Da apresentação do cmte da FAB sobre a atual situação do programa KC-390 na CREDN esta semana.
Os países da primeira linha já são contratos firmados e com vendas geradas.
Os da segunda linha são países com os quais a Embraer ainda está em campanha de vendas.
Arábia Saudita e Índia são as perspectiva mais próximas de gerar novos contratos, visto os passos concretos dados até o momento neste sentido.
A África do Sul está negociando cerca de 4 unidades do KC-390, enquanto Ruanda seriam 2 unidades.
O Egito pouco se sabe sobre o status das negociações, mas o país é um dos maiores operadores de Hércules na África e Oriente Médio.
O caso sueco depende da disposição do governo de plantão em fechar um acordo para a compra de Gripen E\F que os suecos querem como moeda de troca pelos KC-390, com 4 unidades a priori.
Juntando as demandas que a priori estão sendo demandadas, estão em jogo vender cerca de 123 KC-390, sem considerar o que ainda poderá ser negociado junto à Força Aérea Egípcia, que via de regra, pelo histórico do país, não costuma comprar pouca coisa quando vai ao mercado.
Somados as vendas da primeira linha, temos 21aviões exportados, com mais 19 vendidos da FAB, totalizando 40 aviões.
A fala do cmte da FAB também deu a saber que a Embraer se prepara para dobrar a linha de produção do avião a partir de 2025. E não é para menos.
Na Europa, continuam conversações não oficiais com Suíça, Croácia, Grécia e Finlândia, países já visitados pelo avião da empresa. No leste europeu também se espera novidades para o curto e médio prazo, com a Bulgária mostrando interesse, o que pode atrair outros países da região. A Sérvia é uma potencial candidata, visto que o país está em meio a um extenso programa de modernização de suas forças. A Turquia pode ser a grande sacada da Embraer na Europa, pois o país também opera Hércules muito antigos, embora em pouca quantidade.
A visita do PR francês na última semana também lançou algumas expectativas, visto os países terem assinado vários documentos em relação o aumento das parcerias entre as BIDS, também, no setor aeroespacial e aeronáutico.
Na África, a Nigéria também recebeu a visita do KC-390, em meio ao lançamento do processo de escolha de um novo avião para substituir os antigos vetores soviéticos e Hércules. A concorrência segue pesada, com os chineses oferecendo a nova versão do seu cargueiro a jato, com motores chineses, o Y-20B.
Angola também está entre os países africanos que estariam em negociação para adquirir até 4 aviões da Embraer.
Na semana passada a ENAER e a Embraer assinaram um Mou para assinalar uma nova fase de envolvimento industrial e tecnológico entre ambas, com a perspectiva de venda de mais ST para a FACh e, também, do KC-390. Em tempo, os PR de Brasil e Colômbia se reuniram durante esta semana e também assinaram Mou para a integração e desenvolvimento entre as duas BIDS de seus países, aludindo-se à possível negociação com a FAC para o KC-390 e Gripen E\F produzidos na Embraer.
Pelo visto até aqui, antes do final desta década, a Embraer tem perspectivas de vender até 200 KC-390, se todos os contratos e campanhas de vendas conhecidas até o momento se tornarem negócios concretos.
Para quem esperava vender cerca de 300 unidades em 20 e poucos anos, vender 200, ou até mais, em uma década é um feito e tanto.
A USAF começou a olhar para o KC-390. O avião foi demonstrado formalmente para autoridades civis e militares norte americanas, tendo sido levado pela Embraer para lá a fim de mostrar in loco o avião aos estadunidenses.