Um pequeno adendo a um post meu no tópico da Avex quanto à criação da Companhia de Helos de Emprego Geral e Transporte.
Penso que a força aérea também deveria estudar uma forma de reorganizar seus esquadrões de helo de maneira a adaptar melhor o seu emprego nas mais diversas missões a que estão subordinados, tendo em vista, principalmente, as cada vez mais e mais solicitadas missões subsidiárias, que são as que consomem mais manutenção e horas de voos dos helos militares no Brasil de hoje.
Penso que a necessidade da posse e emprego de helos leves e médio leves nas funções mencionadas naquele post são tão válidas para a Avex quanto para o 8o Gav. Com apenas 5 esquadrões operacionais, obter tais helos de menor custos de aquisição, manutenção e operação traria maior flexibilidade e capacidades aos esquadrões SAR e C-SAR de asa rotativa da FAB. Uma compra conjunta como Avex, MB e FAB seria algo importante no sentido de obter-se as melhores ofertas.
Quem sabe mais para frente o assunto entra na pauta dos comandos militares.
O 8º GAv
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Re: O 8º GAv
https://www.zona-militar.com/2024/06/26 ... ernizados/En primer lugar, debe aclararse la siguiente cuestión, el costo unitario por helicóptero modernizado no es de US$ 2.000.000,00. Esta cifra surge de las declaraciones textuales de altos mandos del US Army cuando anunciaron la baja un total de 51 UH-60L
A matéria acima chama a atenção, novamente, para a disposição, e a oportunidade, que se abre neste ano para a FAB adquirir unidades adicionais dos UH-60L Black Hawk, os quais foram recebidos há quase vinte anos.
Sabe-se que o comando da força aérea tem a intenção de alocar mais destes helos para o 2o\10o GAv Esquadrão Pelicano, e também para o ainda vivo, mas não operacional, 2o\8o Gav Esquadrão Poti. Para isso espera-se que possam ser compradas até 16 células extras, a fim de manter-se o mesmo padrão dos dois esquadrões operacionais de BH.
A proposta da Elbit Systems para o EA, no sentido de prover 10+1 unidades modernizadas destes helos pode se aplicar naturalmente, também, às unidades que a FAB possa vir a receber via FMS ou EDA, o que for mais oportuno.
Não é preciso dizer que a USAF está por sua vez abrindo mão de várias unidades dos seus Pave Hawk, mas não se sabe até o momento se estes helos seriam liberados para a força aérea brasileira, e quanto isto nos custaria.
De qualquer forma, se os valores citos acima forem confirmados, 16 helos por pouco mais de 32 milhões de dólares, além da possível modernização de todos os helos do modelo na FAB, de maneira a padronizar a frota, é algo que realmente é digno se ser analisado em tempos onde o primário virou subsidiário, e o subsidiário é o primário.
Comprar mais helos para a FAB fazer mais ACISO, MMI e outras coisas ditas 'humanitárias', com certeza terá apoio na hora de se cobrar a nota fiscal deste negócio.
Agora pensem. São 950 milhões de dólares por míseras 12 unidades novas para o EB que vão levar 5 anos para serem recebidas. E temos 51 helos a disposição que podem ser recauchutados e usados por mais vinte anos, pelo menos, na Avex. E a troco de pinga, literalmente.
Quem é que realmente está ganhando neste negócio do exército? Nós é que não.
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Re: O 8º GAv

O ressurgimento do H225 impulsiona o crescimento anual de pedidos da Airbus Helicopters
https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... ent-211420
Ruim o H225M não é, nunca foi, mas a falta de visão, e a leniência das forças em relação à material norte americano, ajuda a ferrar, não raras vezes, com o pouco que se tem por aqui, no sentido de subsidiar a indústria na perspectiva tecnológica, e até comercial.
Carpe Diem