Vão pagar 4 mil de salário para Delegado PF/Auditor combater corrupção, sonegação, contrabando e descaminho, etc? O mesmo rendimento de uma faxineira em Brasília? Junta com a lei de "abuso de autoridade" e deixa as raposas cuidando do galinheiro.Bourne escreveu: ↑Sex Jun 21, 2019 3:15 pm Como disse, a segunda parte das reformas que complementam a reforma da previdência está no forno. Será aprovada porque é vontade do Congresso e não do governo.
A reforma é bem similar ao projeto do Temer e que continua rodando por Brasília. É aquele que limita o salário inicial de servidores com curso superior em R$ 4 mil e poucos. O valor real porque a reforma cortava os adicionais mágicos que dobram ou triplicam salários.Projeto vai reformular carreiras e folha de salários dos servidores
https://www.valor.com.br/brasil/6314411 ... YFWyciHw5Q
MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Na versão crua diziam que sim. Depois amenizaram de que certas funções teriam adicionais por qualificação, experiência e periculosidade. Duvido que os adicionais sejam muito maiores ou igualem os salários atuais. A reforma de carreiras da Dilma tinha aumentado os degraus de carreira e reduzido o salário de entrada. Por exemplo, como fiz na época as estimativas, um Prof. doutor de federal com dedicação exclusiva em inicio de carreira passou a ganhar com a reestruturação o mesmo que prof. mestre de antes, ainda sobe muito mais lento.
Outra coisa, existe a conversa na reforma da previdência de impor taxas extraordinárias sobre os aposentados que pegaram os benefícios do regime pré-2003 e reduzir as aposentadorias na marra. É o governo pensando na massa de aposentados nos próximos anos que vão ter aposentadorias na média maiores do que os que entraram depois da reforma do Lula e até da Dilma.
A reforma dos militares a de carreira pode ser positiva para remuneração dos militares. Porém, como forma de compensação, o plano de pensões e aposentadorias vai mudar substancialmente. Assim, como os ilustres deputados deixaram no ar, não cria privilegiados e mostra que todos darão sua cota de sacrifício.
Os estados, municípios e estatais não vão escapar. Direta ou indiretamente, a reforma da previdência e de carreiras vai pegar todo mundo.
Outra coisa, existe a conversa na reforma da previdência de impor taxas extraordinárias sobre os aposentados que pegaram os benefícios do regime pré-2003 e reduzir as aposentadorias na marra. É o governo pensando na massa de aposentados nos próximos anos que vão ter aposentadorias na média maiores do que os que entraram depois da reforma do Lula e até da Dilma.
A reforma dos militares a de carreira pode ser positiva para remuneração dos militares. Porém, como forma de compensação, o plano de pensões e aposentadorias vai mudar substancialmente. Assim, como os ilustres deputados deixaram no ar, não cria privilegiados e mostra que todos darão sua cota de sacrifício.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
O serviço público é muito bagunçado, quanto a sua estrutura. Há servidores com mesmo nível de complexidade ganhando salários muito diferentes, além de estabilidade para quase todos os cargos que não são carreira de Estado. A estabilidade foi pensada para evitar que políticos modifiquem os quadros de quem os fiscaliza ao seu bel prazer, ou para livrar a cara ou pra atacar inimigos. Carreiras de estado são aquelas que não tem correspondente na iniciativa privada por ser atividade típica de estado (atividades de segurança, fiscalização, regulamentação, etc). Infelizmente, a mídia na ânsia de criticar o serviço público coloca tudo no mesmo balaio de gatos, fazendo comparações esdrúxulas. Pagar o mesmo que se paga para uma faxineira em BSB, para os cargos de estado, só tem o intuito de destruir os órgãos que fiscalizam os políticos.
Mas há muita coisa a ser consertada no serviço público.
Minha sugestão, no Executivo, é que os cargos de apoio sem formação específica, sejam unificados, com estrutura, salários, gratificações e verbas indenizatórias iguais. com salários entre 2 e 3 mil reais. Um próximo degrau, seria unir os cargos com formação técnica específica, também como estrutura única para todos, com salários de 3 a 5 mil. No próximo degrau, entraria os cargos de apoio com formação superior específica. Da mesma forma que os anteriores, juntar numa mesma estrutura salarial, de gratificações e indenizações, com rendimentos entre 5 e 10 mil reais. Por fim, nos cargos típicos de estado e professores universitários, dividiria em duas estruturas, uma na faixa de 10 a 15 mil e outro na faixa de 15 a 25 mil, com mesma tabela salarial, estrutura de níveis na carreira, gratificações e indenizações. Aliás, deveriam ser poucas gratificações. Algumas por exercer cargos de gestão, uma por desempenho e uma por exercer função noturna ou insalubre.
Mas há muita coisa a ser consertada no serviço público.
Minha sugestão, no Executivo, é que os cargos de apoio sem formação específica, sejam unificados, com estrutura, salários, gratificações e verbas indenizatórias iguais. com salários entre 2 e 3 mil reais. Um próximo degrau, seria unir os cargos com formação técnica específica, também como estrutura única para todos, com salários de 3 a 5 mil. No próximo degrau, entraria os cargos de apoio com formação superior específica. Da mesma forma que os anteriores, juntar numa mesma estrutura salarial, de gratificações e indenizações, com rendimentos entre 5 e 10 mil reais. Por fim, nos cargos típicos de estado e professores universitários, dividiria em duas estruturas, uma na faixa de 10 a 15 mil e outro na faixa de 15 a 25 mil, com mesma tabela salarial, estrutura de níveis na carreira, gratificações e indenizações. Aliás, deveriam ser poucas gratificações. Algumas por exercer cargos de gestão, uma por desempenho e uma por exercer função noturna ou insalubre.
Bourne escreveu: ↑Sex Jun 21, 2019 4:22 pm Na versão crua diziam que sim. Depois amenizaram de que certas funções teriam adicionais por qualificação, experiência e periculosidade. Duvido que os adicionais sejam muito maiores ou igualem os salários atuais. A reforma de carreiras da Dilma tinha aumentado os degraus de carreira e reduzido o salário de entrada. Por exemplo, como fiz na época as estimativas, um Prof. doutor de federal com dedicação exclusiva em inicio de carreira passou a ganhar com a reestruturação o mesmo que prof. mestre de antes, ainda sobe muito mais lento.
Outra coisa, existe a conversa na reforma da previdência de impor taxas extraordinárias sobre os aposentados que pegaram os benefícios do regime pré-2003 e reduzir as aposentadorias na marra. É o governo pensando na massa de aposentados nos próximos anos que vão ter aposentadorias na média maiores do que os que entraram depois da reforma do Lula e até da Dilma.
A reforma dos militares a de carreira pode ser positiva para remuneração dos militares. Porém, como forma de compensação, o plano de pensões e aposentadorias vai mudar substancialmente. Assim, como os ilustres deputados deixaram no ar, não cria privilegiados e mostra que todos darão sua cota de sacrifício.
Os estados, municípios e estatais não vão escapar. Direta ou indiretamente, a reforma da previdência e de carreiras vai pegar todo mundo.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Exportações latino-americanas caem depois de dois anos de crescimento ininterrupto
Redução dos preços das matérias-primas e cenário turbulento do comércio global penalizam vendas ao exterior
As coisas estão ficando difíceis para o setor exportador latino-americano. O retrocesso do comércio mundial pelo recrudescimento dos impulsos protecionistas e a queda de preços de muitos produtos básicos levou a uma redução nas exportações da região no primeiro trimestre de 2019, pela primeira vez em mais de dois anos. O valor total anualizado das exportações dos países da América Latina e do Caribe caiu 1,6% nos primeiros três meses do exercício em curso, depois de ter crescido 8,9% em 2018 e 12,3% em 2017, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Apenas oito países da região –México, Equador, Costa Rica, República Dominicana, Haiti, Jamaica, Barbados e Suriname– apresentaram uma evolução positiva entre janeiro e março.
Em um cenário internacional turbulento, com crescentes riscos para o comércio e com a recente escalada entre os EUA e a China monopolizando as manchetes dos principais jornais do mundo, a desaceleração das exportações latino-americanas começou no final de 2018. Mas, nos primeiros meses deste ano, constata o BID, “o contexto se deteriorou e, como consequência, o arrefecimento das exportações se agravou em toda a região”. Neste aspecto, a região corre em paralelo ao resto do mundo: o indicador de perspectiva do comércio global, elaborado pela Organização Mundial do Comércio, está nos menores níveis em quase uma década –desde a Grande Recessão– e as previsões para 2019, lembram os técnicos do organismo, “contemplam um risco de piora considerável”.
O Caribe e, em menor medida, a América Central, resistiram melhor ao mau momento do comércio internacional do que o resto da região. No primeiro caso, apesar da leve desaceleração das exportações, o crescimento anualizado destas continuou sendo de dois dígitos (quase 11%) no início de 2019, menos de um ponto abaixo do que em todo o exercício anterior. Na América Central a “forte desaceleração” na primeira parte do ano não levou, no entanto, os números para o vermelho: as vendas ao exterior cresceram 2,1%, um aumento mais de sete pontos inferior ao registrado no conjunto do ano anterior, arrastadas pelo menor impulso das exportações mexicanas, que cresceram apenas 2,3% no primeiro trimestre, depois de terem aumentado mais de 10% no conjunto do ano anterior. Entre os grandes países da América Latina, no entanto, o México é o que mostra a melhor evolução.
Queda no preço da soja, um golpe para a América do Sul
A contração acontece, principalmente, pelo fraco desempenho dos países da América do Sul, onde tanto os volumes quanto os preços de alguns dos principais produtos exportados –cobre, petróleo, café, açúcar e, sobretudo, soja– apresentaram redução. Depois de um crescimento de mais de 8% em 2018, as vendas ao exterior da sub-região caíram 5,4% no índice anualizado, sem que as vendas para a Ásia, impulsionadas pela leguminosa, pudessem compensar a contração de mercados tradicionais como a Europa e os EUA.
O preço da soja caiu quase 13%, um duro golpe para os exportadores tradicionais, como Argentina e Paraguai e, em menor medida, o Brasil. A essa queda de preço se junta o ruído comercial das disputas entre Pequim e Washington: a primeira é a principal consumidora e a segunda é a primeira fornecedora regional. A região esperava que a China redirecionasse suas vendas para o sul, em detrimento dos EUA. Algo disso aconteceu, porque “tanto na média de 2018 quanto no primeiro trimestre de 2019 os embarques da América Latina para a China cresceram em um ritmo maior que as importações totais”, enfatiza o BID.
Um número ruim, embora longe do declínio de 2015
Nenhum país sul-americano tem motivos para comemorar: apenas o Equador (+1,2%) se salva. As exportações colombianas caíram 1,1%; as da Argentina, 2,3%; as do Chile, 5,1% e as do Brasil, 4,1%. Se não se levar em conta a Venezuela (-26%, devido ao colapso de sua plataforma petrolífera) o recorde negativo é do Paraguai, com uma queda nas vendas ao exterior de 10,3%. Em todos os casos, novamente com a já habitual exceção venezuelana, os países sul-americanos tinham fechado 2018 no azul (+11%).
O caso argentino é paradigmático: aumentou o volume de suas exportações em 2%, especialmente os produtos agroindustriais, mas não conseguiu compensar a queda de 4% nos preços de seus produtos. A China se tornou um cliente de peso, com um aumento de quase 13% em suas compras em relação ao ano passado. A contração do resto de seus mercados –o resto da América do Sul, Europa e EUA– acabou, no entanto, anulando esse aumento.
Apesar de tudo, as perspectivas para as exportações da América Latina e do Caribe estão longe de ser tão negativas quanto em 2015 e, em menor medida, que em 2014 e 2016, quando houve retrocessos significativos no valor –que em 2015 alcançaram os dois dígitos. A região, por enquanto, não está nessa situação. Mas o dado divulgado na terça-feira –a primeira queda em 27 meses– é um alerta para o que está por vir se as tensões do comércio global não se dissiparem em breve e a economia continuar desacelerando.
Brasil, afetado pela crise argentina
O maior país da região viveu, como o resto da América do Sul, uma primeira parte do ano ruim: vendeu mais para a China (+12%), ao resto da Ásia (+16%) e até mesmo aos EUA (+3,1%), mas no balanço geral sentiu o impacto da queda nas vendas para o resto da América do Sul (-28%) e, especialmente, para uma Argentina em crise (-47%), que cortou bruscamente a compra de veículos fabricados no país vizinho.
Vendas à Europa foram as que mais caíram
Por países e blocos compradores de produtos latino-americanos, na União Europeia (-12%) e no resto dos países da região (-7%) é onde mais caíram as vendas no primeiro trimestre do ano. Muito melhores foram as exportações para a Ásia (principalmente a China, alta de quase 2%) e aos EUA (1,8%). “No caso da UE, a queda tem a ver principalmente com a desaceleração econômica e com o fato de as vendas se concentrarem, principalmente, em matérias-primas, que caíram de preço”, explica ao EL PAÍS Paolo Giordano, economista-chefe do Setor de Integração e Comércio do BID e autor do relatório. Por que as vendas para a China e os EUA resistem tão bem? “No primeiro caso, porque a guerra comercial beneficiou os vendedores de soja, especialmente no Brasil. No segundo, porque boa parte são produtos manufaturados, principalmente no México, e não houve queda nos preços nem nos volumes apesar da incerteza na relação comercial” entre os dois países norte-americanos, conclui Giordano.
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/0 ... 93611.html
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Estava monitorando o desenrolar do G-20 por outra$ razõe$ quando dou de cara com essa:
https://www.msn.com/pt-br/noticias/mund ... ailsignout
Me parece uma excelente notícia.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Eu a principio gosto da noticia.Túlio escreveu: ↑Sex Jun 28, 2019 2:59 pmEstava monitorando o desenrolar do G-20 por outra$ razõe$ quando dou de cara com essa:
https://www.msn.com/pt-br/noticias/mund ... ailsignout
Me parece uma excelente notícia.
Mas umas semanas atrás soube que o motivo de finalmente ter convencido os Europeus foi que o Brasil deu a sua proposta +generosa em todos os 20 anos dessa negociação.
Então to esperando pra ver que benesses foram essas que encantou todo mundo.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Os globalistas venceram!!!O Mercosul passou a ser defendido e o Acordo com a UE vingou depois de longos 20 anos de vai e volta.
Os próximos passos estão em colocar o Brasil na rota da seda, receber as tecnologias 5G e celulares chineses, bens de capital e automação, carros elétricos e energias verdes. Ou, quem sabe, aproveitar os BRICs e fechar os investimentos russos no setor petrolífero e no refino.
Acho engraçado que os petistas atuais e esquerdinhas adolescentes serem contra qualquer acordo ao invocar a justificativa de que irá destruir a industria nacional, renda e emprego. É um papo tão bizarro que nem os próprios industriais da eterna industria nascente acredita nisso. Nos últimos anos parece que chegaram a conclusão que se não tiver abertura vão ficar cada vez mais defasados e incapazes de competir. Na medida em que não tem acesso aos mercados estrangeiros, importação de componentes e tecnologias mais avançadas que estão disponíveis no exterior, dificultar a integração aos redes de produção globais.
A parte engraçada é que o Lula foi um dos presidentes que mais trabalhou para conseguir desenhar um acordo aceitável e que em boa parte baseia a versão atual. A diferença é que na época o franceses eram extremamente arredios em mexer na parte agrícola. Agora parece que se acertaram e tinha apoio de parte expressiva do setor produtivo brasileiro.
Os próximos passos estão em colocar o Brasil na rota da seda, receber as tecnologias 5G e celulares chineses, bens de capital e automação, carros elétricos e energias verdes. Ou, quem sabe, aproveitar os BRICs e fechar os investimentos russos no setor petrolífero e no refino.
Acho engraçado que os petistas atuais e esquerdinhas adolescentes serem contra qualquer acordo ao invocar a justificativa de que irá destruir a industria nacional, renda e emprego. É um papo tão bizarro que nem os próprios industriais da eterna industria nascente acredita nisso. Nos últimos anos parece que chegaram a conclusão que se não tiver abertura vão ficar cada vez mais defasados e incapazes de competir. Na medida em que não tem acesso aos mercados estrangeiros, importação de componentes e tecnologias mais avançadas que estão disponíveis no exterior, dificultar a integração aos redes de produção globais.
A parte engraçada é que o Lula foi um dos presidentes que mais trabalhou para conseguir desenhar um acordo aceitável e que em boa parte baseia a versão atual. A diferença é que na época o franceses eram extremamente arredios em mexer na parte agrícola. Agora parece que se acertaram e tinha apoio de parte expressiva do setor produtivo brasileiro.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Sei não, em principio a ideia passa como se tratara de algo positivo.Túlio escreveu: ↑Sex Jun 28, 2019 2:59 pmEstava monitorando o desenrolar do G-20 por outra$ razõe$ quando dou de cara com essa:
https://www.msn.com/pt-br/noticias/mund ... ailsignout
Me parece uma excelente notícia.
Tem gente que não gosta da China, tem gente que não gosta de USA
Eu tenho muitas resalvas com a URSE, acho que a Europa é demasiado intrusiva e lesiva, em alguns aspectos da nossa politica interna, esse acordo poderia ser um presente de grego, onde eles nos amarram em temas que não les concerne (leia se meio ambiente e avanço do marxismo cultural) ou diretamente um acordo Caracú onde eles entram com a cara.
Gostaria saber realmente o que passou pra que eles tenham conseguido dobrar a França.
Por certo, por falar em avanços de forma gradual do Marxismo cultural...
Outro dia me chegou uma msg que me gerou duvida: Se eu digo "Pau no cú dos viados" eu estou apoiando a comunidade gay ou estou sendo homofobico?
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
O cliente que determina a qualidade do produto e método de fabricação. Se não quiser tem quem queira vender pra eles já que eles tem dinheiro e a maioria apenas promessas ^^.GIL escreveu: ↑Sáb Jun 29, 2019 7:46 amSei não, em principio a ideia passa como se tratara de algo positivo.Túlio escreveu: ↑Sex Jun 28, 2019 2:59 pmEstava monitorando o desenrolar do G-20 por outra$ razõe$ quando dou de cara com essa:
https://www.msn.com/pt-br/noticias/mund ... ailsignout
Me parece uma excelente notícia.
Tem gente que não gosta da China, tem gente que não gosta de USA
Eu tenho muitas resalvas com a URSE, acho que a Europa é demasiado intrusiva e lesiva, em alguns aspectos da nossa politica interna, esse acordo poderia ser um presente de grego, onde eles nos amarram em temas que não les concerne (leia se meio ambiente e avanço do marxismo cultural) ou diretamente um acordo Caracú onde eles entram com a cara.
Gostaria saber realmente o que passou pra que eles tenham conseguido dobrar a França.
Por certo, por falar em avanços de forma gradual do Marxismo cultural...
Outro dia me chegou uma msg que me gerou duvida: Se eu digo "Pau no cú dos viados" eu estou apoiando a comunidade gay ou estou sendo homofobico?
Exportações vão só com agrotóxicos que a UE liberar, açougues terão que se adequar, etc. E isso vai invariavelmente "contaminar"qualquer industria que não tenha cota.
Isso torna medidas como a liberação de agrotóxicos do governo esse ano praticamente nulas.
A UE vai engolir o inmetro se as exportações pra Europa começarem a se tornar relevantes pra economia nacional. Pq vai ser mais fácil importar as exigências da UE e focar em coisas novas do que ficar re-revisionando tudo.
não vai ocorrer do dia pra noite. Mas logo logo a industria (E o governo se tiver com a cabeça nas nuvens) vão descobrir que as clausulas ambientais, sanitárias e de qualidade não vão poder ser da boca pra fora.
A França cedeu pq os fazendeiros não tem +a mesma força de antes. Os Ecologistas são a nova onda e prender o Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, que são 4 países agrários no acordo de páris em adição a prender a agricultura a legislação Europeia se quiserem exportar pra mesma. Isso ao mesmo tempo que é ruim "salva" a agricultura deles no sentido que compra tempo para eles se modernizarem. Algo que nossa agricultura ainda ta atrás. (Só olhar a Holanda que tem a maior produtividade por hectare do mundo).
Tb tira o Mercosul inteiro da China um pouco. Trazendo o continente de volta pra orbita ocidental de uma maneira +permanente.
Eu ainda to a procura de alguem achar as "pequenas linhas". A maior parte propagada até agora era +- sabida desde a década passada.
Por exemplo, a parte ambiental não sabemos o quão exigente a Europa vai ser.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Acho que a UE estava mas preocupada em restar protagonismo na região ao Estados Unidos, antes que à China.
Eles (a UE) estão despertando agora pra ameaça que vai supor a China para eles, mais além das rusgas que eles possam ter com Trump.
Sobre tema ambiental, tem muito talibã na UE, eles desejaram interferir ao maximo.
Como eles não conservam as suas regiões verdes, eles querem impor a que os demais façamos isso.
Ainda que nem toda Europa é igual, vc vai num bosque frances e raramente vai ver um incendio nele porque o bosque esteja descuidado, tudo é meticulosamente limpo, já os bosques espanhois e portugueses costumam estar abandonados a sua sorte, só faz falta um fosforó e a tragedia esta servida.
O acronimo PIGS não é uma casualidade
Eles (a UE) estão despertando agora pra ameaça que vai supor a China para eles, mais além das rusgas que eles possam ter com Trump.
Sobre tema ambiental, tem muito talibã na UE, eles desejaram interferir ao maximo.
Como eles não conservam as suas regiões verdes, eles querem impor a que os demais façamos isso.
Ainda que nem toda Europa é igual, vc vai num bosque frances e raramente vai ver um incendio nele porque o bosque esteja descuidado, tudo é meticulosamente limpo, já os bosques espanhois e portugueses costumam estar abandonados a sua sorte, só faz falta um fosforó e a tragedia esta servida.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
A china é uma ameaça diferente pra UE. Especialmente porque a UE não é tão afoita em intervir na asia desde que perdeu o protagonismo pros EUA.GIL escreveu: ↑Sáb Jun 29, 2019 3:28 pm Acho que a UE estava mas preocupada em restar protagonismo na região ao Estados Unidos, antes que à China.
Eles (a UE) estão despertando agora pra ameaça que vai supor a China para eles, mais além das rusgas que eles possam ter com Trump.
Sobre tema ambiental, tem muito talibã na UE, eles desejaram interferir ao maximo.
Como eles não conservam as suas regiões verdes, eles querem impor a que os demais façamos isso.
Ainda que nem toda Europa é igual, vc vai num bosque frances e raramente vai ver um incendio nele porque o bosque esteja descuidado, tudo é meticulosamente limpo, já os bosques espanhois e portugueses costumam estar abandonados a sua sorte, só faz falta um fosforó e a tragedia esta servida.
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Sorry mas usar o fato que desmataram em 1900 pra trás quando a ideia de ecologia nem existia é uma falácia. O movimento ecológico só surgiu com força na década de 60. Foi suprimido nos EUA, e no Brasil foi posto pra baixo na Bala (Até hoje é ), por volta da década de 80 mas na Europa sobreviveu e vem crescendo desde então.Sobre tema ambiental, tem muito talibã na UE, eles desejaram interferir ao maximo.
Como eles não conservam as suas regiões verdes, eles querem impor a que os demais façamos isso.
E O desmatamento do Brasil cresceu exponencialmente nos últimos 70 anos, quando o país passou a ter fácil acesso por estradas pra tudo que é lugar. Só não virou tragédia porque após 2002 houve uma redução significativa e aumento de pressão e orçamento mas o desmantelamento do Ibama e das leis ambientais nos últimos 3 governos Reverteram a tendência e ela está subindo (desde que Marina saiu, Lula começo com umas leis, Dilma agilizo e Bolsonaro agora ta finalizando o trabalho). E duvido que seja reduzida esse ano, ainda mais com medidas como dar perdão a divida (pela 2º vez) de quem já desmatou.
Foram essas leis e pegando pesado que tiramos o status de país desmatador e passamos a conseguir exportar pros principais mercados.
Amazonia já ta no limite. Se Passar de 20-25% da área desmatada não precisaremos derrubar 1 árvore. A Floresta vai morrer por si só. E já estamos orbitando os 20%.
Sem ela as chuvas do sudeste e centro oeste vão sofrer. Cidades como SP terão cada vez +crises hídricas. E a agricultura vai ficar sem água o que aumentará seus custos absurdamente.
Em resumo: Não é sustentavel desmatar 20.000 Km² de floresta/ano (Um Sergipe por ano). (Essa é a media 2005-2018).
Os hectares extras de baixa produtividade da área amazônica não compensam a perda de produtividade das 2 regiões +produtivas do país.
Voltando a politica Europeia.
Hoje os Verdes são claramente uma força politica que não pode ser ignorada na UE e nos principais países europeus. Já decidem presidentes e primeiros ministros e são governo em 1 dos países.
E cuidado que árvores diferentes tem manejos diferentes. A California pega fogo todo ano porque é natural daquele ecossistema pegar fogo. De fato os EUA piorou a situação ao destruir o que os índios faziam antigamente que era manejar a floresta com fogos controlados.
Eu desconheço as árvores e ecossistema de cada bosque portugues espanhol e francês pra dar opinião acima de genéricas. È preciso saber que tipo de árvores são e o bioma local pra saber se fogo faz parte ou não dali.
A Espanha é provável já que seu clima é seco.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Ah e lembrar que o acordo tem que ser ratificado de forma UNANIME.
A novela não terminou e vai ser bem tensa.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Tenso é passar vinte anos tentando entrar sem conseguir, dae vem um mané e em menos de seis meses dá uma conversadinha aqui, outra ali e...
Vou repetir, para mim é uma boa notícia. Falamos de um quarto do PIB mundial aqui.
E mais gente achando tri:
Vou repetir, para mim é uma boa notícia. Falamos de um quarto do PIB mundial aqui.
E mais gente achando tri:
O acordo do Mercosul com a União Europeia, feito em Bruxelas, formará uma das maiores áreas de livre comércio do mundo. Os dois blocos econômicos juntos representam cerca de 25% da economia mundial, e um mercado de 780 milhões de pessoas.
Conforme a “Agência Brasil”, em relação à quantidade de países vinculados ao acordo e a extensão territorial, o acordo entre o Mercosul e a UE só fica atrás do Tratado Continental Africano de Livre Comércio, que envolve 44 países da África e foi assinado em março deste ano.
Fonte: https://www.sunoresearch.com.br/noticia ... rcosul-ue/
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Tulio. è uma questão de manter os pés no chão.
Eu to particularmente curtindo a noticia. Mas isso não me impede de criticar, debater e prever o resultado de pontos específicos.
São mais de 200 paginas de conteúdo e haverá ganhadores e perdedores nesse acordo. E Responsabilidades novas a serem adotadas.
Se eu gostar eu tenho que aceitar tudo de olhos fechados e fingir que não haverá quebra molas para transpor?
Também achar que o acordo vai passar automaticamente em bruxelas é desconhecer a politica da UE.
Eu prevejo uma dificuldade bem alta pra convencer a ultima meia duzia de países que tem alta % de verdes na politica. (SUécia, Holanda, Bélgica, França são alguns).
Na UE não importa se o país é grande ou pequeno. Se 1 não quiser ninguém leva. E tem mais de 1 acordo na UE que ta a anos travado pq apenas 1 país não deseja.
Então ao mesmo tempo que comemoro já estou prevendo alguns episódios bem difíceis de diplomacia que poderão incorrer em custos/garantias extras por fora do contrato.
Isso ou ficar +20 anos esperando a ratificação.
Que venha a fase 2 e esperemos pra ver o que virá disso.
Eu to particularmente curtindo a noticia. Mas isso não me impede de criticar, debater e prever o resultado de pontos específicos.
São mais de 200 paginas de conteúdo e haverá ganhadores e perdedores nesse acordo. E Responsabilidades novas a serem adotadas.
Se eu gostar eu tenho que aceitar tudo de olhos fechados e fingir que não haverá quebra molas para transpor?
Também achar que o acordo vai passar automaticamente em bruxelas é desconhecer a politica da UE.
Eu prevejo uma dificuldade bem alta pra convencer a ultima meia duzia de países que tem alta % de verdes na politica. (SUécia, Holanda, Bélgica, França são alguns).
Na UE não importa se o país é grande ou pequeno. Se 1 não quiser ninguém leva. E tem mais de 1 acordo na UE que ta a anos travado pq apenas 1 país não deseja.
Então ao mesmo tempo que comemoro já estou prevendo alguns episódios bem difíceis de diplomacia que poderão incorrer em custos/garantias extras por fora do contrato.
Isso ou ficar +20 anos esperando a ratificação.
Que venha a fase 2 e esperemos pra ver o que virá disso.
- Túlio
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Caro @Sterrius, me limitei a noticiar e comentar brevemente. Outros é que vieram com textão para botar areia porque mimimi. Tá, eu sei que pode ter esse, aquele e aquele outro obstáculo, referi apenas que uma ponte que se tentou passar por vinte anos foi agora passada em menos de meio ano, apenas isso. Não coloquei em questão se foi obra de faxixtx ou xuxalixtx porque não é o tema em pauta, simples assim.
Mas parece ser o que está acontecendo. Entendas, o Brasil é maior do que o Bolsonaro e qualquer de seus antecessores, e tem cara cumprindo sanção por se recusar a ver isso e insistir em pregar a Nova Religião e também a Velha; se precisas de prova, basta ir ao tópico das Suspensões e verás.
Até EU e somente EU receber ordem em contrário, acabou rinha político-partidária no nosso Fórum, que ano que vem já vai ter idade para fazer CNH .
Aqui é DB, não Defesa mais o P de algum partido. Há espaços para isso, inclusive começando com D, mas não mais no nosso véio ranchinho.
De resto, só se pode saber realmente o que tem depois da ponte depois que a gente passar, e antes (vinte anos!!!) só se podia especular. Agora que passamos, vamos é explorar o outro lado e ver se tem coisa boa e o quanto podemos/queremos aproveitar (ou não).
Só isso.
Mas parece ser o que está acontecendo. Entendas, o Brasil é maior do que o Bolsonaro e qualquer de seus antecessores, e tem cara cumprindo sanção por se recusar a ver isso e insistir em pregar a Nova Religião e também a Velha; se precisas de prova, basta ir ao tópico das Suspensões e verás.
Até EU e somente EU receber ordem em contrário, acabou rinha político-partidária no nosso Fórum, que ano que vem já vai ter idade para fazer CNH .
Aqui é DB, não Defesa mais o P de algum partido. Há espaços para isso, inclusive começando com D, mas não mais no nosso véio ranchinho.
De resto, só se pode saber realmente o que tem depois da ponte depois que a gente passar, e antes (vinte anos!!!) só se podia especular. Agora que passamos, vamos é explorar o outro lado e ver se tem coisa boa e o quanto podemos/queremos aproveitar (ou não).
Só isso.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)