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Enviado: Ter Nov 08, 2005 10:06 am
por Rui Elias Maltez
Luís:

As Fragatas ou mesmo destroieres, sejam elas quais forem não estão preparadas para operar com harrier, ou o contrário.

Nas fragatas usam-se helis CSAR e ASW.

Repare que nem o grande cruzador Ticonderoga utiiza aviões VTOL a partir da sua plataforma, porque não faz sentido.

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Quanto à questão do A-29, isso significaria que se teria que optar entre ter um PA convencional, como o NAE S. Paulo e os seus A-4, ou um LHD (porque no fundo o HMS Invencible é um grande LHD) com aviões VTOL.

No outro tópico já falei que poderia ser um boa em 2010 o Brasil adquirir o Invencible e a sua aviação embarcada, para que daí a 10/15 anos se pudesse dotar de um grande LHD (por exemplo inspirado no BPO espanhol em construção).

Se a esse grande LHRD acrescentasse uma força de 2 LPD's modernos, teria maior flexibilidade de projecção de forças que na actual situação, mesmo que o S. Paulo seja convenientemente modernizado.

Na minha opinião, com boa manutenção os harrier's poderiam para efeitos de ataque ser superiores aos A-4.

Mas não poderia ser um compra avulsa.

Essa compra do HMS Invencible teria de ser enquadrada numa política estrtutural e de futuro para a MB e sua capacidade de projecção.

E é essa questão que deve estra em cima da mesa:

Para o futuro, o Brasil pretende manter uma força de projecção baseada num único PA convencional e com aviões CTOL, ou apostar em outros meios de projeção e respectiva força aérea embarcada?

Se o Brasil quer desembarcar forças anfíbias num ponto de costa, como o conseguiria fazer com um PA convencional?

Enviado: Ter Nov 08, 2005 4:36 pm
por Vinicius Pimenta
Se o Brasil quer desembarcar forças anfíbias num ponto de costa, como o
conseguiria fazer com um PA convencional?


Utilizando o NAe como capitânea da FT que escoltaria nossos navios de desembarque. O NAe proveria defesa aérea e seria a ponta de lança das aeronaves, digamos, Rafales, e helicópteros em apoio aos fuzileiros.

Enviado: Ter Nov 08, 2005 7:08 pm
por A-29
Oi César!

Pois é, também sou um pouco receoso quanto aos custos de manutenção do Harrier. Diz-se que o Sea Harrier está sendo desativado pois seu custo de manutenção estava ficando muito elevado.

Mas a idéia evoluiu a partir da excelente sugestão do Rui de adotarmos 2 LPD e um LHD, conjugado às notícias que li sobre a modernização dos Harrier britânicos. Os atualmente utilizados voaram a partir de 1993, já foram modernizados ao padrão GR.7 e estão sendo modernizados ao padrão GR.9, cujas primeiras entregas se iniciam agora. Além da melhoria das capacidades "bélicas" da aeronave, a modernização compreende troca do motor e de partes da fuselagem metálica por materiais compostos, resultando em aumento de potência e redução de peso, permitindo uma maior carga bélica. Um dos pontos norteadores da modernização foi o aumento da confiabilidade e redução dos custos de operação e manutenção, que é algo que nos interessa e muito.

Com a entrada em operação do F-35 a partir de 2012, os harrier GR.9 começarão a ser aposentados com cerca de apenas 10 anos de uso!!! :wink:

Imagino que os custos de operação e manutenção do Invencible sejam bem, mas bem inferiores às do São Paulo, a começar pelo fato de não possuir caldeiras ou catapultas.

Quanto ao custo de aquisição destes meios, bem, podemos tomar por parâmetro a compra das type 23 pelo Chile. US$ 250 por três navios "estado da arte", com sua revisão e treinamento não parece assim tanto dinheiro...

Se tudo isso não bastasse, defendo a idéia por uma olhadela no futuro. O Brasil não possui capacidade financeira para construir um PA convencional, com caldeiras e catapultas. Ele precisa ser muito grande ... e caro. Ao mesmo tempo não existem PA convencionais de segunda mão disponíveis para o futuro (obviamente que não conto os Pa nucleares americanos). Tendo isso em mente, quanto o São Paulo finalmente ficasse velho demais (como se já não fosse), não teríamos meios de continuidade para nossa aviação embarcada, o que é mais ou menos o que aconteceu com a Argentina. :twisted:

Por outro lado, com aeronaves VTOL o PA é sensivelmente simplificado, dispensando o uso de caldeiras e catapultas. Como disse o Rui, não passa de um Landing Helicopter Deck (ou dock, sei lá). É um tipo de navio que o país teria condições financeiras de construir novo, se quisesse. Ao mesmo tempo, nos próximos anos haverá muitas opções de segunda mão, como os Invencible, o Astúrias, o Garibaldi e todos os LHD americanos, como os Wasp. Ao todo é praticamente uma dúzia de oportunidades :shock:

É por esses fatores que defendo a adoção de aeronaves VTOL pelo MB. Embora elas possuam manutenção mais cara que uma aeronave convencional, os meios navais aptos a operar aeronaves VTOL são muito mais baratos e econômicos que os meios demandados por aeronaves CTOL.

Enviado: Ter Nov 08, 2005 7:13 pm
por A-29
Esqueci de mencionar que daqui dez anos teremos apenas duas opções de caças navais de segunda mão: ou Harriers ou F-18, o que necessariamente obriga a uma escolha entre VTOL ou CTOL.

Supondo que estejamos abonados, poderemos optar ou por F-35C e Rafale (CTOL) ou por F-35B (VTOL).

Os russófilos que me perdoem, mas apesar das excelentes qualidades dos aviões russos, estou para duvidar que a MB compre alguma coisa daquelas bandas...

Enviado: Ter Nov 08, 2005 9:04 pm
por VICTOR
Não comprará nunca. A MB é a mais anti-russa das três forças, mais do que FAB e EB.

Enviado: Ter Nov 08, 2005 9:25 pm
por Matheus
A-29,

se eles comecaram a voar em 1993 em 2012 terão quase 20 anos de vôo e não 10...até serem repassados para nós e a tripulação treinada mais uns 3 ou 4 anos...sobraria não mais que 10 de vida útil...e aí??? e aí que a única opção seria o JSF que tenho minhas dúvidas se poderíamos comprar lá pelos por 2025...Se não estão enganado foi a IZAR que andou oferecendo um PA convencional novo mais ou menos do tamanho do SP por U$ 750mi. Um PA com 30000 t., propulsão convencional, 2 catapultas dois elevadores, um sistema de radar simples, CME básicas(RWR, chaffs, jamming), 2 ciws algum míssil anti míssil (unkhoto, mica, barak) e tava pronto o bicho.

Enviado: Ter Nov 08, 2005 10:53 pm
por REGATEANO
Bem tá tudo certo... só falta avisar ao almirantado!!!

:lol: :lol: :lol:

Quero meu TICO!

Enviado: Ter Nov 08, 2005 11:53 pm
por A-29
MCD,

Os Harrier estão sendo praticamente reconstruídos para o padrão GR.9, os quais começaram a ser entregues neste ano. Foi daí que eu tirei o valor de 10 anos de uso até o início de sua substituição a partir de 2012.

abraço

Enviado: Qua Nov 09, 2005 12:50 am
por pafuncio
Esse,


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Enviado: Qua Nov 09, 2005 12:51 am
por pafuncio
Perdão, não consegui atachar a foto. Fica pra outra ...

Enviado: Qua Nov 09, 2005 2:00 am
por Alcantara
alexandre lemos escreveu:Esse,

Imagem

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Mais belíssimas fotos em:
http://www.airliners.net/search/photo.search?regsearch=ZD320&distinct_entry=true

Enviado: Qua Nov 09, 2005 2:11 am
por pafuncio
Não, não, o que eu queria aparece em uma foto no

http://forum.keypublishing.co.uk/archive/,

Parte: Navy forum

Tópico: Better CIWS: Palma/Kashtan? AK630? GoalKeeper? or Phalanx?

Favor ir à página 04, do forista 7seas, datada de 15/07/05, às 23:18.

Reparem ao fundo no Goalkeeper ...

E claro, na guarnição sob o passadilho ...

Enviado: Qua Nov 09, 2005 2:12 am
por Alcantara
Essa é muito grande. Para não atrapalhar a leitura do fórum coloco apenas o link:

http://www.baesystems.com/gallery/air/images/HARRIER-GR9-2_hi.jpg

Enviado: Qua Nov 09, 2005 9:03 am
por Rui Elias Maltez
Vinícius:

A questão que coloquei era evidentemente retórica:

Mas a questão que coloco é a seguinte:

Para um desembarque anfíbio numa costa afrgcana, por exemplo, num teatro de média intensidade, acha que os actuais meios de desembarque como os C-30 3 C-31 mais o Newport estão em condições da fazer a viagem?

E como desembarcariam 2 batalhões, mais viaturas tácticas e alguns blindados de rodas para ocupar uma cidade e o aeroprto dessa cidade em crise, preparar corredores de segurança e resgatar cidadãos?

E acha que um único AOR daria para proporcionar a sustentabilidade dessa força numa região longe do Brasil?

Acha que o PA convencional, sem CIWS seria alvo difícil para uma aviação hostil?

São estas questões que eu colocaria em cima da mesa.

Enviado: Qua Nov 09, 2005 3:16 pm
por Vinicius Pimenta
Para um desembarque anfíbio numa costa afrgcana, por exemplo, num teatro de média intensidade, acha que os actuais meios de desembarque como os C-30 3 C-31 mais o Newport estão em condições da fazer a viagem?


De fazer a viagem sim!

E como desembarcariam 2 batalhões, mais viaturas tácticas e alguns blindados de rodas para ocupar uma cidade e o aeroprto dessa cidade em crise, preparar corredores de segurança e resgatar cidadãos?


Não sei. Mas isso não é problema do NAe.

E acha que um único AOR daria para proporcionar a sustentabilidade dessa força numa região longe do Brasil?


AOR seria Navio Tanque? :oops: Se for, temos dois. Mas existe uma frota de navios civis que podem ser utilizados para tal.

Acha que o PA convencional, sem CIWS seria alvo difícil para uma aviação hostil?


Depende da aviação hostil.