Enviado: Qui Jan 24, 2008 12:15 pm
Não existe problema algum, o que o sr. Jânio de Freita escreveu trata-se apenas e tão somente da opinião dele sobre o assunto, o que demonstra claramente que é uma pessoa mal informada sobre o assunto. Artigo risível até.
Desde o anúncio do Plano Estratégico Nacional de Defesa o ministro Jobim disse claramente que certas compras poderiam ocorrer antes no término do Plano. O Plano é abragente, tem como objetivo primordial colocar a indústria bélica nacional no contexto de desenvolvimento do País (isso é muito importante no processo).
Trata-se de um objetivo do Jobim para alavancar a indústria do setor, criando estímulos, financiamentos absorção de tecnologia, criação de mão de obra especializada, geração de novos empregos, etc. Uma medida que visa aumentar o índice de desenvolvimento e econômico do país, mas claramente com um viés político, visto que o MD tem pretensões políticas para mais adiante (governador??? rsrs). Ótimo isso, que continue assim.
O que este sr. Jânio "Quadros" de Freitas se esquece é que a principal meta do governo com as compras militares é a transferência de tecnologia. E se esquece que o "primeiro" lote, acertado os detalhes sobre a transferência de tecnologia, é produzido no país de origem. Assim pode-se comprar de uma vez e a tecnologia que será repassada deverá ser enquadrada no Plano e (re) transferida para a empresa (nacional) que tiver perfil para absorvê-la, desenvolvê-la e "praticá-la".
Outro grande equívoco deste senhor é se esquecer que um Plano de Defesa não se preocupa em ensinar como se deve comprar (seria estupidez), mas apenas e tão somente em criar diretrizes básicas que servirão como orientação do que se pretende comprar. O Plano não será um manual completo para gastos em compras militares, mas apenas um roteiro do que se pretende fazer no País em termos de Defesa.
Este "roteiro" (pra mim) será muito simples e estarão presentes alguns pontos "vitais":
1) Comunalidade de equipamentos e meios para as três Forças, visando diminuir gastos e otimizar recursos;
2) Delinear o perfil do País para operações em tempos de paz e com condições de dissuadir potenciais inimigos;
3) Delinear caminhos "emergenciais" para estar preparados para a guerra se não houver outra possibilidade para evitá-la;
4) Reestruturar toda a indústria militar do País, criando condições favoráveis para que as mesmas sejam competitivas no mercado;
5) Colocar as indústrias militares dentro do contexto do plano de desenvolvimento e econômico do País. (Ponto nevrálgico. rsrs).
Nada disso impede que se comprem caças, subs, navios, blindados (se importados, mas não acredito mesmo), pois estas compras já estão inseridas no tal Plano de Defesa. Não é necessário aguardar o texto final, o que não pode é comprar por comprar. Neste caso, certas compras de ocasião estão praticamente descartas, pois fogem da idéia central (não trazem tecnologia, não geram empregos, etc.). Se alguma Força desejar compras de oportunidade, terão que fazer por conta e risco com seus orçamentos (pífios).
Em suma, como dar importância a uma pessoa que desconhece os conceitos básicos para a elaboração do Plano de Defesa e que tem a petulância de opinar sobre o que desconhece?
Ignorem isso, ignorem este senhor!!!
Sds,
Orestes
Desde o anúncio do Plano Estratégico Nacional de Defesa o ministro Jobim disse claramente que certas compras poderiam ocorrer antes no término do Plano. O Plano é abragente, tem como objetivo primordial colocar a indústria bélica nacional no contexto de desenvolvimento do País (isso é muito importante no processo).
Trata-se de um objetivo do Jobim para alavancar a indústria do setor, criando estímulos, financiamentos absorção de tecnologia, criação de mão de obra especializada, geração de novos empregos, etc. Uma medida que visa aumentar o índice de desenvolvimento e econômico do país, mas claramente com um viés político, visto que o MD tem pretensões políticas para mais adiante (governador??? rsrs). Ótimo isso, que continue assim.
O que este sr. Jânio "Quadros" de Freitas se esquece é que a principal meta do governo com as compras militares é a transferência de tecnologia. E se esquece que o "primeiro" lote, acertado os detalhes sobre a transferência de tecnologia, é produzido no país de origem. Assim pode-se comprar de uma vez e a tecnologia que será repassada deverá ser enquadrada no Plano e (re) transferida para a empresa (nacional) que tiver perfil para absorvê-la, desenvolvê-la e "praticá-la".
Outro grande equívoco deste senhor é se esquecer que um Plano de Defesa não se preocupa em ensinar como se deve comprar (seria estupidez), mas apenas e tão somente em criar diretrizes básicas que servirão como orientação do que se pretende comprar. O Plano não será um manual completo para gastos em compras militares, mas apenas um roteiro do que se pretende fazer no País em termos de Defesa.
Este "roteiro" (pra mim) será muito simples e estarão presentes alguns pontos "vitais":
1) Comunalidade de equipamentos e meios para as três Forças, visando diminuir gastos e otimizar recursos;
2) Delinear o perfil do País para operações em tempos de paz e com condições de dissuadir potenciais inimigos;
3) Delinear caminhos "emergenciais" para estar preparados para a guerra se não houver outra possibilidade para evitá-la;
4) Reestruturar toda a indústria militar do País, criando condições favoráveis para que as mesmas sejam competitivas no mercado;
5) Colocar as indústrias militares dentro do contexto do plano de desenvolvimento e econômico do País. (Ponto nevrálgico. rsrs).
Nada disso impede que se comprem caças, subs, navios, blindados (se importados, mas não acredito mesmo), pois estas compras já estão inseridas no tal Plano de Defesa. Não é necessário aguardar o texto final, o que não pode é comprar por comprar. Neste caso, certas compras de ocasião estão praticamente descartas, pois fogem da idéia central (não trazem tecnologia, não geram empregos, etc.). Se alguma Força desejar compras de oportunidade, terão que fazer por conta e risco com seus orçamentos (pífios).
Em suma, como dar importância a uma pessoa que desconhece os conceitos básicos para a elaboração do Plano de Defesa e que tem a petulância de opinar sobre o que desconhece?
Ignorem isso, ignorem este senhor!!!
Sds,
Orestes