Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Enviado: Qua Mai 19, 2010 1:14 am
É claro. Já que não mostra os meus com as minhas SUPOSTAS opiniões anti-estado. Mostro o que escrevi ao longo da minha jornada no fórum.
Ainda assim, gostaria que postasse as minhas SUPOSTAS opiniões anti-Estado. Estou esperando.
Para começar um tributo a Alemanha.
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Ainda assim, gostaria que postasse as minhas SUPOSTAS opiniões anti-Estado. Estou esperando.
Para começar um tributo a Alemanha.
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Metendo o pau no euro por que não é uma moeda de um EstadoNÃO!!!!
A Alemanha é uma das nações mais antigas da Europa. Por infelicidade do destino demorou para se livrar das amarras feudais, se reunificar e ser a grande potência que é. As guerras Napoleônicas e Franco-Prussianas serviram cimentar o Estado alemão que vinha sendo construído, unindo todos os pequenas feudos e permitir o nascimento da grande Alemanha que fazia e faz (perguntem a Margaret Thatcher) inglesinhos e francesinhas se borrarem todos.
Inclusive podemos citar Friedrich List que na primeira metade do século XIX escreveu "The National System of Political Economy", onde defende o apoio a indústria nascente e a necessidade da industrialização, influenciando todos os países que protegeram as suas industriais até hoje, inclusive a CEPAL. Base para a defesa do processo vertiginoso de industrialização que da Alemanha, a alçando ao posto de maior potência industrial da Europa no fim do século XIX, contando com empresas como Krupp ou MAN.
Ainda, sem dúvida citaremos KNAAP como base dos conceitos de moeda usados por Keynes em sua "General Theory". Além do mais, os alemães que fundaram o pensamento econômico norte-americano.
Só não triunfou na Primeira Guerra devido aquela enorme potência, tão poderosa quanto, que veio salvar os francesinhos e inglesinhos. Isso é outra história, é melhor deixar para um outro post.
TREMEI FRENTE A ALEMANHA
Fala isso em um debate que os caras riem de você ou vai levar um enrrabada que nunca mais esquecerá.
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Metendo o pau no euro, mais um pouco maisO euro não é a moeda de um país. Portanto, não está sob a proteção de um Estado com interesses claros e com poder centralizado. Na hora que o bicho pega ou e tantos outros têm sérias dúvidas sob a sua sustentabilidade. O sistema financeiro não algo apenas da esfera econômica discutindo taxa de câmbio, sobes e desces, liquidez etc... como a imprensa faz. É um elemento que traduz os poderes e anseios de um país. Assim, se não é uma nação, é difícil crer que a moeda será sustentada pelo membros no primeiro solavanco sério.
Ponho muito mais fé no yuan, rublo, real, iene e, pasmem, dólar do que o euro.
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Não. Por que no dia que um dos grandes ficar descontende e não conseguir alterar as delimitações do Banco Central Europeu pode simplesmente abandonar a zona do Euro em busca da sua sobrevivência. É um atitude extrema, mas se for necessária será tomada. Esse costuma ser o roteiro das uniões monetárias entre países. Na século XIX a União Monetária Latina, liderada pela França, e União Monetária Scandinávia. Quando o bicho pegou as duas se dissolveram. O que dá certo em uniões monetárias bem sucedidas é quando os membros se tornam um país só. Por exemplo, nos casos da Alemanha e Estados Unidos.
Não consigo vislumbrar uma moeda única para os países da América Latinos e, muito menos, para o Mercosul. Por que são são países muito heterogêneos e nenhum deles quer perder a autonomia sobre a condução da política monetária. Além do mais a moeda não é só um meio de troca, mas um símbolo e instrumento de poder.
A questão do real não é uma substituição do dólar a nível global, mas que o Brasil tenha condições de realizar os seus pagamentos e investimentos internacionais em Reais. O que é uma manifestação de poder e garantia contra instabilidades. Os agentes aceitam os reais nas transações internacionais se o país inspirar confiança e tiver um ambiente co-evolucionário propenso a isso. Por exemplo, os países sulameicanos podem aceitar pagamentos das compras brasileiras ou lançar títulos no mercado internacional baseados em reais, em ambos os casos a chance de calote é zero na medida em que o aís não depende de moedas estrangeiras para honrá-los.
Essa é a tendência mundial. Que os países emergentes que estão melhor se posicionando na economia global e caminhando para ter uma maior robustês institucional e política, consigam fechar negócios em suas moedas nacionais. De certa forma, tendo acesso a sua moeda, e se livrando da dependência e obrigação de deter reservas em moedas estrangeiras as quais não tem controle.
A transição par ao Euro é complicada devido a oferta dessa moeda no cenário internacional. Para países como a Rússia que mantém grandes exportações para a Europa de petróleo e gás é relativamente tranqüilo acumular reservas em euros, mas para a maioria não.
A cesta de moedas é outro pepino. Nenhum país em sã consciência vai abrir mão da soberania sobre a sua política monetária e o poder que a sua moeda nacional pode vir a ter para manter a cesta de moedas funcionando. Além do mais os países são muito heterogêneos com interesses diversos, não dá para acreditar que vão aceitar coordenar as suas políticas macroeconômicas para tal.
A solução final é que o real se transforme em uma moeda de reserva, ou seja, posa ser usada livremente em transações internacionais. Tal como a libra esterlina e ienes. O país que quer ser potência não pode depender de moedas estrangeiras para efetuar suas transações internacionais.