Das possibilidades de substituição do canhão atual, que pelo disposto nos RO emitidos deve acontecer, há pelo menos de pronto algumas alternativas a serem pensadas, sem considerar as outras mudanças solicitadas:
Fabricantes\ofertantes canhão 105mm:
1. Jonh Cockerill - Bélgica
2. Oto Melara - Itália
3. Elbit - Israel
4. Norinco - China
5. BAe Systems - Grã Bretanha (
)
6. KMW - Alemanha (
)
Fabricantes\ofertantes canhão 120mm:
1. Jonh Cockerill - Bélgica
2. Oto Melara - Itália
3. Elbit - Israel
4. Norinco - China
5. BAe Systems - Grã Bretanha (
)
6. KMW - Alemanha
7. Ruag - Suíça
Estas são, a priori, as indústrias que teriam algum interesse no projeto de modernização dos Leo 1A5 do exército visto disporem de produtos que se encaixam, teoricamente, nos requisitos emitidos para a arma principal.
Me parece muito mais lógico, se a questão custo for a que tiver maior peso nesta história que a substituição do atual L7 por um novo modelo de canhão 105mm é a mais lógica e de menor custo, por óbvio.
Ingleses e alemães tenho dúvidas se teriam de fato algo a oferecer, mas em todo caso, se não tiverem o canhão de menor calibre, pelo menos os alemães podem oferecer o seu 120\L44 do Leo IIA4, conhecido e já testado inclusive no seu predecessor. Israelenses e italianos desenvolverem peças derivadas do canhão inglês L7, estando confortáveis de certa forma no sentido de oferecer tanto este como o canhão em 120mm. Os belgas tem uma peça de desenho próprio e muito conhecida no mundo, já que equipa as torres da empresa e está em operação. Os produtos belgas não é preciso dizer já são muito conhecidos do EB. Os chineses correm por fora, muito por fora. Mas não se pode deixar de levá-los a sério.
Quanto ao calibre maior, até agora a única oferta concreta que se tem notícia é a da KMW que ofereceu a troca do L7 pelo 120\44 do Leo II. Os italianos supostamente teriam oferecido a torre do Centauro II para o CC do exército, mas como se sabe, apenas a torre daquela viatura é deve custar sozinhas 3 ou 4 Leo 1A5 do EB. Colocar apenas os sistemas solicitados e o canhão de 120mm também é uma alternativa.
Falando em sistemas, o que se está pedindo no RO da VBC Corrente é de fato tão amplo e complexo que a manutenção da torre atual me parece algo improvável, ou inviável, dado que pela quantidade e sofisticação do que se pede, simplesmente não caberia tudo, em tese, na torre atual dos Leo 1A5. Mas posso estar enganado.
Por outro lado, a miniaturização dos sistemas eletroeletrônicos atuais pode ser uma solução para esta questão. Ou não.
Me parece que a abertura da arma principal para receber mesmo um canhão de 120mm é fruto, também, do que se viu na última Eurosatory'22, e também do que foi visto e ofertado antes disso.
Não sei se os colegas notaram, mas faz muito tempo que sempre que trago um texto aqui escrito por militares da cavalaria abordando os Leo 1A5 ou o novo CC, via de regra quase todos acabam num lugar comum, que é a recomendação pela continuidade do uso de veículos de origem alemã na cavalaria blda.
Isto pode dizer alguma coisa para nós. Ou simplesmente nada.
A ver.