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Enviado: Dom Mar 25, 2007 8:20 pm
por Marino
orestespf escreveu:Bem, vou aproveitar o "off topic" e vou fazer uma pergunta, principalmente aos militares aqui do DB: as Universidades Públicas não poderiam oferecer um curso a nível de graduação básico as três força? Cabendo naturalmente, a parte específica de cada força ser ensinado em suas academias. Digo isso como uma idéia/proposta para baratear o gasto com ensino nas três forças, sendo um curso universitário para oficiais com mesmo núcleo comum. As especificidades, ficariam como formação complementar. Podemos até nos alongar no asssunto, mas acho que não cabe aqui.
Saudações cordiais,
Orestes
Orestes
Posso falar da MB. O Aspirante da Armada ou Fuzileiro sai formado em Eletrônica, Mecânica ou Engenharia de Sistemas. Os Intendentes em Administração de Empresas. Os professores são os mesmos da PUC, UFRJ, etc. O currículo é reconhecido no MEC. Agora, temos a facilidade de a Escola Naval estar localizada no Rio de Janeiro.
Abçs
Marino
Enviado: Dom Mar 25, 2007 8:23 pm
por ElderNet
Enviado: Dom Mar 25, 2007 8:32 pm
por Marino
Caro Juarez
O sistema de C4I das forças se comunicam e é centralizado no MD.
A formação conjunta de pilotos está sendo estudada. Vai diminuir custos? Não sei, veremos.
Posso falar da MB, e não agimos como na WW2, pelo contrário, agimos como uma Marinha do sec 21, operando no mesmo nível que americanos, ingleses, franceses, espanhois, portugueses, Marinhas da OTAN. Claro que sem o mesmo equipamento, mas procedimento, doutrina, qualificação de pessoal, capacidade demonstrada no mar, etc, não devemos nada a ninguem.
Recentemente o curso da EGN foi reconhecido pela França como de mesmo nível, com aquele país mandando todos os anos oficiais para cursarem no Rio.
O curso de formação de comandantes de submarinos é um dos mais rigorosos do mundo. Pergunte ao Degan onde o CF Figari, primeiro comandante do O'Higgins cursou.
Nossos fuzileiros são reconhecidos internacionalmente.
Nossos pilotos foram autorizados a fazer toques e arremetidas no Reagan, privilégio de mais uma marinha, que eu saiba.
Isto é motivo de orgulho para o país.
Nem tudo daqui é mau.
Forte abraço
Enviado: Dom Mar 25, 2007 8:33 pm
por gadugovitch
uma perguntinha básica
qual é a fonte dessa informação, de que a mb operará 11 subs?
Enviado: Dom Mar 25, 2007 8:45 pm
por juarez castro
Marino escreveu:Caro Juarez
O sistema de C4I das forças se comunicam e é centralizado no MD.
A formação conjunta de pilotos está sendo estudada. Vai diminuir custos? Não sei, veremos.
Posso falar da MB, e não agimos como na WW2, pelo contrário, agimos como uma Marinha do sec 21, operando no mesmo nível que americanos, ingleses, franceses, espanhois, portugueses, Marinhas da OTAN. Claro que sem o mesmo equipamento, mas procedimento, doutrina, qualificação de pessoal, capacidade demonstrada no mar, etc, não devemos nada a ninguem.
Recentemente o curso da EGN foi reconhecido pela França como de mesmo nível, com aquele país mandando todos os anos oficiais para cursarem no Rio.
O curso de formação de comandantes de submarinos é um dos mais rigorosos do mundo. Pergunte ao Degan onde o CF Figari, primeiro comandante do O'Higgins cursou.
Nossos fuzileiros são reconhecidos internacionalmente.
Nossos pilotos foram autorizados a fazer toques e arremetidas no Reagan, privilégio de mais uma marinha, que eu saiba.
Isto é motivo de orgulho para o país.
Nem tudo daqui é mau.
Forte abraço
Caro Capitão! Não há aqui nehum propósito em se dismerecer ou ofender nenhum militar, mas Capitão é óbvio que se faz urgente mudanças na estrutura da FAAS que permitam redução de custos e a realocação destes em treinamento adequado e desenvolvimento de doutrina operacional.
Meu amigo, a questão da formação de asas rotativas, já está mais do que provado que vai redudzir enormemente os custos de formação, bem como será possível vender este serviço para outras organizações como Pms, PF, IBAMA e etc....portanto o que todos aqui esperam como Brasileiros e Patriotas é que as FAAs façam a sua parte, piois penso que disto depende a sua existência, ou seja, ou muda, ou acaba.
Grande abraço
Enviado: Dom Mar 25, 2007 8:50 pm
por Marino
Caro amigo
Era lógico quando a formação dos pilotos se dava diretamente no He.
Hoje a MB adotou a metodologia da FAB, com os candidatos a piloto indo para a AFA e tendo toda a instrução básica em T-25.
O EB precisa desta instrução básica em aeronaves de asa fixa? A FAB possui capacidade e infra-estrutura de, além de seus oficiais e os da MB, formar os pilotos do EB também? Com qualidade? Os custos serão menores?
Perguntas que merecem ser rerspondidas com honestidade, não?
Forte abraço
Enviado: Dom Mar 25, 2007 9:16 pm
por juarez castro
[
quote="Marino"]Caro amigo
Era lógico quando a formação dos pilotos se dava diretamente no He.
Hoje a MB adotou a metodologia da FAB, com os candidatos a piloto indo para a AFA e tendo toda a instrução básica em T-25.
Medida esta corretissíma.
A FAB possui capacidade e infra-estrutura de, além de seus oficiais e os da MB, formar os pilotos do EB também?
Na academia com certeza, no 1° do 11° se utilizaria instrutores das 03 armas, com a tarefa sendo feita pelos S 300 no básico e Esquilo no avançado.
Com qualidade?
Responido na pergunta anterior.
Os custos serão menores?
Capitão, uma única estrutura, um único comando, um único staff, uma única doutrina de formação, receita advinda da venda do serviço a outros órgãos cfe citado anteriormente, redução de custos com padronizaçã do vetor.
Perguntas que merecem ser rerspondidas com honestidade, não?
Com toda certeza Capitão.
Forte abraço[/quote]
Grande abraço
Enviado: Dom Mar 25, 2007 10:10 pm
por gadugovitch
e aí galera
qual é a fonte dessa notícia?
Enviado: Seg Mar 26, 2007 7:26 am
por Guerra
juarez castro escreveu:
Srs. O Pêpe tem uma grande parcela de razão nas suas ponderações, é óbvio que questões como unificação CCI4 e formação de pilotos de asas rotativas unificado trarão velocidade, racionalização e redução de custos para estrutura militar e para o bolso combalido do contribuinte brasileiro, porém, agora sem querer faltar com respeito ao Walter, ao Marino e a tantos outros que prestam e prestaram serviço militar ao país, a situação não melhora,não muda, e não vai para frente, não é só por causa do congresso nacional, que aporta verbas, do FHC que cortou isto e aquilo, do Lula que continua contingenciando verbas e por aí afora.
juarez castro, quando a FAB detinha todo o monopolio da aviação nas FAs todo mundo dizia que era ultrapassado e metia o pau. Mudou e agora querem voltar. Ora se o argumento que mais teve força para essa mudança foi a formação dos pilotos, pois dizem que os pilotos do EB tem que ter formação tática, porque voltar?
Voce acha que o Pepe tem razão sobre a inteligencia?
A Culpa também é sim Srs. dos militares que continuam com raras execeções raciocinando como na II guerra e perpetuando manias, privilégios e falcatruas.
Diga quais são esses "privilegios" e quais são as "falcatruas".
deputada Sueca quando perguntada sobre as FAAs Brasileira X Suecas " Aqui nós procuramos tomaR as decisões pensando sempre no que será melhor para o PAÍS."
É muito facil para Suecia ficar arrotando eficiencia e na hora da guerra esconder debaixo da cama.
Enviado: Seg Mar 26, 2007 9:35 am
por orestespf
Marino,
obrigado pela sua resposta. Desculpem-me os moderadores pelo off topic.
Por incrível que possa parecer, fai baseado na sua resposta (já imaginando) que formulei a minha pergunta. Fui professor da UFRJ (Fundão) e tive a oportunidade da ministrar cursos para oficiais reformados (em particular da MB) e ainda em formação. Hoje estou na UFJF, mas um curso de graduação "pulverizado" pelas várias universidades públicas até ajuda, independente da existência de uma base por perto, pois diminui os custos por parte dos "alunos" (estando mais próximos de suas residências). Porém diminui o vínculo do treinamento específico (formação militar) pela distância entre as bases.
A minha idéia seria primeiro formar acadamicamente o oficial, depois dar o treinamento específico. Aproveitar a mão de obra especializada das universidades públicas, fazer intercâmbio, e integrar os projetos de pesquisas realizados nas univ. públicas com projetos de interesse das três forças. As universidades e seus pesquisadores têm um potencial latente que poderia ser aproveitado pelas FFAA, tentar algo que já se faz por exemplo, no CTA, ITA, IME, etc. Talvez desse mato saia algum cachorro bom...
Concordo com seus argumentos nos últimos posts deste tópico, ainda fico com os seus, mas tentando mudar (dentro do possível) o que ainda é "reclamado" por alguns.
Saudações cordiais,
Orestes
Enviado: Seg Mar 26, 2007 10:34 am
por Marino
Caro Orestes
Eu não se, hoje em dia, se a formação acadêmica da FAB e do EB é igual a da MB. Como escrevi, todos os oficiais da MB são formados em sua graduação em eletrônica, mecânica, sistemas ou administração, com diploma reconhecido no MEC. Não sei se o mesmo se dá nas outras forças.
A MB, diferentemente do EB/FAB, resolveu não criar um instituito como o IME ou o CTA e sim aproveitar o oferecido pelas Universidades. Assim, os Eng Navais são formados na USP, que teve seu curso de eng. naval instalado pela MB, sensoriamento remoto na USP/UNICAMP, toda a área nuclear na USP, os cursos de MBA pelo COPPEAD da UFRJ, e aí você pode perguntar a seus colegas o que acham da EGN. Seria ótimo após esta consulta, você publicar estas impressões aqui, pois seria uma impressão isenta.
É claro que existe o IPQM, mas na área de desenvolvimento de novas tecnologias, não formação de pessoal.
Até hoje ainda não sei dizer se foi uma opção correta. Como vem funcionando, com imenso sucesso, vide área nuclear, acho que a MB não errou.
Também o EB/FAB não erraram, pois o IME/CTA são reconhecidos como centros de excelência.
Ou seja, não há uma receita de bolo.
Abraços
Marino
Enviado: Seg Mar 26, 2007 11:02 am
por orestespf
Olá Marino,
obrigado pela sua resposta. Acho que estamos de acordo neste ponto de vista. A minha sugestão é mais ou menos o que a MB já vem realizando nas universidades, porém ampliando às três forças (comunalidade) e espalhando para outros centros acadêmicos. Quanto a especialização (mecânica, eletrônica, administração, etc.) fica a critério de cada aluno, fazendo escolha (como eletivas ou optativas) de disciplinas já oferecidas nos vários cursos de cada universidade (obtendo o grau correspondente a área escolhida, ou seja, a ênfase). Pra mim, o interessante seria a formação básica (disciplinas comuns de interesse militar) ser aplicada de maneira única, e a formação militar específica de cada área, a ser dada em algum curso interno, em cada uma das forças (o que seria em menor tempo, gastando-se menos).
Farei a tal sondagem sugerida por você sobre a EGN e outras, assim que tiver mais informações (farei várias consultas) postarei aqui no DB.
Abraços,
Orestes
Enviado: Seg Mar 26, 2007 11:22 am
por Marino
Prezado Orestes
Se me lembro, a Prof. Ângela do COPPEAD foi quem implantou o MBA na EGN.
Outros professores da UFRJ que continuam a dar aulas no curso são: Francisco Carlos Teixeira, Antônio Celso, Reinaldo Gonçalves e o próprio Reitor, o Prof. Aloísio Teixeira, entre outros.
Será ótimo seu post sobre o assunto.
Um abraço
Marino
Enviado: Seg Mar 26, 2007 3:13 pm
por gadugovitch
essa notícia ta me cheirando a delírio de brasileiro sonhador
nao tem fonte
Enviado: Seg Mar 26, 2007 3:56 pm
por soultrain
Meus senhores, desculpem meter-me no assunto, mas escolas militares servem para várias coisas, algumas das quais não são possíveis em outras, nomeadamente:
-Disciplina Militar;
-Espirito de Corpo;
Estes dois pontos são fundamentais para todas as forças, mas sobretudo na Marinha, pelo isolamento a que estão sujeitas as tripulações de Navios.
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