Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Enviado: Ter Jun 29, 2021 8:47 pm
Time de Guedes esconde o remédio da recuperação econômica
Matéria completa no link:
https://relatorioreservado.com.br/noticias/
Uma boa parte dos mastins de Paulo Guedes acha que é preciso fazer um esforço de comunicação para evitar que se confunda os bons resultados da economia com uma inflexão da ortodoxia. As excelentes projeções para os índices econômicos deste ano – sobretudo o salto da estimativa do PIB de 3,6% para 5,5% a 6% e a redução da dívida bruta/PIB para 82%, conforme o RR antecipou na edição de 10 de junho – não seriam “atribuíveis aos gastos públicos compensatórios”, iniciados em 2020. Os assessores de Guedes almejam os direitos autorais pela melhora do cenário. Ou seja: querem que os indicadores sejam vinculados ao cumprimento do teto de gastos e à manutenção da austeridade fiscal. Na realidade, nenhum dos dois ocorreu de fato nessa pandemia. As ações mais visíveis foram os orçamentos paralelos e as despesas assistencialistas. Neste ano, tem mais, mesmo que os gastos sejam bem inferiores aos de 2020. E no ano que vem prosseguem, já descolados da pandemia. Pelo menos, espera-se.
Arrecadação tem alta real de 70% em maio e soma R$ 142 bilhões, recorde para o mês
Crescimento da economia impulsiona resultados dos últimos meses. Governo também atrasou pagamento de tributos no começo ano passado, o que reduziu valores arrecadados em 2020.
https://g1.globo.com/economia/noticia/2 ... -mes.ghtml
A arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais acelerou em maio e atingiu R$ 142,106 bilhões, informou a Secretaria Receita Federal nesta terça-feira (29).
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando a arrecadação foi de R$ 83,652 bilhões (valor já corrigido pela inflação), houve aumento real de 69,88%.
A arrecadação de maio é recorde para esse mês. A série histórica da Receita Federal, atualizada pela inflação, tem início em 1995. Com isso, o resultado representa a maior arrecadação para maio em 27 anos.
O forte crescimento das receitas em maio deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2020, está relacionado com o impacto da pandemia do coronavírus. A primeira onda, no início do ano passado, foi marcada por um maior distanciamento social – o que levou à queda da arrecadação.
Além disso, em 2020, o governo também adiou o pagamento de tributos como PIS, Pasep e Cofins e a arrecadação previdenciária, o que baixou a arrecadação entre abril e maio. Em 2021, como esses pagamentos não foram postergados, houve alta comparativa na receita desses tributos.
A Receita Federal tem informado que a arrecadação tem acelerado, nos últimos meses, por conta do crescimento da economia brasileira.
Esse crescimento resulta, entre outros fatores, do dinmismo do consumo da população e do aumento dos preços das "commodities" - produtos com cotação internacional, como alimentos, petróleo e minério de ferro.
De janeiro a maio, a produção industrial avançou 40,21%, contra o mesmo período do ano passado, enquanto as vendas de bens cresceu 41%, e a de serviços subiu 19,80%. Já o valor em dólar das importações avançou 70,64%.
Desempenho da economia
De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, os números da arrecadação mostram que a economia brasileira está “surpreendendo favoravelmente”.
“A economia brasileira realmente está em pé de novo. Todos setores estão aumentando arrecadação, avançando em marcha e arrecadando mais. Mas alguns deles já passaram os níveis de arrecadação histórica. É inequívoco que o Brasil já se levantou e que a economia está caminhando com uma velocidade bem acima do esperado na virada do ano”, declarou.
Segundo ele, o forte aumento da arrecadação mostra uma retomada em “V” da economia, ou seja, uma queda abrupta seguida de uma recuperação alta, e com uma “velocidade nunca vista antes”.
“Todos indicadores mostram que a economia brasileira se levantou vigorosamente, e continuamos com o compromisso de retirar o Estado do cangote do povo brasileiro”, concluiu.
Parcial do ano
Nos cinco primeiros meses deste ano, ainda segundo dados oficiais, a arrecadação federal somou R$ 744,828 bilhões.
O valor representa uma alta real (descontada a inflação) de 21,17% na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 579,708 bilhões em valores corrigidos pela inflação) e novo recorde para o período.
Segundo a Receita Federal, a alta da arrecadação neste ano pode ser explicada, principalmente, pelos fatores não recorrentes, como recolhimentos extraordinários de 16 bilhões do IRPJ/CSLL na parcial deste ano, contra R$ 2,8 bilhões no mesmo período do ano anterior.
O aumento da arrecadação também aconteceu apesar das compensações feitas pelas empresas em seu pagamento de tributos terem avançado 46% nos cinco primeiros meses deste ano, para R$ 80,954 bilhões, contra R$ 55,339 bilhões no mesmo período do ano passado.
Matéria completa no link:
https://relatorioreservado.com.br/noticias/
Uma boa parte dos mastins de Paulo Guedes acha que é preciso fazer um esforço de comunicação para evitar que se confunda os bons resultados da economia com uma inflexão da ortodoxia. As excelentes projeções para os índices econômicos deste ano – sobretudo o salto da estimativa do PIB de 3,6% para 5,5% a 6% e a redução da dívida bruta/PIB para 82%, conforme o RR antecipou na edição de 10 de junho – não seriam “atribuíveis aos gastos públicos compensatórios”, iniciados em 2020. Os assessores de Guedes almejam os direitos autorais pela melhora do cenário. Ou seja: querem que os indicadores sejam vinculados ao cumprimento do teto de gastos e à manutenção da austeridade fiscal. Na realidade, nenhum dos dois ocorreu de fato nessa pandemia. As ações mais visíveis foram os orçamentos paralelos e as despesas assistencialistas. Neste ano, tem mais, mesmo que os gastos sejam bem inferiores aos de 2020. E no ano que vem prosseguem, já descolados da pandemia. Pelo menos, espera-se.
Arrecadação tem alta real de 70% em maio e soma R$ 142 bilhões, recorde para o mês
Crescimento da economia impulsiona resultados dos últimos meses. Governo também atrasou pagamento de tributos no começo ano passado, o que reduziu valores arrecadados em 2020.
https://g1.globo.com/economia/noticia/2 ... -mes.ghtml
A arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais acelerou em maio e atingiu R$ 142,106 bilhões, informou a Secretaria Receita Federal nesta terça-feira (29).
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando a arrecadação foi de R$ 83,652 bilhões (valor já corrigido pela inflação), houve aumento real de 69,88%.
A arrecadação de maio é recorde para esse mês. A série histórica da Receita Federal, atualizada pela inflação, tem início em 1995. Com isso, o resultado representa a maior arrecadação para maio em 27 anos.
O forte crescimento das receitas em maio deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2020, está relacionado com o impacto da pandemia do coronavírus. A primeira onda, no início do ano passado, foi marcada por um maior distanciamento social – o que levou à queda da arrecadação.
Além disso, em 2020, o governo também adiou o pagamento de tributos como PIS, Pasep e Cofins e a arrecadação previdenciária, o que baixou a arrecadação entre abril e maio. Em 2021, como esses pagamentos não foram postergados, houve alta comparativa na receita desses tributos.
A Receita Federal tem informado que a arrecadação tem acelerado, nos últimos meses, por conta do crescimento da economia brasileira.
Esse crescimento resulta, entre outros fatores, do dinmismo do consumo da população e do aumento dos preços das "commodities" - produtos com cotação internacional, como alimentos, petróleo e minério de ferro.
De janeiro a maio, a produção industrial avançou 40,21%, contra o mesmo período do ano passado, enquanto as vendas de bens cresceu 41%, e a de serviços subiu 19,80%. Já o valor em dólar das importações avançou 70,64%.
Desempenho da economia
De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, os números da arrecadação mostram que a economia brasileira está “surpreendendo favoravelmente”.
“A economia brasileira realmente está em pé de novo. Todos setores estão aumentando arrecadação, avançando em marcha e arrecadando mais. Mas alguns deles já passaram os níveis de arrecadação histórica. É inequívoco que o Brasil já se levantou e que a economia está caminhando com uma velocidade bem acima do esperado na virada do ano”, declarou.
Segundo ele, o forte aumento da arrecadação mostra uma retomada em “V” da economia, ou seja, uma queda abrupta seguida de uma recuperação alta, e com uma “velocidade nunca vista antes”.
“Todos indicadores mostram que a economia brasileira se levantou vigorosamente, e continuamos com o compromisso de retirar o Estado do cangote do povo brasileiro”, concluiu.
Parcial do ano
Nos cinco primeiros meses deste ano, ainda segundo dados oficiais, a arrecadação federal somou R$ 744,828 bilhões.
O valor representa uma alta real (descontada a inflação) de 21,17% na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 579,708 bilhões em valores corrigidos pela inflação) e novo recorde para o período.
Segundo a Receita Federal, a alta da arrecadação neste ano pode ser explicada, principalmente, pelos fatores não recorrentes, como recolhimentos extraordinários de 16 bilhões do IRPJ/CSLL na parcial deste ano, contra R$ 2,8 bilhões no mesmo período do ano anterior.
O aumento da arrecadação também aconteceu apesar das compensações feitas pelas empresas em seu pagamento de tributos terem avançado 46% nos cinco primeiros meses deste ano, para R$ 80,954 bilhões, contra R$ 55,339 bilhões no mesmo período do ano passado.