Fórum Defesa Brasil

Túlio, eu vejo a questão de uma forma diferente, no caso, isso mostra que existe um caminho para a FAB seguir: Parar de gastar com firula e coisa desnecessária.

Marechal véio, então estamos em sintonia. Pena que as FFAA não...

Marechal-do-ar escreveu:Túlio, eu vejo a questão de uma forma diferente, no caso, isso mostra que existe um caminho para a FAB seguir: Parar de gastar com firula e coisa desnecessária.

Faço minhas as palavras do Marechal.

Se alguma coisa tem de mudar é preciso começar com um primeiro passo. E a FAB, mal ou bem, deu o seu. Se vai ser o suficiente, bem, os pagadores de impostos aqui tem o direito, e a obrigação, de cobrar como os seus patacos andam sendo gastos, mesmo pelas idolatradas, salve, salve, forças armadas brasileiras.

Temos que começar por algum lugar. Que tal começar com uma nova e mais profissional gestão do erário público?

abs.

O problema é que esse passo que você disse que FAB deu é inexistente.

As mordomias e o efetivo fora da realidade ainda existem e muito bem, obrigado.

Como o Tulio bem disse, não existe regra contra as viagens na maionese assim como não existem regras contra sermos bem realistas.

[]s
CB

E tu querias que alguma coisa já tivesse mudado sendo que o planejamento foi lançado ano passado, e vai até 2041?

Menos meu caro amigo apressado, menos. Lembra-te que estamos no Brasil. Se tirar privilégios de políticos, "direitos" de sindicatos ou mudar uma vírgula na lei para gastar melhor o nosso dinheiro já é um parto de quíntuplos, imaginas tirar de militares ou de funcionários públicos...

Por outro lado, planejamento em qualquer área, publica ou privada é em resumo sempre uma grande viagem na maionese.

A realidade que temos, e o realismo que usamos, para analisar os fatos e as situações, um dia foram um sonho porra loca na cabeça de alguém em algum tempo.

É graças a viajantes na maionese do quilate de Santos Dumont, Casimiro Montenegro ou de um Osires Silva da vida que hoje podemos estar aqui discutindo, e viajando na maionese também.

Cada coisa a seu tempo Carlos.

E que bom, graças a Deus, que nós neste país de merda podemos ser realistas e viajar na maionese ao mesmo tempo, sem pressa e sem maiores preocupações.

Outros países, e pessoas em outros fóruns, não tiveram, ou tem, a mesma sorte que nós.

Somente a lamentar, mais uma vez, que não soubemos aproveitar as oportunidade que a natureza e a história nos reservou enquanto povo e país.

abs.

há, já ia esquecendo.... amanhã eu vou viajar, de novo, só que agora em um KC-390 tamanho GG.

abs

FC, entao nao adianta vir com esse papo de que as coisas estao mudando.

Nao estao, pois como voce mesmo disse, leva tempo, etc.

[]s
CB

Carlos Lima escreveu:FC, entao nao adianta vir com esse papo de que as coisas estao mudando.
Nao estao, pois como voce mesmo disse, leva tempo, etc.
[]s
CB

Carlos, quando eu comecei com esse debate tinha em mente que não estaríamos falando de algo para o curto prazo.
Antes de mais nada, planejar a introdução de uma aeronave como essa que estamos discutindo exige que a FAB faça os mesmos, e muitos outros mais, questionamento que eu apenas estou fazendo aqui de maneira tópica e mui superficial. Coisa de entusiasta.
Adotar ou não um avião como esse levaria só em planejamento, pelo menos uns 5 anos, acredito, entre estudos de viabilidade técnica, operacional, orçamentária, industrial, comercial e política. O KC-390 entre a concepção da ideia e o primeiro voo, foram praticamente 10 anos. Não seria de forma alguma diferente no caso em questão aqui. Talvez um pouco menos em função de que a aeronave não precisaria ser projetada, mas comprada pronta.
Enfim, em termos de perspectiva, há muitas coisas para se mudar antes da FAB operar um cargo pesado militar. A começar pelas sua própria infraestrutura, organização, pessoal, visão, missão e outras tantas outras coisas com as quais eu concordo consigo.
Mas isso é um processo lento. Forças militares são muito resistentes à mudanças do status quo. Ma isso não significa dizer que elas não ocorram.
A FAB lançou um plano estratégico que visa o ano de 2041. Serão 24 anos para se implementar uma reorganização que atingirá praticamente a força na sua integridade sob todos os aspecto. Inclusive, e diria principalmente, no modo de pensar e mentalidade do seu pessoal.
Para um país com a sociedade que tem, e a classe política que não tem, isso soa no mínimo a um grande absurdo, tal é o nível de consciência, ou a falta dela, em termos de país que se tem.
Mas isso não deve, e nem pode, nos impedir de continuar planejando, sonhando, prescrutando o futuro.
Do contrário, seria melhor nem termos começado com essa história toda de industria aeronáutica por aqui. Bastava fazer como a maioria e ir em qualquer bodega de esquina do mundo e simplesmente tentar conseguir o que o nosso courinho de rato nos permitisse.
Mas por maior que seja a mediocridade deste país, alguém lá atrás decidiu que o nosso caminho não seria esse.
E que bom que ainda tem quem ainda acredita e pensa assim por aqui.
Dá sempre para enxergar uma luz no fim do túnel, por mais escuro que ele nos pareça.

abs.

A FAB já cortou 10% do efetivo. Saiu de 73,4 mil para 67 mil.

Corte de 10% do efetivo é que o EB planeja fazer até 2022. Isso porque era para ser até 2018 mas postergou. E na verdade vai acabar não fazendo pelo mesmo motivo que não fez.

A T&D, número 149 do ano passado já mostrou números concretos da economia nas unidades onde a FAB já começou a implementar o projeto de racionalização.

Não vamos colocar tudo no mesmo saco e não reconhecer quem está se esforçando.

Depois da lambanca que fizeram com o projeto do P-3... tinham que cortar muito mais.

Mas enfim...

[]s
CB

FCarvalho escreveu:

Marechal-do-ar escreveu:Túlio, eu vejo a questão de uma forma diferente, no caso, isso mostra que existe um caminho para a FAB seguir: Parar de gastar com firula e coisa desnecessária.

Faço minhas as palavras do Marechal.

Se alguma coisa tem de mudar é preciso começar com um primeiro passo. E a FAB, mal ou bem, deu o seu. Se vai ser o suficiente, bem, os pagadores de impostos aqui tem o direito, e a obrigação, de cobrar como os seus patacos andam sendo gastos, mesmo pelas idolatradas, salve, salve, forças armadas brasileiras.

Temos que começar por algum lugar. Que tal começar com uma nova e mais profissional gestão do erário público?

abs.

Carvalho, isso é utopia, estou vendo em minha cidade a nova empresa de ônibus comprando todos os vereadores para aprovarem uma concorrência de cara cheia de vícios, e o único vereador que esta batendo contra a empresa e o prefeito, agora esta ameaçado de ser caçado pois a empresa acusou ele de ser "cruel" conta ela, pois ele vai todos os dias fiscalizar os ônibus e palhaçadas que estão fazendo. Nesse país esperar honradez dos entes públicos é utopia...

De políticos e dos entes públicos JRicardo eu não espero absolutamente nada. Falo isso como funcionário público que sou.
A mudança tem de vir de baixo para cima, nunca o inverso.
E não dá para esperar o zé povinho fazer isso. Quem tem algum tutano nesse país é que tem de fazer o seu.
Ou as mudanças começam conosco ou pode esticar a rede e morrer feliz... de raiva ou de cansaço.

abs.

Carlos Lima escreveu:Depois da lambanca que fizeram com o projeto do P-3... tinham que cortar muito mais.
Mas enfim...
[]s
CB

Não dá para concertar tudo de uma vez Carlos, e nem na velocidade que a gente gostaria. Mas a FAB está fazendo o dela. Agora é acompanhar e cobrar as mudanças propostas.
Os P-3 mal ou bem estão servindo para o que vieram: retomada da doutrina ASW. E honestamente, já tá bom do jeito que está. Se vão arrumar recursos para recompor a aeronave, isso o tempo vai dizer.
E caso não arranjem, paciência. Alguém vai ter que responder por isso e bola pra frente em relação a um substituto para eles.
No mais, como disse, são mudanças visando o próximo 1/4 de século. Poucas instituições públicas no Brasil se dão este tipo de trabalho e planejamento. Mas só o fato de isso está proposto e sendo encaminhado da maneira possível e dentro das limitações que lhes são impostas já vale a pena.

abs

Carlos Lima escreveu:Depois da lambanca que fizeram com o projeto do P-3... tinham que cortar muito mais.

Mas enfim...

[]s
CB

Humm. 2 jornalistas da T&D começaram a atacar o projeto do P-3 depois que a Embraer passou a lancar uma ofensiva na midia há mais de 2 anos para emplacar um versão de patrulha baseada no E190/kc390.

A mesma publicação que até a assinatura do pré-contrato da aquisição do Ocean nunca escreveu uma palavra sobre ele. Curiosamente sempre teve um anúncio de.destaque da NavalGroup/DCNS, que estava sabotando a compra do Ocean. Aliás, outros veiculos que tinham um anúncio do NavalGroup/DCNS criticavam o Ocean. Curioso, não?

Ah sim,na década passada quando a Embraer tentava emplacar o P145 no lugar do P-3M também havia jornalistas na mídia (com propagandas grandes da Embraer) atacando o projeto do P-3.