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Enviado: Seg Dez 04, 2006 10:56 pm
por Alcantara
Concordo integralmente com o PRick. A faina de abastecimento e armamento é feita diretamente no convés.



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Aqui uma esquema do elevador de armamento, que praticamente não teria sentido de existir se o armamento fosse feito no hangar.



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E aqui o novo elevador para os novos porta-aviões americanos


Northrop Grumman Selects Designer For CVN 21 Advanced Weapons Elevator
The advanced weapons elevator prototype for Northrop Grumman's future-generation aircraft carrier, CVN 21.
Newport News VA (SPX) Oct 21, 2005

Northrop Grumman has selected Federal Equipment Company to design and build the advanced weapons elevator for the new-generation aircraft carrier, CVN 21.
Northrop Grumman's Newport News sector awarded the approximately $50 million contract following a year-long design competition. During this period, vendors refined their designs and built and tested a full-scale, one-quarter load elevator drive.

The preliminary design competition concluded in early 2005, and Federal Equipment Company and their technology partner, MagneMotion, were chosen to develop a full-scale prototype elevator for land-based testing. Prototype testing will be completed by late 2007, and they will begin to manufacture the production units, which are scheduled for shipboard installation in mid-2010.

"We've been pleased with the preliminary design and testing of this new system which is a vital component to enhancing flight-deck operations," said Mike Shawcross, vice president for the CVN 21 Program at Northrop Grumman Newport News.

"As we continue to work with our design partners to transition this concept into reality, we come one step closer to bringing the CVN 21 to life."


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Innovations for the CVN 21 program include an enhanced flight deck capable of increased sortie rates and improved weapons movement. An essential part of achieving these goals includes the incorporation of an advanced weapons elevator.

The new elevator operates by a permanent magnet linear synchronous motor, eliminating the need for wire ropes, and making it faster and capable of holding more than double the capacity of the Nimitz-class design.

Federal Equipment Company specializes in the design, manufacture and installation of conveyors, elevator platforms, dumbwaiters and shipboard helicopter hangar equipment for the U.S. Navy.

MagneMotion develops and manufactures assembly automation, material handling and transportation solutions using electro-magnetic technology and linear synchronous motor and magnetic levitation systems.

Enviado: Seg Dez 04, 2006 10:59 pm
por Carlos Lima
É verdade...

Essas fainas são feitas no convés... afinal de contas ninguém quer arriscar um acidente "dentro" do PA.

[]s
CB_Lima

Enviado: Seg Dez 04, 2006 10:59 pm
por PRick
juarez castro escreveu:
PRick escreveu:
juarez castro escreveu: Prick! Só um detalhe, eu não me referi a armazena-lo no hangar inferiror armado e sim, arma-lo, e subir com ele armado direto pro catrapo

Grande abraço


Caro Juarez,

Mesmo assim, não é possível, lembre-se que o carregamento de combustível é um faina muito perigosa, e você tem problemas de evaporação do mesmo, além da equipe de bombeiros, ou seja, toda estrutura necessária, está no convôo. O hangar só são realizadas fainas de reparo(a maior parte existe local apropriado) e armazenamento de aeronaves.

E não seria para o Catrapo, mas a decolagem. :lol:

[ ]´s


Tá bom é que generalizo as operações de lançamento e gancho na expressão catrapo que é oriunda 1° GAE, mas va lá.. eu não falo em abastecimento, somente arma-los, abastecimento tem que ser no convôo pelas razões que tu já citastes;

Grande abraço


Foi o que havia pensado, mas o pessoal pode se enrrolar. Nunca cheguei a perguntar se é possível do hangar, acessar os elevadores dos paios de munição, tenho quase certeza que não. Particularmente, porque o NAE Foch teve seus paios e elevadores adaptados para usarem armamento nuclear, isto quer dizer entre outras coisas uma proteção QBR e a possibilidade de selagem completa do mesmo. Assim, a munição teria que ir até o convôo, para depois ser descida pelo elevadores principais até o hangar.

Mas dependendo da munição, somente os tratores poderiam carregar as mesmas, aí vc tem o hangar cheio de aeronaves, e gente manobrando no meio delas com tratores de munição. Além disso, a iluminação no hangar não é lá grande coisa, porque fica no teto, a 07 metros de altura. Junte isto com um mar grosso, a confusão decorrente pode ser grande.

De certa forma os elevadores de um NAE são o coração do Navio, conforme os EUA aprenderam, devem ser preservados de qualquer incidente e avarias, e o Japoneses sabiam bem disso, os alvos principais dos kamikazes eram os elevadores. Sem eles o NAE já era.

Mas os sistemas tudo ou nada criado pela US Navy para NAE´s, foi concebido de tal forma que tudo acima do hangar podia ser perdido, sem que o NAE ficasse em perigo de afundar. Esta construção engenhosa, se assemelha aos carros atuais. A proteção maior está nos paios, tanques de combustíveis e sistema de propulsão, todos ficam abaixo do hangar, o piso do hangar e o convés abaixo é aonde a blindagem é realizada.

[ ]´s

Enviado: Seg Dez 04, 2006 11:12 pm
por luis F. Silva
Juarez Castro escreveu:
Bem, treinar com aviões que tem um custo de aquisição alto e de operação embarcado beirando USS10.000,00 a hora de vôo eu acho pouco recomendável para uma marinha que tem certas limitações de gasto, sem contar que se faz todo este investimento, tem que se fazer para operar full pleno para ter ganho de doutrina.

Senão é o mesmo que comprar um carro caro para estar sempre na garagem

Enviado: Seg Dez 11, 2006 11:43 am
por Sideshow
Reforma de porta-aviões atrasa e estoura orçamento

Fora de ação desde 2005, São Paulo já consumiu mais de R$ 4,5 milhões para ser recuperado

Roberto Godoy

O porta-aviões A-12 São Paulo, um veterano das guerras da Bósnia e do Oriente Médio - quando ainda era o Foch, capitania da Marinha da França - deveria ser o navio líder da Força Naval brasileira, capaz de disparar 15 jatos, cada um armado com 4,5 toneladas de bombas, torpedos ou mísseis; e garantindo o domínio marítimo com largos helicópteros caçadores de submarinos intrusos.

A vida do São Paulo, grande como dois campos e meio de futebol, nunca foi tão boa. Comprado na França em 2000 a preço de amigo, coisa de US$ 12 milhões, ainda no governo de FHC, o A-12 pegou fogo em maio de 2005 na Baía da Guanabara. Mangueiras condutoras de vapor explodiram no convés inferior, enquanto a padaria de bordo preparava o pão e o bolo para o café da manhã de cerca de 800 dos quase 2 mil tripulantes regulares. A temperatura subiu até bem mais de 400 graus. Morreram três homens. Dez outros ficaram feridos. O laudo interno revela um cenário de horror, com pedaços de pele humana misturados ao revestimento do passadiço.

O São Paulo deveria passar por uma reforma estimada em 90 dias. Mas continua fora de ação. E só volta ao trabalho em 2007. Se tudo correr bem, fará sua reapresentação pouco antes de completar dois anos de estaleiro. "Até que isso aconteça, o País, que aposentou 21 navios e 6 aeronaves nos últimos cinco anos por falta de recursos, fica também sem o principal elemento de projeção do poder naval", analisa Júlio Borges, pesquisador do Centro Hemisférico de Estudos de Defesa, no Chile.

No Arsenal da Ilha das Cobras, no Rio, engenheiros do programa de recuperação acreditam que o navio aeródromo poderá operar só em junho. O custo inicial da reforma, estimado em R$ 4,5 milhões, foi superado. O Comando da Marinha evita tratar dos novos valores.

OBRAS

O porta-aviões revitalizado será um navio melhor. Em uso desde 1963, passou por uma revisão quando navegava sob bandeira francesa. Ao menos 20 diferentes obras estão sendo desenvolvidas a bordo, desde a revisão dos motores até a instalação do sistema Mage, de medidas de apoio à guerra eletrônica. Ele permite detectar de forma furtiva os sinais emitidos por radar inimigo - esteja ele em outro navio, na cabeça de um míssil ou num avião em vôo. O programa não contempla a remoção do amianto, agente cancerígeno, contido no isolamento térmico de 86 dos 1.868 compartimentos internos.

Os 23 Skyhawk A4Ku (veja o quadro) comprados do Kuwait por US$ 70 milhões em 1997 são os mais novos desses jatos entre os fabricados nos anos 70 pela McDonnell-Douglas, extinta pouco tempo depois. A linha era formada por 36 unidades. Durante a Guerra do Golfo cumpriram 1.236 missões contra o Iraque, agregadas à aviação da Arábia Saudita. O lote todo está sendo revisto na filial argentina da americana Lockheed-Martin. Em missão, o São Paulo leva até 15 jatos, mas, até agora, jamais conseguiu empregar essa configuração.

Pilotos da Marinha têm dura rotina

Enviado: Seg Dez 11, 2006 11:44 am
por Sideshow
Reforma de porta-aviões atrasa e estoura orçamento

Fora de ação desde 2005, São Paulo já consumiu mais de R$ 4,5 milhões para ser recuperado

Roberto Godoy

O porta-aviões A-12 São Paulo, um veterano das guerras da Bósnia e do Oriente Médio - quando ainda era o Foch, capitania da Marinha da França - deveria ser o navio líder da Força Naval brasileira, capaz de disparar 15 jatos, cada um armado com 4,5 toneladas de bombas, torpedos ou mísseis; e garantindo o domínio marítimo com largos helicópteros caçadores de submarinos intrusos.

A vida do São Paulo, grande como dois campos e meio de futebol, nunca foi tão boa. Comprado na França em 2000 a preço de amigo, coisa de US$ 12 milhões, ainda no governo de FHC, o A-12 pegou fogo em maio de 2005 na Baía da Guanabara. Mangueiras condutoras de vapor explodiram no convés inferior, enquanto a padaria de bordo preparava o pão e o bolo para o café da manhã de cerca de 800 dos quase 2 mil tripulantes regulares. A temperatura subiu até bem mais de 400 graus. Morreram três homens. Dez outros ficaram feridos. O laudo interno revela um cenário de horror, com pedaços de pele humana misturados ao revestimento do passadiço.

O São Paulo deveria passar por uma reforma estimada em 90 dias. Mas continua fora de ação. E só volta ao trabalho em 2007. Se tudo correr bem, fará sua reapresentação pouco antes de completar dois anos de estaleiro. "Até que isso aconteça, o País, que aposentou 21 navios e 6 aeronaves nos últimos cinco anos por falta de recursos, fica também sem o principal elemento de projeção do poder naval", analisa Júlio Borges, pesquisador do Centro Hemisférico de Estudos de Defesa, no Chile.

No Arsenal da Ilha das Cobras, no Rio, engenheiros do programa de recuperação acreditam que o navio aeródromo poderá operar só em junho. O custo inicial da reforma, estimado em R$ 4,5 milhões, foi superado. O Comando da Marinha evita tratar dos novos valores.

OBRAS

O porta-aviões revitalizado será um navio melhor. Em uso desde 1963, passou por uma revisão quando navegava sob bandeira francesa. Ao menos 20 diferentes obras estão sendo desenvolvidas a bordo, desde a revisão dos motores até a instalação do sistema Mage, de medidas de apoio à guerra eletrônica. Ele permite detectar de forma furtiva os sinais emitidos por radar inimigo - esteja ele em outro navio, na cabeça de um míssil ou num avião em vôo. O programa não contempla a remoção do amianto, agente cancerígeno, contido no isolamento térmico de 86 dos 1.868 compartimentos internos.

Os 23 Skyhawk A4Ku (veja o quadro) comprados do Kuwait por US$ 70 milhões em 1997 são os mais novos desses jatos entre os fabricados nos anos 70 pela McDonnell-Douglas, extinta pouco tempo depois. A linha era formada por 36 unidades. Durante a Guerra do Golfo cumpriram 1.236 missões contra o Iraque, agregadas à aviação da Arábia Saudita. O lote todo está sendo revisto na filial argentina da americana Lockheed-Martin. Em missão, o São Paulo leva até 15 jatos, mas, até agora, jamais conseguiu empregar essa configuração.

Pilotos da Marinha têm dura rotina

Enviado: Seg Dez 11, 2006 11:59 am
por A-29
Tudo bem que é do Godoi, mas é uma nota a se considerar

Enviado: Seg Dez 11, 2006 5:21 pm
por Plinio Jr
Do Godoy é dificil levar a sério suas matérias.... :roll: :roll: :roll: