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Enviado: Ter Fev 20, 2007 4:08 pm
por Marino
Fernando Teles escreveu:Marino, boa tarde.
Tenho lido várias colocações a respeito do "mergulho de proa" que a corveta, pelos comentários, costuma fazer.
Sinceramente ainda não consegui ver em fotos, vídeo o tal mergulho.
O mergulho existe ou é apenas um comentário sem fundamento?
O que vejo é uma proa baixa, sem "saída de água", que não "corta água", tendo como resultado um "bigode" que parece que vai engolir a proa.
A MB esta esperando o resultado da prova de navegação da Barroso para atualizar a corveta, ou realmente vai ficar como esta?
Obrigado pela atenção.
Caro Fernando
Existem muitas "lendas urbanas" sobre as Corvetas.
No fórum Alide eu e outro forista, o Subnauta, escrevemos muito sobre os alegados problemas das Corvetas.
Eu já estive em mar 8 com uma delas, em que a violência do mar arrancou um escotilhão de proa e soltou o ferro de BB, que ficou portando por 8 quartéis de amarra. Substituimos o escotilhão, içamos o ferro e continuamos fazer o que todos os outros navios, muito maiores vinham fazendo.
A Corveta é um navio de 1900 ton, contra mais de 4000 das Fragatas Niteroi. É um navio menor, de baixa silhueta, e por isso algumas fotos do mar passando por sua proa baixa. Mas nada que impeça a plena utilização da classe em mar alto, como mostrei acima. É um navio feito todo de aço, sem alumínio, armado com os mesmos exocet MM-40 que as fragatas, com o mesmo Lynx, com torpedos e Sea Skua, fazendo o mesmo que um navio muito maior.
É um navio aguerrido, tendo já atravessado o Atlântico para Moçambique, Angola, Caribe, Portugal, França e Chile.
A única deficiência em relação as Fragatas MODERNIZADAS é a ausência de um míssil AA.
Também é muito mais econômico.
As Inhaúma não terão seu projeto alterado. Já existe uma perspectiva de modernização quanto a instalação do Siconta, o mesmo das Fragatas.
O posteado na alide é bem mais completo do que escrevi aqui. Passe os olhos por lá e não acredite que a MB, ou seus Oficiais e Praças, se arriscariam em um navio, que de acordo com o que já li, pode afundar a qualquer momento.
Um abraço
Marino
PS: aqui a direção do debate feito na Alide:
http://www.alide.com.br/wforum/viewtopi ... sc&start=0
Enviado: Ter Fev 20, 2007 5:20 pm
por juarez castro
marino! Em que condições de mar o Linx pode operar no convôo destas corvetas??
Ele fica mais restrito que nos convõos da Niteroi e Type 22???
Grande abraço
Enviado: Ter Fev 20, 2007 5:50 pm
por Marino
Não estou com os dados operativos de limite de balanço e caturro para os Lynx, mas estes são He de grande capacidade de operação em condições adversas, tendo em vista possuirem o "arpão", que os prende a grade existente no convôo das Fragatas e Corvetas, além de imprimirem "passo negativo" a suas hélices, literalmente os empurrando para baixo e os fixando ao convôo.
A operação de um esquilo, p.ex, é muito mais limitada pelas condições de balanço e caturro que os Lynx.
Enviado: Ter Fev 20, 2007 6:06 pm
por juarez castro
Marino escreveu:Não estou com os dados operativos de limite de balanço e caturro para os Lynx, mas estes são He de grande capacidade de operação em condições adversas, tendo em vista possuirem o "arpão", que os prende a grade existente no convôo das Fragatas e Corvetas, além de imprimirem "passo negativo" a suas hélices, literalmente os empurrando para baixo e os fixando ao convôo.
A operação de um esquilo, p.ex, é muito mais limitada pelas condições de balanço e caturro que os Lynx.
Obrigado, não querendo ser chato, mas sendo:
Existe a possibilidade de se ampliar o convôo destas corvetas para operarem um heli médio com custos compativeis????
Grande abraço
Enviado: Ter Fev 20, 2007 6:38 pm
por alex
Juarez, vamos esquecer o "jeitinho Brasileiro".
Que tal construrimos im navio de 4000 toneladas e ter esse convés e hangar? Para as Inhaumas o futuro devem ser a conversão para ferro-velho.
Enviado: Ter Fev 20, 2007 6:41 pm
por juarez castro
alex escreveu:Juarez, vamos esquecer o "jeitinho Brasileiro".
Que tal construrimos im navio de 4000 toneladas e ter esse convés e hangar? Para as Inhaumas o futuro devem ser a conversão para ferro-velho.
Do jeito que vão as coisas acho brabo,mas .....
Sem contar que leva algum tempo ainda, caso, por um milagre da mão de Deus, se tome a decisão de contruí-las logo, vão levar uns anos para entrar em operação, até lá temos que nos virar com o que temos, por isto a minha pergunta.
Grande abraço
Enviado: Ter Fev 20, 2007 8:55 pm
por Marino
juarez castro escreveu:Marino escreveu:Não estou com os dados operativos de limite de balanço e caturro para os Lynx, mas estes são He de grande capacidade de operação em condições adversas, tendo em vista possuirem o "arpão", que os prende a grade existente no convôo das Fragatas e Corvetas, além de imprimirem "passo negativo" a suas hélices, literalmente os empurrando para baixo e os fixando ao convôo.
A operação de um esquilo, p.ex, é muito mais limitada pelas condições de balanço e caturro que os Lynx.
Obrigado, não querendo ser chato, mas sendo:
Existe a possibilidade de se ampliar o convôo destas corvetas para operarem um heli médio com custos compativeis????
Grande abraço
Não creio. Mesmo ampliando o convôo até o limite da pôpa, ainda creio que não seria suficiente. Com certeza estes He não poderiam ser hangarados.
As Corvetas são as menores plataformas do mundo onde se operam os Lynx.
Enviado: Ter Fev 20, 2007 9:54 pm
por Brasileiro
A nossa Marinha tem muito navio pra poucos Lynx.
Ou melhor:
A MB tem poucos Lynx para navios suficientes.
Precisam comprar mais ao invés de ficar caçando escolta usada na Inglaterra.
abraços]
Enviado: Ter Fev 20, 2007 10:10 pm
por juarez castro
Brasileiro escreveu:A nossa Marinha tem muito navio pra poucos Lynx.
Ou melhor:
A MB tem poucos Lynx para navios suficientes.
Precisam comprar mais ao invés de ficar caçando escolta usada na Inglaterra.
abraços]
Caro amigo Brasileiro! Vou divergir de você neste quesito. Acho que nada adianta comprar mais Linx(sem sonar ), estará apenas aumentado o número de vetôres sem capacidade ASW independente.
Penso que alteração de alguns decks para poderem receber um heli médio é imprescindível, penso até que as Inhaúma nem deveriam ser a melhor opção para isto, mas que se deve faze-lo em outras plataformas, penso que deve.
Isto inclusive deveria ser observado na Barroso, tdendo em vista a aquisição provável de SH60 por parte da MB.
Grande abraço
Enviado: Ter Fev 20, 2007 10:26 pm
por Brasileiro
Caro amigo Brasileiro! Vou divergir de você neste quesito. Acho que nada adianta comprar mais Linx(sem sonar ), estará apenas aumentado o número de vetôres sem capacidade ASW independente.
Penso que alteração de alguns decks para poderem receber um heli médio é imprescindível, penso até que as Inhaúma nem deveriam ser a melhor opção para isto, mas que se deve faze-lo em outras plataformas, penso que deve.
Isto inclusive deveria ser observado na Barroso, tdendo em vista a aquisição provável de SH60 por parte da MB.
Grande abraço
Concordo Juarez, porém devemos pensar que comprar mais Fragatas estaria apenas aumentando o número de navios operando pela metade. Uma escolta sem um helicóptero é uma escolta desprotegida.
Que se gastem então o dinheiro colocando sonares neles ao invés de mais escoltas. Vamos melhorar o que temos, ao invés de aumentarmos nossa Marinha com baixa qualidade.
Acho melhor melhorarmos o que temos, termos helicópteros para todos os navios, depois disso aí sim pensar em aumentar a esquadra, para que cresca com Equilíbrio.
Quanto ao SH-60, ainda prefiro comprar Lynx e colocar sonar deles, porque:
-Comprando SH-60 serão apenas 6, então vem a essa possibilidade:
Quatro voando e dois no chão. Dos quatro que estiverem voando, o A-12 vai precisar de uns dois ou três deles, e restará apenas um ou dois para colocar nas escoltas, o que é pouco.
Agora se comprarmos por exemplo mais 5 Lynx, poderemos equipar mais 3 ou 4 escoltas no mínimo, dependendo da operacionalidade deles. Isso deixariam os 6 Sea Hawk livres para operarem no A-12 ou mesmo em outros navios.
abraços]
Enviado: Ter Fev 20, 2007 10:35 pm
por juarez castro
Brasileiro escreveu:Caro amigo Brasileiro! Vou divergir de você neste quesito. Acho que nada adianta comprar mais Linx(sem sonar ), estará apenas aumentado o número de vetôres sem capacidade ASW independente.
Penso que alteração de alguns decks para poderem receber um heli médio é imprescindível, penso até que as Inhaúma nem deveriam ser a melhor opção para isto, mas que se deve faze-lo em outras plataformas, penso que deve.
Isto inclusive deveria ser observado na Barroso, tdendo em vista a aquisição provável de SH60 por parte da MB.
Grande abraço
Concordo Juarez, porém devemos pensar que comprar mais Fragatas estaria apenas aumentando o número de navios operando pela metade. Uma escolta sem um helicóptero é uma escolta desprotegida.
Que se gastem então o dinheiro colocando sonares neles ao invés de mais escoltas. Vamos melhorar o que temos, ao invés de aumentarmos nossa Marinha com baixa qualidade.
Acho melhor melhorarmos o que temos, termos helicópteros para todos os navios, depois disso aí sim pensar em aumentar a esquadra, para que cresca com Equilíbrio.
Quanto ao SH-60, ainda prefiro comprar Lynx e colocar sonar deles, porque:
-Comprando SH-60 serão apenas 6, então vem a essa possibilidade:
Quatro voando e dois no chão. Dos quatro que estiverem voando, o A-12 vai precisar de uns dois ou três deles, e restará apenas um ou dois para colocar nas escoltas, o que é pouco.
Agora se comprarmos por exemplo mais 5 Lynx, poderemos equipar mais 3 ou 4 escoltas no mínimo, dependendo da operacionalidade deles. Isso deixariam os 6 Sea Hawk livres para operarem no A-12 ou mesmo em outros navios.
abraços]
Brasileiro! desculpe, houve um mal entendido, eu não refiro a aumentar o número de plataformas navais, até porquê, a MB mal consegue manter o que está aí, imagina aumentar.
Talvez , um negócio de oportunidade seria a baixa das type 22 B 1 em troca da aquisição das batch 3 junta a Royal Navy, transformando as ´Inhauma em NPO, ficando assima MB com 10 navios de linha mais a Barroso, até poder se equilibrar e contruir uma nova classe FFGs.
Quanto a operação do SP com os SH60,eu não acredito que a MB vá m,anter ele além de 2010, mas aguardemos.....
Grande abraço
Enviado: Ter Fev 20, 2007 10:41 pm
por Brasileiro
Quanto a operação do SP com os SH60,eu não acredito que a MB vá m,anter ele além de 2010, mas aguardemos.....
Não gostei dessa parte...tomara que seja pelo nosso bem...
Quanto à esquadra, concordo com tudo, mas com a minha idéia:
-Compra de 4 Batch 3 e usar as T-22 Batch 1 como scrapper.
-Dar baixa nas duas corvetas mais antigas
-Modernizar as outras duas
-Barroso
Isso até pensar em uma nova classe de fragatas nacionais.
abraços]
Enviado: Ter Fev 20, 2007 10:49 pm
por juarez castro
Brasileiro escreveu:Quanto a operação do SP com os SH60,eu não acredito que a MB vá m,anter ele além de 2010, mas aguardemos.....
Não gostei dessa parte...tomara que seja pelo nosso bem...
Penso que seja pelo bem da MB, mas não sou dono da verdade....
Quanto à esquadra, concordo com tudo, mas com a minha idéia:
-Compra de 4 Batch 3 e usar as T-22 Batch 1 como scrapper.
-Dar baixa nas duas corvetas mais antigas
-Modernizar as outras duas
Não sei se seria viável
-Barroso
Isso até pensar em uma nova classe de fragatas nacionais.
abraços]
Grande abraço
Enviado: Ter Fev 20, 2007 10:52 pm
por Bolovo
Eu gostei de uma boa idéia que uma mente iluminada deu lá no Fórum Base Militar, é a de projetar e fabricar 12 NPOs de 1800tons, motorizados a Diesel, armados com canhão 57mm, com convés e hangar para operar um Seahawk (não necessariamente, normalmente Esquilo ou coisa parecida). Assim conseguiríamos patrulhar a a costa brasileira com eficiência e substituir as Inhaúma, Barroso e Pará. Feito isso, poderíamos logo depois pensar na nova família de fragatas, umas 12 também para dar a pique as T22 e Niterói.
Ps.: Concordo completamente com a proposta de adquirir as T22B3 para dar fim nas T22B1. A MB deveria pensar nisso com carinho e atenção.
Enviado: Ter Fev 20, 2007 10:56 pm
por juarez castro
Bolovo escreveu:Eu gostei de uma boa idéia que uma mente iluminada deu lá no Fórum Base Militar, é a de projetar e fabricar 12 NPOs de 1800tons, motorizados a Diesel, armados com canhão 57mm, com convés e hangar para operar um Seahawk (não necessariamente, normalmente Esquilo ou coisa parecida). Assim conseguiríamos patrulhar a a costa brasileira com eficiência e substituir as Inhaúma, Barroso e Pará. Feito isso, poderíamos logo depois pensar na nova família de fragatas, umas 12 também para dar a pique as T22 e Niterói.
Ps.: Concordo completamente com a proposta de adquirir as T22B3 para dar fim nas T22B1. A MB deveria pensar nisso com carinho e atenção.
Eu li esta proposta também Bolovo, e também penso da mesma forma, mas enquanto prevele\cer o "top gun" na MB, teremos que primeiro remendar para depois crescer....
Grande abraço