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Pois é, ficar voando em volta dos alvos daquele jeito se os caras tiverem um Igla, é suicídio.
Ah! Até RPG se usa no Iraque contra helis voando assim, e funciona!

Carlos Mathias escreveu:Pois é, ficar voando em volta dos alvos daquele jeito se os caras tiverem um Igla, é suicídio.
Ah! Até RPG se usa no Iraque contra helis voando assim, e funciona!

Exato...

Numa Eurosatory (2008?) foi apresentado o EC-725 equipado com ela:


M134 acredito. E ainda há a opção de utilizar a SH20 da Nexter:

Não acho que a efetividade delas seja duvidosa. Note que as miniguns não são canhões, são metralhadoras 7,62 como as outras e seu emprego é o mesmo que o de uma MAG, por exemplo. Ninguém vai destruir um blindado a quilômetros de distância com uma arma 7,62.

A finalidade delas é o fogo anti-pessoal ou contra alvos "macios", de maneira geral para proteger a tropa durante o embarque e desembarque.

Uma metralhadora elétrica como essa tem vantagens e desvantagens sobre as metralhadoras a gás. A principal vantagem é a mais óbvia: a cadência de tiro, mais ou menos três vezes maior que das demais metralhadoras. Outra vantagem é que, como não depende da ação dos gases para funcionar, a ocorrência de incidentes de tiro é bem menor (ele continua funcionando mesmo com a falha da munição). Isso fica bem nítido quando vemos que ela começa a girar antes de atirar e também continua girando apos o tiro.

Essa mesma característica de funcionamento é o seu calcanhar de Aquiles: uma pane no sistema elétrico da aeronave (como ocorreu em Takur Ghar - http://vootatico.com.br/archives/4475 ) a transforma em um peso inútil a bordo.

Acredito que não haja problemas para funcionar em qualquer aeronave ocidental. Para as russas, é preciso checar os parâmetros elétricos (os nossos Mi-35 estão enrolados com isso).

Abraços,

Thor escreveu:Não sei se colocaram aqui, mas a previsão é de 3 BH para Santa Maria. Um dos brinquedos que acompanham as aeronaves será isso aí:

Aqui tem um vídeo das nossas: http://vootatico.com.br/archives/383

Abraços,

Quando eu disse duvidosa, me referia a maneira como ela foi exposta no video.

Eu não tenho dúvidas de que ela é extremamente eficiente contra uma tropa inimiga, principalmente para facilitar o embarque e desembarque. E não só como arma de destruição, mas como um ponto fundamentalmente psicológico.

Os inimigos quando escutarem e virem o poder desta arma, com certeza vão pensar 2 vezes antes de por a cabeça pra fora de onde seja, para tentar atirar nos soldados que estiverem na eminencia de desembarcar, por exemplo...

Piffer, sabe quantas GAU há nas FA's do Brasil??

gaitero escreveu:

Carlos Mathias escreveu:Obrigado!

CM, sabe qual o Problema que eu vejo.....

Para se destruir um alvo com aquelas metralhadoras, o Helicóptero acaba se tornando um enorme alvo para calibres .30 e outros sistemas de baixo custo como os Igla-S.

Contra alvos estáticos, sem proteção e sem capacidade de reação, o video mostrou que eles são eficientes... Mas a efetividade em combate ainda é muito duvidosa.

Então me fica a duvida, seria interessante correr o risco?

Até agora a resposta é não, e se me permite eu vejo a utilização destes armamentos mas no sentido de intimidar o adversário, e quem sabe tornar uma missão mais fácil para a força. Do que efetivamente matar e destruir.

Sem falar q se houver uma pane elétrica já era essa metralhora. Aconteceu com aquele famoso caso do Chinnok no Afeganistão, q levou um RPG na tampa...

gaitero escreveu:Piffer, sabe quantas GAU há nas FA's do Brasil??

SNME, o documento da DSCA da primeira compra dos Black Hawks da FAB falava em 22. Devem estar vindo duas por aeronave e uma ou outra sobressalente.

Abraços,

Carlos Mathias escreveu:Pois é, ficar voando em volta dos alvos daquele jeito se os caras tiverem um Igla, é suicídio.
Ah! Até RPG se usa no Iraque contra helis voando assim, e funciona!

For love of god! É só uma demonstração.

Gerson Victorio escreveu:Ok...é um P heli...tem um vídeo de ensaio em auto-giro e pouso que é uma doideira...procurem ai....

achei..



Gerson

impressionante é isto, mas mais impressionante deve ser o video do pouso:

Vantagens do rotor de cauda embutido...

Ainda sobre metralhadoras, há que se mostrar uma outra desvantagem das elétricas: enquanto as operadas a gás atingem a cadência máxima já nos primeiros disparos, as elétricas têm de acelerar (daí a razão de os canos começarem a girar antes dos disparos) até a cadência máxima. Isso também pode alongar a rajada, aumentando o consumo (e desperdício) de munição. Ademais, há muito mais peças móveis, ou seja, muito mais fontes de possíveis 'jammings', além de serem mais pesadas...

Hmmmmm...
Túlio, as gétlinguis são muito simples mecanicamente falando. Parace o nosso bom e véio .38 SPL.