Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos
Enviado: Qui Set 03, 2009 4:18 pm
Sim, os mais operacionais (Unidades de Prnt Emp) estão recebendo víveres, rancho, para 11 ou 12 dias no mês.
https://defesabrasil.com/forum/
rodrigo escreveu:Começou agora: daqui até o final do ano, em todos os quartéis, haverá um dia de folga por semana. Por falta de grana.
Alagoano escreveu:Sobre o exército que precisamos, acho que já podemos ter algo "importante" para isso:
A explosiva descoberta brasileira
Vasconcelo Quadros, Jornal do Brasil
BRASÍLIA - Uma revolucionária tese de doutorado produzida no Instituto Militar de Engenharia (IME) do Exército – Simulação numérica de detonações termonucleares em meios Híbridos de fissão-fusão implodidos pela radiação – pelo físico Dalton Ellery Girão Barroso confirma que o Brasil já tem conhecimento e tecnologia para, se quiser, desenvolver a bomba atômica.
– Não precisa fazer a bomba. Basta mostrar que sabe – diz o físico.
Mantida atualmente sob sigilo no IME, a pesquisa foi publicada num livro e sua divulgação provocou um estrondoso choque entre o governo brasileiro e a Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA), responsável pela fiscalização de artefatos nucleares no mundo inteiro. O pesquisador desenvolveu cálculos e equações que permitiram interpretar os modelos físicos e matemáticos de uma ogiva nuclear americana, a W-87, cujas informações eram cobertas de sigilo, mas vazaram acidentalmente.
Barroso publicou o grosso dos resultados da tese no livro A Física dos explosivos nucleares (Editora Livraria da Física, 439 páginas), despertando a reação da AIEA e, como subproduto, um conflito de posições entre os ministros Nelson Jobim, da Defesa, e Celso Amorim, das Relações Exteriores. A crise vinha sendo mantida em segredo pelo governo e pela diplomacia brasileira.
A AIEA chegou a levantar a hipótese de que os dados revelados no livro eram secretos e só poderiam ter sido desenvolvidos em experimentos de laboratório, deixando transparecer outra suspeita que, se fosse verdade, seria mais inquietante: o Brasil estaria avançando suas pesquisas em direção à bomba atômica.
A AIEA também usou como pretexto um velho argumento das superpotências: a divulgação de equações e fórmulas secretas, restritas aos países que desenvolvem artefatos para aumentar os arsenais nucleares, poderia servir ao terrorismo internacional. Os argumentos e a intromissão da AIEA nas atividades acadêmicas de uma entidade subordinada ao Exército geraram forte insatisfação da área militar e o assunto acabou sendo levado ao ministro da Defesa, Nelson Jobim.
No final de abril, depois de fazer uma palestra sobre estratégia de defesa no Instituto Rio Branco, no Rio, Jobim ouviu as ponderações do ministro Santiago Irazabal Mourão, chefe da Divisão de Desarmamento e Tecnologias Sensíveis do MRE, numa conversa assistida pelos embaixadores Roberto Jaguaribe e Marcos Vinicius Pinta Gama. A crise estava em ebulição.
Jobim deixou o local com o texto de um documento sigiloso entitulado Programa Nuclear Brasileiro – Caso Dalton, entregue pelo próprio Mourão. Mandou seus assessores militares apurarem e, no final, rechaçou as suspeitas levantadas, vetou o acesso da AIEA à pesquisa e saiu em defesa do pesquisador.
Num documento com o carimbo de secreto, chamado de Aviso 325, ao qual o Jornal do Brasil teve acesso, encaminhado a Celso Amorim no final de maio, Jobim dispara contra a entidade. “A simples possibilidade de publicação da obra no Brasil e sua livre circulação são evidência eloquente da inexistência de programa nuclear não autorizado no país, o que, se fosse verdade, implicaria em medidas incontornáveis de segurança e sigilo” criticou o ministro no documento.
Diplomacia
Amorim teria assumido uma posição dúbia, tentando contornar a crise sugerindo que o pleito da AIEA fosse atendido, pelo menos em parte, como convém sempre à diplomacia. A entidade queria que o livro fosse recolhido e exigiu dados mais detalhados sobre o método e as técnicas utilizadas pelo físico brasileiro. Insistia que o conteúdo do livro era material sigiloso. Jobim bateu o pé e, em nome da soberania e da clara opção brasileira de não se envolver na construção de arsenais nucleares – explicitada na Constituição – descartou qualquer interferência no setor.
Situado na Praia Vermelha, o IME é um órgão de pesquisa básica, com curso de pós-graduação e extensão universitárias para civis e militares, subordinado ao Comando do Exército. O ministro citou a banca examinadora do IME, formada por seis PhDs em física, entre eles o orientador de Barroso, Ronaldo Glicério Cabral, para garantir que a tese é trabalho teórico e sem vínculo com qualquer experiência realizada no Brasil. Jobim citou o respeito a tratados para afirmar que o Brasil tem credibilidade para pesquisar “à margem de suspeições de qualquer origem”.
Jobim enfatizou ainda que o recolhimento compulsório do livro, como queria a AIEA, implicaria em grave lesão ao direito subjetivo protegido pela Constituição. Em outras palavras, seria uma censura a uma obra acadêmica com a chancela do governo Lula. E ainda criticou a entidade que, segundo ele, não justificou os comentários sobre a obra e nem apresentou base científica para amparar o questionamento.
A crise é uma ferida ainda não cicatrizada. Jobim não quis dar entrevista sobre o assunto, mas confirmou que encaminhou o documento ao Ministério das Relações Exteriores, responsável pelas conversações diplomáticas com entidades como a AIEA. Procurado pelo JB, Amorim não retornou. O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) – o órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia responsável pelo apoio aos inspetores da AIEA – Odair Dias Gonçalves, também não quis falar.
17:20 - 05/09/2009
http://jbonline.terra.com.br/pextra/200 ... 928838.asp
Bem vindo, exelente colocação...Emilio Carlos escreveu:O coronel foi extremamente pragmatico, baseando-se em ações de baixo custo e que o Exército poderia realizar sem precisar de grandes investimentos e da vontade de políticos patriotas, sempre escassos...
A lógica é tornar o Brasil um osso duro de roer, entrar aquí é fácil, como foi entrar no Iraque, mas ficar aquí terá que ser tão duro quanto foi ficar no Vietnã ou no Afeganistão (para os soviéticos), promovendo a dissuasão pelo medo de baixas crescentes nas forças ocupantes, custo alto e baixas hoje em dia são o maior fator de desgaste de um exército ocupante.
Essa avaliação é corretíssima no cenário atual de fragilidade de nossas forças armadas, mas poderia mudar radicalmente em 20 ou 30 anos quando as premissas da END estiverem firmemente assentadas, com satélites, AWACS, fabricação local de mísseis balísticos, aviões de combate, motores aeronauticos, eletronica e computação avançadas, submarinos nucleares e porta-aviões, armamento que poderia conter avanços convencionais, negando o uso do mar e do ar pela Marinha e Aeronautica. O Exército seria chamado a ter duas funções: na defesa em profundidade caso as outras armas fossem superadas, então a doutrina pregada pelo coronel seria ainda muito válida e na ocupação de territórios externos em situações de projeção de poder, onde a capacidade de fogo, mobilidade e logística fortes se fariam imprescindíveis, como hoje ocorre com o Exército Israelense, que evoluiu de uma força guerrilheira para uma força capaz de ocupar territórios.
Estive nos ultimos tempo só lendo no DB, e uma coisa me chamou a atenção é esse emoticons usada dessa forma que não agrega nada, acho que é uma opinião do forista e temos de respeitá-la.prp escreveu:
Só acho que o politico que tem coragem de despejar bihões e bilhões de reais na segurança publica e mantem uma politica de controle eficaz dos gastos publicos, além de transformar a PM paulista na mais disciplinada e poderosa força policial do Brasil, uma verdadeira força PRUSSIANA no sentido lato da palavra, pode sim assumir a presidência e fazer a mesma coisa com a defesa do Brasil.prp escreveu:
Não posso expressar minha opinião? Eu respeito a opinião dele, apesar de não concordar.midnight escreveu:Estive nos ultimos tempo só lendo no DB, e uma coisa me chamou a atenção é esse emoticons usada dessa forma que não agrega nada, acho que é uma opinião do forista e temos de respeitá-la.prp escreveu: