Sobre o KC-390
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Re: Sobre o KC-390
Embraer e FAB iniciam estudos para plataformas de missões especiais
Os estudos serão focados na potencial adaptação das plataformas atuais para missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR)
https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... -para.html
abs.
arcanjo
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Re: Sobre o KC-390
Vou repetir o que já disse no tópico da patrulha marítima da marinha do brasil, onde postei essa notícia.
O Mou é para verificar as possibilidades de todas as plataformas da Embraer empregadas hoje pela FAB para missões IVR, levando-se em conta, neste sentido, como Praetor, Phenom, KC-390 e EJet E1 e possivelmente E-2, se adequam aquelas missões no futuro a médio e longo prazo.
Ou seja, para a FAB, interessa verificar substitutos no portfólio da Embraer para todos os aviões que hoje realizam este tipo de missão, ou seja, estamos falando de substituir P-3, P-95 e E\R-99.
É algo para o médio e longo prazo. Mas só de ter um Mou assinado, que pode render muita coisa, ou simplesmente nada, já estamos no lucro.
Não duvido que a Embraer volte a colocar na mesa dentro destas conversas o STOUT e o UCAV, defenestrados tempos atrás em vista das restrições orçamentárias da FAB. E como estudar ainda não paga imposto e nem cobra taxa do orçamento do MD, dá para fazer sem medo de ser feliz.
O Mou é para verificar as possibilidades de todas as plataformas da Embraer empregadas hoje pela FAB para missões IVR, levando-se em conta, neste sentido, como Praetor, Phenom, KC-390 e EJet E1 e possivelmente E-2, se adequam aquelas missões no futuro a médio e longo prazo.
Ou seja, para a FAB, interessa verificar substitutos no portfólio da Embraer para todos os aviões que hoje realizam este tipo de missão, ou seja, estamos falando de substituir P-3, P-95 e E\R-99.
É algo para o médio e longo prazo. Mas só de ter um Mou assinado, que pode render muita coisa, ou simplesmente nada, já estamos no lucro.
Não duvido que a Embraer volte a colocar na mesa dentro destas conversas o STOUT e o UCAV, defenestrados tempos atrás em vista das restrições orçamentárias da FAB. E como estudar ainda não paga imposto e nem cobra taxa do orçamento do MD, dá para fazer sem medo de ser feliz.
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Re: Sobre o KC-390
FIDAE 2024: Embraer vai oferecer o E-190F, E-195F e C-390 Millennium para os Correios
Acordo busca remodelar malha logística para ampliar eficiência e oferta de soluções em cargas no Brasil e exterior
https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... s-correios
O advento dos E-2 Cargo, a meu ver diminui, em termos, a ideia de ter um C-390F civil, ainda que o modelo da Embraer esteja certificado na FAR25 da aviação civil.
Em todo caso, os modelos EJet são bem adequados ao tipo de carga que a ECT costuma transportar, que gera muito mais volume do que peso. Com a capacidade dos EJet Cargo, aliada às características "regionais" de operação destes aviões, se amplia, e muito, as perspectivas de melhoramento da malha usada hoje por aquela empresa, além de possibilitar adequar de melhor forma sua capilaridade, principalmente voltado para o interior do país, onde as grandes do setor aéreo não chegam, e não tem interesse em atender.
Por outro lado, uma possível aquisição do C-390F abre novamente a questão de uma versão strech do modelo, de forma a permitir o aumento da sua capacidade volumétrica de carga, que hoje já é bem grande em relação mesmo a modelos civis do 737 e A320.
Resta saber se a ECT irá bancar este modelo, e até onde seria necessário e\ou conveniente, o aumento do porão de carga do avião, dado que isto irá implicar, por óbvio, no seu centro de gravidade, MTOW e talvez a troca de turbinas.
As IAE 2500 podem chegar até 33 mil libras de potência nas versões A5 utilizadas nos A321CEO, e suas 97 ton de MTOW. O KC-390 tem MTOW hoje de 86 ton.
Em tempo, hoje haveria dois motores apenas a serem analisados, no caso de troca, sendo o PW1000G e o LEAP X. O primeiro está com sérios problemas, e segundo notícias da imprensa, 1\3 da frota de aviões equipados com estes motores estaria no chão. Já o modelo concorrente, até o momento não trouxe novidades sobre falhas e problemas apresentados. Ambos são mais caros que as IAE V2500.
Fica a pergunta: a depender dos desdobramentos desta possível nova versão, manter os motores atuais e fazê-los chegar à potência demandada não seria menos custoso e arriscado, do que ter de homologar novamente, e passar por todo o longo processo, de colocar novos motores neste C-390F esticado?
A ver
Acordo busca remodelar malha logística para ampliar eficiência e oferta de soluções em cargas no Brasil e exterior
https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... s-correios
O advento dos E-2 Cargo, a meu ver diminui, em termos, a ideia de ter um C-390F civil, ainda que o modelo da Embraer esteja certificado na FAR25 da aviação civil.
Em todo caso, os modelos EJet são bem adequados ao tipo de carga que a ECT costuma transportar, que gera muito mais volume do que peso. Com a capacidade dos EJet Cargo, aliada às características "regionais" de operação destes aviões, se amplia, e muito, as perspectivas de melhoramento da malha usada hoje por aquela empresa, além de possibilitar adequar de melhor forma sua capilaridade, principalmente voltado para o interior do país, onde as grandes do setor aéreo não chegam, e não tem interesse em atender.
Por outro lado, uma possível aquisição do C-390F abre novamente a questão de uma versão strech do modelo, de forma a permitir o aumento da sua capacidade volumétrica de carga, que hoje já é bem grande em relação mesmo a modelos civis do 737 e A320.
Resta saber se a ECT irá bancar este modelo, e até onde seria necessário e\ou conveniente, o aumento do porão de carga do avião, dado que isto irá implicar, por óbvio, no seu centro de gravidade, MTOW e talvez a troca de turbinas.
As IAE 2500 podem chegar até 33 mil libras de potência nas versões A5 utilizadas nos A321CEO, e suas 97 ton de MTOW. O KC-390 tem MTOW hoje de 86 ton.
Em tempo, hoje haveria dois motores apenas a serem analisados, no caso de troca, sendo o PW1000G e o LEAP X. O primeiro está com sérios problemas, e segundo notícias da imprensa, 1\3 da frota de aviões equipados com estes motores estaria no chão. Já o modelo concorrente, até o momento não trouxe novidades sobre falhas e problemas apresentados. Ambos são mais caros que as IAE V2500.
Fica a pergunta: a depender dos desdobramentos desta possível nova versão, manter os motores atuais e fazê-los chegar à potência demandada não seria menos custoso e arriscado, do que ter de homologar novamente, e passar por todo o longo processo, de colocar novos motores neste C-390F esticado?
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Re: Sobre o KC-390
Que bom. Tomara que esse projeto saia, principalmente se levarmos em conta os problemas ocorridos com os P3...
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Re: Sobre o KC-390
FCarvalho escreveu: ↑Qua Abr 10, 2024 1:58 pm
Por outro lado, uma possível aquisição do C-390F abre novamente a questão de uma versão strech do modelo, de forma a permitir o aumento da sua capacidade volumétrica de carga, que hoje já é bem grande em relação mesmo a modelos civis do 737 e A320.
Resta saber se a ECT irá bancar este modelo, e até onde seria necessário e\ou conveniente, o aumento do porão de carga do avião, dado que isto irá implicar, por óbvio, no seu centro de gravidade, MTOW e talvez a troca de turbinas.
As IAE 2500 podem chegar até 33 mil libras de potência nas versões A5 utilizadas nos A321CEO, e suas 97 ton de MTOW. O KC-390 tem MTOW hoje de 86 ton.
Em tempo, hoje haveria dois motores apenas a serem analisados, no caso de troca, sendo o PW1000G e o LEAP X. O primeiro está com sérios problemas, e segundo notícias da imprensa, 1\3 da frota de aviões equipados com estes motores estaria no chão. Já o modelo concorrente, até o momento não trouxe novidades sobre falhas e problemas apresentados. Ambos são mais caros que as IAE V2500.
Fica a pergunta: a depender dos desdobramentos desta possível nova versão, manter os motores atuais e fazê-los chegar à potência demandada não seria menos custoso e arriscado, do que ter de homologar novamente, e passar por todo o longo processo, de colocar novos motores neste C-390F esticado?
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O único Cargo militar stretched q conheço é o C-141, que já citei tantas vezes: além de ser "espichado" com plugs à frente e atrás das asas para não alterar o CG, ainda acrescentaram sonda REVO.
Era um avião todo de metal, enquanto o 390 é em boa parte composite; não tinha sonda nem FBW, o 390 tem; como o Starlifter manteve os motores originais, por que o 390 precisaria trocar?
Era um avião todo de metal, enquanto o 390 é em boa parte composite; não tinha sonda nem FBW, o 390 tem; como o Starlifter manteve os motores originais, por que o 390 precisaria trocar?
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Sobre o KC-390
Honestamente, eu não sei. Mas sempre se comentou sobre um suposto aumento de peso no caso de uma versão esticada do KC-390. Como a Embraer nunca divulgou nada sobre esta questão, a não ser que estaria nos planos da empresa caso houvesse mercado, então, fica difícil saber se realmente a troca de motores seria necessária.Túlio escreveu: ↑Qua Abr 10, 2024 4:46 pmO único Cargo militar stretched q conheço é o C-141, que já citei tantas vezes: além de ser "espichado" com plugs à frente e atrás das asas para não alterar o CG, ainda acrescentaram sonda REVO.
Era um avião todo de metal, enquanto o 390 é em boa parte composite; não tinha sonda nem FBW, o 390 tem; como o Starlifter manteve os motores originais, por que o 390 precisaria trocar?
Em teoria, os motores do KC-390 tem sobra de potência para mais 10 ton em uma eventual versão maior. O problema a saber é o quanto maior ela seria, e quais suas implicações no desempenho e características do avião.
O KC-390 pode levar 7 pallets de tipo militar padrão. O C-130-30J leva 7, enquanto o modelo normal leva 5.
No caso dos 737-800BCT, modelo mais atual da Boeing para conversão, pode levar até 11 containers no deck principal, possuindo capacidade para até 23 ton de carga, contando com 185,2 m3 de espaço entre o deck superior e inferior.
https://www.boeing.com/content/dam/boei ... 800BCF.pdf
Já o A320\321F temos o que segue abaixo. Tirado do site da Airbus.
https://aircraft.airbus.com/en/aircraft ... 20to%2027t.O A320P2F oferece capacidade de carga útil de até 21 toneladas e oferece 11 posições no convés principal, além do exclusivo contêiner da Família A320 (até 7 posições de contêiner) e capacidade de carregamento de paletes no convés inferior.
O A321P2F oferece capacidade de carga útil de até 27t. Oferece até 14 posições de contêineres completos no convés principal, além do exclusivo contêiner da Família A320 (até 10 posições de contêineres) e capacidade de carregamento de paletes no convés inferior.
Me parece que a Embraer, se quiser mesmo dispor de uma versão civil do KC-390 terá que se mirar nos parâmetros acima e pensar em algo que torne o seu avião vantajoso em termos de escolha, já que estas variantes dos aviões comerciais são todas obtidas a partir de células usadas, e portanto, com custos muito menores que a empresa brasileira poderia oferecer por um avião novo do KC-390.
Algumas empresas aéreas de carga no Brasil já estão começando a receber os 737-800BCF, enquanto a maioria dos aviões de menor porte seguem os modelos 737-300\400 cargo. No caso da Azul, que opera com os E-1 em versão específica da empresa para cargas, nenhum movimento até agora se viu no sentido de apontar soluções para os modelos de carga da Embraer.
Latam e Gol operam carga em seus aviões de passageiros, com a primeira operando os 767-300F na Latam Cargo, e a Gol recebendo o 737-800BCT para operar em favor do Mercado Livre, sendo duas aeronaves até agora.
Os EJet de carga não vão bater de frente com estes modelos, mas procurar um nicho específico entre os ATR e eles. Essa é a aposta da Embraer.
Em todo caso, com 23\26 ton de capacidade e um ótimo volume interno de carga, aliada à rampa traseira, o C-390F pode ser uma alternativa tanto para a ECT como para uma Fedex e\ou UPS da vida. Mas ele, como os outros dois aviões da Embraer, teria que abrir o seu próprio espaço de atuação, que a meu ver é muito específico, assim como o era o do C-130 civil, que não rendeu muitas vendas à LoockheedMartin.
A ver.
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Re: Sobre o KC-390
Uma observação. A mim me parece que qualquer intervenção na célula do KC-390 a fim de aumentar espaço para carga, tem que ter como parâmetro os 5,8 metros de comprimento da rampa traseira.
Com 18,5 metros no total como espaço de carga atualmente, sou de opinião que se deveria pegar aquele número e usá-lo como medida de aumento da fuselagem. Com isso, se poderia chegar a pouco mais de 24 metros, entre fuselagem e rampa.
Não sei se isto poderia ou não comprometer o centro de gravidade do avião, mas, se for possível, e não precisar trocar os motores, seria um ganho mais que relevante para o avião da Embraer, tornando-o um competidor mais duro no campo de transporte civil.
A ver quem se interessa por bancar a ideia.
Com 18,5 metros no total como espaço de carga atualmente, sou de opinião que se deveria pegar aquele número e usá-lo como medida de aumento da fuselagem. Com isso, se poderia chegar a pouco mais de 24 metros, entre fuselagem e rampa.
Não sei se isto poderia ou não comprometer o centro de gravidade do avião, mas, se for possível, e não precisar trocar os motores, seria um ganho mais que relevante para o avião da Embraer, tornando-o um competidor mais duro no campo de transporte civil.
A ver quem se interessa por bancar a ideia.
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Re: Sobre o KC-390
Acho que o @Cassio já falou, não há como um avião com especificações militares competir com um civil em custo-benefício, além de a EMBRAER estar neste momento finalizando o programa para conversão na fábrica da família 170 em cargos, e cada convertido possivelmente abre espaço para um E2.
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Re: Sobre o KC-390
Por isso que, até prova em contrário, não acredito nessa história de KC-390 civil para ECT e mais ninguém.
Vá lá, se os correios resolverem bancar a ideia, e usar o modelo em uma empresa própria, pode até ser que ele saia do papel, mas desde que se pague no curto\médio prazo para o que objetivo a que se destina.
Para a ECT ainda penso que os E-2 cargo fazem muito mais sentido, para um (re)começo de potencial empresa de aviação. Depois, muito depois, pode-se pensar na viabilidade do cargo militar da Embraer ter alguma serventia de fato no mercado civil.
Vá lá, se os correios resolverem bancar a ideia, e usar o modelo em uma empresa própria, pode até ser que ele saia do papel, mas desde que se pague no curto\médio prazo para o que objetivo a que se destina.
Para a ECT ainda penso que os E-2 cargo fazem muito mais sentido, para um (re)começo de potencial empresa de aviação. Depois, muito depois, pode-se pensar na viabilidade do cargo militar da Embraer ter alguma serventia de fato no mercado civil.
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Re: Sobre o KC-390
Um C390 nos correios só faria sentido de duas formas: transporte de cargas de grande volume para localidades sem infraestrutura para carga/descarga... Ou para o transporte de cargas especiais (veículos, geradores, escavadeiras, etc).
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Re: Sobre o KC-390
A primeira é pouca lucrativa, a nata dos lucros são as grandes cidades, a segunda sem uma demanda que justifique!!
- Cassio
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Re: Sobre o KC-390
Não disse que seria economicamente viável. Apenas indiquei o tipo de operação. Só isso.
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Re: Sobre o KC-390
Para o mercado de carga o E-2 é muito caro, para esse mercado se utilizam aeronaves usadas e reformadas para tal, é o que a Embraer esta fazendo com os 190/195.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
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- mauri
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Re: Sobre o KC-390
Verdade, nem E-2 e nem KC-390, a menos que a ECT queira falir mais rapidamente, ela não tem como concorrer com as entregas informais que estão proliferando rapidamente, o pessoal do Forum está acustamado com beneficios militares estatais e esquecem que a ECT é uma empresa, mesmo que seja pública.
Mas isso demostrar que a política de Markreting da Embraer é show!!
Fazer com que um público exigente como o nosso aqui, acredite numa viabilidade desta, é foda!!