Oficial - Projeto KC-X3

[Túlio]

O Bolsonaro anunciou agora na Live que estão sendo adquiridos para a FAB 2 Airbus A330.

Não, e avisei bem antes (19:37 hs) em NOTÍCIAS: ele falou "um par de A-230, é isso?"

viewtopic.php?p=5579284#p5579284

[knigh7]

[FCarvalho]

bom dia a todos.
uma boa notícia para a FAB em relação a um projeto praticamente morto e enterrado pelo cmdo da força.
presumo pelas informações a priori que devam ser A330 comerciais e que serão usados da mesma forma que o C-767 então utilizado pela FAB. Existem centenas destes aviões hoje estocados por valores que beiram o risível para um wide body. seriam entregues bem mais rapidamente, sendo o caso, do que um MRTT.
falta saber como irão viabilizar as tripulações já que a FAB não possui ninguém no Corsário habilitado para voar A330.
uma opção viável de curto prazo seria pegar pessoal do GTE que voa os A319 - devem ser bem poucos - que podem ser convertidos de forma célere para o A330.
não acredito em MRTT da RAF neste momento devido aos altos custos destas aeronaves.
a ver.

[knigh7]

À partir do 1'50" fica interessante:

[knigh7]

bom dia a todos.
uma boa notícia para a FAB em relação a um projeto praticamente morto e enterrado pelo cmdo da força.
presumo pelas informações a priori que devam ser A330 comerciais e que serão usados da mesma forma que o C-767 então utilizado pela FAB. Existem centenas destes aviões hoje estocados por valores que beiram o risível para um wide body. seriam entregues bem mais rapidamente, sendo o caso, do que um MRTT.
falta saber como irão viabilizar as tripulações já que a FAB não possui ninguém no Corsário habilitado para voar A330.
uma opção viável de curto prazo seria pegar pessoal do GTE que voa os A319 - devem ser bem poucos - que podem ser convertidos de forma célere para o A330.
não acredito em MRTT da RAF neste momento devido aos altos custos destas aeronaves.
a ver.

Olá, Carvalho.

2 pontos:

-O Bolsonaro não especificou a moeda (aliás, como valor desviado da foi pulverizado para diversas moedas: dólares, euros, francos suíços) talvez nem ele saiba.

-Não se sabe as condições da compra: pode-se pegar o valor repatriado para pagar o downpayment. As obrigações para os próximos anos se houver, são embutidas nos orçamentos posteriores. Vale ressaltar que pela previsão de aumento importante do PIB para este ano permite folga para projetar aumento de investimento, portanto, sem infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

[knigh7]

Boas imagens de um A330 MRTT:

https://www.aereo.jor.br/2021/01/29/con ... -pela-fab/

[Brasileiro]

Excelente aquisição!! A FAB não deveria ter ficado sem uma pernada estratégica, que lhe dê alcance global. Duas aeronaves meio que garantem que ao menos 1 estará sempre a disposição. Tomara que adquiram pelo menos mais uma mais pra frente... Sem contar que o MRTT pode levar pra qualquer bimboca do mundo uma esquadrilha de Gripen, ou ir lá buscar num pulo, em algum país aliado, uma aquisição emergencial de suprimentos ou armamentos em caso de conflito.

É o tipo de coisa que chega até ficar chato se você não tem e depende dos outros e/ou não consegue contribuir. Exemplo no caso do desastre do Air France AF447. Os P-95 não davam conta de permanecer na área de patrulha e o C-130 só fazia busca visual, era o que tínhamos. Hoje temos P-3 e C-295 MPA, em tese podemos buscar praticamente qualquer coisa no Atlântico Sul sem ajuda de ninguém. E assim precisa ser com o transporte também.

[FCarvalho]

Olá, Carvalho.
2 pontos:
-O Bolsonaro não especificou a moeda (aliás, como valor desviado da foi pulverizado para diversas moedas: dólares, euros, francos suíços) talvez nem ele saiba.
-Não se sabe as condições da compra: pode-se pegar o valor repatriado para pagar o downpayment. As obrigações para os próximos anos se houver, são embutidas nos orçamentos posteriores. Vale ressaltar que pela previsão de aumento importante do PIB para este ano permite folga para projetar aumento de investimento, portanto, sem infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Oi Manuel,

Eu entendo que esta é uma aquisição de oportunidade e fortuita. Portanto, o que o PR fez foi apenas reverberar para o público dele algo já decidido e negociado no âmbito da FAB. Ele citou valores em torno de 500 milhões de reais da lava jato, mas isso é troco de pinga comparado com o que foi realmente desviado. E muito já foi repatriado anteriormente e está em contas da justiça federal esperando por uma decisão sobre seu uso. Este valor em reais não compra um MRTT novo, mas A330 usados comerciais pode ser. E bem mais de um pelo que tenho acompanhado este mercado. Os valores estão muito abaixo do normal. E oportunidades de aviões a venda praticamente novos não tem faltado. Ele falou também em dois aviões, mas é melhor esperar por uma declaração oficial da FAB quanto a isso também.

Notar um dado interessante. Recentemente a IAI foi habilitada a fazer a transformação dos A330-300 comerciais em cargo. E quem faz o -300, faz o -200 sem maiores problemas. É um mercado em expansão pois muitos destes modelos "mais antigos" tem sido retirados de linha pelas empresas aéreas e substituídos por novos modelos

Eu particularmente torço para que os brigadeiros tenham sido tão sóbrios quanto céleres na compra destas aeronaves e tenham obtidos mais do que apenas 2 aviões, já que os modelos A330-200 comerciais tem sido retirados, não raro, com poucas horas de voo de linha em muitos lugares mundo afora. Aviões que não chegaram sequer à metade da sua vida útil. Exemplo: 5 A330-300 SAA, que chegaram à empresa a partir de 2017. Há muitos aviões entre 5 e 10 anos de uso no mercado. Na nossa situação atual, com todo esse descalabro seria no mínimo imprudente bater pé em um modelo MRTT - pior ainda, sendo apenas 2 unidades, que não resolve nada - quando a necessidade mais urgente é de aviões que possam ser utilizados principalmente como cargo, e secundariamente como para uso de pax. E para isso, uma frota mínima de 4 aviões sempre disponíveis, a meu ver, é inegociável. Impossível de conseguir? Com certeza não.

O que precisamos é de celeridade, responsabilidade e objetividade. Neste aspecto, o que a FAB precisa mais hoje - diria quase desesperadamente - é de um cargo estratégico. E isso nós aparentemente conseguimos. Falta ver as condições e as quantidades. Seria risível na minha opinião gastar mais R$ 1 bilhão de reais em apenas 2 aviões apenas para satisfazer as necessidades institucionais de um MRTT para o Corsário, quando o país precisa de uma solução simples: aviões com maior capacidade de carga e passageiros. É só isso que precisamos agora. Depois a gente pensa em como conseguir um tanker para a FAB.

[knigh7]

Carvalho,

O Bolsonaro não citou a moeda. De qq forma, o valor é o suficiente para as 2 aeronaves e há sobras para o Ministério da Ciência e Tecnologia.

[henriquejr]

Sei não, mas esse caso me fez lembrar a compra do ex Oceano (Hoje Bahia). Imagino que o anúncio de que a RAF disponibilizará dois MRTT para a vende deve ter deixado os Brigadeiros em transe.... Lembrando que esses avioes são multifuncionais, sendo solução para duas demandas da FAB: Cargueiro estratégico e REVO (sobretudo com a chegada dos F-39)!

[FCarvalho]

Carvalho,
O Bolsonaro não citou a moeda. De qq forma, o valor é o suficiente para as 2 aeronaves e há sobras para o Ministério da Ciência e Tecnologia.

Espero honestamente que não sejam apenas 2 aviões. Porque se for, é o mesmo que nada. É um tapa buraco frívolo que diz mais sobre propaganda do governo querendo mostrar que está fazendo alguma coisa do que propriamente resolvendo o problema.
Tenho esperança que alguém na FAB usou a inteligência que Deus lhe deu e aproveitou as muitas oportunidades que existem por aí para resolver esta questão do Corsário de uma vez por todas, e não dar continuidade a esse "me engana que eu gosto" que vemos aí há quase dez anos.
Se é para resolver, então vamos fazer direito. Do contrário melhor nem gastar dinheiro bom com meias soluções.

[knigh7]

O KC-46 tem um payload de 30 ton. 2 A330 MRTT equivalem a 3 da Boeing.
Acho que os futuros pilotos deles na FAB devem estar mais felizes que pinto no lixo.

[FCarvalho]

Só para lembrar. A questão do transporte estratégico interno é apenas uma lembrança, ruim, do quão despreparados estamos para encarar questões mais sérias no campo da defesa nesta seara. Uma mistura de negligência, omissão, irresponsabilidade, indiferença, incompetência e sei lá mais o quê permeou a substituição dos KC-137 desde 2013. Um ato comum que sequer deveria ter chamado a atenção tornou-se uma novela sem fim, até que a própria FAB deu cabo dela dois anos atrás. E ficamos como estamos hoje...

Longe de atender nossas necessidades estratégicas, equipar o Corsário com 2 aeronaves, se assim for, é apenas mais um capítulo dantesco desta novela de péssimo gosto. Poderíamos há muitos anos ter resolvido essa questão, mas por motivos ocultos à sociedade e quiçá às autoridades públicas, o único esquadrão que operava aeronaves estratégicas praticamente deixou de existir na FAB, e aparentemente, sem deixar saudades ou questionamentos.

Enfim, comprar 2 aviões não vai resolver o problema do transporte interno, até porque ele não voarão 24/7. Como qualquer outra aeronave eles precisam de manutenção e cuidados específicos. E isso também exige tempo e custos que não sabemos ainda como serão providos. E quando eles não estiverem disponíveis, o que fazemos? Damos de ombros e fingimos que nada está acontecendo como fizemos até agora?

De forma alguma sou conta a aquisição dos aviões anunciada. Mas sou totalmente contra que esta aquisição não passe de apenas um ato tão episódico quanto esporádico, ou seja, algo totalmente fora do planejamento institucional que qualquer força aérea decente deveria ter.

Como disse anteriormente, apenas para abastecer internamente o país, são necessários, no mínimo, 4 aeronaves sempre disponíveis. Isso se quisermos ter a capacidade de realizar missões 24/7 ao longo do ano. Como estes aviões precisam de manutenção, outras 2 aeronaves, pelo menos, serão necessárias para complementar a frota e manter capacidade real. Se levarmos em consideração que também temos não poucas necessidades no campo do transporte estratégico internacional, podemos somar por baixo mais 2 a 3 aeronaves só para atender com eficácia esta área do poder nacional.

Enfim, para quem acha que comprar dois aviões é uma grande notícia, concordo plenamente, já que nos negamos a fazê-lo nos últimos 8 anos indiferentes às consequências. E elas chegaram de diferentes formas, tamanhos e valores. Não sem o seu natural custo em vidas, também.

Se tudo o que estamos passando será suficiente para dotar o Corsário de aviões em quantidade e qualidade necessários para cobrir todas as reais necessidades que foram tão dolorosamente demonstradas nos últimos 2 anos, ainda é uma lição que vamos saber se aprendemos, ou não.

Cordialmente

Flavio Carvalho.

[knigh7]

O Airbus A319CJ da Presidência tem perna curta. Futuramente ela terá de trocá-lo por uma aeronave de autonomia maior. A 3ª aeronave virá daí.

[FCarvalho]

Eu tenho dúvidas que o ACJ319 venha a ser substituído tão cedo. É um avião novo e tem alcance técnico bem maior do que o modelo utilizado pela FAB.
Não sei o que fizeram com ele para ter uma perna tão curta, mas no papel ele é capaz de fazer Brasília - Paris direto sem problemas. Londres, Madri e Roma estão no alcance também. Berlin pode ser alcançada com uma parada em Natal. Enfim, é um baita avião mas subutilizado.