Fórum Defesa Brasil

O nEUron está sendo programado para entrar em operação em 2030.

Opção para substituir os A-1M, que é por volta dessa época e desempenha a mesma tarefa.

Carlos Lima escreveu: Sáb Mai 19, 2018 11:07 pm Vamos ter que passar de 36 Gripen e da 4 geracao para chegar nesse nivel...

Se so' vamos (em teoria) ter uma aeronave de 4 geracao completamente operacional em ++2024 e ainda temos que torcer para isso. UCAVs ainda sao sonhos muito distantes. Obviamente que para as nossas tendencias Tupiniquins vale muito mais um espelhinho e promessas.

F'e faz parte da nossa cultura e natureza.

Oremos.

[]s
CB

Na verdade FÉ faz parte de todas as culturas, seja a boa, seja a má.

Assim como para uns o copo está meio cheio, para outros está meio vazio (e, na internet, o copo estará por certo ofendendo alguém ), o que importa é o que tem dentro. Quem gosta gosta, quem não, ou troca de bolicho ou se contenta e sossega.

A menos, claro, que tenha condições de esvaziar e encher com coisa que melhor lhe agrade. Sodas é ficar de chorumela pra cima dos outros, haja sacola...


PS: essa charla de espelhinho (faltou o "bwana") cai melhor ao Autor, o Carlos Mathias...

O caminho ideal seria esse mesmo, um novo lote de 36 Gripens, mais F do que E e partir para um UCAV, poderia ser muito bem um derivado do nEUROn ou o próprio.

Só fico preocupado com a questão da "autônomia" que querem dar pra um UCAV.

Túlio escreveu: Sáb Mai 19, 2018 11:18 pm

Carlos Lima escreveu: Sáb Mai 19, 2018 11:07 pm Vamos ter que passar de 36 Gripen e da 4 geracao para chegar nesse nivel...

Se so' vamos (em teoria) ter uma aeronave de 4 geracao completamente operacional em ++2024 e ainda temos que torcer para isso. UCAVs ainda sao sonhos muito distantes. Obviamente que para as nossas tendencias Tupiniquins vale muito mais um espelhinho e promessas.

F'e faz parte da nossa cultura e natureza.

Oremos.

[]s
CB

Na verdade FÉ faz parte de todas as culturas, seja a boa, seja a má.

Assim como para uns o copo está meio cheio, para outros está meio vazio (e, na internet, o copo estará por certo ofendendo alguém ), o que importa é o que tem dentro. Quem gosta gosta, quem não, ou troca de bolicho ou se contenta e sossega.

A menos, claro, que tenha condições de esvaziar e encher com coisa que melhor lhe agrade. Sodas é ficar de chorumela pra cima dos outros, haja sacola...


PS: essa charla de espelhinho (faltou o "bwana") cai melhor ao Autor, o Carlos Mathias...

Nao necessariamente de 'todas' mas de um modo geral isso e' correto. Infelizmente estamos brincando de ter fe' nessa concorrecia a muitos e muitos anos e a cada noticia que vem ao que parece temos que ter mais fe' ainda.

Pois 'e e essa charla de Neuron com fotinha da SAAB e outras fotinhas de apresentacao definitivamente nao parecem charla sua , s'o falta a imagem das bandeirnhas e a idolatria associada .

Enfim, o mais o mais importante 'e que essa 'e a nova aeronave da Forca Aerea Brasileira e tem que existir espaco para a f'e e idolatria assim como o criticism as promessas vazias e enrolacoes digitais.

E por falar em f'e' ninguem respondeu nenhuma das 3 perguntas que fiz no dia da apresentacao 'online'... uma delas era com relacao ao 5k por hora de voo... as outras 2 perguntas eu deixo para uma outra oportunidade.

Por que ser'a?

[]s
CB

Só para lembrar. Não temos expertise quase nenhuma em operação de VANT. Na verdade somos praticamente neófitos na área. Só muito recentemente começamos a operar este tipo de material. E no que diz respeito a doutrina e uso destes, por enquanto a FAB é a que a força que tem um pouco mais de experiência. As demais dispõe apenas de VANT leves e simples. Para operar um UCAV vamos ter que avançar e muito não apenas no desenvolvimento deles, mas principalmente na capacidade de integração de C3 e operacional.

Durante a próxima década é necessário que darmos um passo a mais neste sentido, seja no uso ou desenvolvimento de VANT de ataque a fim de dispor de conteúdo suficiente para saber como operar um UCAV. Pode até parecer simples, mas temos de lembrar que estamos no Brasil, então, até o simples por aqui pode se complicar.

Se Neuron e outros estarão entrando em operação apenas na década de 2030, então temos 10 anos para fazer o dever de casa e lançar mão de respostas autóctones no sentido não apenas de quando lá chegarmos simplesmente comprar algo pronto e depois pedir para ler o manual, mas pelo contrário, sermos fiéis depositários das tecnologias e do conhecimento necessário a sermos também parceiros e usuários deste tipo de sistema. Mas para isso, precisamos fazer bem mais do que fizemos até agora nessa área no Brasil.

abs.

A preocupacao principal da FAB na proxima decada vai ser finalmente aprender a operar uma aeronave de 4 geracao e tentar entender que essa aeronave (assim como era para ter sido no Am-X e em breve no S Tucano) precisara de constantes updates depois de 2024 para tentar conviver em um ambiente de 5 geracao e o mix com aeronaves de 4 geracao em servico a varios anos recebendo updates baseados em licoes (vamos demorar para chegar nesse nivel).

UCAV e outros sonhos sao coisas ainda muito distantes para nós. Infelizmente aposto uma cocada nisso.

E a coisa só vai piorar se depois de 2024 continuarmos a comprar aeronaves de 4 geração.

Mas...

[]s
CB

Saudações

Fiquei um pouco surpreso com as recentes discussões sobre as capacidades do ainda inexistente F-39 na FAB e sua comparação com outras aeronaves de 5a geração (F-35, Pak-FA etc ) e forças aéreas de primeiro time .
Não me parece fazer sentido se vão haver centenas de F-35 ou coisa parecida, todos nós sabemos que uma simples Carrier Air Wing (existem 9 , creio) de um porta-aviões dos EUA tem mais poder de fogo que a maioria das forças aéreas do mundo (+- 40/48 F-18 C/E/F fora dos demais especializados), FAB 2024 inclusa.Nem falar da USAF.

O que acho que importa é termos uma aeronave no estado da arte em aviônica, com arquitetura aberta e de nosso domínio para atualizações e, sobretudo com assimilação de tecnologias e métodos para podermos , no futuro encarar novos desenvolvimentos e projetos ainda que, necessariamente em parcerias. Os colegas devem saber melhor do que eu que muitos países ( certamente todos da America do sul ) não teriam condições técnicas para encarar um projeto como o Gripen nas mesmas condições que o Brasil.

No nosso cenário previsível dá e sobra!

Agora, se pensarmos em dissuasão real, excluída a panaceia nuclear, teríamos que rever a atual sinuca de bico da E.N.D. e tomar providências de caráter legal, administrativo e de prioridades, para encarar desenvolvimentos ( que não seriam tão caros como Gripen ou ProSub ou a inutilidade do Sisfron ) que gerassem sistemas de armas que fizessem diferença.

Grande abraço.

Carlos Lima escreveu: Dom Mai 20, 2018 8:57 pm A preocupacao principal da FAB na proxima decada vai ser finalmente aprender a operar uma aeronave de 4 geracao e tentar entender que essa aeronave (assim como era para ter sido no Am-X e em breve no S Tucano) precisara de constantes updates depois de 2024 para tentar conviver em um ambiente de 5 geracao e o mix com aeronaves de 4 geracao em servico a varios anos recebendo updates baseados em licoes (vamos demorar para chegar nesse nivel).
UCAV e outros sonhos sao coisas ainda muito distantes para nós. Infelizmente aposto uma cocada nisso.
E a coisa só vai piorar se depois de 2024 continuarmos a comprar aeronaves de 4 geração.
Mas...
[]s
CB

Se não estivéssemos no Brasil eu até discordaria, mas, devo dizer que temos que realmente fazer o que dizes.

Mas noto que nada nos impede de dar passos a mais na seara dos vant, que também será necessária.

Agora, como a FAB vai conseguir fazer isso, eu honestamente não sei.

Abs

A FAB vai evoluir junto com os suecos na utilização do veículo aéreo não tripulado.

A Força até deu uma relativa distanciada em materiais made in Israel no GripenE para ficar próximo da Flygvapnet:

O missil BVR será o Meteor e não o Derby (a Rafael empreendeu um forte lobby para a FAB adotar o Derby ao invés do Meteor, mas não conseguiu).

O pod de guerra eletrônica não será SkyShield da Rafael, mas o sky shadow-2 (que os suecos irão utilizar no Gripen E).

Ou seja, percebe-se que há um movimento de aproximação quanto a materiais usados. A EFA noticiou tempos atrás que a FAB estava estudando os procedimentos logísticos dos suecos bem como procedimentos diversos para se aplicar aqui.


Nós podemos aplicar modelos da Flygvpnet, pois é uma Força extremamente racional e objetiva.

So uma correção AEL = Israel.

Essa "distância" de Israel não ocorreu de forma alguma, muito pelo contrário.

[]s
CB

O painel com a tela wad é um benefício tanto para a indústria nacional quanto para o próprio caça.



As 2 forças aéreas, com o mesmo sistema de guerra eletrônica e mísseis, poderao compartilhar mais experiências e táticas,evoluindo juntas.

Penso que temos muito a ganhar com qualquer um que esteja mais evoluído que nós. Nisso Suecos e israelitas estão bem na frente.
É o saber aproveitar o melhor de cada um e de quem mais possa nos ajudar na modernização da FAB.

Abs

FCarvalho escreveu: Ter Mai 22, 2018 1:19 pm Penso que temos muito a ganhar com qualquer um que esteja mais evoluído que nós. Nisso Suecos e israelitas estão bem na frente.
É o saber aproveitar o melhor de cada um e de quem mais possa nos ajudar na modernização da FAB.

Abs

Concordo plenamente.

Desde que nao nos tornemos montadoras de pec'as ou fabricante de clones ja desenvolvidos em outros paises e tendo tudo isso disfarcado de ToT e outras siglas amalucadas.

O que nao falta 'e empresa estrangeira no Brasil fingindo ser nacional sem nenhum beneficio concreto para n'os em termos de desenvolvimento real, alinhado com encomendas, perspectivas e pesquisas reais.

Coisas de Indios e Espelhos.

PS: E isso nao 'e s'o no F-X, para deixar claro!

[]s
CB

FCarvalho escreveu: Ter Mai 22, 2018 1:19 pm Penso que temos muito a ganhar com qualquer um que esteja mais evoluído que nós. Nisso Suecos e israelitas estão bem na frente.
É o saber aproveitar o melhor de cada um e de quem mais possa nos ajudar na modernização da FAB.

Abs

Concordo. Mas isso parte do principio que a FAB queira de fato aprender algo com quem está mais evoluido que nós e esta disposto a "ensinar" (e dentro da nossa realidade), seja quem for.

abs