Vila Vintém bandido usa arma...




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Re: Operações Policiais e Militares

#9410 Mensagem por ZeRo4 » Ter Nov 29, 2011 1:33 am

Carlos Mathias escreveu:
acredita na ignorância quem quer
E você ainda tem, coragem de falar em falta de respeito cara? :roll:
o "adjetivo" ignorante pode ter muitas faces, então depende do ponto de vista. Ignorante, para mim, é aquele que não possui conhecimento sobre determinado tema.




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Re: Operações Policiais e Militares

#9411 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Nov 29, 2011 1:34 am

Zero, ao invés dessa bobeira de me atacar, coloca o link do que eu te pedi, pode ser?

Ah, e se puder, a notícia boa.




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Re: Operações Policiais e Militares

#9412 Mensagem por ZeRo4 » Ter Nov 29, 2011 1:38 am

Carlos Mathias escreveu:Zero, ao invés dessa bobeira de me atacar, coloca o link do que eu te pedi, pode ser?

Ah, e se puder, a notícia boa.
Vamos combinar o seguinte, eu fiz uma série de perguntas, que tal respondê-las? Amanhã vou me esforçar muito para encontrar uma notícia boa em relação as UPPs, é difícil mas tem, já passei a minha visão sobre o programa para você, não sei porque você finge desconhecer isso!

Fatos, fatos e fatos!

[]s




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Re: Operações Policiais e Militares

#9413 Mensagem por ZeRo4 » Ter Nov 29, 2011 1:41 am

JORNAL DO BRASIL

Recrutas da PM não têm estrutura nem para comer, afirma coronel.

Igor Mello

A formação a jato dos policiais militares destinados para as Unidades de Polícia Pacificadora já sofreu críticas de diversos setores dentro e fora das forças de segurança do estado. Eles são conhecidos como "policiais miojo" dentro da tropa, por conta da formação de baixa qualidade.

Entre as principais reclamações, estão a falta de materiais e estrutura para a realização do curso, e o fato de alguns agentes irem para as ruas sem ter recebido a oportunidade sequer de treinar tiro adequadamente. O governo do estado liberou aproximadamente R$ 23 milhões para a contratação de professores, mas para as autoridades ouvidas pela coluna, a medida não é suficiente.

"Quem acaba sofrendo é o policial"

O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP-RJ) afirmou que o dinheiro poderia ser melhor empregado:

"Qualquer investimento na formação é bem-vindo, mas essa não é a melhor forma. Há vários policiais da ativa com qualificação para ministrar as aulas, dar os cursos de formação e reciclagem. Você poderia dar algum incentivo, como gratificação, para eles se dedicarem exclusivamente à função. Eles teriam muito mais conhecimento de causa. Os policiais precisam é de melhoria nas instalações e nos materiais para a formação. Quem acaba sofrendo com isso é o policial, que tem uma formação muito aquém da que a PM pode oferecer".

Falta de tudo, até lugar no refeitório

De acordo com o coronel da PM Paulo Ricardo Paúl, crítico da política de segurança do governo Cabral, a situação do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cefap) é crítica:

"Por conta da necessidade de inaugurar UPPs a toda hora, existe uma demanda muito maior do que o Cefap pode atender. Os alunos estão fazendo o curso todo, de 6 meses, sem uniforme. Compram camisa branca, uma calça jeans e um tênis e assistem aula assim. Várias turmas ainda não se formaram porque não receberam a farda correspondente. Além disso, às vezes falta munição para pistola calibre 38, outras vezes para outras armas", afirma.

Ainda segundo o coronel, até para se alimentar, os recrutas enfrentariam dificuldades:

"O Cefap tem mais de 3500 recrutas. É tanta gente que, até pra almoçar ou jantar,eles ficam mais de uma hora na fila, pois o rancho não comporta todo mundo".

PS: Depois o coitado do PM da um tiro mal dado na rua, acerta um inocente (alguém lembra da história daquele menino na Tijuca?) e o primeiro a aparecer na mídia é o Gov. chamando o Policial de Imbecil...

Cada um que tire suas conclusões se isso é uma política de segurança séria ou não! Esse PM mal-formado, que não recebe uniforme, alimentação e e etc. (pra não falar de treinamento de tiro...) é o PM que vai servir a população por 30 anos!




Editado pela última vez por ZeRo4 em Ter Nov 29, 2011 1:43 am, em um total de 1 vez.
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Re: Operações Policiais e Militares

#9414 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Nov 29, 2011 1:42 am

O link, só o link.

Melhor hoje, prá eu saber quem escreveu.




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Re: Operações Policiais e Militares

#9415 Mensagem por PQD » Ter Nov 29, 2011 8:42 am

UPPs reduziram homicídios em 38 bairros
Média de queda é de 50%. Cerca de 270 vidas foram salvas em três anos



http://oglobo.globo.com/rio/upps-reduzi ... os-3331252

RIO - Quase três anos após o início da implantação do projeto das Unidades de Polícia Pacificadora, os resultados da política que tem mudado o Rio são números impressionantes. Pela primeira vez, um levantamento feito pelo GLOBO revela o impacto de 17 UPPs nos indicadores de criminalidade de 38 bairros da cidade. Com base na análise das estatísticas do Instituto de Segurança Pública (ISP), é possível dizer que o fim dos tiroteios e do controle do tráfico nas favelas beneficiadas, das zonas Sul, Norte e Oeste, representaram uma queda média de 50% no total de homicídios. Ao se reduzir o número de mortes, cerca de 270 vidas foram salvas nesse período: se fosse uma, já valeria a pena, mas esse total representa mais do que se mata em dois meses na cidade. Roubos, foram menos 11 mil.
Para chegar aos valores médios, os dados foram examinados em blocos, já que as unidades foram inauguradas em anos diferentes. Nas delegacias que ficam nas áreas de influência das quatro primeiras UPPs (Dona Marta, Pavão-Pavãozinho/Cantagalo, Cidade de Deus e Batam), os assassinatos caíram pela metade: de 216 em 2008 para 114 em 2010, uma redução de 47%. Os latrocínios caíram 40%; os roubos de veículos, 46%; assaltos a lojas, 21%; a residências, 38%; a bancos, 86%; a coletivos, 27%; e a transeuntes, 21%.
Para Beltrame, é preciso ter calma
Num segundo bloco, das UPPs de 2010 (Turano, Providência, Borel, Formiga, Salgueiro, Andaraí e Tabajaras), também se observa uma queda considerável da maioria dos crimes. Nessa área, os homicídios caíram 62% (de 84 para 32), quando se comparam os primeiros seis meses de 2009, ano anterior à implantação das unidades, com o mesmo período deste ano. Os latrocínios passaram de 117 para 51 (menos 56%). Já os roubos a lojas caíram 39% e a residências, 74%.
Como as três UPPs de 2011 são muito recentes (Coroa-Fallet-Fogueteiro, Escondidinho-Prazeres, São João-Matriz-Quieto), só os dados de homicídios e roubos deste ano foram usados. Uma análise mais detalhada só será possível em alguns meses. A UPP da Mangueira ficou de fora porque só foi inaugurada este mês.
Os desafios são enormes. Mas, depois de um sentimento inicial de desconfiança, a moradora “desde sempre” do Cantagalo Branca Alves, de 65 anos, dá sua versão divertida para a pequena revolução que está experimentando na vida:
— Sou de um tempo em que as crianças só seguiam a cabeça dos pais. Hoje, elas são como piolho: seguem a cabeça que passa — diz Branca, fazendo uma metáfora sobre a má influência que os traficantes exerciam sobre as crianças do morro. — Meus netos não vão precisar ver o que eu vi: armas, drogas e cabeças cortadas.
Avesso ao discurso do “já ganhou”, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, procura manter o foco no que ainda precisa ser feito. A quem pergunta por que ele mostra pouco entusiasmo, responde que é preciso ter calma. Mas Beltrame sabe que os avanços obtidos já converteram antigos críticos em parceiros. E joga para frente: sem a presença do estado, as UPPs de nada adiantariam:
— As pessoas têm que sentir objetivamente que vale a pena estar do lado do Estado e não do lado do tráfico. Não pode ter lixo na porta de casa. Elas precisam se sentir valorizadas, não só pela presença da polícia, mas através da chegada de escolas, de luz, de água.
Nos seus planos, uma ambição, ainda longe de ser concretizada: a retirada dos fuzis dos policiais nas UPPs:
— Se eu estou fazendo uma luta contra o fuzil, por que vou me apresentar de fuzil? Mas não posso fazer isso de uma hora para outra.
Perguntado sobre quantas pessoas já teriam sido libertadas do jugo do tráfico, ele arrisca um contingente do tamanho de duas Niteróis:
— Acho que nós já temos aí perto de um milhão de pessoas livres.
Com a ocupação de territórios antes entregues ao tráfico, as UPPs provocaram mudanças de comportamento. Dados do Disque-Denúncia (2253-1177) mostram que houve uma brusca alteração no ranking de preocupações dos moradores dessas comunidades. Em vez da violência de traficantes, os denunciantes ligam para reclamar do lixo e do barulho. No Cantagalo, Eunice Silva Costa diz que não vai mais pagar a conta de luz, que pulou para R$ 50.
— Podem cortar, não tenho condições de pagar — admite ela um problema vivido por muitos outros que antes tinham “gato” de luz.
Porém, um item novo e preocupante entrou na lista: abusos praticados por PMs das UPPs.
Uma das favelas mais violentas da região da Tijuca, o Borel coleciona relatos anônimos de agressões cometidas por policiais. Durante uma visita do GLOBO, moradores disseram ter medo de formalizar denúncias.
— Vi um rapaz de 17 anos ser parado quando subia o morro para uma “dura”. Antes de ver se ele tinha droga ou arma, o policial bateu muito no rosto dele — conta uma mulher.
Moradores ainda relatam abusos
Num beco e outro, ouvem-se histórias de abusos. Uma das guarnições que atuam no morro usaria até pedaços de pau para espancar aqueles que não seguem à risca as novas regras. A relação entre morador e policial é delicada. Depois de voltar de um show, X., que tinha bebido, esbarrou num PM da UPP:
— Só por isso, ele colocou a pistola na minha cabeça.
Apesar disso, algumas pesquisas mostram avanços. O Instituto de Opinião da Fundação Getúlio Vargas (FGV) criou o Índice de Percepção da Presença do Estado, que mediu a forma como os moradores do Complexo do Alemão estão vendo as ações de órgãos públicos na comunidade. Foram feitas 400 entrevistas. De zero a 100, os entrevistados deram nota 32 para a atuação da polícia em 2009, antes da ocupação, e 57 em 2011.
— O interessante é que a nota deste ano fica muito próxima da que moradores de bairros da Zona Sul deram para o mesmo item no período — afirma o cientista político Márcio Grijó, professor do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil na FGV.
Quando perguntados se a polícia tratava bem os moradores, os entrevistados deram nota 26 em 2009 e 49 este ano. Sobre os equipamentos culturais, deram 45 em 2009 e 58 este ano. A única novidade que chegou ao local foi um cinema 3D. Além disso, 60% disseram acreditar que a vida vai melhorar muito e 16%, um pouco.

Fonte:. OGLOBO




Editado pela última vez por PQD em Ter Nov 29, 2011 10:45 am, em um total de 1 vez.
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Re: Operações Policiais e Militares

#9416 Mensagem por Frederico Vitor » Ter Nov 29, 2011 9:55 am

Após onda de violência, PM goiana troca comando

Novo comando promete "colocar a onça na rua"

Coronel Edson Costa Araújo reassume a PM propondo mostrar força e endurecer contra o crime

"O macaco só desce do pau em mata que não tem onça. A onça vai pra rua", disse o coronel Edson Costa Araújo ao reassumir, três anos depois, o comando da Polícia Militar em Goiás, em cerimônia realizada na Academia da PM, no Setor Universitário.

Diante do secretário de Segurança Pública de Goiás, João Furtado, seu antecessor, coronel Raimundo Nonato, e os novos comandantes da Polícia Civil, delegada Adriana Accorsi, e da Agência Goiana de Execuções Penais, delegado Edemundo Dias de Oliveira, que deixou a Delegacia-Geral da Polícia Civil para assumir função já ocupada anteriormente, e de seus subordinados, o coronel quebrou o protocolo para fazer um discurso em que prometeu endurecer as ações contra o crime, com uma polícia mais ostensiva e operacional, e de transferir, para o bandido, o ônus do medo, que hoje está coma sociedade.

O coronel, que atuava no Entorno do Distrito Federal, anunciou que o combate aos homicídios, prestes a bater um novo recorde de mortes no Estado, será prioridade de sua ação, juntamente com o combate aos crimes conhecidos como "saidinhas de banco" e ao tráfico de drogas.

O coronel foi enfático ao dizer que a "PM tem de cumprir seu escopo de manter a ordem, de manter a paz e levar a segurança ao cidadão. Isso obviamente demanda algumas estratégias. Seremos uma polícia respeitadora dos direitos humanos, da lei, mas que não perca a condição de força, de estabelecer a ordem e a paz", disse.

O novo comandante também fez questão de frisar o retorno das Rondas Ostensivas Tática Metropolitana (Rotam) às ruas de Goiânia, retomando a cor preta nas fardas e viaturas, o que deve ocorrer até a próxima sexta-feira. O Entorno do Distrito Federal, onde segundo o comandante ocorrem 40% dos homicídios do Estado, deve ganhar delegacias especializadas e a implantação de 30 unidades de polícia comunitária, semelhante às Unidades de Polícia Pacificadora do Rio de Janeiro.

Ao deixar o comando da PM, o coronel Raimundo Nonato, que esteve por 11 meses à frente da corporação, anunciou sua aposentadoria.

fonte: http://www.opopular.com.br
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fotos:.

https://lh3.googleusercontent.com/-tuR76brEC3s/TtOpOpSpetI/AAAAAAAAErI/mHjc0la4b6w/s720/2011-11-28%252520-%252520Passagem%252520de%252520Comando%252520-%252520Sgt%252520Rodrigues%252520029.JPG
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https://lh6.googleusercontent.com/-hk6hunt0b_E/TtOpWzN330I/AAAAAAAAErM/GJm_NPYpvN8/s720/2011-11-28%252520-%252520Passagem%252520de%252520Comando%252520-%252520Sgt%252520Rodrigues%252520039.JPG
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https://lh3.googleusercontent.com/-3KtScUm6zhw/TtOqYbdyaVI/AAAAAAAAEr0/kZGXMoc5pg8/s720/2011-11-28%252520-%252520Passagem%252520de%252520Comando%252520-%252520Sgt%252520Rodrigues%252520086.JPG
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Re: Operações Policiais e Militares

#9417 Mensagem por ZeRo4 » Ter Nov 29, 2011 10:19 am

FONTE: Rio .40

Tiroteio no "pacificado" Alemão deixa militar ferido. Governo se apressa em dizer que homicídios na região caíram de 121 para 110.

Não,não é uma piada. O governo acredita que, com números mostrando essa "expressiva" queda de homicídios, ele vai convencer a população que todo o fuzuê em torno da pacificação valeu a pena.

Um confronto armado entre militares do Exército e criminosos do Complexo do Alemão na noite de ontem (24) deixou um soldado ferido. Segundo o coronel Malbatan Leal, chefe de comunicação da Força de Pacificação que atua na comunidade, o militar foi encaminhado ao Hospital Central do Exército, sem gravidade.

De acordo com o coronel, o tiroteio ocorreu por volta das 22h30, quando militares patrulhavam uma área conhecida como Pedra do Sapo. Na versão do Exército, criminosos avistaram os soldados e atiraram contra eles. Os militares, então, reagiram.

Segundo Malbatan Leal, o grupo que atacou os militares tinha entre cinco e sete criminosos armados, provavelmente, com pistolas e fuzis. O confronto comprova a existência de criminosos atuando com armas longas dentro do Complexo do Alemão – área considerada “pacificada” pelo governo do Rio. Há um ano o Exército ocupa a comunidade.

“Vamos continuar patrulhando a área como um todo, ocupando todo o espaço, sob nossa responsabilidade. Não diria que há bolsões controlados por criminosos. Há, sim, cada vez menos espaços onde eles têm liberdade para atuar, por isso entra a possibilidade de encontro. Nosso trabalho continua de forma intensa e com inteligência”, disse o coronel.

Esse é só mais um episódio de violência envolvendo o “pacificado” Complexo do Alemão, nesses doze meses em que o Exército ocupa a área, preparando terreno para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Em setembro deste ano, um grande tiroteio (que mais lembra a invasão do Iraque) atingiu o conjunto de favelas. E vários casos de homicídios, roubos e presença de homens armados atingiram o complexo nesse primeiro ano de ocupação.

Nem vou repetir aqui o quanto eu alertei, meses atrás, sobre os desafios que envolviam uma ocupação de longo prazo na comunidade.

Tampouco vou repetir aqui, que o Complexo do Alemão não está nem perto de ser pacificado, assim como algumas das favelas ocupadas por UPPs no Rio de Janeiro.

O que gostaria de destacar aqui é que, no mesmo dia em que o tiroteio acontece, ameaçando borrar a “festa” e a “fanfarra” pelo PRIMEIRO ANO de ocupação do Alemão pelo Exército, o Instituto de Segurança Pública (ISP) apressou-se em divulgar estatísticas, para, teoricamente, “comprovar” que a “pacificação” do Alemão está funcionando.

Abaixo, reproduzo os dados divulgados hoje pelo ISP, para tentar jogar uma cortina de fumaça na realidade e dar um upgrade no 1o aniversário da ocupação:

Área da 22a Delegacia de Polícia (que atende a 90% do Alemão)
No período de um ano antes da ocupação – 50 homicídios e 2 latrocínios
No período de um ano depois da ocupação – 43 homicídios e 2 latrocínios


Uau!!! Realmente dá para ver que houve mesmo uma “expressiva” queda nos homicídios da área do Alemão. Eram 50 e agora são apenas... 43. Isso... Apenas 43 homicídios em um ano.

Área do 16o Batalhão de Polícia (que inclui a 22a e a 38a DP) e área da 44a DP (que corresponde ao restante do Alemão).
No período de um ano antes da ocupação – 121 homicídios e 10 latrocínios
No período de um depois da ocupação – 110 homicídios e 6 latrocínios

É... Realmente eu me sentiria mais seguro num lugar pacificado, onde, antes aconteciam 121 assassinatos, e hoje, devido ao “grande” esforço do governo, só acontecem 110 assassinatos. É quase uma Suíça, mesmo, para parafrasear nosso secretário de Segurança.

É claro que o ISP divulga também que os roubos caíram na faixa de 30% a 40%. Mas, se um Instituto pode manipular estatísticas envolvendo mortes, que têm notificação obrigatória, por que não mexer em registros de roubos, que se contam aos milhares na região?

Bom, se você está satisfeito com uma pacificação que, depois de um exagerado carnaval e de extrema publicidade, reduz de 121 para 110 o número de homicídios, aplauda a “política” de segurança do governo do estado. Caso você ache esses resultados muito mixurucas, indigne-se, mostre sua insatisfação, interpele o governador e o secretário nas ruas, mande cartas para as TVs e os jornais. Exija resultados mais concretos e contundentes. Peça mais segurança para a sua rua.




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Re: Operações Policiais e Militares

#9418 Mensagem por ZeRo4 » Ter Nov 29, 2011 10:30 am

FONTE: Blog do CORONEL de Polícia Emir Larangeira

Sobre “A Revolução Beltrame”


Entre as mentiras e falácias contidas nos diversos textos sobre o tema emerge o “método estatístico” utilizado por seus signatários, decerto os melhores jornalistas que fazem a cobertura diária da segurança pública. O título da primeira página é um primor de sensacionalismo: UPPs completam três anos e reduzem mortes em 50%. Em seguida, vem o subtítulo em letras menores: Rio teve menos 11 mil roubos em 38 bairros vizinhos às favelas. Trocando em miúdos, até agora existem 17 UPPs no ambiente representado pelos 38 bairros, em maioria absoluta situados na Zona Sul, dentre os 160 bairros existentes na capital, excetuando-se os arremedos de comunidade que ainda não ganharam o status de bairro. Nem vou comentar sobre os 92 municípios do RJ e muito menos pretendo listar a quantidade de bairros no estado inteiro ou somente no Grande Rio, dados facilmente capturáveis na internet. Atenho-me aos 38 bairros citados e ao inegável sucesso de uma modalidade de policiamento de proximidade (nenhuma novidade) pela primeira vez tornada realidade no RJ, claro que por salutar iniciativa do atual governo e seus gestores na pasta da segurança pública. Entretanto, uma coisa é lidar com o realismo, outra é fantasiar, como vem fazendo o Sistema Globo com vistas a conquistar o mundo tendo como arma suas bolhas de sabão.

Não que as UPPs sejam efêmeras, mas sua generalização midiática, sim, é puro falsete, eis que fundada em ambiguidades e falácias estatísticas. Pior que isso, institui mecanismo adequado a um discurso unívoco que nem mesmo se baseia nos dados estatísticos do ISP recentemente contestados por um economista. Tal incômodo chegou a gerar ameaçadora notinha de processo judicial, no Ancelmo Gois, que indiretamente sugere ao economista calar a boca, como se contestar dados estatísticos do ISP fosse crime. Ora, eu, por exemplo, contesto a estatística usada como fim e não como instrumento, dentre muitos, de aferição para novos planejamentos ou correção de rumo de ações planejadas. Portanto, para mim todos que fazem uso da estatística como fim incorre em erro fundamental que um dia virá à tona como fracasso ou tragédia. Não creio, por conseguinte, que o Sistema Globo esteja sendo útil à sociedade com tanta apologia a um experimento que vem dando certo, mas é limitado na sua prática; porque, para início de conversa, depois de elogiar tanto, o jornal nem pode destacar o inverso disso, e a tendência será a de ignorar os fatos criminosos e as falhas institucionais da segurança pública para não macular os exagerados elogios. E chegam a ser hilariantes as opiniões sobre os “vícios” do velho PM em contraposição à “pureza” dos novos, como se a sociedade fornecesse à PMERJ frutos somente sadios para o exercício da atividade policial em UPPs. Ora, faça-me o favor!...

Quantos bairros existem no Grande Rio?... Sei que na capital são 160, em São Gonçalo, 90, em Niterói, 48, em Nova Iguaçu, 91. Enfim, salvo pequenas correções, somente o somatório desses municípios alcança 229 bairros. Se acrescentarmos os bairros da capital não privilegiados com UPPs, teríamos 351 bairros, isto crendo no critério do benefício indireto das UPPs indo além do ambiente específico das favelas onde estão instaladas, o que parece ser verdadeiro. Agora, medir estatisticamente a incidência ou a não incidência de crimes da forma como se nos apresenta o vasto noticiário me parece absurdo. Que elogie o modelo de UPPs, vá! Que exalte o Dr. Beltrame como um “revolucionário”, aí não! Isto é exagero, e perigoso, pode prejudicar em vez de ajudar, já que os políticos profissionais não amam a concorrência. De modo que a indagação dos entrevistadores ao governante sobre a hipótese de o Dr. Beltrame vir a ser candidato a governador não mais serviu que bela saia justa. Obrigou o governante a apontar seu candidato predileto e deslegitimar o secretário Beltrame, cá entre nós com ótimas chances de vencer todos os demais candidatos somados, a permanecer o vendaval de notícias a seu favor. Afinal ele hoje representa “A Revolução Beltrame” aludida pelo cientista político na ÉPOCA e replicada em algum ponto das matérias em comento, quando alguém afirma estar o Dr. Beltrame comandando uma “revolução” na segurança pública. Hum... Que entrelinhas!... Quem sabe não seria interessante o ilustre gaúcho tomar assento na primeira cadeira do Poder Executivo?... No fim de contas, não seria o primeiro “messias gaúcho” a conquistar tal feito em tempos recentes. E, gaúcho por gaúcho, prefiro o atual, e acho até que votaria nele se o Sérgio Cabral endossasse o seu nome. Mas, ao que tudo indica, a alusão jornalística é mais uma bolha de sabão que o atual governante vai logo estourar com lança tão enorme quanto pontiaguda. Ah, tomara que a exagerada badalação não seque a pimenteira do gaúcho...




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Re: Operações Policiais e Militares

#9419 Mensagem por ZeRo4 » Ter Nov 29, 2011 10:41 am

E pra quem acha que os índices estão caindo, posto pela ENÉSIMA vez:

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Uma pesquisa do economista Daniel Cerqueira, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apontou indícios de manipulação nas estatísticas oficiais de criminalidade do Rio de Janeiro que mostraram suposta queda no número de homicídios no Estado desde o início do primeiro governo Sérgio Cabral (PMDB).

Os números oficiais apontam a diminuição de 28,7% nos assassinatos, no período entre 2007 a 2009, mas o estudo de Cerqueira, doutor em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio, mostra que o Estado pode ter ocultado essas mortes na taxa de mortes com causa externa indeterminada, nas quais o motivo não é definido entre homicídio, suicídio e acidente. Os óbitos externos sem motivação determinada passaram de 1.857, no período de 2000 a 2006, para 4.021 entre 2007 e 2009.

O estudo de Cerqueira mostra que o perfil das vítimas de homicídio é bem diferente dos mortos em acidentes e suicidas. Os assassinados são jovens com cerca de 20 anos, pretos ou pardos, estudaram no máximo até o ginasial e 80% são mortos por armas de fogo na rua. Já o suicida típico é branco, tem em torno de 45 anos e morre enforcado em casa. Vítimas de acidentes violentos são comumente idosos, entre 70 a 80 anos, com pouca escolaridade. Na maioria das mortes catalogadas como "causa indeterminada" no Rio, a vítima é jovem, estava na rua e foi morta a tiros - perfil típico da vítima de assassinato, o que pode ser indício da manipulação.

O número de mortes indeterminadas cujas vítimas sofreram Perfuração de Arma de Fogo (PAF) cresceu 263% nos últimos três anos no Estado. Apenas em 2009, 2.797 pessoas morreram sem que o Instituto Médico-Legal sequer apontasse a causa. A pesquisa de Cerqueira, "Mortes violentas não esclarecidas e impunidade do Rio de Janeiro" foi divulgada no site do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Inconsistências nas estatísticas já tinham sido apontadas pelo Estado, em reportagem de 7 de junho. Segundo o Datasus, banco de dados do Ministério da Saúde, o Estado teve 1.676 mortes violentas sem causa especificada em 2006 - último ano do governo Rosinha Garotinho. Em 2007, primeiro da gestão do atual governador Sérgio Cabral (PMDB), elas subiram 90,4% (para 3.191). Em 2008, o indicador passou para 3.261 (alta de 2,19%). Em 2009, cresceu 73%, para 5.647 casos registrados.

Outro lado. Responsável pela divulgação dos índices de criminalidade no Rio, o Instituto de Segurança Pública (ISP) não se manifestou sobre o assunto.

A Polícia Civil do Rio informou ontem que se pronunciaria apenas hoje. O Ministério da Saúde apenas informou que não recebeu a pesquisa e que a responsabilidade sobre o preenchimento dos registros é dos Estados.

PS: Certamente, Carlos Mathias não verá e nem comentará mais essa reportagem estarrecedora, como já havia falado: Nada Mudou! :)




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Re: Operações Policiais e Militares

#9420 Mensagem por helio » Ter Nov 29, 2011 11:09 am

Zero4

Antes de mais nada, esclareço que sou de SP e embora tenha residido por motivos de trabalho no Rio por 2 vezes(1978-1981 e 2000), sei muito pouco sobre as quadrilhas de trafiicantes e milicias que dominam( ou dominavam) as favelas do Rio, portanto as minhas perguntas são de um leigo no assunto.

Gostaria de saber qual é o numero aproximado de "soldados" o trafico da Rocinha tinha
Pelo numero de armas capturadas não dá a ideia de um contingente grande.
Se eles fugiram para outras favelas, como estão sobrevivendo? O Trafico de outros morros, os AMIGOS DOS AMIGOS permitem que estes trabalhem nestes morros, rateando seus rendimentos?

Abraços

Hélio




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