Fórum Defesa Brasil

gabriel219 escreveu: ↑Qui Jul 08, 2021 6:52 pm Eu vou ser sincero, não gosto do K1A2. É um projeto já ultrapassado, com eletrônica modernizada em proveito do K2, é um MBT mais ou menos, pelo custo eu iria preferir um T-90M com canhão 120 mm Ucraniano, se for confiável essa peça, porém é uma solução que sinceramente não gosto.

Se for pra ser Sul Coreano, teria que ser K2 com motorização Alemã.

O que faz do K1A2 um tanque "mais ou menos"?

Viktor Reznov escreveu: ↑Qui Jul 08, 2021 7:16 pm

gabriel219 escreveu: ↑Qui Jul 08, 2021 6:52 pm Eu vou ser sincero, não gosto do K1A2. É um projeto já ultrapassado, com eletrônica modernizada em proveito do K2, é um MBT mais ou menos, pelo custo eu iria preferir um T-90M com canhão 120 mm Ucraniano, se for confiável essa peça, porém é uma solução que sinceramente não gosto.

Se for pra ser Sul Coreano, teria que ser K2 com motorização Alemã.

O que faz do K1A2 um tanque "mais ou menos"?

Na parte eletrônica, excelente, porém ele carrega limitações do seu projeto K1, como a blindagem, apesar de ter sido aproveitado bastante coisa do K2. Também acho um blindado submotorizado.

Para o cenário Sul-Americano, é ótimo, porém custa o mesmo que um T-90M e não chega nem perto deste, principalmente no quesito blindagem. O mais ou menos é mais quanto ao conjunto de fatores, porém não é um MBT ruim não.

Mas é beeeeeem melhor que soluções porcas como VBCI com canhão e modernizar 1A5.

gabriel219 escreveu: ↑Qui Jul 08, 2021 6:52 pm Eu vou ser sincero, não gosto do K1A2. É um projeto já ultrapassado, com eletrônica modernizada em proveito do K2, é um MBT mais ou menos, pelo custo eu iria preferir um T-90M com canhão 120 mm Ucraniano, se for confiável essa peça, porém é uma solução que sinceramente não gosto.
Se for pra ser Sul Coreano, teria que ser K2 com motorização Alemã.

Ainda que seja um projeto antigo, ele tem qualidades que se melhoradas/adequadas à realidade atual, penso que ao menos em nosso TO ele poderia ser um fator dissuasivo de alto nível. E se a logística de apoio industrial puder ser feita em sua maior parte no país, melhor ainda, posto que o EB dá muito valor à capacidade de suporte pós-vida e logístico de qualquer CC que venha a ser escolhido.

Não sei quanto sairia um "K-1 BR" mas a julgar pelos preços dos CC atuais, eu suponho que qualquer proposta em cima dele tenderia a ser inferior aos concorrentes, desde que apresentando capacidades e qualidades no mínimo do mesmo nível. Isto pode ser algo expressivo para o EB.

Um CC russo no EB, por mais que eu aprecie a ideia, é algo praticamente descartado. E como temos os israelenses aqui, pelo menos no que diz respeito a parte de eletro-eletrõnica estaríamos bem servidos. A parte mecânica poderia ficar com os alemães; na verdade o que me parece ser o mais complicado é tentar estabelecer padrões de qualidade mínimo para a proteção, de forma a não deixar ele pesado demais sem com isso nivelar por baixo a sua capacidade blindada.

Diz-se que no Brasil já há uma empresa que consegue fabricar aços balísticos com a qualidade necessária requerida pelo projeto Guarani, mas que até hoje não saiu do papel porque simplesmente o EB não consegue oferecer escala de produção, deixando assim qualquer investimento inviável do ponto de vista do retorno financeiro e comercial para a empresa. Quem sabe isso poderia ser aplicado a um suposto K-1 BR de forma a tornar o empreendimento possível e rentável.

No mais, o projeto da VBC Cav deve estabelecer o padrão de suprimentos, logística e equipamentos que devem permear os novos meios bldos do EB até 2026. Quem for o escolhido, terá de implantar aqui todo um suporte para manter os bldos operacionais. E isto significa cooperar com os projetos de desenvolvimento que o exército vem mantendo como o RDS e outros. Se conseguimos colocar estes materiais nacionais em um bldo SR, fazê-lo em um CC se tornará condição sine qua non para qualquer candidato.

Das 3 Forças, a menos preconceituosa a produtos Russos é o próprio Exército.

gabriel219 escreveu: ↑Sex Jul 09, 2021 6:39 pm Das 3 Forças, a menos preconceituosa a produtos Russos é o próprio Exército.

Sim, pode até ser. Mas lembre-se que é o mesmo exército que bateu pé e não quis receber os Mi-35, que acabaram na FAB, e que de russo só tem umas poucas unidades de Igla comprados a mais de duas décadas, que não por acaso foi suplantado na Rússia há tempos pelo Verba o qual até hoje sequer chamou a atenção. Compraram RBS-70 sueco.

FCarvalho escreveu: ↑Sex Jul 09, 2021 11:31 pm

gabriel219 escreveu: ↑Sex Jul 09, 2021 6:39 pm Das 3 Forças, a menos preconceituosa a produtos Russos é o próprio Exército.

Sim, pode até ser. Mas lembre-se que é o mesmo exército que bateu pé e não quis receber os Mi-35, que acabaram na FAB, e que de russo só tem umas poucas unidades de Igla comprados a mais de duas décadas, que não por acaso foi suplantado na Rússia há tempos pelo Verba o qual até hoje sequer chamou a atenção. Compraram RBS-70 sueco.

De onde você tirou isso?

gabriel219 escreveu: ↑Sex Jul 09, 2021 11:37 pm

FCarvalho escreveu: ↑Sex Jul 09, 2021 11:31 pm Sim, pode até ser. Mas lembre-se que é o mesmo exército que bateu pé e não quis receber os Mi-35, que acabaram na FAB, e que de russo só tem umas poucas unidades de Igla comprados a mais de duas décadas, que não por acaso foi suplantado na Rússia há tempos pelo Verba o qual até hoje sequer chamou a atenção. Compraram RBS-70 sueco.

De onde você tirou isso?

O Igla é o Manpad básico do exército há mais de vinte anos. Fato conhecido e reconhecido. O EB publicamente nunca demonstrou interesse no Verba. Há muitas fontes diferentes na internet e fora dela que corroboram isto. O RBS-70 foi comprado porque o EB entende ele como sendo complementar aos Igla, e não concorrente. De qualquer forma ele é uma plataforma excelente ao que se propõe quanto a missão primária.
Quanto aos Mi-35 no EB isto foi discutido aqui várias vezes no tópico da Avex e da aviação de asas rotativas da FAB. Há fontes na internet, e fora dela, que também corroboram, e contestam, esta versão.
Fica a critério de cada leitor interpretar as fontes que de acesso e concordar ou discordar das mesmas.

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Jul 10, 2021 10:20 am

gabriel219 escreveu: ↑Sex Jul 09, 2021 11:37 pm
De onde você tirou isso?

O Igla é o Manpad básico do exército há mais de vinte anos. Fato conhecido e reconhecido. O EB publicamente nunca demonstrou interesse no Verba. Há muitas fontes diferentes na internet e fora dela que corroboram isto. O RBS-70 foi comprado porque o EB entende ele como sendo complementar aos Igla, e não concorrente. De qualquer forma ele é uma plataforma excelente ao que se propõe quanto a missão primária.
Quanto aos Mi-35 no EB isto foi discutido aqui várias vezes no tópico da Avex e da aviação de asas rotativas da FAB. Há fontes na internet, e fora dela, que também corroboram, e contestam, esta versão.
Fica a critério de cada leitor interpretar as fontes que de acesso e concordar ou discordar das mesmas.

Então, cara, deixe claro que é sua opinião e ponto final. O Sabre NUNCA foi oferecido ao EB. O EB quer um heli de ataque puro sangue, coisa que o Sabre não é e nunca tentou ser. O EB amou o Ka-52 e chegou a soliticar disponibilidade aos Russos, mas foi negado por bem estar totalmente disponível pros próprios Russos, na época.

Você tem uma mania incrível de querer ser Porta-voz do EB com coisas tiradas da sua cabeça.

Quanto mais o tempo passa e menos noticias temos sobre esses planos mirabolantes, de gastar dinheiro com essas joinhas da década de 60, que já estão mais no osso do que vaca jersey em fim de carreira, acho que a solução mais barata é pegar essas tralhas e enterrar no campo até a altura da torre, e fazer a linha maginot tupiniquim. Já que a gente gosta tanto de perder tempo e dinheiro para reinventar a roda, vamos reinventar a linha estática. Pelo menos a gente perde só tempo.


Um abraço e t+

gabriel219 escreveu: ↑Dom Jul 11, 2021 12:56 am

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Jul 10, 2021 10:20 am O Igla é o Manpad básico do exército há mais de vinte anos. Fato conhecido e reconhecido. O EB publicamente nunca demonstrou interesse no Verba. Há muitas fontes diferentes na internet e fora dela que corroboram isto. O RBS-70 foi comprado porque o EB entende ele como sendo complementar aos Igla, e não concorrente. De qualquer forma ele é uma plataforma excelente ao que se propõe quanto a missão primária.
Quanto aos Mi-35 no EB isto foi discutido aqui várias vezes no tópico da Avex e da aviação de asas rotativas da FAB. Há fontes na internet, e fora dela, que também corroboram, e contestam, esta versão.
Fica a critério de cada leitor interpretar as fontes que de acesso e concordar ou discordar das mesmas.

Então, cara, deixe claro que é sua opinião e ponto final. O Sabre NUNCA foi oferecido ao EB. O EB quer um heli de ataque puro sangue, coisa que o Sabre não é e nunca tentou ser. O EB amou o Ka-52 e chegou a soliticar disponibilidade aos Russos, mas foi negado por bem estar totalmente disponível pros próprios Russos, na época.
Você tem uma mania incrível de querer ser Porta-voz do EB com coisas tiradas da sua cabeça.

Eu acredito que escrevi de forma clara sobre a questão dos Mi-35 no EB acima. Não preciso repetir. Minha opinião sobre isso é totalmente irrelevante para o caso. É letra morta. Estão na FAB. Ponto final.
A ideia de ter um helo de ataque foi discutida no PEEx 2016-2019, mas só virou fato no PEEx 2020-2023 com previsão de entrar em operação somente no começo da próxima década. Se não houver alteração até lá.
A Avex só entrou para o PEEx no planejamento atual. Antes ela sequer era mencionada nos planos estratégicos do EB.

Pablo Maica escreveu: ↑Dom Jul 11, 2021 10:35 am Quanto mais o tempo passa e menos noticias temos sobre esses planos mirabolantes, de gastar dinheiro com essas joinhas da década de 60, que já estão mais no osso do que vaca jersey em fim de carreira, acho que a solução mais barata é pegar essas tralhas e enterrar no campo até a altura da torre, e fazer a linha maginot tupiniquim. Já que a gente gosta tanto de perder tempo e dinheiro para reinventar a roda, vamos reinventar a linha estática. Pelo menos a gente perde só tempo.
Um abraço e t+

A dúvida é: tem gente dizendo que o EB decidiu não mais fazer modernização, e tem gente dizendo que o EB vai modernizar os Leo 1A5.
Quem tem razão até o momento, não sabemos.
Lembrar que estava previsto o lançamento dos GT para a VBC CC e VBC Fuz para o primeiro semestre deste ano. Coisa que até hoje, ninguém sabe, ninguém viu.
Enfim, está tudo bastante confuso. De concreto mesmo, só a VBC Cav e olhe lá. Nem modernização dos EE-9 e Leo 1A5, mencionados nos docs da VBC CAV foi objetivamente levada a efeito.
Talvez o EB espere conseguir amarrar a compra dos 8x8 com a modernização dos demais bldos para facilitar a logística, operação e o apoio pós venda. Talvez quem ganhar o 8x8 SR tenha de leva de lambuja a modernização dos bldos mais antigos.
A ver

Um Leopard se encontra na Ares ,seria um futuro protótipo de modernização ?

Olhando essa torre do Leo 1A5, eu fico penando onde e como eles vão colocar toda uma parafernalha de sistemas optrônicos sem com isso mexer no desing da torre em si.
Para começar que ali em cima não tem espaço para quase nada. Mas se eles conseguirem colocar pelo menos os sensores de observação e tiro do cmte e do artilheiro já é uma coisa boa.
E STANAG nível 3 é algo risível para a proteção de um CC. Creio que eles tem coisa melhor que isso. Colocar nestes CC sistema ativos de proteção já seria uma forma inteligente de prover defesa sem com isso aumentar o peso em demasia do bldo.
Como se trata da ARES, pelo menos a Remax eles vão dar um jeito de encaixar ali.
No caso dos sistema de controle de tiro e afins, nada mais natural que optar pelos já utilizados na UT03BR e na própria Remax.
O que vier depois disso é lucro.

Já que devem modernizar essa merda menos, por que não adicionar isso?



Não é um sistema caro e ainda aumenta a consciência situacional de forma incrível, podendo ser recuperado.

Ainda serve para formar doutrina.