Futuro da Aviação de Patrulha
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Re: Futuro da Aviação de Patrulha
Existem inicialmente dois problemas para o crescimento do número de militares.
1) As FA tem documentos que normatizam o número autorizados de militares, por exemplo, a Marinha pode ter 600 Primeiro-Tenentes (número totalmente chutado). Ela não pode por conta própria, avaliar que vai precisar num futuro de um número maior de militares e aumentar o número de vagas em concursos, por exemplo. Ela teria que sensibilizar o GF, quanto a esta necessidade e a partir disso, com a devida permissão, aumentar seus quadros.
2) Existem problemas estruturais. Por exemplo, a Escola Naval fica localizada numa Ilha, no centro do RJ, ao lado do aeroporto Santos Dummont. Ela simplesmente não tem mais espaço físico para crescer. Não pode crescer nem verticalmente, por estar ao lado de um aeroporto. Onde os novos oficias seriam formados ?
3) Estamos falando da preocupação com o setor operativo, mas que arrasta uma forte carga de apoio. Por exemplo, aumentar o número de militares, aumenta-se o número de dependentes, aumenta-se a necessidade de hospitais, residências funcionais, ...
É um problema bem complexo.
Abs,
1) As FA tem documentos que normatizam o número autorizados de militares, por exemplo, a Marinha pode ter 600 Primeiro-Tenentes (número totalmente chutado). Ela não pode por conta própria, avaliar que vai precisar num futuro de um número maior de militares e aumentar o número de vagas em concursos, por exemplo. Ela teria que sensibilizar o GF, quanto a esta necessidade e a partir disso, com a devida permissão, aumentar seus quadros.
2) Existem problemas estruturais. Por exemplo, a Escola Naval fica localizada numa Ilha, no centro do RJ, ao lado do aeroporto Santos Dummont. Ela simplesmente não tem mais espaço físico para crescer. Não pode crescer nem verticalmente, por estar ao lado de um aeroporto. Onde os novos oficias seriam formados ?
3) Estamos falando da preocupação com o setor operativo, mas que arrasta uma forte carga de apoio. Por exemplo, aumentar o número de militares, aumenta-se o número de dependentes, aumenta-se a necessidade de hospitais, residências funcionais, ...
É um problema bem complexo.
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Re: Futuro da Aviação de Patrulha
É verdade, mas será que não haveria possibilidade de uma reorganização interna? Será que o Departamento X não poderia continuar com menos X quadros? Pergunto isso na intenção de diminuir os quadros adminitrativos com vistas a aumentar os operacionais.papagaio escreveu:Existem inicialmente dois problemas para o crescimento do número de militares.
1) As FA tem documentos que normatizam o número autorizados de militares, por exemplo, a Marinha pode ter 600 Primeiro-Tenentes (número totalmente chutado). Ela não pode por conta própria, avaliar que vai precisar num futuro de um número maior de militares e aumentar o número de vagas em concursos, por exemplo. Ela teria que sensibilizar o GF, quanto a esta necessidade e a partir disso, com a devida permissão, aumentar seus quadros.
Pode crescer pra baixo. Seria um custo monstruoso, claro. Mas sempre tem a opção de construir uma nova Escola Naval em outro lugar. De qualquer forma, essa questão estrutural existe grana específica e relativamente alta, mas teria que ser atacada após uma decisão de aumento de quadros. Considerando o que prevê a END, acho até que isso é algo que precisa ser pensado, afinal, por exemplo, com a segunda esquadra, a MB vai acabar caindo na mesma carência que a FAB tem agora com a patrulha marítima.2) Existem problemas estruturais. Por exemplo, a Escola Naval fica localizada numa Ilha, no centro do RJ, ao lado do aeroporto Santos Dummont. Ela simplesmente não tem mais espaço físico para crescer. Não pode crescer nem verticalmente, por estar ao lado de um aeroporto. Onde os novos oficias seriam formados ?
Faz sentido. Agora, uma discussão que merece espaço, ou um tópico específico, é a questão dos hospitais militares. Vale a pena manter essa estrutura ou não era melhor pagar um bom plano de saúde, hein?3) Estamos falando da preocupação com o setor operativo, mas que arrasta uma forte carga de apoio. Por exemplo, aumentar o número de militares, aumenta-se o número de dependentes, aumenta-se a necessidade de hospitais, residências funcionais, ...
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Vinicius Pimenta
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Re: Futuro da Aviação de Patrulha
Vinicius Pimenta escreveu:É verdade, mas será que não haveria possibilidade de uma reorganização interna? Será que o Departamento X não poderia continuar com menos X quadros? Pergunto isso na intenção de diminuir os quadros adminitrativos com vistas a aumentar os operacionais.papagaio escreveu:Existem inicialmente dois problemas para o crescimento do número de militares.
1) As FA tem documentos que normatizam o número autorizados de militares, por exemplo, a Marinha pode ter 600 Primeiro-Tenentes (número totalmente chutado). Ela não pode por conta própria, avaliar que vai precisar num futuro de um número maior de militares e aumentar o número de vagas em concursos, por exemplo. Ela teria que sensibilizar o GF, quanto a esta necessidade e a partir disso, com a devida permissão, aumentar seus quadros.
Sapao escreveu = Acho dificil, quando vemos que o que temos hoje é Deficit de pessoal.
Qual quadro eu diminuiria para aumentar o outro? Como mensurar isso, se no caso especifico (mais pilotos), eu vou ter que ter mais aviões (tenho que aumentar o pessoal de solo), mais militares (tenho que aumentar o efetivo das bases) e assim por diante. Quando aumento um quadro na verdade existe um efeito cascata nos demais, e isso é um "ecosistema" muito equilibrado. Não dá para aumentar um sem afetar o outro.
Pode crescer pra baixo. Seria um custo monstruoso, claro. Mas sempre tem a opção de construir uma nova Escola Naval em outro lugar. De qualquer forma, essa questão estrutural existe grana específica e relativamente alta, mas teria que ser atacada após uma decisão de aumento de quadros. Considerando o que prevê a END, acho até que isso é algo que precisa ser pensado, afinal, por exemplo, com a segunda esquadra, a MB vai acabar caindo na mesma carência que a FAB tem agora com a patrulha marítima.2) Existem problemas estruturais. Por exemplo, a Escola Naval fica localizada numa Ilha, no centro do RJ, ao lado do aeroporto Santos Dummont. Ela simplesmente não tem mais espaço físico para crescer. Não pode crescer nem verticalmente, por estar ao lado de um aeroporto. Onde os novos oficias seriam formados ?
Sapao escreveu = E voltamos ao efeito cascata. Para construir outra escola preciso de mais oficiais para gerencia-la (vamos supor que a verba já existe...), de meios para sua atividade, de localização. Isso não se planeja nem muito menos se executa em alguns anos, e sim em decadas.
E possivel?
Sim, a FAB está aumentando o seu centro de formação de oficiais em BH, mas isso demanda tempo e investimento. E não vejo nada neste sentido.
Faz sentido. Agora, uma discussão que merece espaço, ou um tópico específico, é a questão dos hospitais militares. Vale a pena manter essa estrutura ou não era melhor pagar um bom plano de saúde, hein?3) Estamos falando da preocupação com o setor operativo, mas que arrasta uma forte carga de apoio. Por exemplo, aumentar o número de militares, aumenta-se o número de dependentes, aumenta-se a necessidade de hospitais, residências funcionais, ...
É um problema bem complexo.
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Sapao escreveu = Discussão grande essa. Mas vale lembrar que o quadro medico existe para atuar em conflito, e quanto a isso não tem plano de saude que cubra.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Futuro da Aviação de Patrulha
Túlio escreveu:Era disso que eu falava, formar mais gente. Sei lá, duplicar a AFA, quadruplicar a EEAer, vai saber, algum jeito se vai ter de arranjar ou, no miraculoso dia em que se tiver muitos aviões e helicópteros, tanto em terra quanto embarcados, não se terá quem os pilote nem quem lhes faça a manutenção...
Sapao escreveu = Olha Gauderio, na minha opinião aumentar o quadro vai ser igual a historia do sofá: vamos estar apenas trocando o sofá!
Porque vai continuar tendo oferta do mercado civil, e na verdade você só aumentou o numero de candidatos porque o problema maior (vencimentos) não foi resolvido.
Porque esperar grandes aumentos salariais com os governos que vêm e vão é sonhar com o impossível, duvido que em algum dia se ganhe para trabalhar na FAB metade do que em uma empresa privada, aliás, este problema me parece mundial, nem os EUA estão livres do pesadelo de gastar uma nota preta num homem para que, alguns anos após, o investimento se perca com ele indo trabalhar numa empresa que nada investiu em sua formação mas até por isso pode lhe pagar várias vezes mais do que na Força...
Sapao escreveu = Então, a questão salarial é complicada.
Ninguem jamais vai ganhar mais dentro das FFAA do que fora, só que o problema maior é que mesmo dentro do funcionalismo a distorção é grande.
Lógico que nem todo mundo é mercenario, mas tambem não vamos ser hipocritas: um sargento ganhando R $ 3.000,00 reais com esposa e filhos morando no Rio, São Paulo, Brasilia ou qualquer outra capital; vendo alguem com o mesmo nivel de escolaridade ganhando o dobro no proprio executivo ou o triplo no mercado civil vai balançar! Será que ele vai aguentar isso por 30 anos?
Então concordo com você que isso é um problema mundial não só nas FFAA mas no funcionalismo em geral, so acho que dentro das FFAA no Brasil temos uma distorção maior entre os vencimentos x grau de escolaridade/especialização.
E com a expansão da aviação por aqui, principalmente na aerea do Petroleo & Gás que não poupa dinheiro, acho que vai se agravar.
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Re: Futuro da Aviação de Patrulha
Realmente o gerenciamento de pessoal é uma questão complexa.Vinicius Pimenta escreveu:É verdade, mas será que não haveria possibilidade de uma reorganização interna? Será que o Departamento X não poderia continuar com menos X quadros? Pergunto isso na intenção de diminuir os quadros adminitrativos com vistas a aumentar os operacionais.papagaio escreveu:Existem inicialmente dois problemas para o crescimento do número de militares.
1) As FA tem documentos que normatizam o número autorizados de militares, por exemplo, a Marinha pode ter 600 Primeiro-Tenentes (número totalmente chutado). Ela não pode por conta própria, avaliar que vai precisar num futuro de um número maior de militares e aumentar o número de vagas em concursos, por exemplo. Ela teria que sensibilizar o GF, quanto a esta necessidade e a partir disso, com a devida permissão, aumentar seus quadros.
Pode crescer pra baixo. Seria um custo monstruoso, claro. Mas sempre tem a opção de construir uma nova Escola Naval em outro lugar. De qualquer forma, essa questão estrutural existe grana específica e relativamente alta, mas teria que ser atacada após uma decisão de aumento de quadros. Considerando o que prevê a END, acho até que isso é algo que precisa ser pensado, afinal, por exemplo, com a segunda esquadra, a MB vai acabar caindo na mesma carência que a FAB tem agora com a patrulha marítima.2) Existem problemas estruturais. Por exemplo, a Escola Naval fica localizada numa Ilha, no centro do RJ, ao lado do aeroporto Santos Dummont. Ela simplesmente não tem mais espaço físico para crescer. Não pode crescer nem verticalmente, por estar ao lado de um aeroporto. Onde os novos oficias seriam formados ?
Faz sentido. Agora, uma discussão que merece espaço, ou um tópico específico, é a questão dos hospitais militares. Vale a pena manter essa estrutura ou não era melhor pagar um bom plano de saúde, hein?3) Estamos falando da preocupação com o setor operativo, mas que arrasta uma forte carga de apoio. Por exemplo, aumentar o número de militares, aumenta-se o número de dependentes, aumenta-se a necessidade de hospitais, residências funcionais, ...
É um problema bem complexo.
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Na época do descobrimento do pré-sal a Marinha avaliou que precisaria crescer como um todo, foram feitos estudos sobre a área de pessoal, mas não saberia te dizer o que foi concluído ou realizado.
Concordo que sempre podem ser feitos arranjos, priorizar determinados setores em detrimento de outros.
Para formação de oficiais acho que um caminho seria aumentar o quadro de oficiais não formados pela Escola Naval, pegando oficiais já formados em Universidades, mas é óbvio que isso não poderia atender a todos os quadros.
Pros hospitais militares, acho que é de solução mais difícil ainda, os médicos ganham mais no mercado civil, poucos querem a carreira militar. Plano de saúde já é pago por uma grande maioria.
E isso tudo começou com a Patrulha na FAB ...
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Re: Futuro da Aviação de Patrulha
Pois é, não sei. Só estudando o assunto mais profundamente. Só quem é de dentro mesmo pra dizer como estamos hoje. Só que na iniciativa privada é assim. Menos gente fazendo o trabalho de mais gente. Pros quadros operacionais é complicado mudar esse lance de escala, carga de trabalho e tal. Agora, para os administrativos, quem sabe?sapao escreveu:Acho dificil, quando vemos que o que temos hoje é Deficit de pessoal.Vinicius Pimenta escreveu:É verdade, mas será que não haveria possibilidade de uma reorganização interna? Será que o Departamento X não poderia continuar com menos X quadros? Pergunto isso na intenção de diminuir os quadros adminitrativos com vistas a aumentar os operacionais.
Qual quadro eu diminuiria para aumentar o outro? Como mensurar isso, se no caso especifico (mais pilotos), eu vou ter que ter mais aviões (tenho que aumentar o pessoal de solo), mais militares (tenho que aumentar o efetivo das bases) e assim por diante. Quando aumento um quadro na verdade existe um efeito cascata nos demais, e isso é um "ecosistema" muito equilibrado. Não dá para aumentar um sem afetar o outro.
Eu sei que, na vida, aprimorar sempre é possível. Se vamos consegui é outra conversa.
Sim, mas a questão aqui no caso era a necessidade de formar mais oficiais na MB, até para a segunda esquadra. Querendo ou não, vão ter que pensar em quebrar essa cabeça na EN. Ela vai precisar aumentar e aí, amigo, vai ter que aparecer dinheiro.Sapao escreveu = E voltamos ao efeito cascata. Para construir outra escola preciso de mais oficiais para gerencia-la (vamos supor que a verba já existe...), de meios para sua atividade, de localização. Isso não se planeja nem muito menos se executa em alguns anos, e sim em decadas.Pode crescer pra baixo. Seria um custo monstruoso, claro. Mas sempre tem a opção de construir uma nova Escola Naval em outro lugar. De qualquer forma, essa questão estrutural existe grana específica e relativamente alta, mas teria que ser atacada após uma decisão de aumento de quadros. Considerando o que prevê a END, acho até que isso é algo que precisa ser pensado, afinal, por exemplo, com a segunda esquadra, a MB vai acabar caindo na mesma carência que a FAB tem agora com a patrulha marítima.
E possivel?
Sim, a FAB está aumentando o seu centro de formação de oficiais em BH, mas isso demanda tempo e investimento. E não vejo nada neste sentido.
A questão é saber até que ponto manter grandes hospitais militares traz essa vantagem e também que tipos de especialidades não se pode conseguir nos hospitais civis. Até porque, por exemplo, por ferimentos de armas de fogo, os hospitais brasileiros estão mais do que capacitados. Os do Rio, então, que estão acostumados com calibres militares que o digam.Faz sentido. Agora, uma discussão que merece espaço, ou um tópico específico, é a questão dos hospitais militares. Vale a pena manter essa estrutura ou não era melhor pagar um bom plano de saúde, hein?
Sapao escreveu = Discussão grande essa. Mas vale lembrar que o quadro medico existe para atuar em conflito, e quanto a isso não tem plano de saude que cubra.
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Re: Futuro da Aviação de Patrulha
Pois é. Pra você ver. Mas só parece off-topic, porque como a discussão sobre Patrulha demonstrou que temos um grave problema de pessoal, acho até que é muito pertinente. Até porque discussões sobre hardware são apenas a ponta do iceberg. O estratégico começa antes. Aliás, nem preciso te dizer isso porque é querer ensinar o padre a rezar missa.papagaio escreveu:Realmente o gerenciamento de pessoal é uma questão complexa.
Na época do descobrimento do pré-sal a Marinha avaliou que precisaria crescer como um todo, foram feitos estudos sobre a área de pessoal, mas não saberia te dizer o que foi concluído ou realizado.
Concordo que sempre podem ser feitos arranjos, priorizar determinados setores em detrimento de outros.
Para formação de oficiais acho que um caminho seria aumentar o quadro de oficiais não formados pela Escola Naval, pegando oficiais já formados em Universidades, mas é óbvio que isso não poderia atender a todos os quadros.
Pros hospitais militares, acho que é de solução mais difícil ainda, os médicos ganham mais no mercado civil, poucos querem a carreira militar. Plano de saúde já é pago por uma grande maioria.
E isso tudo começou com a Patrulha na FAB ...Abs,
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Re: Futuro da Aviação de Patrulha
Meio off topic, mas como vimos que os foristas comentaram de falta de pessoal, diria que temos é alguma concentração de pessoal em alguns centros, como RJ e Brasilia e falta em outros. Quanto a aviação de patrulha, seu futuro certamente passara pelo sistema VANT, creio que o substituto dos P95 será um Vant e do P3 creio eu que será o C295. Também vejo que a guerra anti submarino estará cada vez mais cara e limitada a poucos países. Esse ano se a verba tiver certinha teremos nossos Harpon para o P3. Parece que a MB está tentando comprar o Harpon para equipar algum navio, o povo fontado de lá pode falar melhor.
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Re: Futuro da Aviação de Patrulha
Interessante a idéia de um VANT (grande, estilo Bateleur) para MP e uma aeronave tripulada turboprop menor para ASW/ASuW. A primeira poderia - eu disse PODERIA - sair da parceria EMBRAER/ELBIT e a segunda realmente o C-295, até por razões logísticas. Gostaria de discuti-la com maior profundidade, embora tenhamos tópicos específicos sobre VANTs/VANTCs, sugiro a discussão da parte técnica lá e do emprego tático aqui, se der...
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Re: Futuro da Aviação de Patrulha
Espero que o Esqudrão Phoenix dê lugar a um esquadrão de combate
Não quero ver VANTs por aqui nem a pau juvenal
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Re: Futuro da Aviação de Patrulha
Um VANT do porte do Bateleur - não digo que tenha de ser necessariamente esse - poderia voar mais de 24 horas a uma altitude - FL 450/500, mais ou menos - pouco ou nada usual para aeronaves tripuladas do gênero e sempre sobre o mar. Um bom radar + visor telescópico/optrônico potente o tornaria quase um satélite voador, ampliando enormemente sua capacidade de detecção comparado a aeronaves com tripulação. Como é desarmado, passaria via data-link os contatos/alvos para as aeronaves tripuladas e armadas que, no meu entender, seriam os C-295 para ASW e caças para ASuW...
Minha opinião.
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Re: Futuro da Aviação de Patrulha
Em sintese, a sua opinião é o pensamento majoritario dos estrategistas, cupincha. O que pega é que os americanos tem "trocentos" meios para detecção inicial, o que os permite usar o P8 só para vir correndo e dar o tiro de misericordia.
Para o resto do mundo, até que apareça VANT´s com sonobóias, a tarefa complicada de detectar subs ainda exige uma aeronave tripulada, equipada com as ditas cujas e com larga autonomia. Quem não tem $ para descarta-las, posa que vigia, mas só isso. Posa, tira onda...
Dando uma de Doidolo, quem sabe, partindo da sugestão do Leandro(salvo engano), de usar dirigiveis não tripulados, somado com aqueles sonares panoramicos de mergulho de helicopteros, não fosse uma versão barata de VANT's, com capacidade de detecção de subs?
Modo doidolo OFF...
PS- Leandro, a parte "doidolo" foi por Eu ter inserido o sonar de mergulho aí na equação, Ok?
Abs!!
Para o resto do mundo, até que apareça VANT´s com sonobóias, a tarefa complicada de detectar subs ainda exige uma aeronave tripulada, equipada com as ditas cujas e com larga autonomia. Quem não tem $ para descarta-las, posa que vigia, mas só isso. Posa, tira onda...
Dando uma de Doidolo, quem sabe, partindo da sugestão do Leandro(salvo engano), de usar dirigiveis não tripulados, somado com aqueles sonares panoramicos de mergulho de helicopteros, não fosse uma versão barata de VANT's, com capacidade de detecção de subs?
Modo doidolo OFF...
PS- Leandro, a parte "doidolo" foi por Eu ter inserido o sonar de mergulho aí na equação, Ok?
Abs!!
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Re: Futuro da Aviação de Patrulha
E aí, Alc véio?
Notes que ao menos TENTEI ser claro: VANT lá em cima, FL 450/500, só observando e caguetando.
Combate embaixo, com C-295 fazendo ASW e caça fazendo ASuW...
Notes que ao menos TENTEI ser claro: VANT lá em cima, FL 450/500, só observando e caguetando.
Combate embaixo, com C-295 fazendo ASW e caça fazendo ASuW...
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Re: Futuro da Aviação de Patrulha
Acho que eu é que estou furando na comunicação, Tulio...
mas o que quis dizer é que os VANTS vieram para ficar, porém, apesar do que muitos pensam, eles ainda não tem solução para todos problemas.
abs!
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Re: Futuro da Aviação de Patrulha
Não falei isso, hôme véio. E até termos os primeiros, a tecnologia se terá aprimorado, daí a importância dos Israelenses no time: ao contrário de um certo Povo Macunaímico, o de Judá se mantém em dia com os avanços tecnológicos...
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