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Enviado: Qua Mai 16, 2007 3:16 pm
por A.K. for T-7
SGT GUERRA escreveu:
Alexandre Beraldi escreveu:Neste tempinho que me sobrou do final de semana, coloco a divisão do Pelotão de Infantaria Mecanizada por suas quatro viaturas. Optei por colocar em quatro viaturas por simples economia de meios. A Brigada Stryker também divide seus pelotões em quatro viaturas, mas seus pelotões têm menos homens e suas viaturas têm menos assentos. Como previsto na doutrina do Future Combat Systems (FCS), o US Army pretende adotar mais uma viatura por pelotão, como proposto pelo Sgt Guerra, totalizando cinco viaturas por pelotão, ficando com uma viatura exclusiva para o Comando do Pelotão, uma para o Grupo de Apoio e três para os Grupos de Combate – uma por GC. Eu vou manter em quatro viaturas por pelotão, pois se eu acrescentasse mais uma viatura por pelotão, seriam mais 9 viaturas por Batalhão e mais 27 viaturas por Brigada, o que para o EB pode representar um custo a mais, que pode ser desnecessário... portanto, como a VBTP-MR tem 10 assentos, fora os outros três da tripulação fixa (comandante da viatura, atirador e motorista), vamos dar uma espremida e uma organizada no pessoal, escalando a ocupação dos 10 assentos de cada viatura:

O pelotão de quatro viaturas se divide em dois elementos de duas viaturas cada: um elemento de vanguarda, comandado pelo Sargento Adjunto, e um elemento de retaguarda e apoio, comandado pelo Comandante de Pelotão.

No elemento de vanguarda temos:

1) Na primeira viatura, o Sargento Adjunto, comandante do elemento, e mais o 1º GC, composto por nove combatentes, conforme discriminado em meu post anterior, sendo estes o Cmt GC, os quatro esclarecedores, os dois granadeiros e os dois atiradores;

2) Na segunda viatura, o Observador Avançado (já partindo da premissa que tiramos o Caçador e deixamos o Observador nesta função, conforme comentado no post anterior em que modifiquei o pelotão, pois o Sgt Guerra alertava para a sobrecarga do Sgt Adj) e mais o 2º GC. O subcomandante do elemento de vanguarda é o Cmt do 2º GC. Quando a tropa desembarca, o comandante do elemento passa a ser o Comandante da primeira viatura, e o subcomandante, logicamente, o Comandante da segunda viatura. O Observador Avançado segue com o elemento de vanguarda para, como disse que seria a função dele, auxiliar o Comandante de Pelotão na orientação e coordenação dos fogos de apoio;

No elemento de retaguarda e apoio:

3) Na primeira viatura, o Comandante do Pelotão, comandante deste elemento, o Operador de Rádio e mais todo o Grupo de Apoio – o Sgt Cmt do Grupo de Apoio, o dois atiradores de MAG, os dois municiadores de MAG, o atirador do Can SR e os dois municiadores do Can SR;

4) Na segunda viatura do elemento, o 3º GC, cujo Comandante é o subcomandante do elemento, e mais o Enfermeiro. Como o 3° GC é normalmente deixado como elemento de reforço nas operações defensivas e ofensivas, esta viatura pode ser considerada como o “socorro” do pelotão, normalmente seguindo para a linha de frente do combate quando a coisa está feia, quando aí se faz necessária a presença do 3º GC para reforçar o ataque, fechar claros na defesa ou proteger a retirada, bem como se faz necessária a presença do Enfermeiro para ajudar a tratar e retirar os feridos.


Beraldi, eu comentei sobre uma quarta VBTP, baseado no pelotão blindado. Nesse caso, se o pelotão recebe vários meios em reforço (principalmente o canhão) com certeza vai receber mais uma VBTP, que vem do pelotão de apoio. Portanto, se as peças de apoio ficarem no pelotão de apoio vão ter uma VBTP da mesma forma.
Quanto a distribuição e o emprego. O que você descreveu é o que acontece. Para uma formação básica esta muito bom. O que é preciso ter num pelotão blindado e acredito que no mecanizado tb é a flexibilidade. Por exemplo, muitas vezes a situação vai exigir que o adjunto esteja na VBTP do cmt de pel (ou na que recebeu em reforço) e o cmt de pelotão numa VBTP em primeiro escalão (como carona). Em outro caso, pode haver necessidade de o canhão estar numa das alas da formação para reforçar o flanco. Muitas vezes o blindado vai com o GC mais uma peça de apoio, com excesso de gente e virando um alvo compensador. Nesse caso, essa “autonomia” que as esquadras vão ganhar com o acréscimo de mais um cabo para comandar a segunda esquadra e o aumento do poder de fogo, vai ficar fácil dividir o GC (caso for preciso).
Então, na minha opinião, acho que a solução seria uma 4 VBTP, que poderia ser a VBTP do grupo de apoio.


Mais Guerra,

Como eu disse na MP, pensei que você estava falando de uma quinta viatura... Eu já fiz esta montagem acima com um pelotão de quatro viaturas: 40 combatentes, sendo distribuídos em 10 por viatura. Minha dúvida era se você acha necessária uma QUINTA viatura, só para o Grupo de Apoio, como os gringos querem fazer no FCS... O que eu comentei que seria, em minha opinião, muita viatura para um só pelotão....

Enviado: Qua Mai 16, 2007 4:07 pm
por zela
cabeça de martelo escreveu:Os coletes de protecção usados pelo Exército Português pesam 15 kg... :shock:


:shock: :shock: :shock:

É melhor nem usar então...atrapalha muito a mobilidade, não?

Enviado: Qua Mai 16, 2007 4:31 pm
por Guerra
Alexandre Beraldi escreveu:
SGT GUERRA escreveu:
Alexandre Beraldi escreveu:Neste tempinho que me sobrou do final de semana, coloco a divisão do Pelotão de Infantaria Mecanizada por suas quatro viaturas. Optei por colocar em quatro viaturas por simples economia de meios. A Brigada Stryker também divide seus pelotões em quatro viaturas, mas seus pelotões têm menos homens e suas viaturas têm menos assentos. Como previsto na doutrina do Future Combat Systems (FCS), o US Army pretende adotar mais uma viatura por pelotão, como proposto pelo Sgt Guerra, totalizando cinco viaturas por pelotão, ficando com uma viatura exclusiva para o Comando do Pelotão, uma para o Grupo de Apoio e três para os Grupos de Combate – uma por GC. Eu vou manter em quatro viaturas por pelotão, pois se eu acrescentasse mais uma viatura por pelotão, seriam mais 9 viaturas por Batalhão e mais 27 viaturas por Brigada, o que para o EB pode representar um custo a mais, que pode ser desnecessário... portanto, como a VBTP-MR tem 10 assentos, fora os outros três da tripulação fixa (comandante da viatura, atirador e motorista), vamos dar uma espremida e uma organizada no pessoal, escalando a ocupação dos 10 assentos de cada viatura:

O pelotão de quatro viaturas se divide em dois elementos de duas viaturas cada: um elemento de vanguarda, comandado pelo Sargento Adjunto, e um elemento de retaguarda e apoio, comandado pelo Comandante de Pelotão.

No elemento de vanguarda temos:

1) Na primeira viatura, o Sargento Adjunto, comandante do elemento, e mais o 1º GC, composto por nove combatentes, conforme discriminado em meu post anterior, sendo estes o Cmt GC, os quatro esclarecedores, os dois granadeiros e os dois atiradores;

2) Na segunda viatura, o Observador Avançado (já partindo da premissa que tiramos o Caçador e deixamos o Observador nesta função, conforme comentado no post anterior em que modifiquei o pelotão, pois o Sgt Guerra alertava para a sobrecarga do Sgt Adj) e mais o 2º GC. O subcomandante do elemento de vanguarda é o Cmt do 2º GC. Quando a tropa desembarca, o comandante do elemento passa a ser o Comandante da primeira viatura, e o subcomandante, logicamente, o Comandante da segunda viatura. O Observador Avançado segue com o elemento de vanguarda para, como disse que seria a função dele, auxiliar o Comandante de Pelotão na orientação e coordenação dos fogos de apoio;

No elemento de retaguarda e apoio:

3) Na primeira viatura, o Comandante do Pelotão, comandante deste elemento, o Operador de Rádio e mais todo o Grupo de Apoio – o Sgt Cmt do Grupo de Apoio, o dois atiradores de MAG, os dois municiadores de MAG, o atirador do Can SR e os dois municiadores do Can SR;

4) Na segunda viatura do elemento, o 3º GC, cujo Comandante é o subcomandante do elemento, e mais o Enfermeiro. Como o 3° GC é normalmente deixado como elemento de reforço nas operações defensivas e ofensivas, esta viatura pode ser considerada como o “socorro” do pelotão, normalmente seguindo para a linha de frente do combate quando a coisa está feia, quando aí se faz necessária a presença do 3º GC para reforçar o ataque, fechar claros na defesa ou proteger a retirada, bem como se faz necessária a presença do Enfermeiro para ajudar a tratar e retirar os feridos.


Beraldi, eu comentei sobre uma quarta VBTP, baseado no pelotão blindado. Nesse caso, se o pelotão recebe vários meios em reforço (principalmente o canhão) com certeza vai receber mais uma VBTP, que vem do pelotão de apoio. Portanto, se as peças de apoio ficarem no pelotão de apoio vão ter uma VBTP da mesma forma.
Quanto a distribuição e o emprego. O que você descreveu é o que acontece. Para uma formação básica esta muito bom. O que é preciso ter num pelotão blindado e acredito que no mecanizado tb é a flexibilidade. Por exemplo, muitas vezes a situação vai exigir que o adjunto esteja na VBTP do cmt de pel (ou na que recebeu em reforço) e o cmt de pelotão numa VBTP em primeiro escalão (como carona). Em outro caso, pode haver necessidade de o canhão estar numa das alas da formação para reforçar o flanco. Muitas vezes o blindado vai com o GC mais uma peça de apoio, com excesso de gente e virando um alvo compensador. Nesse caso, essa “autonomia” que as esquadras vão ganhar com o acréscimo de mais um cabo para comandar a segunda esquadra e o aumento do poder de fogo, vai ficar fácil dividir o GC (caso for preciso).
Então, na minha opinião, acho que a solução seria uma 4 VBTP, que poderia ser a VBTP do grupo de apoio.


Mais Guerra,

Como eu disse na MP, pensei que você estava falando de uma quinta viatura... Eu já fiz esta montagem acima com um pelotão de quatro viaturas: 40 combatentes, sendo distribuídos em 10 por viatura. Minha dúvida era se você acha necessária uma QUINTA viatura, só para o Grupo de Apoio, como os gringos querem fazer no FCS... O que eu comentei que seria, em minha opinião, muita viatura para um só pelotão....


Sim Beraldi, desculpe, eu me enganei. Eu estou falando em cinco VBTPs.

Enviado: Qua Mai 16, 2007 4:41 pm
por Kratos
cabeça de martelo escreveu:Os coletes de protecção usados pelo Exército Português pesam 15 kg... :shock:


Caramba. É aquele que igual a versão francesa? Pesa até mais que o dos russos.

Enviado: Qui Mai 17, 2007 8:49 am
por cabeça de martelo
Antigamente era o modelo Francês e era esse que eu me estava a referir. Na actualidade não sei qual é o modelo.
Na prática o Exército Português usou uma linha de pensamento, como não temos dinheiro para comprar dois colectes de protecção (uma para as actividades normais outra para quando se está em posições estáticas), compra-se um modelo que seja o intermédio e ofereça uma protecção elevada. Não se esqueçam que nas missões de paz raramente à necessidade de levar mais do que o equipamento individual. :wink:

Enviado: Dom Mai 20, 2007 12:37 pm
por A.K. for T-7
Bom, continuando com a organização de nossa Infantaria Mecanizada:

Se formos para uma configuração de 5 viaturas por pelotão, tem uma vantagem: sobra espaço e poderíamos transportar mais munição, equipamentos, água e comida para durar na ação. Poderíamos até usar um conceito de sala de armas e deixarmos um Eryx e cinco cargas numa viatura, que poderia ser utilizado pela equipe do Can SR no caso de enfrentamento com blindados: o Can SR fica guardado e o atirador levaria o posto de tiro e uma carga, e cada um dos dois municiadores levaria duas cargas. Poderíamos até otimizar a munição do Can SR focando só em munição de apoio ao assalto (HEDP e HE-FRAG), já que a função anti-carro passaria ao Eryx. Poderíamos ter também um AGLC numa viatura para que, em caso de necessidade, um dos esclarecedores, que seria o melhor atirador do pelotão, pudesse atuar como atirador de escol. A desvantagem é que fica uma viatura a mais por pelotão. A vantagem é que esta seria uma pequena unidade, porém multifuncional, potente e polivalente.

Assim sendo, teríamos 15 VBTP-MR na configuração de transporte de pessoal por Companhia de Infantaria Mecanizada.

Para complementar a dotação da Companhia, dando-lhe a flexibilidade de emprego de poder atuar cumprindo várias missões, somam-se as seguintes viaturas:

- uma VBTP-MR na configuração de Comando, para o Comandante de Companhia e seu staff, incluindo o Sargenteante e o Rádio-Operador.

- uma VBTP-MR na configuração Ambulância, com um Oficial Médico (1º ou 2º Ten), um Enfermeiro (2º ou 3º Sgt) e um Atendente (Cb).

- três VBTP-MR na configuração Reconhecimento, com canhão de 105mm, que atuariam como viaturas de reconhecimento, de escolta, de apoio de fogo direto e anti-carro: Seria o Pelotão de Apoio. Elas poderiam atuar individualmente, na função de reconhecimento e na proteção dos flancos; poderiam atuar como um pelotão coeso de três viaturas, nas funções de assalto blindado a posições inimigas e nas tarefas anti-carro; e desdobradas dentro dos pelotões de Infantaria, sendo uma viatura desdobrada em cada um dos três Pelotões de Infantaria Mecanizada da Companhia, ficando cada viatura sob o comando do respectivo Comandante de Pelotão, servindo para prestar apoio de fogo direto nas ações de assalto promovidas pelo Pelotão, fazendo fogo contra casamatas, trincheiras, posições de metralhadoras, de morteiros, etc., e para apoiar o combate urbano, usando o canhão de 105mm para "desalojar" os inimigos de prédios e casas, ou para "abrir portas" para a passagem da tropa onde estas portas não existem...

Aí teríamos uma Companhia de Infantaria Motorizada com 20 viaturas, sendo:

- 15 de Transporte de Pessoal;
- 03 de Reconhecimento/Apoio;
- 01 de Comando; e
- 01 Ambulância.

Dentro dos Pelotões, cada VBTP-MR estaria alternadamente equipada com uma torre operada por controle remoto armada com uma metralhadora Browing M2 Calibre .50 ou com um Lançador Automático de Granadas de 40mm, de modo que teríamos pelotões com três .50 e dois 40mm, ou com três 40mm e duas .50. Considerando que as viaturas poderiam (e deveriam) apoiar as ações de seus pelotões, os pelotões teriam MUITO fogo de apoio.

A idéia é permitir ao Batalhão de Infantaria Mecanizada agir, de certa forma, tanto como uma unidade de Infantaria Blindada como uma de Cavalaria Mecanizada, numa espécie de meio termo, gerando uma polivalência, uma flexibilidade de emprego. É justamente aí que eu penso que estaria a maior vantagem desta organização, formação e equipamento: a flexibilidade e liberdade de emprego que daria aos Comandantes, que teriam uma Unidade que é como um coringa, podendo cumprir várias funções, desde que, é claro, o treinamento fosse adaptado a esta nova realidade, e que não se exigisse demais de uma Unidade que é, essencialmente, leve. Na realidade um meio termo entre o Batalhão de Infantaria Leve e o Batalhão de Infantaria Blindado, combinando o melhor de dois mundos, ou seja, a mobilidade estratégica do primeiro, com o poder de fogo e a proteção do segundo.

E aí começam os problemas, se pensarmos numa força majoritariamente de conscritos, pode haver problemas de aplicação eficaz. Mas se formos pensar e estabelecer uma comparação com o que está ocorrendo mundo afora em termos de transformações e adaptações doutrinárias em face da nova realidade dos conflitos bélicos convencionais e dos assimétricos, e também das ações de imposição de paz, pode ser um futuro inescapável, pois forças relativamente leves e ainda assim blindadas, com grande mobilidade estratégica e MUITO poder de fogo são a pedida... Se bem que mesmo esta estrutura proposta comporta um bom percentual de conscritos, se o tempo de engajamento for um pouco aumentado para permitir um melhor treinamento nas diversas modalidades de emprego.

Com a palavra os colegas, para as devidas considerações, correções e adaptações. Quando fecharmos a configuração da Companhia, vou postar a configuração do Batalhão completo, com Companhia de Comando e Companhia de Apoio inclusive.

Enviado: Dom Mai 20, 2007 2:25 pm
por Sd volcom
Para ajudar...

http://www.bdaopesp.eb.mil.br

Vlws Abraços

Enviado: Dom Mai 20, 2007 2:43 pm
por Kratos
Imagem

Não sabia que usavam o Md-97.

Enviado: Dom Mai 20, 2007 2:53 pm
por Brasileiro
Kratos escreveu:Imagem

Não sabia que usavam o Md-97.


Cara, era exatamente isso que eu iria falar.
A imagem de plano de fundo da galeria também é um carinha de MD-97.
Na verdade eu não sabia se colocaria aqui porque não estava conseguindo saber se era MD-97 ou MD-2. Mas aqueles trilhos picatinny (é assim mesmo que se escreve? rsrsrs) em cima deu pra destinguir facilmente.
Pelo que falam, os MD-97 fabricados estão indo pra lá mesmo para serem testados.


abraços]

Enviado: Dom Mai 20, 2007 3:25 pm
por Moccelin
Essa idéia de Cia de Inf Motorizada com infantes operando viaturas de reconhecimento (O Urutu III com o 105mm) ia ser um baque na estrutura do Exército hoje, não ia? Ou falei besteira?

Estou pensando na idéia de que Rec é função de cavalariano, tendo até piadinhas a esse respeito.

Enviado: Dom Mai 20, 2007 3:39 pm
por Kratos
Brasileiro escreveu:
Kratos escreveu:Imagem

Não sabia que usavam o Md-97.


Cara, era exatamente isso que eu iria falar.
A imagem de plano de fundo da galeria também é um carinha de MD-97.
Na verdade eu não sabia se colocaria aqui porque não estava conseguindo saber se era MD-97 ou MD-2. Mas aqueles trilhos picatinny (é assim mesmo que se escreve? rsrsrs) em cima deu pra destinguir facilmente.
Pelo que falam, os MD-97 fabricados estão indo pra lá mesmo para serem testados.


abraços]


Bom, isso de certa forma é um bom sinal, pois sendo a BdaOpEsp é de se pensar que os caras tenham conhecimento de armamento bem acima de um soldado comum, o que significa que se seguir as sugestões deles a Imbel vai melhorar esse fuzil e muito.

Enviado: Dom Mai 20, 2007 3:49 pm
por Sd volcom
Kratos escreveu:
Brasileiro escreveu:
Kratos escreveu:Imagem

Não sabia que usavam o Md-97.


Cara, era exatamente isso que eu iria falar.
A imagem de plano de fundo da galeria também é um carinha de MD-97.
Na verdade eu não sabia se colocaria aqui porque não estava conseguindo saber se era MD-97 ou MD-2. Mas aqueles trilhos picatinny (é assim mesmo que se escreve? rsrsrs) em cima deu pra destinguir facilmente.
Pelo que falam, os MD-97 fabricados estão indo pra lá mesmo para serem testados.


abraços]


Bom, isso de certa forma é um bom sinal, pois sendo a BdaOpEsp é de se pensar que os caras tenham conhecimento de armamento bem acima de um soldado comum, o que significa que se seguir as sugestões deles a Imbel vai melhorar esse fuzil e muito.


Essa Foto tem uns 2 anos, e a Imbel esta seguindo os relatorios de melhorias.

Vlws Abraços

Enviado: Dom Mai 20, 2007 5:49 pm
por Guerra
Sd volcom escreveu:Para ajudar...

http://www.bdaopesp.eb.mil.br

Vlws Abraços


Ajudar em que?

Enviado: Dom Mai 20, 2007 5:56 pm
por Sd volcom
SGT GUERRA escreveu:
Sd volcom escreveu:Para ajudar...

http://www.bdaopesp.eb.mil.br

Vlws Abraços


Ajudar em que?


A compreender mais a unidade, ja tinha um tempo Online mas é minimo sua divulgação.

Vlws Abraços

Enviado: Dom Mai 20, 2007 6:01 pm
por Guerra
Sgt GUERRA, no que tange a tática, como o Senhor iria dispor seu GC nessa concepção de InfMec no campo de batalha, por exemplo numa formação escalonada à esquerda/direita, continua valendo as antigas para atiradores, municiadores etc tradicionais, ou muda-se.
Outra, a mesma disposição dos combatentes da InfMec, tb serve para InfLev.
Taticamente, como poderia se desenrolar um assalto em uma cota de montanha por exemplo?

Valeu.


Naval, minha intençaõ era fazer algo mais elaborado mas eu não vou ter tempo memso, então vamos lá.
o GC L (GC LEVE) que eu postei aqui não tem grandes mudanças na parte de formação. Ele é igual ao GC L do EB, que por sua vez não tem muita diferença do GC Mtz (motorizado). A diferença nas formações do GC L para o Mtz é na formação coluna por dois.

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As outras (e poucas) diferenças que existem esta na formação do PEL, mais adiante eu explico. Para todos entenderem, vou começar do básico que eu sei que você já deve saber.

A minha analise é para GC leve, depois eu explico o porquê. Nesse caso (GC L) a única coisa que eu mudaria do modelo existente seria na formação em coluna (por um) quando o GC estivesse sendo empregado num terreno onde o movimento fosse mais restrito. Eu diminuiria a distancia entre os homens e o Cmt do GC ficaria entre as duas esquadras (isso é feito na selva e tem dado certo). E lançaria também sempre (em todos os terrenos) dois esclarecedores em distancias cerradas.

Mas o que muda no GC então? Bom, além dessas pequenas mudanças nas formações, eu mantive a idéia de ter dois cabos nos GC (eu digo mantive porque os GC leves já têm dois cabos) e coloquei uma Mtr leve e um lança granadas nas esquadras. O que a Mtr e o lança granadas pode trazer para o GC, além de aumentar o poder de fogo é a possibilidade de aumentar a distancia entre as Esquadras.

Vamos analisar o funcionamento do GC em geral.

Fazendo uma analogia bem ridícula, imagine que estamos na antiguidade, e você tem um grupo de 3 homens. O primeiro está armado com uma daquelas bolas de ferro presa numa corrente de 3 metros. O segundo esta armado com uma lança de 2 metros. O terceiro tem uma espada de 1 metro. Se você deixar os três dispersos no terreno, o inimigo vai te destruir por parte, um a um. Se você grupar o efeito vai ser bem maior. Partindo desse principio, se você colocar o soldado com a bola de ferro na frente e vai ter um alcance maior, mas quando o inimigo passar o alcance da corrente você terá recuar em 1 metro o homem da corrente para o inimigo sofrer os efeitos da corrente e da lança, se o inimigo avançar, você recua novamente 1 metro e ele passa a sofrer o efeito das três armas na mesma linha.
Eu fiz essa historinha para todos entenderem como funciona um grupo de combate, que funciona como qualquer sistema de armas, como o que coloquei na história do gladiador.
E como sistema de armas o GC tem um mecanismo para execução de fogos. Quando aparece um alvo vem toda aquela mensagem de missão de tiro que no máximo tem: advertência, direção, distância, natureza do alvo, condições de execução e a execução. Até ai tudo bem, mas tem um fator que compromete toda a eficácia do GC (no modelo atual) como um sistema de armas que é a dispersão. Com a precisão das armas de hoje se um GC não estiver disperso no terreno ele não progride nem 100 metros. Essa dispersão tem que estar entre 30 a 90 (+-) metros. Se considerarmos 90 metros em terreno plano, esteja onde estiver o Cmt no dispositivo, ele não terá condições nenhuma de controlar os fogos do GC como um todo, e o que é pior, o Cmt não vai poder impulsionar o GC (o que é maior função do Cmt de fração no campo de batalha). Ora, então porque não delegarmos essa missão para o cabo (que hoje é uma figura apagada na tropa). O Cabo apesar de ser uma figura apagada como comandante, ele é um combatente, coisa que as atribuições do Cmt do GC o impede de ser (devido ao volume de atribuições). Ninguém melhor para controlar os fogos que um combatente, orientado pelo Cmt de GC é obvio. Então, não se trata de transformar a esquadra numa peça de manobra isolada. A Esquadra continuaria enquadrada no GC e atuando apenas na área de influência do GC. A idéia é fazer funcionar a figura do Cmt de esquadra que é algo que já existe, mas funciona no papel, como por exemplo, controlar a manobra da Esquadra, o posicionamento do pessoal, o mecanismo de execução dos fogos das esquadras, e coordenar o fogo da esquadra. O Cmt do GC ficaria responsável pelo emprego tático do GC como um todo, no controle das armas anticarro do GC (AT4), e em determinadas situações no emprego das armas automáticas e do lança granada do GC. Desta forma o GC estaria disperso e poderia se emassar no momento oportuno (no assalto para ser mais especifico).

Você me perguntou como seria um ataque a cota de uma elevação (acho que foi o que você quis dizer, porque no caso de uma montanha teria que ser por tropa especializada). Eu vou dar um exemplo para explicar melhor o que eu disse.

Digamos que fosse um GC atuando isolado, o que pode acontecer com um GC L com mais freqüência do que se pensa. E o inimigo é um grupo de homens (menos que uma esquadra) numa posição na tal elevação. Esses grupos isolados podem aparecer com mais freqüência do que se imagina.

Bom, não tem jeito, infantaria é combate aproximado. Eu vou ter que aproximar para destruir ou capturar o inimigo. Então eu tenho 2 opções (porque já estou em contato com o inimigo é não posso fazer uma progressão continua) para me aproximar: Ou eu faço uma progressão protegida, ou por lanços (de esquadras). Vai depender do terreno, mas de maneira geral o segredo é aproximar da posição protegido até onde der e depois partir para os lanços. E é aqui que entra a mudança. Com uma arma automática e um lança-granadas nas esquadras o Cmt do GC pode optar pela adoção de uma distancia maior entre as duas esquadras, pelo menos no inicio da progressão. O macete é sair disperso e chegar na posição de assalto emassado. Então, enquanto uma esquadra faz base de fogos (usando principalmente a Mtr e o lança-granadas) a outra progride, depois inverte os papeis, a que esta a frente faz a base de fogos e a que ficou atrás ultrapassa a que foi a frente. Isso não é novidade nenhuma é tal da “marcha do papagaio”. Quando o GC atingir a posição de assalto ele deverá estar com as distancias mais cerradas, porque as Esquadras começaram a progredir dispersas, mas com um ponto em comum a frente, ou seja, um movimento convergente. A partir daí é só assaltar. Nessa hora entra o fogo preciso dos fuzis combinado com o volume das armas automáticas.
Esse é só um exemplo, com essa formação as possibilidades são enormes, por exemplo: O Gc pode se aproximar como um todo, depois, ao invés de assaltar, uma esquadra fixa o inimigo e a outra faz uma manobra de flanco. Outra opção, o Cmt pode destacar uma Mtr e um soldado, formando uma peça de apoio provisória que daria apoio de fogos ao GC. Isso é feito com a MAG. Ela é orgânica do Pelotão, mas esta preparada para ser destacada do pelotão e atuar como seção para apoiar a companhia como um todo.
Eu dei um exemplo de infantaria Leve porque no caso de uma infantaria mecanizada a coisa é bem mais simples. Se esse GC fosse mecanizado, e estivesse atuando sozinho (algo que também pode acontecer com um GC mecanizado) a coisa seria mais simples. Veja um exemplo bem prático. O pelotão mecanizado esta a frente do grosso da tropa como escalão de reconhecimento “deitando o cabelo” e mandando informações para a retaguarda. De repente aparece essa situação, um grupo de homens isolados numa elevação, o Cmt de pelotão ao invés de atacar com todo o pelotão pode e deve destacar um GC para destruir a posição inimiga. Nesse caso é desbordar ou ultrapassar a posição inimiga e assaltar.

Eu acredito que dá para ter esse ganho de eficiência com muito pouco. Eu acho que a chave para o sucesso esta na instrução individual. A arma (do GC L) tem ser o soldado, não o equipamento. Para isso é preciso intensificar a instrução de técnicas especiais, como sobrevivência, orientação, topografia, tiro (muitoooo tiro), combate noturno (muito disso também), técnicas fluviais, técnicas aeromóveis, construção de abrigos, construção de armadilhas, explosivos e destruições, equipamentos, materiais e armamentos especiais, ultrapassagem e cosntrução de obstáculos e etc etc. E principalmente dar mais ênfase a formação do cabo. Se você considerar que o cabo do EB tem uma formação básica de soldado e uma de comandante de fração ele é um combatente que não está utilizando nem 50% da sua capacidade.