Fórum Defesa Brasil

Pablo Maica escreveu:Já estive diversas vezes nas instalações da KMW, e como o Eligio já falou, não existe nada de fábrica lá, porém é uma excelente estrutura, apesar do local. Aliás, uma curiosidade é que o Christian, é ex piloto da Luftwaffe, e não militar do Bundeswehr como eu imaginava antes.




Um abraço e t+

Pablo
Ele não foi piloto da Luftwaffe, foi cadete e piloto da Fuerza Aérea de Chile, entre 1984 e 1988 (ainda época do regime Pinochet). Ele tem duas nacionalidades. Pelo menos essa é a informação do CV dele que foi anexado antes de iniciar uma palestra no CIBlind.
Att

Ilya Ehrenburg escreveu:O tópico tem o nome de "factível"...
Creio que em termos de Leo 1A5 nada melhor do que o MEXAS:





É isto, ou partir para algo melhor.
Optaria por T-90 novos...
Mas, bem sei que sonho é sonho.

O MEXAS vem com unidade externa de ar-condicionado? Eu me lembro que essa era uma reclamação série dos Canadenses operando tanques no Afeganistão.

O MEXAS é um kit de blindagem. Os opcionais tem de ser pagos por fora.

Abs

Abracadabra escreveu:

Pablo Maica escreveu:Já estive diversas vezes nas instalações da KMW, e como o Eligio já falou, não existe nada de fábrica lá, porém é uma excelente estrutura, apesar do local. Aliás, uma curiosidade é que o Christian, é ex piloto da Luftwaffe, e não militar do Bundeswehr como eu imaginava antes.




Um abraço e t+

Pablo
Ele não foi piloto da Luftwaffe, foi cadete e piloto da Fuerza Aérea de Chile, entre 1984 e 1988 (ainda época do regime Pinochet). Ele tem duas nacionalidades. Pelo menos essa é a informação do CV dele que foi anexado antes de iniciar uma palestra no CIBlind.
Att

Realmente ele tinha comentado também sobre o tempo na FACh, disse que adorava voar o T-35. Mas também sobre a luftwaffe, o pai dele era adido militar alemão na américa do sul, talvez realmente ele tenha entrado na FACh, e feito intercâmbio na Luftwaffe, e não ao contrário como eu pensei. O alemão é de falar pouco (a não ser quando reclama da burocracia no Brasil ), e normalmente quando conversamos é sobre modelismo.


Um abraço e t+

Pablo Maica escreveu:

Abracadabra escreveu: Pablo
Ele não foi piloto da Luftwaffe, foi cadete e piloto da Fuerza Aérea de Chile, entre 1984 e 1988 (ainda época do regime Pinochet). Ele tem duas nacionalidades. Pelo menos essa é a informação do CV dele que foi anexado antes de iniciar uma palestra no CIBlind.
Att

Realmente ele tinha comentado também sobre o tempo na FACh, disse que adorava voar o T-35. Mas também sobre a luftwaffe, o pai dele era adido militar alemão na américa do sul, talvez realmente ele tenha entrado na FACh, e feito intercâmbio na Luftwaffe, e não ao contrário como eu pensei. O alemão é de falar pouco (a não ser quando reclama da burocracia no Brasil ), e normalmente quando conversamos é sobre modelismo.


Um abraço e t+

No meu caso ele também não era exatamente o índio que fala pelos cotovelos mas recordo distintamente que falou - não só para mim, tinha o Düring do DN e um cara que não conheço da T&D - ter voado na Luftwaffe e feito estágio de dois anos na FACh, voando T-34, T-37 e A-37. Qualquer coisa diferente disso não bate com o que me falou, e em presença de vários OGs, aliás. Claro, pode ser 171, afinal, o cara é VENDEDOR...

Com as noticias divulgadas de que o orçamento pode sofrer novos cortes para o ano que vem, e mais adiante, pelo menos do ponto de vista econômico, a atualização dos Leo 1A5, os existentes e os que venham a ser ainda adquiridos, fica cada vez mais difícil. Talvez uma opção seja aproveitar os trabalhos feitos no M-113BR, e no Cascavel por empresas brasileiras, e aqui e ali ir colocando e/ou trocando o que for possível e necessário.

Não vejo como tentar se obter nada além do que for o mínimo básico e necessário, ou seja, retifica da parte mecânica e elétrica, e optrõnicos mais simples que possam ser conseguidos por aqui mesmo.

Vamos ver como o assunto será tratado.

abs

É um pena que o exército apostou todas as suas fichas no Leopard 1. Com todas essas doações vindas dos Estados Unidos poderiam ter conseguido pelo menos algumas centenas de M-60 que tem pelo menos 3 pacotes de atualizações disponíveis no mercado internacional. Não para substituir os Leopards mas para complementa-los ou abrir novos RCC no Norte-Nordeste.

Crisaman escreveu: ... abrir novos RCC no Norte-Nordeste.

Não carece. Com o que temos hoje, e fazendo apenas a distribuição, poderíamos ter um RCM no NE, um em RR, um em MS, outro no Sul e mais um no SE. Quanto aos RCC, temos apenas 4. Não vejo como tirar eles do Rio Grande do Sul hoje, pois a grita seria enorme no EB e no próprio estado. Houve muito investimento em infraestrutura ali para receber estes tanques e o CIBld está lá também.

Já seria muito útil se a suposta compra de um lote centenário de Leo 1A5 da Itália fosse feita, uma vez que tal compra viria também aquinhoada com partes e peças sobressalentes e de manutenção para os mesmos.

Neste momento, quanto maior a homogenidade da frota, menor o custo de manutenção e de apoio logístico ao mesmos. E até para fazer a sua atualização, posto que os quantitativos envolvidos seriam um fator a mais na diluição dos custos de eventuais processos de melhoria desses carros.

Eu por outro lado penso que a substituição destes CC no médio/longo prazo deveria colocar em revista a atual organização da nossa cavalaria blda, de forma a se refletir sobre a efetividade e capacidades combativas e de apronto para a guerra moderna. Talvez, os RCB fossem um ponto de partida mais que interessante para se pensar em uma nova fase estrutural, pois eles estão atrelados as Bgdas Cav Mec, que possuem seus RCM e que por sua vez estão ligadas, operacionalmente, as Bgdas Inf Mtz e, futuramente, a inf mec.

Este novo composto, RCB, RCM e Inf Mec poderia nos dar um equilíbrio interessante entre as armas em sua nova fase, e aproveitar melhor as novas tecnologias que estão surgindo. E ainda poderia gerar uma nova distribuição país afora das OM's, onde todas as regiões poderiam contar com CC, VBR-MR, VBTP-SR/SL e as VBMT-LR. E sem a necessidade de se criar novas OM's, apenas transferindo e reagrupando o que já temos.

Mas acho que isso vai ficar para daqui uns 10 anos, quando os Leo começarem a abrir o bico e um novo CC, usado ou não, deverá estar entrando em linha na cav blda. O que, por outro lado, não deixa de ser um ótimo exercício teorico para o CIBld, EME, EMCFA e academias fazerem.

abs

Túlio, essa imagem aqui é pra tu sonhares com um destes no interior de Santa Catarina em um julho qualquer...



Dá até para imaginar alguns perdulicários nacionais ali em cima da torre.

abs.

O sonho é nevar em Santa Catarina?

eu acho que é os dois.

abs

O Uruguai ao que parece está comprando cerca de uma centena de T-72 recauchutados. É praticamente um salto no hiperespaço para eles.
Assim, talvez a ideia de uma recauchutagem dos Leo 1A5 seja posta novamente em pauta.
Pelo que vimos aqui no tópico até agora, existem empresas nacionais que podem realizar diversos tipos de atualização neles em diferentes níveis, dependendo do que seja contratado.
Mas fato é que, em se confirmando a aquisição uruguaia, ao menos no que diz respeito a manutenção da vida operacional do CC do exército algo terá de ser feito. Então podemos presumir que motor, sistemas elétrico e eletrônicos assim como suspensão e rodagem devem ser substituídos e/ou revidados.
E se der tempo, ou houver recursos, quem sabe uma melhoria na proteção/blindagem do mesmo seja com sistemas ativos ou passivos.

abs.

Se o propósito for jogar dinheiro fora, ai sim é uma excelente ideia modernizar os 1A5.

Mas se for pra se reforçar de forma séria, ai já não falamos a mesma língua.

Já deu, não?

Os problemas do CC da cavalaria irão persistir com ou sem os T-72 uruguaios. E não estou falando de problemas grandes, mas daqueles pequenos do dia a dia que tiram carro após carro de operação para as oficinas...sem previsão de volta. Esses são os nossos maiores problemas, aqueles que não conseguimos resolver diariamente pelo pessoal da manutenção, e que só se acumulam.

Se nada for feito de prático, mesmo com o contrato da KMW sustentando a manutenção da operação destes bldos, sua disponibilidade está caindo exponencialmente em curto tempo, e ficando, evidentemente, cada vez mais cara.

E como não temos por hora uma solução imediata que caiba no bolso, é melhor então ir se arranjando com o que tem, pois bem ou mal, pois como não temos bola de cristal para prever o futuro, eles devem funcionar a pleno na hora que precisarmos.

Como disse, nesse tópico existem empresas no Brasil que podem colaborar para dar uma sobrevida em melhores condições aos Leo 1A5. Nada muito dispendioso ou caro. São soluções de compromisso que visam deixar o veículo planamente operacional e permitir o uso de todos os seus sistemas na íntegra, sem limitações ou degradações que o impeçam de atuar efetivamente.

Ademais, ninguém aqui em sã consciência espera que o Uruguai vá utilizar T-72 recauchutado contra nós.

Então, temos tempo e alternativas para melhorar minimamente as condições de operação do Leo 1A5. Não vai torná-lo o melhor MBT da América Latina, mas dá ao menos para nos mantermos em dia com o que tem de bom por aí em matéria de guerra blindada. Na teoria, claro.

abs.