MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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- Bourne
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
O Brasil nunca teve salvador. Quem era considerado salvador respondia aos consensos de cada época. Um pais gigante e complexo como Brasil não muda para mais ou menos por causa de um presidente ou grupo. Por exemplo, as políticas da Dilma I tinham amplo apoio do setor produtivo e dos seus puxa-sacos técnicos. Ela não fez nada sozinha. Ou Getúlio Vargas não criou o desenvolvimento nacional. A modernização do Brasil vinha desde o fim do século XIX e estava acelerada na década de 1920, o nacionalismo protecionista na década de 1930 e 1940 idem.
A herança da Dilma foi criar o Congresso super forte, que tem agenda própria, seleciona e toca os próprios projetos, independente do executivo. O modelo está se consolidando que aprece ser um novo fundamento da nova fase da república. Enquanto o executivo fica restrito a fazer administração de curtíssimo prazo, mais baseado nos funcionários concursados da burocracia,
Na economia e reformas, a Previdência é projeto do Congresso e discutido internamente com várias mãos (centrão e esquerda não maluca). Além de colocarem elementos que alteram o sistema de poupança e de como BNDES capta recursos compulsórios. Assim altera muita coisa e vai ter impacto gigantesco no sistema financeiro e como os trabalhadores poupam e investem. Já o projeto do Guedes e capitalização foram ignorados. Outro exemplo, a reforma tributária dentro do viável proposta pelo Appy. A proposta do governo considerado uma maluquice e ignorado.
Existe a perspectiva de amplas reformas micro e na estrutura de estado que tem o compromisso do Congresso, especialmente do Rodrigo Maia que representa o centrão e tem ótimo dialogo com os demais partidos. As reformas seriam baseadas nas ideias do Marcos Lisboa e nada tem a ver com Guedes. A questão é como desenhar e não da necessidade de fazer. Uma das reformas nessa ambiente foi do sistema financeiro que é um choque de competição e modernização do sistema, responsável por quebrar o oligopólio dos grandes bancos e trazer competidores para oferecerem novos produtos financeiros.
Sobre o acordo UE-Mercosul (e tantos outros), quem era contra os acordos na época do Lula eram CNI, FIESP e entidades setoriais. Por isso não foi para frente e o Brasil ficou fora de vários acordos de liberalização comercial e de investimento. Depois da Dilma mudou. Esse mesmo pessoal passou a defender que integração produtiva é importante
A herança da Dilma foi criar o Congresso super forte, que tem agenda própria, seleciona e toca os próprios projetos, independente do executivo. O modelo está se consolidando que aprece ser um novo fundamento da nova fase da república. Enquanto o executivo fica restrito a fazer administração de curtíssimo prazo, mais baseado nos funcionários concursados da burocracia,
Na economia e reformas, a Previdência é projeto do Congresso e discutido internamente com várias mãos (centrão e esquerda não maluca). Além de colocarem elementos que alteram o sistema de poupança e de como BNDES capta recursos compulsórios. Assim altera muita coisa e vai ter impacto gigantesco no sistema financeiro e como os trabalhadores poupam e investem. Já o projeto do Guedes e capitalização foram ignorados. Outro exemplo, a reforma tributária dentro do viável proposta pelo Appy. A proposta do governo considerado uma maluquice e ignorado.
Existe a perspectiva de amplas reformas micro e na estrutura de estado que tem o compromisso do Congresso, especialmente do Rodrigo Maia que representa o centrão e tem ótimo dialogo com os demais partidos. As reformas seriam baseadas nas ideias do Marcos Lisboa e nada tem a ver com Guedes. A questão é como desenhar e não da necessidade de fazer. Uma das reformas nessa ambiente foi do sistema financeiro que é um choque de competição e modernização do sistema, responsável por quebrar o oligopólio dos grandes bancos e trazer competidores para oferecerem novos produtos financeiros.
Sobre o acordo UE-Mercosul (e tantos outros), quem era contra os acordos na época do Lula eram CNI, FIESP e entidades setoriais. Por isso não foi para frente e o Brasil ficou fora de vários acordos de liberalização comercial e de investimento. Depois da Dilma mudou. Esse mesmo pessoal passou a defender que integração produtiva é importante
- GIL
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Primeiro.Sterrius escreveu: ↑Sáb Jun 29, 2019 5:00 pmA china é uma ameaça diferente pra UE. Especialmente porque a UE não é tão afoita em intervir na asia desde que perdeu o protagonismo pros EUA.GIL escreveu: ↑Sáb Jun 29, 2019 3:28 pm Acho que a UE estava mas preocupada em restar protagonismo na região ao Estados Unidos, antes que à China.
Eles (a UE) estão despertando agora pra ameaça que vai supor a China para eles, mais além das rusgas que eles possam ter com Trump.
Sobre tema ambiental, tem muito talibã na UE, eles desejaram interferir ao maximo.
Como eles não conservam as suas regiões verdes, eles querem impor a que os demais façamos isso.
Ainda que nem toda Europa é igual, vc vai num bosque frances e raramente vai ver um incendio nele porque o bosque esteja descuidado, tudo é meticulosamente limpo, já os bosques espanhois e portugueses costumam estar abandonados a sua sorte, só faz falta um fosforó e a tragedia esta servida.
O acronimo PIGS não é uma casualidade
Sorry mas usar o fato que desmataram em 1900 pra trás quando a ideia de ecologia nem existia é uma falácia. O movimento ecológico só surgiu com força na década de 60. Foi suprimido nos EUA, e no Brasil foi posto pra baixo na Bala (Até hoje é ), por volta da década de 80 mas na Europa sobreviveu e vem crescendo desde então.Sobre tema ambiental, tem muito talibã na UE, eles desejaram interferir ao maximo.
Como eles não conservam as suas regiões verdes, eles querem impor a que os demais façamos isso.
E O desmatamento do Brasil cresceu exponencialmente nos últimos 70 anos, quando o país passou a ter fácil acesso por estradas pra tudo que é lugar. Só não virou tragédia porque após 2002 houve uma redução significativa e aumento de pressão e orçamento mas o desmantelamento do Ibama e das leis ambientais nos últimos 3 governos Reverteram a tendência e ela está subindo (desde que Marina saiu, Lula começo com umas leis, Dilma agilizo e Bolsonaro agora ta finalizando o trabalho). E duvido que seja reduzida esse ano, ainda mais com medidas como dar perdão a divida (pela 2º vez) de quem já desmatou.
Foram essas leis e pegando pesado que tiramos o status de país desmatador e passamos a conseguir exportar pros principais mercados.
Amazonia já ta no limite. Se Passar de 20-25% da área desmatada não precisaremos derrubar 1 árvore. A Floresta vai morrer por si só. E já estamos orbitando os 20%.
Sem ela as chuvas do sudeste e centro oeste vão sofrer. Cidades como SP terão cada vez +crises hídricas. E a agricultura vai ficar sem água o que aumentará seus custos absurdamente.
Em resumo: Não é sustentavel desmatar 20.000 Km² de floresta/ano (Um Sergipe por ano). (Essa é a media 2005-2018).
Os hectares extras de baixa produtividade da área amazônica não compensam a perda de produtividade das 2 regiões +produtivas do país.
Voltando a politica Europeia.
Hoje os Verdes são claramente uma força politica que não pode ser ignorada na UE e nos principais países europeus. Já decidem presidentes e primeiros ministros e são governo em 1 dos países.
E cuidado que árvores diferentes tem manejos diferentes. A California pega fogo todo ano porque é natural daquele ecossistema pegar fogo. De fato os EUA piorou a situação ao destruir o que os índios faziam antigamente que era manejar a floresta com fogos controlados.
Eu desconheço as árvores e ecossistema de cada bosque portugues espanhol e francês pra dar opinião acima de genéricas. È preciso saber que tipo de árvores são e o bioma local pra saber se fogo faz parte ou não dali.
A Espanha é provável já que seu clima é seco.
Não estou condenando eles por desmatarem as suas florestas, porém os condeno por não reflorestarem a mesma.
Ademais de condenar os que tem os seus bosques incendiados por abandono. (onde esta Berlin e o partido verde pra botar ordem nesse galinheiro?)
Curiosamente pouca gente sabe que a Floresta da Tijuca (RJ) existe graças a reflorestação feita ainda no Brasil imperio.
Assim que...
Não creio que eles sejam os mais adequados para virem dar-nos lições de moral.
Menos ainda quando eles contaminam mais o planeta, que nós.
De ai que a resposta do presidente à Dilma alemã foi mais que adequada (gozei tres vezes) e uma lavada de alma. (se falta o respeito, falta tudo)
Particularmente desejo que esse acordo não avançe, como posso confiar num continente que é demasiado intrusivo com os demais e que sequer se preocupa da sua gente, atualmente a URSE busca (permite e até incentiva) o seu suicidio humano e cultural.
Europa faz tempo deixou de ser o farol do ocidente, eles que antanho foram o centro do universo (como minimo o universo ocidental), estão cada vez mais relegados a mediocridade, agora apenas são uma peninsula da Asia.
Segundo: não acredito nas previsões histericas dos ambientalistas, levam desde os 80 articulando infinidade de possibilidades catastroficas e nenhuma delas se concretou quando eles começem a acertar o tempo que vai fazer durante a proxima semana, já será um avanço.
Outra das grandes falacias dos gurus ambientalistas era o de dizer que a Amazonia era o pulmão do mundo, quando o verdadeiro pulmão são os oceanos que são imensamente maltratados (outro dado interessante, o Mediterraneo é o mar mais poluido do mundo)
Portanto se desejam consertar o mundo, que começem primeiro pela sua casa.
- Sterrius
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
1-> Vários países europeus tem tido crescimento positivo de vegetação ano a ano. A Europa hoje é +verde do que era em 1900.Primeiro.
Não estou condenando eles por desmatarem as suas florestas, porém os condeno por não reflorestarem a mesma.
Ademais de condenar os que tem os seus bosques incendiados por abandono. (onde esta Berlin e o partido verde pra botar ordem nesse galinheiro?)
Curiosamente pouca gente sabe que a Floresta da Tijuca (RJ) existe graças a reflorestação feita ainda no Brasil imperio.
APós a II guerra mundial que praticamente devastou as florestas pra uso militar. Vários programas de reflorestamento foram feitos e eles ainda estão funcionado. O que gerou o resultado abaixo.
https://www.washingtonpost.com/news/wor ... 24ec09c904
2-> A Tijuca não foi criada pra preservar por preservar. Ela foi preservada porque era de onde o RJ tirava sua água. E mta da floresta que você vê hoje não é nativa mas replantada de 10mil mudas feitas por um major da PM + escravos. A ideia de ecologia de que algo que ocorre nos EUA tb pode afetar o clima Europeu é +recentemente. Especialmente pós II guerra.
Não é uma questão de dar lição de moral. È fato cientifico que a terra está chegando ao limite e brigar com essa realidade não vai muda-la. E após a m* feita o custo será pior ainda.Não creio que eles sejam os mais adequados para virem dar-nos lições de moral.
Menos ainda quando eles contaminam mais o planeta, que nós.
E vai ser pior pra países em desenvolvimento. Somos nós que estamos no equador e não eles. Somos nós que vamos perder área agrícola e água.
Quanto a contaminação o BRasil a tempos deixo de ser irrelevante.
[youtube][/youtube]
Se a gente tira países como Arabia saudita e Iran que estão ali só por causa do petróleo (que o mundo inteiro necessita). A gente está no top10. E o grafico acima não leva em conta o gerado por animais. (Ae estamos no top4).
De fato apenas 2 países nao tem moral mesmo pra falar de CO2. EUA e China! Eles sozinhos correspondem não só a 50% da produção anual mas mais de 50% da produção HISTÓRICA de Co². (Aqui brasil disparo tb na liderança e hoje já está no top20 de maiores produtores históricos de Co2).
Só que um tem a desculpa de ter o Carbono per capita minusculo e o outro apesar do governo brigar e espernear a industria tem reduzido seu CO² justamente porque a Europa tem demandado e eles querem continuar exportando.
Ao você impor condições pra comprar o produto você pode influenciar o comportamento dos países. È eles que tem a grana que você quer. Aceitamos essa realidade ou não vendemos.
È simples assim.
A Ciencia não liga se vocÊ acredita ou não. Você também ignora o crescimento que é exponencial.Segundo: não acredito nas previsões histericas dos ambientalistas, levam desde os 80 articulando infinidade de possibilidades catastroficas e nenhuma delas se concretou quando eles começem a acertar o tempo que vai fazer durante a proxima semana, já será um avanço.
O que estamos vendo de crescimento de Co², mudanças climaticas etc não tem paralelo na historia geologica. E A nossa influencia no ambiente não tem paralelo nem com 1950. Que ta logo ali.
HUmanidade já consome 3x mais recursos do que em 1970.
https://www.ecowatch.com/humans-consump ... 26747.html
Precisará aumentar sua produção de comida em 700% pra sustentar apenas +2bilhões de pessoas (29%).
O CO² acumulado de 1800 pra cá (E co² fica 800 anos na atmosfera) já aumento as pp da atmosfera pra acima de 400ppm. O que é um aumento numa velocidade jamais registrada na geologia da terra. (Fora uma erupção vulcânica que matou 99.9% das especies e tornou 50% da superfície em um lago de lava).
E os papeis científicos sobre o assunto estão proliferando justamente porque o assunto está ficando sério. Não é mais 1 centena pesquisando isso mas dezenas de milhares de cientistas corroborando as teses com método cientifico.
Tem dados D+ batendo pra dizer que não tem algo errado ocorrendo com o planeta.
Podemos divergir na velocidade. Mas está ocorrendo. Isso não está mais em discussão.
Por exemplo. Estamos já oficialmente em uma extinção em massa. 1 Milhão de especies está com alta % de chance de sumir nós próximos 50 anos.
25% das especies catalogadas já estão no barco. O que mostra que o número não é uma invenção simples.
Não confunda papeis científicos com chamadas de jornal falando sobre o fim de Miami que é usado pra vender jornal.
No fim a chave é. Exponencial.
Quanto +demorarmos mais cruel vai ser a adaptação la pra frente.
Se reclamam hoje de ter que por lixo separado. Vamos ver o futuro.
No fim é uma questão bem simples.
-> Se eu estiver errado. Tu fica com um mundo menos poluído. Isso pode TALVEZ vir com um menor crescimento ou o inverso. GERAR crescimento. (EX: Nossa industria eólica que é hoje a top4º mundial e da empregos bem melhores do que dirigir trator em fazenda).
Se tu tiver errado. E ae? Pisamos na maquina do tempo?
- Bourne
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Exemplificar como um pensamento simples, intuitivo e totalmente errado do Ciro Gomes. Na cabecinha dele (e de tantos outros), abrir o mercado significa que a industrias vão sumir e o Brasil será um fazendão.
O primeiro que existe uma dinâmica de adaptação a abertura comercial. De um lado, o deslocamento dos fatores de produção (capital e trabalho, investimentos e outros) para setores que tem maior retorno. De outro, a estrutura produtiva passa incorporar tecnologia e se beneficiar de bens e componentes importados. Portanto, a industria não vai sumir. Ao contrário, os estudos indicam aumento da produtividade (estrutura produtiva mais eficiente), favorece inovação, surgimento de novas firmas e setores que na medida em que superam práticas não competitivas.
O segundo que o importante é o custo de produção, transacionais, particularidades do produto e do mercado. O custo de produção no agregado pode ser maior ou menor do que outros países e não fácil descobrir porque existem muitos poréns como câmbio e diferença de renda. Os transacionais é o custo de colocar o produto no outros países, incluem transporte, burocracia, distribuição e propaganda, adequação técnica, entre outros. As particularidades do produto devido aos produtos similares poderem ser muito diferente entre países em termos de especificação técnica, resistência e durabilidade. E as particularidades do mercado na medida em que mercado diferentes demandam produtos diferentes.
O terceiro, que agrega o primeiro e segundo, de que quanto mais avançada o setor e industria, mais necessita de escala, acesso as tecnologias e componentes para continuar evoluindo. Portanto, quanto mais isolado o país e a estrutura produtiva, maior dificuldade de competir, elevar produtividade e salários. Isso quer dizer que em boa parte da tal "desindustrialização brasileira" é reflexo do mercado fechado que evita competição em bens finais e limita o acesso as tecnologias que circulam no mundo.
E digo mais, abertura comercial não é incompatível com P&D e politica de desenvolvimento setorial. Na realidade são extremamente complementares na situação do mundo atual e avanço tecnológico descentralizado e muito rápido. Em particular, P&D nascido de universidades, centros de pesquisa e firmas jovens (start-ups) que criam novas soluções com tecnologia disponível.
ERRADO!!! A ideia ignora três pontos principais:Ciro: acordo entre UE e Mercosul pode liquidar indústria brasileira
"Não sejamos abestados, como diria Tiririca: a taxa de juros que financia o industrial europeu é menor que um sexto daquela que financia o industrial brasileiro", diz o ex-ministro Ciro Gomes
247 - O ex-ministro Ciro Gomes, candidato do PDT na eleição presidencial de 2018, afirmou que por causa do acordo entre União Europei e Mercosul, as indústrias argentina e brasileira podem sofrer tempos difíceis com a entrada de produtos industrializados da Europa no Brasil. De acordo com pedetista, a taxa de juros que financia a indústria lá é menor “que um sexto daquela que financia o industrial brasileiro”. Ele cita a “sofisticação tecnológica” do produto europeu frente ao brasileiro.
"Não sejamos abestados, como diria Tiririca: a taxa de juros que financia o industrial europeu é menor que um sexto daquela que financia o industrial brasileiro, a sofisticação tecnológica media do produto europeu é, pelo menos, três gerações na frente do produto industrial brasileiro médio, a indústria europeia compete com larga escala em sua oferta, no Brasil, 7 em cada 10 empregos são oferecidos por pequenas empresas", diz ele em artigo, de acordo com relato do jornal Hora do Povo.
"Juntem-se os problemas de logística, de produtividade, de barafunda tributária, de manipulação populista da taxa de cambio em favor do consumismo e, é possível entender porque, sob o ponto de vista industrial este acordo – precisamos lê-lo – pode ser devastador para o Brasil: o buraco em nossa conta com o estrangeiro em manufaturados, quando crescemos pífios 2% chega a mais de U$ 120 bilhões de dólares em apenas um ano! Pegue tudo isto e multiplique por 100 e teremos uma pista para a devastação que liquidará os últimos suspiros de uma indústria Argentina”, acrescenta.
https://www.brasil247.com/economia/ciro ... brasileira
O primeiro que existe uma dinâmica de adaptação a abertura comercial. De um lado, o deslocamento dos fatores de produção (capital e trabalho, investimentos e outros) para setores que tem maior retorno. De outro, a estrutura produtiva passa incorporar tecnologia e se beneficiar de bens e componentes importados. Portanto, a industria não vai sumir. Ao contrário, os estudos indicam aumento da produtividade (estrutura produtiva mais eficiente), favorece inovação, surgimento de novas firmas e setores que na medida em que superam práticas não competitivas.
O segundo que o importante é o custo de produção, transacionais, particularidades do produto e do mercado. O custo de produção no agregado pode ser maior ou menor do que outros países e não fácil descobrir porque existem muitos poréns como câmbio e diferença de renda. Os transacionais é o custo de colocar o produto no outros países, incluem transporte, burocracia, distribuição e propaganda, adequação técnica, entre outros. As particularidades do produto devido aos produtos similares poderem ser muito diferente entre países em termos de especificação técnica, resistência e durabilidade. E as particularidades do mercado na medida em que mercado diferentes demandam produtos diferentes.
O terceiro, que agrega o primeiro e segundo, de que quanto mais avançada o setor e industria, mais necessita de escala, acesso as tecnologias e componentes para continuar evoluindo. Portanto, quanto mais isolado o país e a estrutura produtiva, maior dificuldade de competir, elevar produtividade e salários. Isso quer dizer que em boa parte da tal "desindustrialização brasileira" é reflexo do mercado fechado que evita competição em bens finais e limita o acesso as tecnologias que circulam no mundo.
E digo mais, abertura comercial não é incompatível com P&D e politica de desenvolvimento setorial. Na realidade são extremamente complementares na situação do mundo atual e avanço tecnológico descentralizado e muito rápido. Em particular, P&D nascido de universidades, centros de pesquisa e firmas jovens (start-ups) que criam novas soluções com tecnologia disponível.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Uma coisa é certa. A medida em que vão se retirando as barreiras com o mundo e os subsídios, vamos ter de começar a investir pesado em uma agenda de produtividade. Isto significa simplificar e aperfeiçoar os impostos (reforma tributária), rever excessos regulatórios e burocráticos, além de incentivo à inovação.
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- J.Ricardo
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Duas coisas a respeito desse acordo, ele ótimo, mas se aprovarmos as reformas da previdência e tributária, ele vai ficar melhor ainda, pois seremos mais competitivos.
Sobre a amazônia, esses europeus que morram com sua energia suja a base de carvão e urânio, mas, e MAS, a grande responsável por nosso centro oeste não ser um grande deserto é a umidade que a floresta manda para a região central e sul do país, agora pesem os prós e contra de explora-la, eu sou a favor, mas que façam sem destruir.
Eu sei bem como é o pensamento do pessoal do norte do MT, já conversei com muita gente dessa região que se vangloria de matar onça como quem mata rato.
Sobre a amazônia, esses europeus que morram com sua energia suja a base de carvão e urânio, mas, e MAS, a grande responsável por nosso centro oeste não ser um grande deserto é a umidade que a floresta manda para a região central e sul do país, agora pesem os prós e contra de explora-la, eu sou a favor, mas que façam sem destruir.
Eu sei bem como é o pensamento do pessoal do norte do MT, já conversei com muita gente dessa região que se vangloria de matar onça como quem mata rato.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Sterrios, vamos considerar também que a maior parte das florestas preservadas da Europa estão no polo norte, na Suécia e Finlândia. E elas exportam madeira também, ou seja, podemos muito bem explorar a floresta sem destruir, mas países como França vir por dedo em riste, eles que se explodam, onde a França colocou a mão só restou pobreza e miséria.
Não temais ímpias falanges,
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Ouvi, de uma pessoa que morou anos na França, de que os franceses tem sérios problemas com proliferação de veados ( ). Porque as pequenas propriedades rurais foram abandonadas ou vivaram reservas de preservação com uma casa de fim de semana ou só para moradia.
Algo similar ao que ocorre ao redor de várias grandes e médias cidades do Sudeste e Sul no Brasil. Já que são regiões que não servem para mecanização e grande produção agrícola atual, existe pressão de preservação ambiente oriunda preservar áreas de lazer e de nascentes, relativamente próximas dos centros econômicos. Hoje, rodar 20, 30 ou 40 quilômetros não é nada. A qualidade de vida e menor custo das moradias mais que compensa. Principalmente para profissionais mais qualificado que ficam o tempo todo no trabalho ou que tenham negócios que não precisam ter a cabeça administrativa na cidade.
Na DW, saiu que na Alemanha começaram aparecer lobos devido ao aumento da área de florestas.
Jovens, lembrem que até idos da década de 1970, as cidades grandes era poluição do ar e do meio ambiente. Os rios eram esgotos gigantes, recebiam rejeitos industriais e eram enterrados. Ou, como exemplo, troca de óleo de caminhões e máquinas eram feito em qualquer lugar e despejavam o óleo onde desse. Faz isso nos EUA ou Europa que toma multa de alguns milhares de euros ou dólares. As cidades limpas é coisa da década de 1990 para frente, assim como aplicação mais intensa de legislação ambiental.
No Brasil, lembro da década de 1990 que as cidades sujas, ar irrespirável e a legislação ambiente era ignorada. Mas, por pressão internacional e as novas tecnologias mais limpas e baratas, começa a ser obrigado adotar medidas similares.
Algo similar ao que ocorre ao redor de várias grandes e médias cidades do Sudeste e Sul no Brasil. Já que são regiões que não servem para mecanização e grande produção agrícola atual, existe pressão de preservação ambiente oriunda preservar áreas de lazer e de nascentes, relativamente próximas dos centros econômicos. Hoje, rodar 20, 30 ou 40 quilômetros não é nada. A qualidade de vida e menor custo das moradias mais que compensa. Principalmente para profissionais mais qualificado que ficam o tempo todo no trabalho ou que tenham negócios que não precisam ter a cabeça administrativa na cidade.
Na DW, saiu que na Alemanha começaram aparecer lobos devido ao aumento da área de florestas.
Os países nórdicos e para leste são tradicionais produtores de madeira para os mais diversos fins. Existem comunidades e famílias que trabalham séculos com cortar, plantar e beneficiar madeira. O mercado está muito bem, especialmente hoje que a madeira é muita usada em construções e artigo nobre para móveis, mobilha, entre outros.A volta dos lobos à Alemanha
Enquanto ambientalistas comemoram volta do animal selvagem ao território alemão após mais de um século de extinção, criadores de gado temem por seus rebanhos e defendem que caça seja permitida.
https://www.dw.com/pt-br/a-volta-dos-lo ... a-40047991
Jovens, lembrem que até idos da década de 1970, as cidades grandes era poluição do ar e do meio ambiente. Os rios eram esgotos gigantes, recebiam rejeitos industriais e eram enterrados. Ou, como exemplo, troca de óleo de caminhões e máquinas eram feito em qualquer lugar e despejavam o óleo onde desse. Faz isso nos EUA ou Europa que toma multa de alguns milhares de euros ou dólares. As cidades limpas é coisa da década de 1990 para frente, assim como aplicação mais intensa de legislação ambiental.
No Brasil, lembro da década de 1990 que as cidades sujas, ar irrespirável e a legislação ambiente era ignorada. Mas, por pressão internacional e as novas tecnologias mais limpas e baratas, começa a ser obrigado adotar medidas similares.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Cavalheiros, me permitam dizer que pouco tempo atrás este tópico estava UM LIXO!
Já lendo os posts desta página me parece que está UM LUXO!
Cada análise que me deixa de queixo caído, especial atenção ao @Bourne, que quando se invoca e resolve mostrar o que sabe, não tem Googlada que permita discordar...
MY CONGRATZ aos participantes, espetacular o nível!!!
Já lendo os posts desta página me parece que está UM LUXO!
Cada análise que me deixa de queixo caído, especial atenção ao @Bourne, que quando se invoca e resolve mostrar o que sabe, não tem Googlada que permita discordar...
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Não tô muito otimista que o acordo de livre comércio vai mudar o Brasil. Nem os benefícios dos acordos que os defensores pregam. Nem em transformar o Brasil em um fazendão como os detratores dizem. No fim das contas, ambos sabem que estão exagerando, o efeito é bem menor, os impactos são positivos e negativos dependendo da perspectiva.
O que pode acontecer é o acordo com a UE motivar mais acordos de investimento, liberalização comercial, compromissos de direitos de propriedade e legislação. Algo que era identificado de forma consistente nos últimos cinco anos já no Dilma II e teve uma prévia com o Acordo automotivo com México. Assim, seguindo nesse caminho, é possível que o Brasil deixa de ser um dos países mais fechados do mundo e é consenso interno de que é necessário maior integração. Pasmem senhores, em muitos setores e produtos o Brasil consegue ser mais fechado que a China e Rússia.
Na história de desenvolvimento e das teorias de comércio, dois pontos: teorias; e história.
No século XVIII Adam Smith defendia o livre comércio e especialização, como ficou famoso depois para o grande público. Só que no mesmo livro "Riqueza das Nações" trazia as ideias preliminares sobre vantagens dos ganhos de escala pela especialização produtiva, desenvolvimento de tecnologia pela competição, papel do estado como regulador e a necessidade de defender o mercado de práticas predatórias, custo transacionais que alterariam o equilíbrio de mercado. Nos séculos XIX e XX, o desenvolvimento foram de aspectos relacionados ao comércio internacional e regionais dentro de países. Em particular, na década de 1960 e 1970, começaram a resgatar as ideias ignoradas de Smith para explicar o mundo atual e tentar entender a dinâmica do crescimento, distribuição de renda, produção, etc... É muito mais complicado que o Ciro Gomes disse e outros estão gritando.
Na história existem países que se desenvolveram sendo protecionistas ou que aderiram livre comércio. O protecionismo especialmente os EUA e países americanos em geral sempre tiveram alíquotas de importação muito altas. O objetivo de arrecadação porque não tinham controle sobre o território. A proteção da "industria nascente" era secundária e despertava temor de afetar negativamente exportações e dificultar importação de insumos e bens de capital. Isso nos EUA que é bem claro nas discussões do século XIX, especialmente no pós-guerra civil quando a economia norte-americana decolou. E também no Brasil desdo Império.
E adesão ao livre comércio foi a estratégia bem mais comum. A Alemanha ficou famosa pela pseudo história de ser protecionista e usou o papel do Estado para se industrializar, mas nunca foi. Só aderiu as políticas politicas de fato protecionistas no aço e grãos, quando eram setores velhos e tinham gente influente na estrutura do estado alemão. Enquanto a locomotiva da industria alemã (químicos, metal mecânico, produtos baseados em conhecimento) baseada na segunda revolução industrial defendiam o livre comércio e tinham políticas agressivas de exportação e aceitavam importar. Os países nórdicos tentaram ser protecionistas e desistiram pelo elevado custo e baixos benefícios. A república checa dentro do livre comércio virou uma das regiões mais industrializadas da Europa no fim do século XIX e continua até hoje.
Um ponto é que se tem uma visão muito simplista da industrialização alemã, especialmente por quem quer defender protecionismo e estado forte. Em primeiro lugar, a região da Alemanha é muito antiga que reflete na cultura, na organização social e de governo, praticava comércio desde idos da idade média. Nunca estivaram atrás da Grã-Bretanha e outras regiões europeias. Em segundo lugar, a região da Alemanha é descentralizada, forte participação de governos regionais com relação profunda com a população local, elevada qualificação (Alemanha era um dos países com mais bacharéis, doutores e técnicos do mundo) que eram aproveitados na burocracia e no setor produtivo. O Max Weber saiu desse ambiente e escreveu sobre burocracia e sociedade alemã, como ele existiam muitos. Era inevitável que a região da Alemanha iria se tornar a potência econômica e industrial.
O Japão com industrialização retardatária era livre comércio até a década de 1930. Os japoneses usavam o livre comércio para comprar bens de capital e tecnologia na Europa e EUA. Ao mesmo tempo, exportar bens de qualidade e sofisticados. Aliás, até década de 1920, boa parte dos oficiais militares, engenheiros, burocratas e intelectuais japoneses tinham passagem pelos EUA e Europa. Eles trazendo as novidades de tecnologia, organização de estado, militar e de setor privado para o Japão. O Japonês estudava muito, construíam soluções próprias. Era um dos melhores soldados, engenheiros e burocratas do mundo. Até o ataque contra os EUA foi encarado como necessidade para resolver o conflito contra os EUA no Pacífico, como também calibrar o ataque para que os EUA buscassem acordo de paz. Depois deu tudo errado, mas o plano tinha lógica e eram bem mais organizados dos que os alemães.
A história desandou porque teve a primeira e segunda guerras mundiais, grande depressão da década de 1930. O pós-1945 até década de 1990 foi o tempo de reconstrução da integração da economia mundial. Até hoje o mundo é mais fechado do que era na década de 1910.
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Depois de tudo isso, vem os teóricos do desenvolvimento br huehue dizer que o problema é o câmbio e não proteger a eterna industria nascente. Por isso, larguei essas paradas
O que pode acontecer é o acordo com a UE motivar mais acordos de investimento, liberalização comercial, compromissos de direitos de propriedade e legislação. Algo que era identificado de forma consistente nos últimos cinco anos já no Dilma II e teve uma prévia com o Acordo automotivo com México. Assim, seguindo nesse caminho, é possível que o Brasil deixa de ser um dos países mais fechados do mundo e é consenso interno de que é necessário maior integração. Pasmem senhores, em muitos setores e produtos o Brasil consegue ser mais fechado que a China e Rússia.
Na história de desenvolvimento e das teorias de comércio, dois pontos: teorias; e história.
No século XVIII Adam Smith defendia o livre comércio e especialização, como ficou famoso depois para o grande público. Só que no mesmo livro "Riqueza das Nações" trazia as ideias preliminares sobre vantagens dos ganhos de escala pela especialização produtiva, desenvolvimento de tecnologia pela competição, papel do estado como regulador e a necessidade de defender o mercado de práticas predatórias, custo transacionais que alterariam o equilíbrio de mercado. Nos séculos XIX e XX, o desenvolvimento foram de aspectos relacionados ao comércio internacional e regionais dentro de países. Em particular, na década de 1960 e 1970, começaram a resgatar as ideias ignoradas de Smith para explicar o mundo atual e tentar entender a dinâmica do crescimento, distribuição de renda, produção, etc... É muito mais complicado que o Ciro Gomes disse e outros estão gritando.
Na história existem países que se desenvolveram sendo protecionistas ou que aderiram livre comércio. O protecionismo especialmente os EUA e países americanos em geral sempre tiveram alíquotas de importação muito altas. O objetivo de arrecadação porque não tinham controle sobre o território. A proteção da "industria nascente" era secundária e despertava temor de afetar negativamente exportações e dificultar importação de insumos e bens de capital. Isso nos EUA que é bem claro nas discussões do século XIX, especialmente no pós-guerra civil quando a economia norte-americana decolou. E também no Brasil desdo Império.
E adesão ao livre comércio foi a estratégia bem mais comum. A Alemanha ficou famosa pela pseudo história de ser protecionista e usou o papel do Estado para se industrializar, mas nunca foi. Só aderiu as políticas politicas de fato protecionistas no aço e grãos, quando eram setores velhos e tinham gente influente na estrutura do estado alemão. Enquanto a locomotiva da industria alemã (químicos, metal mecânico, produtos baseados em conhecimento) baseada na segunda revolução industrial defendiam o livre comércio e tinham políticas agressivas de exportação e aceitavam importar. Os países nórdicos tentaram ser protecionistas e desistiram pelo elevado custo e baixos benefícios. A república checa dentro do livre comércio virou uma das regiões mais industrializadas da Europa no fim do século XIX e continua até hoje.
Um ponto é que se tem uma visão muito simplista da industrialização alemã, especialmente por quem quer defender protecionismo e estado forte. Em primeiro lugar, a região da Alemanha é muito antiga que reflete na cultura, na organização social e de governo, praticava comércio desde idos da idade média. Nunca estivaram atrás da Grã-Bretanha e outras regiões europeias. Em segundo lugar, a região da Alemanha é descentralizada, forte participação de governos regionais com relação profunda com a população local, elevada qualificação (Alemanha era um dos países com mais bacharéis, doutores e técnicos do mundo) que eram aproveitados na burocracia e no setor produtivo. O Max Weber saiu desse ambiente e escreveu sobre burocracia e sociedade alemã, como ele existiam muitos. Era inevitável que a região da Alemanha iria se tornar a potência econômica e industrial.
O Japão com industrialização retardatária era livre comércio até a década de 1930. Os japoneses usavam o livre comércio para comprar bens de capital e tecnologia na Europa e EUA. Ao mesmo tempo, exportar bens de qualidade e sofisticados. Aliás, até década de 1920, boa parte dos oficiais militares, engenheiros, burocratas e intelectuais japoneses tinham passagem pelos EUA e Europa. Eles trazendo as novidades de tecnologia, organização de estado, militar e de setor privado para o Japão. O Japonês estudava muito, construíam soluções próprias. Era um dos melhores soldados, engenheiros e burocratas do mundo. Até o ataque contra os EUA foi encarado como necessidade para resolver o conflito contra os EUA no Pacífico, como também calibrar o ataque para que os EUA buscassem acordo de paz. Depois deu tudo errado, mas o plano tinha lógica e eram bem mais organizados dos que os alemães.
A história desandou porque teve a primeira e segunda guerras mundiais, grande depressão da década de 1930. O pós-1945 até década de 1990 foi o tempo de reconstrução da integração da economia mundial. Até hoje o mundo é mais fechado do que era na década de 1910.
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Depois de tudo isso, vem os teóricos do desenvolvimento br huehue dizer que o problema é o câmbio e não proteger a eterna industria nascente. Por isso, larguei essas paradas
- Sterrius
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Concordo que podemos explorar sem destruir.J.Ricardo escreveu: ↑Ter Jul 02, 2019 3:19 pm Sterrios, vamos considerar também que a maior parte das florestas preservadas da Europa estão no polo norte, na Suécia e Finlândia. E elas exportam madeira também, ou seja, podemos muito bem explorar a floresta sem destruir, mas países como França vir por dedo em riste, eles que se explodam, onde a França colocou a mão só restou pobreza e miséria.
Mas isso exige legislação e fiscalização forte. Porque não existe essa cultura no cidadão médio. A Ideia de que a Amazonia é eterna e imune a desmatamento é muito forte.
"ah é só meu terreninho". Multiplica 1000x e vc tem 1 sergipe sumindo todo ano e as pessoas não entendem. E nunca vão entender porque não tem como você, individuo, raciocinar que sua pequena ação tem efeito cascata de tamanho impacto.
Bourne pode falar melhor que eu sobre a teoria de que deixado a deus dará. As pessoas individualmente vão explorar de maneira insustentável porque 1 não confia que o outro está seguindo as regras. ISso leva a uma "corrida do ouro" onde superexploram o recurso até sua morte. Tem um nome essa teoria econômica mas eu não sei
Isso é mais comum em áreas pesqueiras e de caça. Onde ocorreu bastante ao longo da história. De fato chegou a gerar crises terríveis que terminou com pessoas mortas pq o recurso acabou. (Ilha de pascoa é um exemplo clássico tb).
Um exemplo que posso te dizer é o dos Pombos Correio. Século passado eles tinham hordas que levavam DIAS. Pra passar. Literalmente bombardeavam uma cidade em bosta .
Dava pra dar 1 tiro e matar 5-6 tamanho que era fácil acertar um no ar em movimento.
Nunca se imaginou que a humanidade conseguiria caçá-los a extinção. Pq como iriamos matar uma especie que tem bilhões em 2 continentes?
Mas foi o que ocorreu.
E a várias áreas pesqueiras no mundo para provar que a população média não consegue tomar conta de áreas gigantes. O Cérebro humano não é feito pra raciocinar dessa maneira.
Por isso que problemas como aquecimento global são tão difíceis de serem explicados. Somos péssimos em pensar 10,20, 30 anos pra frente. E de perceber o problema.
A raça humana é por natureza imediatista. È preciso leis, instituições e projetos para incutir pensamento de longo prazo na sociedade.
Mas a verdade que o Brasil desde 2008 tem desmontado suas leis ambientais. E se tem uma coisa que Dilma e Bolsonaro tem em comum (Se falar isso te xingam ) é seu desgosto por essas leis.
Porque ao invés de fazer o certo. Que é reforçar a instituição com técnicos pra dar conta da demanda e seguir a legislação.
Foram pelo atalho de acabar com a legislação ou torna-la porosa igual usar uma peneira pra segurar água.
O ideal ambiental pra esse pessoal é a legislação da década de 70-80. Se a cidade não tiver poluição, rios sujos e chuva acida ta tudo ótimo. Resto ta liberado
- J.Ricardo
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Sobre o que estávamos dizendo sobre desmatamento, agora sai essa notícia, temos que defendo o país, mas só retórica não resolve também:
https://www.terra.com.br/noticias/brasi ... xvwgr.html
Desmatamento da Amazônia cresce mais de 88% em junho
É uma vergonha que ainda se desmate áreas na Amazônia, o que já foi posto abaixo, é mais do que o suficiente para desenvolver atividades econômicas.
https://www.terra.com.br/noticias/brasi ... xvwgr.html
Desmatamento da Amazônia cresce mais de 88% em junho
É uma vergonha que ainda se desmate áreas na Amazônia, o que já foi posto abaixo, é mais do que o suficiente para desenvolver atividades econômicas.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- Bourne
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
O pessoal não percebeu que a industria é a favor do acordo de livre comércio com UE e outros. Porque industria isolada não é viável. Precisa ter tamanho de mercado, tecnologias globais e importar componentes. Se não o custo dispara, o lucro desaparece e o setor se inviabiliza para cumprir exigências de qualidade, inovação e ambientais.
O grande exemplo é a ANFAVEA. Ela quer que abra para viabilizar projetos e reduzir custos. Por exemplo, ao reduzir para zero a importação de componentes sofisticados europeus ou nem tão sofisticados produzidos na Europa oriental. Assim, viabiliza novos projetos de carros e motores que não poderiam chegar no Brasil. Ao mesmo tempo, a exportação como, por exemplo, motores, pneus, caminhonetes, carros populares.
O pessoalzinho, como coleguinhas acima, pensam que estão nos anos 1950s e precisam defendem a "eterna industria nascente". Quando nem a industria tem mais interesse nessa proteção. Outros, que enxergam lobbies em tudo, acham que a industria é contra o acordo e vai melar tudo. Também não entenderam como funciona a industria atual e os interesses em jogo.
O grande exemplo é a ANFAVEA. Ela quer que abra para viabilizar projetos e reduzir custos. Por exemplo, ao reduzir para zero a importação de componentes sofisticados europeus ou nem tão sofisticados produzidos na Europa oriental. Assim, viabiliza novos projetos de carros e motores que não poderiam chegar no Brasil. Ao mesmo tempo, a exportação como, por exemplo, motores, pneus, caminhonetes, carros populares.
O pessoalzinho, como coleguinhas acima, pensam que estão nos anos 1950s e precisam defendem a "eterna industria nascente". Quando nem a industria tem mais interesse nessa proteção. Outros, que enxergam lobbies em tudo, acham que a industria é contra o acordo e vai melar tudo. Também não entenderam como funciona a industria atual e os interesses em jogo.
Anfavea vê ameaça de mais importações de carros da UE no Brasil e convoca 'corrida contra o tempo' por competitividade
Para presidente da associação das montadoras, indústria nacional terá de melhorar custos de produção para enfrentar concorrência após acordo prever tarifa zero para bloco europeu.
Apesar de comemorar o acordo Mercosul-União Europeia, a associação das montadoras (Anfavea) entende que o fim do imposto de importação para carros feitos no bloco europeu pode ser uma ameaça à indústria automotiva brasileira, e convocou uma "corrida contra o tempo" por competitividade.
O pacto ainda não tem data para começar a valer -- para a Anfavea, isso deve demorar 2 anos. Quando ele entrar em vigor, os veículos europeus terão tarifa reduzida gradualmente, até ela ser eliminada, dentro de 15 anos (veja mais ao fim da reportagem).
O novo presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, disse nesta quinta-feira (4) que agora a indústria nacional tem um prazo para buscar mais competitividade, referindo-se ao tempo até que o imposto para a UE seja zerado.
"O (eventual) aumento da importação é uma ameaça, mas a gente tem que atacar isso", respondeu Moraes ao ser perguntando se as entradas de carros da UE no país poderão aumentar com o benefício fiscal.
"Atacar a competitividade torna-se (algo) para ontem", completou o presidente da Anfavea.
Por competitividade, entende-se custo de produção de um carro no país.
O executivo não soube dizer o quão mais caro é fazer um automóvel no Brasil, mas a associação das montadoras divulgou, no começo do ano, um estudo comparando a indústria local com a mexicana, uma das que mais exportam.
De acordo com o levantamento, produzir um carro no México custa 18% menos do que no Brasil, sendo as principais diferenças em (gastos com) materiais e logística. "O 'gap' (diferença) em relação à União Europeia certamente é muito maior", afirmou Moraes.
Mais acordos na mira
Segundo o executivo, o Brasil precisa ser mais competitivo não só por conta do acordo com a UE, mas porque outros pactos serão acertados.
"Vem (acordo) com Japão, Canadá e Coreia do Sul", adiantou.
Ainda nesta quarta, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, disse que discute com o Brasil um acordo de livre comércio com os Estados Unidos.
Considerando a chance de exportar mais, o presidente da Anfavea entende que não é o caso de a indústria local se equiparar aos europeus em todos os produtos, mas "focar no que a gente pode ser melhor".
Como exemplo, Moraes citou a possibilidade de produzir e vender ao exterior carros híbridos que aceitem gasolina e etanol, uma novidade já anunciada pela Toyota para o mercado nacional.
Mesmo tendo reconhecido desafios para as montadoras, o executivo comemorou o acordo como um todo: "Agora estamos na Champions League (Liga dos Campeões, o maior torneio do futebol europeu)". E destacou que a indústria automotiva também poderá ser beneficiada por medidas ligadas a outros setores, como o agronegócio.
O Brasil exporta para a UE?
O presidente da Anfavea informou que o novo acordo também prevê redução de tarifas pelo bloco europeu para carros fabricados no Mercosul, contrapartida que não fica clara nos textos preliminares divulgados até agora pelo governo e a União Europeia.
Esses princípios ainda serão revisados e o texto final do pacto terá de ser aprovado pelo Parlamento Europeu e os congressos de todos os países do bloco sul-americano.
"As UE vai reduzir tarifas de importação (para carros do Mercosul) em até 90% em 10 anos", afirmou Moraes.
Mas a exportação para a Europa ainda é baixa. Segundo a associação, o Brasil vendeu cerca de 2 mil veículos para o bloco no ano passado, a maioria carros. O montante é pouco perto dos 630 mil exportados ao longo de 2018, a grande maioria para a Argentina.
De acordo com dados do antigo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), em termos de valores, ao todo, foram vendidos US$ 5,1 bilhões em carros para o exterior no ano passado.
Desse montante, pouco mais de US$ 13 milhões foram em exportações para a União Europeia, o que representa menos de 0,3% do total.
Entre os países do bloco europeu, a Alemanha foi quem mais comprou carros brasileiros, ainda pelo ranking em valores. Foram US$ 4,8 milhões, em 2018. Em seguida ficaram Bélgica (US$ 4,5 milhões), França (US$ 1,1 milhão) e Itália (US$ 686 mil).
15% dos carros vêm da UE
A balança comercial entre União Europeia e Brasil, considerando a venda de carros, ainda é bem desequilibrada.
Tendo vendido cerca de US$ 13 milhões ao bloco europeu, o Brasil comprou US$ 661 milhões em automóveis da UE no ano passado, ainda segundo dados do governo federal.
O valor equivale a 15,6% do total de importações de carros, que foi de US$ 4,19 bilhões.
A maior parte dos modelos trazidos de fora do Brasil vem da Argentina, onde a maioria das grandes marcas têm fábrica, aproveitando a isenção da tarifa de importação e do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), vantagens que existem para comércio entre países do bloco sul-americano.
Entre os europeus, a Alemanha também foi quem mais exportou veículos para o Brasil no ano passado, ainda em termos de valores: US$ 253 milhões, ou pouco mais de 5% do total comercializado.
Em seguida, aparecem Reino Unido (US$ 131 milhões), França (US$ 86,4 milhões) e Suécia (US$ 48,9 milhões).
Redução gradual do imposto
A redução de imposto de importação do Mercosul para carros da União Europeia acontecerá de duas formas, segundo a Anfavea:
- primeiro, uma cota anual de 50 mil veículos (32 mil só para o Brasil) vai pagar metade da alíquota, que hoje é de 35%. Isso vale para os primeiros 7 anos do acordo;
- a partir do 8º ano, o imposto começa a cair para todos os carros da UE, gradualmente. As alíquotas devem ficar assim:
ano 8: 28,4%
ano 9: 21,7%
ano 10: 15%
ano 11: 12,5%
ano 12: 10%
ano 13: 7,5%
ano 14: 5%
ano 15%: 2,5%
ano 16: zero
Também haverá redução "linear" do imposto para autopeças, diz a associação, entre 10 e 15 anos.
https://g1.globo.com/carros/noticia/201 ... qn6FntdC6Y
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
https://www12.senado.leg.br/noticias/ma ... cia-na-cae
Técnicos da cúpula do Ministério da Economia disseram nesta terça-feira (9), em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que o acordo fechado recentemente entre Mercosul e União Europeia trará ganhos extremamente significativos para o produto interno bruto (PIB), a atração de investimentos e a modernização de amplos setores do país.
— O PIB brasileiro aumentará U$ 500 bilhões em 15 anos através da desgravação [desoneração] tarifária. Nossa corrente comercial com a Europa crescerá em R$ 1 trilhão e atrairemos R$ 450 bilhões em novos investimentos europeus neste mesmo período — garantiu o secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz.
Técnicos da cúpula do Ministério da Economia disseram nesta terça-feira (9), em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que o acordo fechado recentemente entre Mercosul e União Europeia trará ganhos extremamente significativos para o produto interno bruto (PIB), a atração de investimentos e a modernização de amplos setores do país.
— O PIB brasileiro aumentará U$ 500 bilhões em 15 anos através da desgravação [desoneração] tarifária. Nossa corrente comercial com a Europa crescerá em R$ 1 trilhão e atrairemos R$ 450 bilhões em novos investimentos europeus neste mesmo período — garantiu o secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Os técnicos tem que deixar claros que são estimativas. As estimativas baseadas no modelo de equilíbrio geral computável aplicado ao comércio internacional com redução de tarifas. O modelo depende dos parâmetros e dos dados utilizados na calibração. Os resultados são indicações. E muita coisa muda quando se olha para o futuro.
É claro que será positivo o acordo UE-Mercosul, assim como tantos outros que foram desenhados pela equipe do nosso Presidento Temer. O maior impacto não será os números agregados que parecem grandes, mas precisa dividir por ano e não são lineares com efeitos significativos em 5, 10 anos ou mais. O impacto de fato são em setores, regiões específicas e produtos que existe noção do que serão.
Por exemplo, aquisição de bens de capital e tecnologia mais barata da UE ou elevar a exportação de carros, insumos e componentes para UE. O Brasil não é uma fazendona e a UE uma mega complexo super competitivo industrial. Vejo os chiliques dos "desenvolvimentistas" que não tem sentido, simples assim. Podem ver que com o tempo vão esquecer tudo que falaram no momento.
É claro que será positivo o acordo UE-Mercosul, assim como tantos outros que foram desenhados pela equipe do nosso Presidento Temer. O maior impacto não será os números agregados que parecem grandes, mas precisa dividir por ano e não são lineares com efeitos significativos em 5, 10 anos ou mais. O impacto de fato são em setores, regiões específicas e produtos que existe noção do que serão.
Por exemplo, aquisição de bens de capital e tecnologia mais barata da UE ou elevar a exportação de carros, insumos e componentes para UE. O Brasil não é uma fazendona e a UE uma mega complexo super competitivo industrial. Vejo os chiliques dos "desenvolvimentistas" que não tem sentido, simples assim. Podem ver que com o tempo vão esquecer tudo que falaram no momento.